sábado, 30 de janeiro de 2021

Estudo Bíblico 91 - As lições espirituais da águia de dedo curto (Êx 35.5)

 


Introdução
    Esse texto sagrado nos ensina sobre a mão aberta do povo em contribuir para a obra de Deus. A "águia de dedo curto" tem grandes verdades espirituais a ensinar-nos; inclusive sobre a "mão curta" de alguns para contribuir na casa do Senhor. Ao contrário da águia calçada, cuja patas se firmam bem nos galhos das árvores onde pousam, a águia de dedo curto não fixa direito suas patas nos galhos em que pousam. Essa característica nos lembra aquele homem da "mão mirrada" que precisou estender a mão para Jesus restaurar (Mc 3.1-5).

Aprendendo com a águia de dedo curto
1. A águia de dedo curto é uma espécie de águia que leva esse nome devido às suas garras serem tão curtas que ela não consegue firmar-se direito nos galhas das árvores.
2. Podemos extrair duas lições importantes dessa espécie de água. A primeira  é que o cristão águia de dedo curto é aquele que encurta suas mãos para a obra de Deus. Suas mãos são tão curtas que não conseguem nem levar direito as mãos ao bolso. Suas mãos são tão curtas que não conseguem estender-se até o gazofilácio ou a salva, para colocar ali seus dízimos e ofertas. Dizem que cerca de 60% dos crentes em muitas igrejas não são dizimistas ativos. Esses são como as águias de dedo curto dentro das igrejas. A segunda lição que podemos extrair da águia de dedo curto é a falta de firmeza das suas patas para se apoiar firmemente no galho. Da mesma forma, há crentes dentro da igreja que não estão ainda com os seus pés bem-firmados na Rocha; eles vivem como trapezistas balançando na corda bamba ao ponto de cair. Muitos estão como Êutico, dormindo na janela da indecisão entro o mundo e a igreja. E, se não se firmarem logo na Rocha, estarão sujeitos a despencar no chão (At 20.9-10).
3. Em 1Cr 29.5, Davi precisava levantar uma grande oferta para a construção do templo; então, faz uma pergunta ao povo: "...Quem, pois, está disposto a encher a sua mão, para oferecer hoje voluntariamente ao Senhor? Essa expressão no original hebraico significa "ter as mãos cheias para o Senhor".
4. Em Pv 11.24, Salomão afirma que "Alguns há que espalham, e ainda se lhes acrescenta mais; e outros que retêm mais do que é justo, mas é para a sua perda".
5. Em Lc 6.38, Jesus disse: "Dai, e dar-se-vos-à dado; boa medida, recalcada, sacudia e transbordando vos darão; porque com a mesma medida com que medirdes também vos medirão de novo".
6. Em At 20.35, o apóstolo Paulo comentou essa declaração do Senhor Jesus Cristo: "Mais bem-aventurada coisa é dar que receber". Quem dá recebe muito mais privilégios no reino espiritual e no reino material do que as pessoas que recebem (Pv 11.25).
7. Em 2Co 9.7, Paulo ainda nos aconselha: "Cada um contribua segundo propôs no seu coração, não com tristeza ou por necessidade; porque Deus ama ao que dá com alegria".
  
Conclusão
    Assim como o crente deseja que o Senhor estenda as suas poderosas mãos para abençoa-lo, também precisa estender as mãos para contribuir com alegria para a obra do Senhor.
   

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira
 

sexta-feira, 29 de janeiro de 2021

COBIÇA Um coração ganancioso

 


    Numa sociedade materialista, precisamos sempre adquirir mais coisas. Muitas vezes, nossa mente é invadida por mensagens que dizem: "Você não tem tudo que precisa e nunca vai ter".
    "Dá-me o pão que me for necessário" (Pv 30.8) é um clamor revigorante do coração nestes tempos de consumismo. Que alivio poder confiar que Deus nos dará a nossa porção e que ele será suficiente (Mt 6.8)!
    Quando Davi se envolveu com Bate-Seba, o adultério e, por fim, o assassinato de Urias, não foram os únicos pecados que ele cometeu. A raiz desses pecados foi a cobiça (2Sm 12.1-8). Deus lembrou Davi de todo o povo, poder e prosperidade que ele havia recebido. E continuou dizendo: "Se isto fora pouco, eu teria acrescentado tais e tais coisas". As consequências de um coração e de olhos ingratos que continuam sempre querendo mais podem ser fatais.
    Para libertar seu coração da cobiça:
  1. Arrependa-se do seu descontentamento (Fp 4.11-12).
  2. Coloque o seu coração nas coisas eternas (1Jo 2.15-17).
  3. Confie que Deus cumprirá suas promessas (Fp 4.19; Hb 13.5).
  4. Submeta-se ao plano de Deus para a sua vida (2Co 9.8-10).
Veja também tópicos sobre Contentamento (Fp 4); Inveja (Pv 15); Gratidão (Sl 98); Ciúme (Ct 8); Prosperidade (Sl 5).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 28 de janeiro de 2021

O Livro de Josué

 


Autor: Josué
Tema: A conquista de Canaã
Data da escrita: 1390 a.C
Esboço:
I. Preparação para Entrada em Canaã (1:1- 5:12)
II. Conquista da Terra (5:13- 12:24)
III. Divisão da Terra em Tribos (13:1- 12:24)
IV. Despedida e Morte de Josué (22:1- 24:33)

    O LIVRO DE Josué é o primeiro livro da Escritura a levar o nome de seu autor. Designado por Deus para suceder Moisés como líder de Israel, Josué tinha sido servo leal de Moisés e seu aluno desde o tempo da promulgação da lei no Sinai e por quarenta anos no deserto (veja Êx 3:11). Josué também foi um dos doze espiões que inicialmente exploraram a terra prometida, retornando com um relato positivo (veja Nm 14:6-9, 30). Descrito por Moisés como "um homem em quem está o Espírito" (Nm 27:18), Josué seguiu ao Senhor de modo fiel e perseverante (Nm 32:12).
    O Livro de Josué registra as batalhas militares dos israelitas quando conquistaram as cidades pagãs de Canaã. Quando os israelitas entram na terra, eles confirmaram a sua aceitação do pacto de Deus ao circuncidarem todos os meninos que nasceram durante os quarenta anos no deserto (veja Js 5:2-7). Então, ao seguir a forte liderança de Josué e ao confiar nas promessas de Deus, os israelitas conquistaram Canaã, um processo que durou 30 anos, O livro termina com as instruções detalhadas de Deus para a divisão da terra entre as doze tribos, incluindo os loteamentos de Rúben, Gade e a meia tribo de Manassés na margem leste do rio Jordão.
    Apesar de Deus tê-los sustentado com sua presença e orientação constante, por meio de sua lei e das colunas visíveis de nuvem e de fogo, os israelitas escolheram ignorar o direcionamento de Deus. O livro de Josué detalha os pecados dos israelitas que causaram as suas múltiplas derrotas. O exemplo dos israelitas ilustra de modo muito profundo a oposição que o povo de Deus enfrentará ao tentar possuir as promessas de Deus e ressalta o perigo de qualquer tipo de desobediência (veja Ef 1:3; 6:10- 18).

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 27 de janeiro de 2021

Estudo Bíblico 90 - El Racham - O Deus compassivo (Êx 34.6)

 



Introdução
    Esse texto sagrado narra um momento especial em que o Deus Compassivo se revelou a Moisés. O Deus da Bíblia é conhecido como um Deus compassivo, bondoso e misericordioso e piedoso. Os estudiosos das línguas originais da Bíblia o chama de El-Racham - O Deus compassivo. A "compaixão" é definida como um sentimento de piedade e tristeza em favor do desventurado e necessitado. A compaixão é o sentimento de misericórdia, ou seja, é a própria misericórdia sentida em relação ao aflito. Por meio da compaixão divina, o homem alcança clemência, misericórdia e benevolência da parte de Deus. Como um Pai amoroso e fiel, Deus se compadece dos seus filhos (Sl 103.13).

A presença do Deus compassivo nas Escrituras
1. Em Jz 10.16, é dito que, após Israel abandonar os ídolos e voltar-se para Deus, o Senhor "se angustiou por causa da desgraça de Israel". As entranhas de Deus se moveram de compaixão devido à situação degradante de Israel! As entranhas de Deus se movem em nosso favor!
2. No Sl 6.2, o salmista clama ao Senhor por compaixão, dizendo: "Tem misericórdia de mim, Senhor, porque sou fraco; sara-me, Senhor, porque os meus ossos estão perturbados".
3. No Sl 25.16, Davi disse: "Olha para mim e tem piedade de mim, porque estou solitário e aflito".
4. No Sl 26.11, o salmista afirma: "Mas eu ando na minha sinceridade; livra-me e tem piedade de mim".
5. No Sl 86.15, o salmista se expressou, dizendo: "Mas tu, Senhor, és um Deus cheio de compaixão, e piedoso, e sofredor, e grande em benignidade e em verdade".
6. No Sl 103.13, é dito que "como um pai se compadece de seus filhos, assim o Senhor se compadece daqueles que o temem".
7. Em Jl 2.13, o profeta Joel disse: "E rasgai o vosso coração, e não vossas vestes, e convertei-vos ao Senhor, vosso Deus, porque ele é misericordioso, e compassivo, e tardio em irar-se, e grande em beneficência, e se arrepende do mal".
8. Em Mq 7.19, o profeta Miqueias menciona a compaixão divina, dizendo que Deus "tomará a apiedar-se de nós; subjugará as nossas iniquidades e lançará todos os nossos pecados nas profundezas do mar."
9. Em Mt 9.36, é aludida a compaixão de Jesus: "E, vendo a multidão, teve compaixão deles, porque andavam desgarrados e errantes, como ovelhas que não têm pastor".
10. Em Tg 5.11, Tiago descreve a compaixão do Senhor, dizendo: "Eis que temos por bem-aventurados os que sofreram. Ouvistes qual foi a paciência de Jó e viste que fim o Senhor lhe deu; porque o Senhor é muito misericordioso e piedoso".

Conclusão
    A palavra "compaixão" deriva do latim "compassione" e pode ser descrita como uma compreensão íntima do estado emocional de outrem. A compaixão é frequentemente demonstrada pelas ações, pois uma pessoa que age com compaixão busca ajudar aqueles dos quais se compadece. Assim, o nosso bondoso e compassivo Deus se solidariza e estende sua mão de misericórdia em favor do pequeno necessitado (Sl 113.7-9).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 26 de janeiro de 2021

OUSADIA Uma presença memorável

 


    A ousadia bíblica (gr. parresia, lit.  "toda a fala") descreve a comunicação clara, que não é impedida pelo medo (Fp 1.14). Uma mulher com um espírito seguro pode falar com franqueza (Fp 1.20). Essa determinação de tornar suas opiniões conhecidas lhe confere uma presença memorável e influência marcante.
    A ousadia não deve ser equiparada a uma personalidade desagradável ou agressiva. Antes, é uma dádiva a ser buscada por todos os cristãos. Pedimos e recebemos ousadia de Deus (At 4.29-31). A ousadia do Novo Testamento não se manifesta em lugares seguros e confortáveis, mas nos lugares em que a Palavra de Deus precisa estar na vanguarda, penetrando o coração e a mente dos indivíduos com os quais nos relacionamos.
    Deus usa a ousadia para cumprir seus propósitos e, por meio da nossa fraqueza, mostra a sua força (At 4.13). A prostituta Raabe tomou uma atitude para ajudar o povo de Deus e salvar a si mesma e à sua família. Graças à sua ousadia, ela recebeu perdão pelos seus pecados e um lugar na genealogia do Messias (Js 6.17,22-25; Mt 1.5). Abigail, a esposa de um homem abusivo, agiu como redentora ao fazer um apelo pessoal e ousado a Davi pelo vida de seu marido e seus servos (1Sm 25.23-25). Rute, a viúva gentia, aceitou o plano de sua sogra e pediu ousadamente a Boaz que lhe servisse de parente resgatador e se tornasse seu marido (Rt 3.1-11).
    A rainha Ester sabia que Deus controlava o rei (Pv 21.1) e, antes de tudo, intercedeu pelo seu povo ao Senhor (Et 4.15-16). Mostrou-se sensível ao tempo de Deus e esperou pacientemente pela oportunidade ideal para fazer seu pedido ousado a Assuero (Et 5-8). Ester não tentou usurpar a autoridade de seu marido e rei; também não procurou enganá-lo na corte nem elaborou um plano para manipulá-lo (Et 5.2-8).
    A submissão e a ousadia não são mutuamente exclusivas. Quando a ousadia é fundamentada numa confiança inabalável no Senhor e mantida dentro dos limites estabelecidos por Deus, uma mulher pode defender aquilo que é certo, mesmo diante de forte oposição, e receber a bênção e o favor de Deus.

Veja também Ef 3.112; 1Ts 2.2; Hb 4.16; 10.19; 13.6; 1Jo 2.28; 4.17; tópicos sobre Autoridade (Jo 19); Confiança (Is 32); Evangelismo (Mt 28; jo 6; Cl 4; 1Pe 3); Submissão (1Pe 3); retratos de Abigail (1Sm 25); Débora (Jz 4); Ester (Et 2); Priscila (At 18); Raabe (Js 2); Rute (Rt 2).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

sábado, 23 de janeiro de 2021

Um Profeta como Moisés

 


    MOISÉS DEU A ISRAEL uma das maiores profecias messiânicas. Enquanto líder exclusivo com habilidades de profeta, sacerdote, professor e legislador, Moisés profetizou que Deus iria levantar o Messias para ser como Moisés de modo que o povo de Deus o reconheceria (veja Dt 18:15-18; 34:10; At 3:22-23; 7:37).
    Essa profecia foi cumprida de muitas maneiras através da vida, morte e ressurreição de Jesus (vej Jo 1:21, 45; 6: 14; At 7:37-38). Na verdade, uma análise sobre a vida de Moisés e a vida de Jesus de Nazaré revela pelo menos cinquenta paralelos.  Ambos eram profetas, sacerdotes, legisladores, professores e líderes dos homens. Ambos ensinavam a verdade de Deus e confirmavam o seu ensino com milagres; ambos passaram seus primeiros anos no Egito, milagrosamente protegidos contra aqueles que buscavam suas vidas. A família de Moisés inicialmente não aceitou seu papel de liderança, porém mais tarde seu irmão, Arão, e irmã, Miriam, tornaram-se seus assistentes. Da mesma forma, a família de Jesus inicialmente falhou em segui-lo mas, posteriormente, o irmão de Jesus, Tiago, tornou-se o líder dos crentes em Jerusalém.
    As semelhanças são também evidentes em sua liderança e autoridade. Assim como Moisés nomeou setenta governantes em Israel, Jesus ungiu setenta discípulos para ensinar as nações. Moisés estendeu sua mão sobre o Mar Vermelho para comandá-lo, e Jesus repreendeu o Mar da Galileia para acalmar as ondas. Moisés enviou os doze espiões para explorar Canaã; Jesus enviou doze apóstolos para alcançar o mundo. Moisés e Jesus curaram leprosos e provaram sua autoridade através de milagres. As pessoas eram ingratas e rebeldes à liderança dos dois homens. As gerações que se rebelaram contra Moisés morreram por sua falta de fé no deserto. Aqueles que se rebelaram contra Jesus morreram durante o cerco Romano de Jerusalém em 70 d.C.
    O paralelismo também é muito perceptível nas experiências de suas vidas pessoais. A Bíblia nunca indicou que qualquer um dos dois tenha ficado enfermo. Embora Moisés e Jesus tenham morrido no topo de uma colina, nenhum dos dois corpos permaneceu em um túmulo. Ambos jejuaram por quarenta dias e enfrentaram crises espirituais em montanhas. Os rostos de ambos brilharam com a glória do céu - Moisés no Monte Sinai e Jesus no Monte da Transfiguração. No entanto, a maior semelhança entre Moisés e Jesus libertaram todas as pessoas que os ouviram e confiaram na Palavra de Deus. Enquanto Moisés resgatou Israel da religião morta do Egito pagão, Jesus resgatou da lei morta da tradição. Assim como Moisés, com seus braços levantados, conquistou o grande inimigo de Israel - os amalequitas, Jesus conquistou o grande inimigo do pecado e da morte com seus braços levantados em uma cruz. Moisés levantou a serpente de bronze no deserto para curar seu povo; Jesus foi levantado na cruz para curar todas as pessoas do pecado. Durante a festa das Primícias, Deus usou Moisés para trazer a ressurreição aos filhos de Israel enquanto atravessavam o Mar Vermelho. No aniversário daquela festa, Jesus tornou-se a primícia da ressurreição ao levantar-se do túmulo. Cinquenta dias depois do Mar Vermelho no Pentecostes, Deus entregou o grande presente a Israel, a lei. Cinquenta dias após a ressurreição de Jesus, Deus deu aos fiéis o grande dom do Espírito Santo. Deus é um Deus que mantém os pactos,e todas as promessas feitas sobre o Messias cumpriram-se em Jesus Cristo. Todas as semelhanças estão além da capacidade do controle humano, e nos obrigam a crer que Jesus é o Messias profetizado, um profeta como Moisés.

Últimas Palavras de Moisés
O lar está logo ali; do outro lado do rio. Em um planalto na atual Jordânia, os israelitas finalmente podem ver, abaixo, o verdejante vale do rio e, adiante, os montes.
É certamente uma visão emocionante para esse bando de refugiados. Eles e seus ancestrais tinham suportado 430 anos no Egito, seguidos por mais 40 anos nos desertos. Provavelmente, também é emocionante para Moisés, mas por outra razão. Agora,ele tem que se despedir, pois morrerá antes de atravessar o rio.
Deuteronômio é o registo de seus últimos discursos para os israelitas. Moisés faz três coisas nesses discursos:
1. Dá ao povo uma lição de história. Muitos dos israelitas são muito jovens para lembrar dos milagres que Deus realizou em favor deles no Egito e durante o êxodo. Por isso, Moisés cuidadosamente os transmite e assegurava ao povo que mais milagres virão. 
2. Renova a aliança entre Deus e os israelitas. Moisés lembra ao povo o que Deus espera deles: obediência às suas leis. Somente assim, Deus continuará abençoando essa nação emergente. Por isso Moisés relembra quais são essas leis. Mais tarde, ele lidera o grupo em um ritual de renovação dos votos, ou pacto, que Deus tinha feito com a geração anterior.
3. Nomeia Josué, como seu substituto. Deus escolhe Josué, um guerreiro, para liderar os israelitas na retomada de sua pátria. Moisés o empossa como o novo líder da nação. com sua missão concluída, Moisés morre. 

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira 

sexta-feira, 22 de janeiro de 2021

Estudo 89 - A segurança que a presença de Deus transmite (Êx 33.14)

 


Introdução
    Nesse texto sagrado, nós aprendemos sobre a suficiência que a presença de Deus nos oferece. A presença do Senhor nos transmite pez, segurança, provisão e proteção. Não há nada mais animador e fortalecedor do que a presença do Senhor conosco.

I. Nunca podemos abrir mão da gloriosa presença do Senhor
1. Moisés não aceitava outro substituto para a presença de Deus, porque a presença de Deus é insubstituível (Êx 33.15).
2. Na presença de Deus, há fartura de alegria (Sl 16.11);
3. A presença de Deus nos enche de gozo (Sl 21.6).
4. O maior medo de Davi era perder a presença de Deus na sua vida (Sl 51.11).

II. Devemos sempre buscar a presença do Senhor
1. Devemos buscar a presença do Senhor constantemente (Sl 105.4).
2. Devemos humilhar-nos na presença de Deus (Tg 4.10).
3. A nossa oração sobe como incenso até a presença do Senhor (Sl 141.2).
4. No Sl 27.8, Davi disse: "Quando tu disseste: Buscai o meu rosto; o meu coração te disse a ti: O teu rosto, Senhor, buscarei". A própria voz do Senhor convoca o nosso coração a buscar à sua presença.

Conclusão
    Jesus prometeu a sua presença conosco todos os dias (Mt 28.20). A presença de Jesus em nossa vida é a garantia da nossa vitória, pois Ele mesmo disse: "Sem mim nada podereis fazer" (Jo 15.5). No começo da Igreja, os discípulos andavam tanto na presença do Senhor que até adversários da Igreja percebiam isso (At 4.13).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 20 de janeiro de 2021

A RESPOSTA Para ira inapropriada

 


Memorize e medite nessas passagens
  • Não deixe sua ira correr solta (Pv 29.11)
  • Não troque insultos (Mt 5.22)
  • Procure a origem de sua ira (Sl 139.23-24)
  • Se você estiver com raiva, não se apresse em falar (Tg 1.19-20)
  • Coloque sua ira nas mãos de Deus (1Pe 5.7)
  • Perdoe como foi perdoada (o) (Cl 3.13)
  • Não se vingue da pessoa que ofendeu você (Rm 12.19)
  • Não espere perfeição das pessoas (Rm 3.10,23)
  • Peça ao Deus sábio que dê sabedoria (Tg 1.5)
  • Abra mão do seu direito de permanecer irada (Cl 3.8)
  • Ore por aqueles que perseguem você (Mt 5.44)
  • Confie que Deus fará suas provações redundarem em bênçãos (Rm 8.28)
  • Esteja sempre pronta(o) a perdoar qualquer pessoa por qualquer coisa (Ef 4.21-32)
Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira


terça-feira, 19 de janeiro de 2021

O Quinto Livro de Moisés, chamado DEUTERONÔMIO

 


Autor: Moisés
Tema: Reafirmação das leis em Êxodo, Levítico e Números
Data da escrita: 1406-144- a.C

Esboço de Deuteronômio
I. Uma Revisão Histórica das Peregrinações de Israel (1:1- 4:43)
II. Uma Reafirmação das Leis de Deus (4:44- 11:32)
III. Lições Práticas para uma Vida Correta (12:1- 26:19)
IV. Bênçãos e Maldições (27:1- 28:68)
V. O Pacto Palestínico (29:1- 30:20)
VI. Palavras Finais e a Morte de Moisés (31:1- 34:12)


    DEUTERONÔMIO É O último livro do Pentateuco. O seu nome vem de uma frase em Dt 17:18 na Septuaginta, que quer dizer "a segunda entrega da lei." O título em hebraico para esse livro, debarim, ao pé da letra, significa "palavras" e foi tirado da expressão de abertura, no primeiro verso.
    Esse foi um momento de grande ansiedade para os israelitas. Acampados às margens do rio Jordão, a contagem regressiva tinha começado. Todos sabiam que o julgamento de quarenta anos prometido por Deus estava prestes a terminar. Com exceção de Moisés, Josué e Calebe, uma geração inteira tinha morrido durante os quarenta anos no deserto. A morte de Moisés se aproximava, mas uma nova geração de israelitas estava em posição às margens do rio, pronta para conquistar Canaã. O sonho da Terra Prometida estava quase em suas mãos.
    Começando com uma descrição geral das suas experiências durante o êxodo e peregrinação no deserto, Moisés admoesta Israel, nesse discurso de despedida, a obedecer às leis fundamentais de Deus que foram dadas no Sinai. Essa nova geração de israelitas precisava compreender o seu relacionamento de pacto com Deus - suas leis e exigência de obediência. As palavras de Moisés vinha do coração à medida que ele relembrava ao povo: "Escuta, e ouve, ó Israel; neste dia te tornas o povo do Senhor teu Deus. Por isto, obedecerás à voz do Senhor teu Deus, e cumprirás os seus mandamentos e os seus estatutos, que te ordeno neste dia" (27:9-10). Moisés também ditou uma série de bênçãos e maldições que eram para ter sido proferidas a partir do Monte Ebal e Monte Gerizim, após os israelitas terem tomado posse da terra. O grande legislador de Israel conclui suas ponderações em Deuteronômio com uma série de profecias que abrangem o Exílio de Israel até o retorno à Palestina. O livro de Deuteronômio termina com a escolha de Josué por Deus como sucessor após a morte de Moisés no Monte Nebo.
    A ênfase espiritual de Deuteronômio e a sua chamada ao total comprometimento com o Senhor em adoração e obediência inspiram referências à sua mensagem em todo o restante das Escrituras. Os autores do NT se referem a este mais que oitenta vezes e Jesus citou Deuteronômio mais do que qualquer outro livro do Antigo Testamento (veja Mt 4:1- 11; 22:37).

A origem do Nome Deuteronômio
    "Deuteronômio" deriva da palavra grega deuteronomion, que significa "lei repetida".
    Antes de Moisés morrer, ele queria ter certeza de que todos os novos israelitas entenderiam as leis dadas por Deus. Por isso que ele revisou todas elas.
    Os judeus chamam este livro de "Palavras", que é redução da primeira frase do livro "Estas são as palavras".
    

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira




segunda-feira, 18 de janeiro de 2021

Estudo Bíblico 88 - A diferença entre o obreiro Moisés e o obreiro Arão (Êx 32.21)

 


Introdução
    Esse texto sagrado revela o momento em que Moisés advertiu Arão sobre a responsabilidade deste na direção da congregação do Senhor. Há uma grande diferença entre o "obreiro Moisés" e o "obreiro Arão". Inicialmente, a chamada por Deus para libertar o povo de Israel do Egito foi feita exclusivamente a Moisés. Porém, devido à grande dificuldade que Moisés expôs para aceitar o seu chamado individual, Deus permitiu, por misericórdia, que Arão, irmão de Moisés, fosse incluído na grandiosa missão deste (Êx 4.10-16).

O contraste entre a liderança de Moisés e a liderança de Arão
1. Em Êx 4.14-16, vemos que Deus escolheu Moisés e Arão para tirar o povo de Israel do Egito. Moisés foi chamado primeiro (Êx 3.1-10); em seguida, Deus chamou também Arão, por causa da relutância de Moisés (Êx 4.10-17).
2. Moisés era uma espécie de "pastor presidente da congregação israelita", e Arão era uma espécie de "vice-presidente" (Sl 77.20). Moisés havia subido ao monte e deixado Arão responsável pela congregação em sua ausência (Êx 32.1). Porém Arão não aguentou a pressão do povo!
3. Moisés só fazia a vontade de Deus; custasse o que custasse (Êx 32.26-28). Arão fazia a vontade do povo, com medo de represálias (Êx 32.1-4).
4. Moisés não tolerava o pecado e disciplinava os rebeldes (Êx 32.19-20). Arão deixava o povo à solta e tolerava os rebeldes (Êx 32.25).
5. Moisés era um homem manso e não gostava de contenda (Nm 12.3). Arão murmurava contra o seu próprio líder e se ajuntava a outras pessoas para arrumar contenda (Nm 12.1-2).
6. Moisés colocou em xeque a sua própria salvação em favor do perdão do seu povo (Êx 32.32-33). Arão seria rejeitado por Deus, se não fosse a intercessão de Moisés (Dt 9.20).
7. Moisés tinha crédito diante de Deus para interceder pelo povo (Êx 32.32-33; 33.12-23). Arão não tinha crédito para interceder pelo povo (Dt 9.20).
8. Em Dt 34.10, é dito que "nunca mais se levantou em Israel profeta algum como Moisés, a quem o Senhor conhecera face a face".

Conclusão
    Existem particularidades de Deus na vida de cada pessoa escolhida por Ele, às quais é melhor respeitarmos. A unção de Deus é individual; logo, por mais que alguém pegue carona na chamada de um homem de Deus, como aconteceu com Ló, sobrinho de Abraão, nunca terá o mesmo êxito que aquele que foi originalmente escolhido por Deus.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

domingo, 17 de janeiro de 2021

FAVORITISMO Amar com igualdade

 


    Apesar de a mãe ou o pai por vezes ter mais afinidade - mesmos interesses, características físicas semelhantes, objetivos compatíveis - com um dos filhos, é um erro demonstrar constantemente consideração, atribuir responsabilidade ou conceder privilégios sempre a um filho em detrimento de outro (Gn 25.28). Alguns pais valorizam mais a beleza ou o intelecto; outros priorizam um filho que é mais difícil ou problemático. Alguns refreiam o mais inteligente ou espiritualmente mais sensível a fim de compensar um irmão menos talentoso nesses aspectos.
    Um filho é ignorado (Gn 37.3) e experimenta raiva, ressentimento e insegurança (v. 4), enquanto o outro recebe toda atenção e desenvolve sentimentos de culpa ou uma atitude defensiva ou tirana (vs. 5-11). Um filho também pode ser o alvo mais frequente de críticas e expectativas inatingíveis que o levam a sentir-se sempre aquém do ideal (Pv 11.29).
    Cada filho deve receber elogios e reconhecimento inclusivos, e não exclusivos (Pv 25.11). Os pais devem reforçar as virtudes de cada filhos, dando espaço para diferenças entre irmãos (Pv 24.3). Um filho deve ser aceito por aquilo que ele é, e não por aquilo que ele pode fazer por você. É importante evitar comparações (2Co 10.12) e sábio amar os filhos igualmente, porém ambas são necessárias no relacionamento com os filhos.

Veja também Mt 18.3, nota; tópicos sobre Filhos (2Sm 21; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Família (Gn 32); Paternidade (Pv 10); Irmãos (Gn 37).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

sábado, 16 de janeiro de 2021

Os Aniversários Bíblicos de Israel

 


    Assim como nós atrelamos significados especiais a certos acontecimentos em nossas vidas, como aniversários e datas de nascimento, alguns dos acontecimentos significantes na vida de Israel aconteceram em alguns dos mesmos dias que foram importantes para os seus ancestrais. Como efeito, esses dias tornaram-se aniversários bíblicos, lembretes visuais da soberania e plano de Deus para o seu povo. Alguns desses lembretes visuais ficaram associados às celebrações de Israel. Ao dar as leis ao seu povo, Deus marcou várias festas para os israelitas comemorarem em épocas específicas durante o ano (veja Lv 23). Cada festa comemorava um evento específico na interação de Deus com Israel. Algumas celebrações eram anuais, como a Páscoa, enquanto que outras eram feitas com mais frequência; o Shabat, por exemplo, era observado todas as semanas.
    O apóstolo Paulo entendeu que Deus tinha a intenção de marcar as festas e comemorações como sinais proféticos dos eventos futuros e referia-se a eles como "sombras das coisas futuras" (Cl 2:17). Olhando para trás do ponto de vista da história moderna, podemos observar profecias específicas que foram cumpridas nessas datas ou perto dessas comemorações especiais. Assim como ficamos ansiosos pelo nosso próximo aniversário, note que alguns desses "aniversários" ainda vão ocorrer.

O primeiro dia de Nisã
    O primeiro dia do mês de Nisã era um dia de ritual de limpeza e novos começos para os judeus. Nisã era o primeiro mês do calendário civil judaico. Três eventos que simbolizavam novos começos já ficaram evidentes na história de Israel nesses aniversários importantes. Um evento ainda será cumprido.
  1. A dedicação do tabernáculo (Êx 40:17)
  2. A purificação do templo pelo Rei Ezequias (veja 2Cr 29:2-3, 17)
  3. Esdras e os exilados retornam à Jerusalém da Babilônia (veja Ed 7:9)
  4. A futura limpeza do templo milenar (veja Ez 45:18)
O décimo dia de Nisã
    A santificação é o tema associado ao décimo dia de Nisã. Era o dia de separar alguém ou algo para um propósito sagrado. Há três eventos principais associados a esse dia especial.
  1. O cordeiro é escolhido para a Páscoa (veja Êx 12:3-6)
  2. Israel atravessa o Rio Jordão e entra em Canaã (veja Js 4:19)
  3. Ezequiel tem uma visão do templo do milênio (veja Ez 40:1-2)
A Páscoa
    "No décimo quarto dia do primeiro mês, pela tarde, é a Páscoa do Senhor" (Lv 23:5). A Páscoa foi a primeira de três celebrações anuais que exigiam a presença de todos os homens no templo. A Páscoa sustenta a promessa de uma expiação final quando o Messias redimirá todos aqueles que se voltarem para ele para salvação. Seis vezes na história de Israel a Páscoa foi um marco na sua vida espiritual e nacional.
  1. A ceia da Páscoa no Egito (veja Êx 12:41)
  2. A ceia da Páscoa no Sinai (veja Nm 9:5)
  3. A primeira Páscoa em Canaã (veja Js 5:10)
  4. O rei Josias celebra a Páscoa (veja 2Cr 35:1)
  5. Esdras e os exilados celebram a Páscoa (veja Ed 6:16-19)
  6. A Última Ceia contemplou a Páscoa (veja Lc 22:7-11)
A Festa de Pentecostes
    Celebrada cinquenta dias após a Festa das Primícias, a Festa do Pentecostes foi a segunda das três celebrações compulsórias no templo em Jerusalém. Dois eventos especiais ocorreram nessa festa, introduzindo um momento especial de mordomia espiritual em uma específica nova revelação de Deus.
  1. A entrega da Lei (Êx 19:1-11)
  2. A dádiva do Espírito Santo (veja At 2:1-4).
Festa das Trombetas
    Essa festa sinalizava o início do calendário agrícola, uma celebração de um novo ano marcada pelo sopro de trombetas e pelo intervalo no trabalho para a reunião de celebração. Nesse momento, as pessoas eram lembradas da longa espera pelo dia quando o Senhor se revelaria como rei e seria aceito como o governador de todo o mundo. Dois eventos espirituais importantes já ocorreram na celebração desse aniversário.
  1. Deus instituiu a festa das trombetas (veja Lv 23:23-34)
  2. O Sumo Sacerdote traz a primeira oferta para a reconstrução do templo (veja Ed 3:1-6)
  3. Esdras lê a Lei para os ex-exilados (veja Ne 8:2-3)
Uma sombra das coisas futuras
    Das sete celebrações marcadas mencionadas em Levítico 23, quatro foram profeticamente cumpridas nos principais eventos da vida de Jesus Cristo. Durante a Páscoa, Jesus instituiu a Última Ceia e o novo pacto do seu sangue. A Festa dos Pães Ázimos, o dia depois da Páscoa, coincidiu com a crucificação de Cristo, o filho de Deus sem pecado que não foi contaminado pelo fermento dos fariseus. A Festa das Primícias marcou o dia da ressurreição quando Cristo tornou-se "as primícias dos que dormem" (1Co 15:20). E a festa do Pentecoste anunciou a dádiva do Espírito Santo.
    As três outras grandes principais celebrações - A Festa das Trombetas, o Dia da Expiação e a Festa dos Tabernáculos - São ainda apenas as sombras das coisas que ainda estão por vir e podem se cumprir ao clima da Batalha do Armagedom, quando Cristo aparecer no seu reino milenar. Que melhor evento poderia acontecer do que o livramento das perseguições e o início do prometido reino de Deus sobre a Terra? Isso seria digno de uma comemoração eterna em Jerusalém (veja Zc 14:16)

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 15 de janeiro de 2021

Estudo Bíblico 87 - Nomeados por Deus (Êx 31.2)

 


Introdução
    Esse texto sagrado revela o momento em que Deus nomeou Bezalel como o desenhista e artífice dos móveis do tabernáculo. Nomear alguém para alguma coisa implica chamar uma pessoa pelo nome para ela ocupar um determinado cargo. Quando um prefeito ou governador se elege, a grande expectativa das pessoas é saber quem ele vai nomear para o secretariado de seu governo. Quando um presidente se elege, a grande expectativa é conhecer as pessoas que serão nomeadas para ocupar a pasta de um determinado ministério. Se ser nomeado por um prefeito, um governador ou um presidente, para ocupar um determinado cargo, é um grande privilégio; imagine para os que são nomeados pelo Rei dos reis e Senhor dos senhores! Sim, nós fomos nomeados pelo Senhor. Ele nos chama pelo nosso nome. De acordo com Jo 15.16, nós também fomos nomeados pelo Senhor. Nomear alguém implica escolher a dedo.

Pessoas nomeadas por Deus na Escrituras
1. Algumas pessoas nas Escrituras foram não somente chamadas pelo nome pelo Senhor, como também tiveram seu nome mudado pelo Senhor, outras tiveram o nome citado várias vezes pelo Senhor. Apenas 7 homens tiveram o seu nome citado mais de uma vez por Deus na Bíblia: Abraão (Gn 22.11); Jacó (Gn 46.2); Moisés (Êx 3.4); Samuel (1Sm 3.4-10); Marta (Lc 10.4); Simão (Lc 22.41); e Saulo (At 9.4).
2. Em Êx 31.1-3, o próprio Senhor disse a Moisés: "Eis que eu tenho chamado por nome a Bezalel, filho de Uri, filho de Hur, da tribo de Judá, e o enchi do Espírito de Deus, de sabedoria, e de entendimento, e de ciência em todo artifício..."
3. Em Êx 33.12, o Senhor disse a Moisés: "... Conheço-te por teu nome; também achaste graça aos meus olhos".
4. Em 2Sm 7.9, o Senhor disse a Davi: "Eu fui contigo... e fiz para ti um grande nome, como o nome dos grandes que há na terra".
5. Em Is 43.1, o profeta Isaías escreveu: "Mas, agora, assim diz o Senhor, que te criou, o Jacó, e que te formou, ó Israel: Não temas, porque eu te remi; chamei-te pelo teu nome, tu és meu".
6. Em Mc 3.13-19, é dito que "Jesus subiu ao monte e chamou para si os que ele quis, e vieram a ele" (v. 13). Jesus acrescentou o nome "Pedro" a Simão; e a Tiago e a João chamou de "Boanerges", que quer dizer "filhos do trovão".
7. Em Jo 15.16, Jesus disse: "Não me escolhestes vós a mim, mas Eu vos Escolhi a vós, e vos nomeei, para que vades e deis frutos, e o vosso fruto permaneça, a fim de que tudo quanto em meu nome pedires ao Pai, ele vos conceda".
8. Em Hb 5.10, é dito que Jesus foi "chamado por Deus sumo sacerdote, segundo a ordem de Melquisedeque". Jesus foi nomeado pelo Pai, e nós fomos nomeados por Jesus para darmos frutos permanentes.

Conclusão
    Todos nós gostamos de ser chamados pelo nome. Quando o dono de uma grande empresa visita um funcionário em um determinado setor de trabalho e faz menção do nome deste, ele fica surpreso e, ao mesmo tempo, honrado por seu patrão gravar o seu nome em meio a tantos outros funcionários. Agora, imagine a honra de ser nomeado por Deus em meio a bilhões de pessoas existentes na terra? Pois é assim que o nosso Deus faz! Ele nos conhece pelo nome e sobrenome (Is 45.4).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 14 de janeiro de 2021

FOFOCA Controlando sua língua

 


    
    Para quase todas nós, a fofoca não é novidade - já ouvimos, espalhamos e fomos vítimas dela. Os boatos são perigosos, pois as pessoas não se sentem responsáveis por aquilo que simplesmente passam adiante, tornando a prestação de contas e o controle dos estragos muito mais difícil. A fofoca varia desde conversas de natureza pessoal, sensacionalista ou íntima, até declarações que difamam ou prejudicam a reputação ou o bem-estar de uma pessoa. Muitas vezes, nossas conversas são repletas de julgamentos. O Senhor coloca os fofoqueiros na mesma lista que os pérfidos, ímpios, homicidas e os aborrecidos de Deus (Rm 1.28-32). E a Bíblia deixa claro os estragos (P`v 11.13; 16.28; 18.6-8; 26.20) e as consequências da fofoca e da maledicência (Sl 101.5; Pv 8.13; 17.9; Mt 12.36-37; 1Tm 5.13).
    A ira de Deus pode ser provocada não apenas por mentiras, mas também pelo relato de fatos parcial ou inteiramente verdadeiros. Compartilhar qualquer coisa sobre uma pessoa que não ajude nem edifique pode ser considerado fofoca. Deus tem seus próprios planos para lidar com alguém em pecado (Mt 18.15). Se estamos preocupados com a situação eterna de uma pessoa que pecou, devemos nos dirigir diretamente a ela, a fim de começar um processo paciente de que pecou, devemos nos dirigir diretamente a ela, a fim de começar um processo paciente de restaurá-la a Deus (Gl 6.1). Ouvir fofoca é tão errado quando espalhar comentários prejudiciais (1Sm 24.9; Pv 17.4). A pessoa espiritualmente madura controla sua língua (Tg 1.26). A fofoca e a maledicência são instrumentos de Satanás.
    Ao falar sobre o tipo de vida santa que as mulheres maduras devem ensinar às mais jovens, Paulo inclui uma advertência sobre a maledicência e admoesta as mulheres a não acusarem outras (gr. diabolous, "o acusador", um título usado por Satanás 34 vezes nas Escrituras), refreando-se, portanto, de agir de forma diabólica em seus relacionamentos. Não há espada mais afiada do que palavras maldosas. A fofoca nunca é um até de bondade: ela deprecia a pessoa sobre a qual estamos falando, degrada qualquer cristão que se dispõe a fazer tal coisa e serve de tentação e laço para qualquer ouvinte que participa desse ato insensível.

Veja também Êx 20.16; 23.1; Dt 5.20; Sl 50.20; Pv 6.19; 14.5; 19.5; 20.19; Mt 15.19; 19.18; 1Tm 3.11; 2Tm 3.3; Tt 2.3; Tg 4.11; tópicos sobre Comunicação (Pv 15); Conflito (Ct 7; Mt 17); Influência (Et 4); Ciúme (Ct 8).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

O Quarto Livro de Moisés, chamado NÚMEROS

 


Autor: Moisés
Tema: A peregrinação de Israel no deserto do Sinai
Data da escrita: 1440 - 1406 a.C
Esboço de Números
I. Preparação para a Partida do Monte Sinai (1:1-9:23)
II. Do Monte Sinai ao Desafio e Julgamento (10:1-14:45)
III. Disciplina, Deveres e Derrota ao Longo da Jornada *15:1-21:35)
IV. As Palavras Proféticas de Balaão (22:1-25:18)
V. Preparações Práticas para a Entrada em Canaã (26:1-36:13)

    O TÍTULO DO livro de Números vem da contagem que Moisés fez (ou numeração) dos israelitas (caps. 1;26). Esse censo ocorreu duas vezes - uma vez quando os israelitas deixaram o Egito e novamente quando, quase quarenta anos depois, os israelitas se preparavam para entrar na terra prometida.
    No entanto, o título hebraico para o livro (bemidbar, que significa "no deserto") melhor descreve o conteúdo de Números. Dando continuidade ao conteúdo iniciado no livro de Êxodo, Números abre com a conclusão das instruções de Deus a Moisés no Monte Sinai. Os capítulos de abertura do livro (caps. 1-14) contam o início da experiência de Israel no deserto. A maior parte do livro relata a história da jornada de Israel do Monte Sinai até as fronteiras de Canaã no lado oriental do Rio Jordão (caps. 15-20). O livro fecha registrando os eventos acontecidos nos últimos meses no deserto (cap. 21-36).
    O livro de Números também relata a murmuração e rebelião do povo de Deus. Apesar do livramento miraculoso que experimentaram diante de seus inimigos, a provisão divina de alimentação diária na forma de maná e a contínua presença de Deus em suas vidas evidenciada pelo pilar de fogo e nuvem, Números revela a mentalidade descrente dos israelitas. Em vez de mostrarem atitudes de adoração e obediência, o povo de Deus tinha redimido da escravidão no Egito respondeu aos milagres com constantes reclamações, rebeliões e motins. Vocalizaram audivelmente o seu desejo de retornar à prisão no Egito e recusaram-se a acreditar na promessa de Deus em ajudá-lo a superar seus inimigos em Canaã; a comunidade de resgatados tragicamente, não só perderam sua fé como também a sua parte na terra prometida.

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira



sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Estudo Bíblico 86 - As lições espirituais da pia de cobre (Êx 30.18-19)

 


Introdução
    Esse texto sagrado destaca a importância da pia de cobre no tabernáculo. A "pia de bronze", como consta em algumas traduções) era um utensílio sagrado em que os sacerdotes lavavam as mãos e o pés para fins de purificação, enquanto ministravam diante do altar do tabernáculo ou do templo. A pia ficava posicionada entre a tenda da congregação e o altar, e foi confeccionada a partir de espelhos trazidos pelas mulheres (Êx 38.8). A "pia de cobre" nos ensina lições espirituais muito importantes; dentre elas, sobre a necessidade de purificar-nos antes de entrarmos na presença do Senhor. Antes de começarem a ministrar no tabernáculo ou no templo, os sacerdotes deveriam purificar-se lavando as mãos e os pés na pia de cobre.

A importância da purificação nas Escrituras
1. Purificação é o ato ou efeito de purificar-se. Em Gn 35.2, Jacó disse a sua família: "Tirai os deuses estranhos que há no meio de vós, e purificai-vos, e mudai as vossas vestes". Antes de Jacó subir a Betel para edificar um altar ao Senhor, ele ordenou à sua família que se purificasse!
2. Em Êx 19.10, o Senhor disse a Moisés: "Vai ao povo e santifica-os hoje e amanhã, e lavem as suas vestes".
3. Em Êx 19.14, é dito que "Moisés desceu do monte ao povo e santificou o povo; e lavaram as suas vestes". Precisamos lavar-nos antes de comparecer à presença do Senhor!
4. Em 2Sm 12.20, lemos que: "Davi se levantou da terra, e se lavou, e se ungiu, e mudou de vestes, e entrou na Casa do Senhor, e adorou..." Davi havia manchado suas vestes com o pecado; por isso, mudou as vestes (Sl 51.1-10).
5. Em Ed 6.20, Esdras escreveu que "os sacerdotes e levitas se tinham purificado como se fossem um só homem, e todos estavam limpos..."
6. No Sl 51.7, necessitando urgente de purificação dos seus pecados, Davi continuou implorando ao Senhor: "Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve".
7. Em Pv 20.9, Salomão desafiou todos nós: "Quem poderá dizer: Purifiquei o meu coração, limpo estou do meu pecado?"
8. Em Is 1.16, o Senhor adverte ao seu povo, dizendo: "Lavai-vos, purificai-vos, tirai a maldade de vossos atos de diante dos meus olhos e cessai de fazer o mal".
9. Em Ef 5.26, Paulo escreveu que Cristo amou a Igreja e a si mesmo se entregou por ela "para santificar, purificando-a com a lavagem da água, pela palavra".
10. Em Hb 10.22, é dito que devemos aproximar-nos de Deus "com verdadeiro coração, em inteira certeza de fé; tendo o coração purificado da má consciência e o corpo lavado com água limpa". O escritor da Carta aos Hebreus devia ter em mente a pia de cobre quando escreveu isso!

Conclusão
    Em Tg 4.8, o apóstolo escreveu: "Chegai-vos a Deus, e Ele se chegará a vós. Limpai as mãos, pecadores; e vós, de duplo ânimo, purificai o coração". A pia de cobre reforça a necessidade que temos de lavar-nos todos os dias com a água pura da Palavra de Deus e de purificar-nos de toda imundícia e sujeira do pecado! Em Jo 15.3, Jesus fala do efeito purificador da sua palavra: "Vós já estais limpos pela palavra que vos tenho falado". Glória a Deus!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 7 de janeiro de 2021

ADMINISTRAÇÃO DO LAR Uma expressão de criatividade e amor

 


    O rei Salomão identificou três grandes pedras fundamentais de uma lar:
1) Sabedoria - Conhecimento dos caminhos de Deus e capacidade de fazer as escolhas certas em questões práticas e éticas.
2) Inteligência - Capacidade de aplicar os princípios de Deus, especialmente em relacionamentos.
3) Conhecimento - Aptidões práticas em áreas específicas (Pv 24.3-4).
    O lar é o principal ambiente onde os filhos e os pais aprendem a sabedoria de Deus e descobrem como aplicá-la, onde os relacionamentos são construídos com base na base da comunicação e no entendimento mútuo e onde as crianças e os adultos aprendem e crescem nas aptidões práticas necessárias para que a vida flua tranquilamente.
    O papel da mulher inclui ajudar os membros de sua família a se entenderem dentro de casa e a criar um ambiente em que cada membro da família possa se sentir inteiramente aceito e seguro. Espera-se que o lar seja um refúgio das tempestades da vida.
    Ao cuidar do lar, a mulher precisa usar de muita criatividade e amor para que sua casa reflita seu próprio estilo pessoal. As aptidões domésticas eram extremamente valorizadas nos tempos bíblicos e a educação das moças girava em torno do marido, dos filhos e do lar (Tg 2.3-5).
    No entanto, do ponto de vista da Bíblia, o cuidado do lar não se limita apenas a gerenciar a casa ou suprir necessidades físicas. Também inclui a criação de um ambiente carinhoso e agradável no qual a família possa crescer emocional e espiritualmente. No contexto de um lar como esse, nossa personalidade é transformada de maneira saudável e positiva e adquirimos o preparo necessário para ministrar a outros. Um lar alicerçado no Senhor Jesus e sob os cuidados de uma mulher que busca a sabedoria, a inteligência e o conhecimento de Deus a cada dia permanece firme em meio as tempestades da vida.

Veja também Pv 31.10-31; Tt 2.3-5; tópicos sobre Criatividade (Cl 1); Hospitalidade (1Pe 3); Hora da refeição (Sl 104); Família (Gn 32; 1Sm 3; Sl 78; 127); Esposas (Pv 31); retratos de A mulher virtuosa (Pv 31).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 6 de janeiro de 2021

Sete dias santos Judaico

 

"Estas são as solenidades do SENHOR, que proclamareis para serem santas convocações, para oferecer ao SENHOR uma oferta feita por fogo, uma oferta queimada e uma oferta de alimentos, um sacrifício e ofertas de bebida, cada coisa no seu dia, (...)" 
                                                                                                                            (Levítico 23.37)

Além do Shabat, dia de descanso e adoração, que começa ao pôr do sol de sexta-feira e termina no pôr de sol de sábado, os israelitas guardavam ainda sete feriados religiosos. Muitos judeus de hoje ainda observam essas festas religiosas, que estendem de março a outubro.

Páscoa - Um dia a cada primavera. Em uma refeição familiar, os israelitas recontavam a história de como Deus libertou os escravos do Egito.
Pão sem fermento (pão asmos) - Uma semana, começando no dia seguinte à Páscoa. Isso relembra aos judeus que os escravos israelitas deixaram o Egito com tanta pressa, a ponto de não terem tempo para deixar a massa do pão crescer.
Primícias - Um dia. Os israelitas agradecem a Deus pelas primícias das colheitas de cevada.
Pentecostes - (também chamado Festa da Colheita ou Festa das Semanas). Um dia. Guardado 50 dias após a Festa das Primícias, para agradecer a Deus pela colheita contínua.
Trombetas - (Rosh Hashanah). Um dia a cada outono. Músicos tocam trombetas para marcar o início do Ano Novo judaico.
Expiação - (Yom Kippur em hebraico). Um dia a cada outono. Um dia nacional de arrependimento.
Tabernáculo - (também chamado Festa das Cabanas ou Tendas). Uma semana. Os judeus acampam em cabanas e alpendres, para relembrar como Deus protegeu os israelitas durante o Êxodo.

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira