segunda-feira, 22 de março de 2021

CONFLITO CONJUGAL Confrontando com amor

 




    Os conflitos normalmente são sintomas de um distanciamento provocado por alguma ocorrência do passado. Os desentendimentos entre cônjuges aparecem com frequência nas Escrituras. A descrição poética de Salomão da sua divergência com sua noiva mostra uma diferença de sentimentos, comunicação inadequada e falta de sincronia no processo de aprendizado da vivência amorosa. Abraão e Sara se desentenderam pelo fato de Sara não poder ter filhos da vivência amorosa. Abraão e Sara se desentenderam pelo fato de Sara não poder ter filhos (Gn 16.5), e o mesmo aconteceu com Jacó e Raquel (Gn 30.1-2). Quando Jó ficou enfermo, sua esposa discordou de sua reação em meio à dificuldade (Jó 2.9-10). O profeta Malaquias condenou os sacerdotes que haviam rompido seus votos matrimoniais e se recusado a repará-los (Ml 2.14-16).
    Os desentendimentos são comuns, mas as Escrituras também oferecem orientação a esse respeito. Paulo e Pedro indicam formas de prevenir e resolver conflitos domésticos. Para os casais em desacordo em Corinto, Paulo escreve: "Deus vos tem chamado à paz" (1Co 7.15). Esse é o objetivo supremo. Pedro aconselha às esposas que estão passando por dificuldades no relacionamento com maridos incrédulos a conquistá-los por meio de um espírito sempre manso e tranquilo (1Pe 3.1-4).
    A natureza humana não mudou. As competições e contendas só trazem dissabores. O amor, por outro lado, "tudo sofre... crê... espera... suporta" (1Co 13.7). Jesus nos ensinou a remover a trave do nosso olhos antes de tirar o argueiro dos olhos de outros (Mt 7.3-5).
    A misericórdia é essencial para aliviar a tensão nos relacionamentos. Um espírito paciente, perdoador e tolerante aplaca as confrontações (Mq 6.8). A sensibilidade quanto ao momento certo de agir e falar também restaura a afeição. Não devemos permitir que os problemas criem raízes de amargura. O Novo Testamento adverte que devemos tratar da ira antes que o sol se ponha (Ef 4.26). Mesmo que nem tudo possa ser resolvido, o processo de paz deve ter início.
    Por fim, devemos tomar a decisão de perdoar. Experimentamos tranquilidade quando permitimos que Cristo subjugue nossas mágoas. Jesus deu o exemplo de perdão (1Pe 2.23), e somente ele pode nos dar forças para colocar a vingança de lado e restaurar a harmonia nos relacionamentos. Os cristãos devem ser pacificadores (Mt 5.9).

Veja também Am 3.3; tópicos sobre Comunicação (Pv 15); Conflito (Mt 18); Perdão (Sl 51; Lc 17); Casamentos mistos (Ne 10); Casamento (Gn 2; 2Sm 6; Pv 5; Am 3; Jo 2; 2Co 13; Hb 13).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira 

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