Apesar de a mãe ou o pai por vezes ter mais afinidade - mesmos interesses, características físicas semelhantes, objetivos compatíveis - com um dos filhos, é um erro demonstrar constantemente consideração, atribuir responsabilidade ou conceder privilégios sempre a um filho em detrimento de outro (Gn 25.28). Alguns pais valorizam mais a beleza ou o intelecto; outros priorizam um filho que é mais difícil ou problemático. Alguns refreiam o mais inteligente ou espiritualmente mais sensível a fim de compensar um irmão menos talentoso nesses aspectos.
Um filho é ignorado (Gn 37.3) e experimenta raiva, ressentimento e insegurança (v. 4), enquanto o outro recebe toda atenção e desenvolve sentimentos de culpa ou uma atitude defensiva ou tirana (vs. 5-11). Um filho também pode ser o alvo mais frequente de críticas e expectativas inatingíveis que o levam a sentir-se sempre aquém do ideal (Pv 11.29).
Cada filho deve receber elogios e reconhecimento inclusivos, e não exclusivos (Pv 25.11). Os pais devem reforçar as virtudes de cada filhos, dando espaço para diferenças entre irmãos (Pv 24.3). Um filho deve ser aceito por aquilo que ele é, e não por aquilo que ele pode fazer por você. É importante evitar comparações (2Co 10.12) e sábio amar os filhos igualmente, porém ambas são necessárias no relacionamento com os filhos.
Veja também Mt 18.3, nota; tópicos sobre Filhos (2Sm 21; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Família (Gn 32); Paternidade (Pv 10); Irmãos (Gn 37).
Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira
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