quarta-feira, 31 de março de 2021

FLORA da Bíblia

 


Açafrão: (Ct 4.14) - Flor de cujo estigma se prepara tintura de cor de laranja e também um pó aromático (que leva o mesmo nome da flor) de cor amarela intensa, usado para fins culinários e terapêuticos.

Aloés: (Ct 4.14) - Provenientes de uma árvore grande e aromática que produz resina e óleo usados para preparar perfumes.

Cálamo: (Ct 4.14) - Talo semelhante ao junco, de cor amarela escura, que cresce nas regiões alagadiças da Índia. O uso aqui não é claro, mas o contexto indica que o talo e a flor eram apreciados por seu perfume doce.

Cedro: (Ct 1.17; 5.15) - Árvore conífera estimada por sua durabilidade e resistência a larvas, bem como por seu aroma. Pode crescer até mais de 45 metros de altura e 13 metros de circunferência. Usada na construção do palácio e do palanquim de Salomão.

Cinamomo: (Ct 4.14) - Semelhante à canela usada nos dias de hoje na alimentação. Combinada com outras especiarias, também era empregado em desodorizantes e desinfetantes.

Cipreste: (Ct 1.17) - A madeira dos ciprestes era usada para construir navios, edifícios e instrumentos musicais. Simbolizava a fertilidade do deserto.

Figueira/figos: (Ct 2.13) - Denota figos que amadureciam a partir do início do verão, sendo que alguns frutos ainda podiam ser encontrados na primavera seguinte.

Flores: (Ct 2.12) - Flores silvestres que aparecem depois das chuvas de março e abril.

Hena: (Ct 1.14; 4.13) - Arbusto com flores perfumadas que pode chegar até 4 metros de altura. As folhas eram transformadas numa pasta e usadas para pintar os cabelos e unhas e também para colorir a crina de cavalos, especialmente em culturas pagãs.

Incenso: (Ct 3.6; 4.6,14) - Incisões na casca da árvore de incenso revelam uma resina transparente que endurece, formando gotas de aroma pronunciado. Um símbolo de fervor religioso.

Lírio dos vales: (Ct 2.1,2; 4.5;5.13; 6.2-3) - Provavelmente um tipo de jacinto. Sua flor de coloração vermelha viva é semelhante à anêmona. Também pode se referir ao "lírio cândido", abundante na Palestina.

Macieira/maçãs: (Ct 2.3,5; 7.8) - Símbolo de força, doçura e fragrância agradável.

Madeira do Líbano: (Ct 3.9) - Nesse caso, o cedro simboliza santidade, verdade e perseverança.

Mandrágoras: (Ct 7.13) - Plantas baixas, de coloração verde escura, semelhantes a alfaces, possuem flores roxas e raiz bifurcada. Seus frutos são do tamanho de uma maça pequena e de cor vermelha viva e amadurecem no mês de maio.

Mirra: (Ct 1.13; 3.6; 4.6,14; 5.1,5,13) - Arbusto baixo e áspero que segrega uma resina extremamente apreciada por suas qualidades aromáticas, usada no óleo sagrado para unção, em purificações femininas, cosméticos e no embalsamento.

Nardo: (Ct 1.12; 4.13-14) - Planta com raízes aromáticas da qual se extrai um óleo perfumado.

Palmeira: (Ct 7.8) - Árvores imponente encontrada nos oásis juntamente com os ciprestes graciosos e os cedros altos, aparece com frequência em imagens poéticas.

 Romã: (Ct. 4.3,13; 6.7,11; 7.12; 8.2) - Uma fruta com formato de maçã e uma casca fina e dura, contendo uma polpa de cor rosada. Usada com frequência na linguagem simbólica da poesia oriental.

Rosa de Sarom: (Ct 2.1) - Uma flor silvestre simples e abundante na planície de Sarom. De aparência semelhante à da tulipa e perfume doce.

Trigo: (Ct 7.2) - O trigo de cor clara recém-debulhado, usado com frequência para descreve a cor de pele ideal.

Vinhedos/vide: (Ct 2.13,15) - Os primeiros estágios do cultivo das uvas, quando as flores são perfumadas.

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira  

terça-feira, 30 de março de 2021

O Livro dos Salmos

 


Autor: Rei Davi e outros
Tema: Um livro de adoração e louvor
Data da escrita: 1400-400 a.C.
Esboço de Salmos:
Livro I. (1-41)
Livro II. (42-72)
Livro III. (73-89)
Livro IV. (90-106)
Livro V. (107-150)

    A COMBINAÇÃO DE poemas, canções e lamentos no livro dos Salmos foi originalmente chamada em Hebraico de tahillim, que significa "louvores". O nome "Salmos" ou "Psalter" veio do título da Septuaginta (tradução grega do AT) para essa coleção de poesias e é esse o nome que se usa nos dias atuais. Caracterizado do início ao fim por sinceros louvores a Deus, os 150 poemas do livro dos Salmos refletem uma grande variedade de sentimentos, atitudes e circunstâncias de seus autores. O Rei Davi foi autor da maioria dos Salmos (73). Outros autores são Salomão, Moisés, Asafe, os filhos de Corá, Hemã, e Etã. Mesmo com todos esses autores, ainda há salmos de autoria anônima. Os sobrescritos que precedem cada salmo indicam sua autoria, seu uso na adoração e a circunstância da escrita do salmo, caso conhecia.
    O livro dos Salmos é dividido comumente em cinco seções porque contém mais versos do que qualquer outro livro da Bíblia. Cada salmo, dentro da seção, é separado e completo, com o último salmo da seção servindo como uma doxologia. Coerentemente, o último salmo termina com sua própria doxologia: "Tudo quanto tem fôlego louve ao SENHOR. Louvai ao SENHOR" (Sl 150.6).
    Os salmos também podem ser classificados em categorias. Os salmos 104-106 são históricos, os salmos 12--130 são litúrgicos e os salmos 95-100 e 146-150 são salmos de louvor. Além disso, vários salmos possuem conteúdo messiânico (2; 21; 22; 45; 50; 69; 72; 97; 98; 110), sendo o Salmo 110 o mais frequentemente citado em todo o NT. Embora Salmos não seja um livro profético, o NT cita essas passagens como testemunhos de Cristo, pois nele tais passagens são verdadeiramente cumpridas (veja Lc 24:44).

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira    

sábado, 27 de março de 2021

Estudo Bíblico 105 - As lições espirituais do Hissopo (Lv 14.49)

 


   
Introdução
    Esse texto sagrado aponta a importância do hissopo no processo de purificação do leproso. O "hissopo" é um símbolo de purificação na Bíblia. O hissopo é uma planta aromática. Corresponde provavelmente à manjerona, um pequeno arbusto que tem de altura cerca de 45 cm, com hastes eretas, delgadas e providas de folhas, possuindo, além disso, grandes espigas com pequenas flores. Tem um aroma marcante e nasce em muitos lugares, até mesmo entre as rochas e nos muros. O hissopo também era usado como tempero aparece citado nas Escrituras sempre associado à purificação e nos traz lições espirituais importantes. Vejamos algumas.

A importância do hissopo nas Escrituras
1. Em Êx 12.22, Moisés escreveu que o sangue do cordeiro, aspergido na verga da porta, era aplicado com hissopo. O sangue de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, purifica o pecado do mundo inteiro (Jo 1.29).
2. Em Lv 14.4-6, é dito que o hissopo fazia parte do ritual de purificação do leproso. O hissopo também fazia parte do ritual de purificação da casa contaminada (Lv 14.49-52).
3. Em 1Rs 4.33, as Escrituras afirmam que Salomão escreveu acerca do "hissopo que nasce na parede", e extraiu lições importantes disso.
4. No Sl 41.7, o próprio Davi orou ao Senhor, dizendo: "Purifica-me com hissopo, e ficarei puro; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve".
5. O hissopo, como Davi sabia muito bem, tinha uma longa história em Israel. Essa planta foi usada no primeiro ritual da Páscoa (Êx 12.22) e era usada na purificação de um leproso ou de uma casa (Lv 14.6,49), bem como empregada na oferta da novilha vermelha, para a purificação de homens e de objetos impuros, por causa do contato com mortos.
6. Ao conhecer a importância do hissopo no processo de purificação, Davi implora ao Senhor para limpá-lo, com hissopo, da mancha do pecado. Davi agiu corretamente ao citar diante do Senhor um item do processo de purificação na própria Lei divina!
7. Entretanto, somente o sangue de Jesus Cristo, o nosso Salvador, pode purificar-nos de todo o pecado! (1Jo 1.7). Os que estão sob a nova aliança deve recorrer não mais ao hissopo, mas ao sangue de Jesus Cristo, para purificá-los de todo o pecado! O remédio para o pecado é o sangue expiatório de Jesus Cristo, o nosso Salvador.
8. Moisés também usou hissopo na ratificação da aliança (Hb 9.19-20). Todos esses usos indicam que o hissopo era um poderoso item de limpeza. Em Hb 9.13-14, o escritor sagrado afirma que "se o sangue de bodes e de touros e a cinza de uma novilha, esparzida sobre os imundos, os santificam, quanto à purificação da carne, quanto mais o sangue de Cristo, que, pelo Espírito eterno, ofereceu a si mesmo imaculado a Deus, purificará a vossa consciência das obras mortas, para servirdes ao Deus vivo!"

Conclusão
    Em 2Co 7.1, o apóstolo Paulo fala da importância de nossa purificação dizendo: "Ora, amados, pois que temos tais promessas, purifiquemo-nos de toda imundícia da carne e do espírito, aperfeiçoado a santificação no temor de Deus". 

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 26 de março de 2021

A noiva Sulamita

 


    A pena lírica do rei Salomão traça os contornos de uma jovem bela e sensual. Apesar de descrevê-la em detalhes, não revela seu nome, chamando-a apenas de "sulamita". Sulém (ou Suném), situada na região sudeste do mar da Galileia, no planalto fértil de solo aluvial, provavelmente era a cidade natal da amada do rei. Seu conhecimento e gosto pela fauna e flora transparecem em todas as suas palavras; seu coração bate no ritmo do mundo natural onde ela desabrochou.
    Ao recordar sua infância, a sulamita fala de seus irmãos que a colocavam pra trabalhar nos campos. O fato de mencionar o lar materno, mas não fazer referência ao pai, provavelmente indica que ele havia falecido. Nesse caso, as tradições israelitas ditavam que a filha ficava sujeita à autoridade de seus irmãos. Não há dúvidas de que era uma jovem bela de rosto e formas, e sua pele morena provavelmente a destaca das outras mulheres da corte do rei.
    Para as famílias do antigo Oriente Próximo, um indicado de sua moralidade era a forma como guardava com grande zelo suas mulheres solteiras. A Torá trata especificamente dessa questão (veja Dt 22.13-20). A sulamita é chamada, em linguagem poética, de "muro" e de "porta", imagens que descrevem sua virgindade (Ct 8.8-9).
    Ao que parece, o rei tinha um palácio de verão no Líbano (veja Ct 8.11) e é possível que tenha visto a sulamita pela primeira vez no caminho para essa propriedade. Ele registra seu amor profundo por ela numa série de cânticos típicos de uma abordagem sutil aos sentimentos pessoais e eróticos, os quais foram honrados com sua inclusão no cânon das Sagradas Escrituras.
    A sulamita ama e é amada intensamente. Todo o seu ser responde com terna afeição. Ele se regozija com a dedicação de seu marido (Ct 2.4); encanta-se com o desejo que ele sente por ela (Ct 7.10); confia no compromisso que seu marido assumiu com ela (Ct 8.6-7). Na sulamita Deus retrata o êxtase conjugal de um relacionamento monógamo e permanente.

Veja também os tópicos sobre Compromisso (Mt 16); Conflito (Ct 5); Pureza sexual (1Co 7).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 25 de março de 2021

O Livro de Jó

 


Autor: Desconhecido
Tema: O problema do sofrimento humano
Data da escrita: Desconhecido
Esboço de Jó:
I. Por trás das cenas da vida de Jó (1:1 - 2:13)
II. Diálogo de Jó com seus três amigos (3:1 - 27:23)
III. O que é sabedoria? (28:1 - 28)
IV. Jó, Eliú e Deus conversam (29:1 - 42:6)
V. A riqueza de Jó é restaurada

    EMBORA ESSE LIVRO consista das palavras de Jó e de seus amigo, Jó não é o autor. A tradição judaica sugere que Jó tenha sido escrito antes do tempo de Moisés, mas também pode ser que tenha sido escrito durante o tempo de Ester. A autoria é incerta, mas nós podemos inferir, a partir da forma gramatical como o texto foi escrito, que o escritor era um israelita que compartilhava a história de um homem de Uz  que não era israelita. Por ter sido escrito com palavras incomuns e em estilo literário, este livro é difícil de traduzir, mas a mensagem global da justiça de Deus, apesar do sofrimento humano, não pode ser mal interpretada.
    O diálogo entre Jó e seus três amigos forma a maior parte do livro. Jó e seus amigos não sabiam sobre a insistência de Satanás com Deus para testar as razões de Jó para a sua fidelidade. Não entendendo esse ponto vital da situação, os amigos de Jó começaram a dissecar a sua vida, atitudes e ações para tentar entender o sofrimento de Jó. Apesar de suas grandes perdas, calamidades e traições por parte de seus amigos e família, Jó tenha acabado por sucumbir à autoridade, ele jamais atacou a Deus ou questionou a sua soberania, mas expressou sua inabalável confiança na redenção divina (veja 19:25).
    O livro também apresenta várias passagens claramente messiânicas (veja 9:33; 16:19; 19:25; 33:23-24; 36:18), mostrando ao leitor uma esperança eterna de libertação. Jó reconhece que, embora os justos possam sofrer, Deus tem propósitos no sofrimento que podem estar além da compreensão humana. A resposta do justo deve ser apenas confiar e obedecer.

Fonte: Bíblia Jefferey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 23 de março de 2021

Estudo Bíblico 104 - As lições espirituais do Camaleão (Lv 11.30)

 




Introdução
    Esse texto sagrado cita o lagarto entre os animais imundos para consumo do povo. O camaleão é uma espécie de lagarto símbolo da camuflagem e do engano, que pode ensinar-nos muitas coisas. O camaleão é um tipo de réptil que muda de cor de acordo com o ambiente. Além disso, ele tem uma língua bem comprida, que pode chegar a medir 1 metro, e essa língua consegue sem dificuldades apanhar qualquer inseto, facilitando sua captura de alimentos. Essas vantagens são imprescindíveis e de grande utilidade para camaleões,uma vez que não têm habilidade para se deslocar rapidamente; ao contrário, são vem lentos. Esse animal citado na Bíblia nos ensina muitas lições preciosas para a nossa vida moral e espiritual. Vejamos.

A importância do Camaleão nas Escrituras
1. Em Lv 11.30, o lagarto é citado como um animal imundo. Os camaleões, uma espécie de lagarto, são bem conhecidos pelas pessoas pela sua capacidade de mudar de cor ficando com as mais variadas cores já vistas. Isso ocorre não só porque, às vezes eles precisam escapar dos predadores, também depende muito do estado fisiológico do animal.
2. Os camaleões são bichos bem solitários, já que não se dão bem com animais nem mesmo com os da mesma espécie. Até com fêmeas, a única hora em que eles as aceitam por perto é no acasalamento e, mesmo assim, devem ser monitorados para não correrem o risco de um matar o outro.
3. A primeira lição que podemos extrais do camaleão é que o cristão não pode viver uma vida de disfarce, assumindo a cor, a cultura, dos lugares em que vive. O cristão precisa manter o caráter e a sua integridade onde quer que esteja (Fp 2.15).
4. A segunda lição que podemos extrair do camaleão é que o cristão precisa viver em paz com todos os homens; diferente dos camaleões, que não se dão bem com ninguém (Rm 12.18; Hb 12.14).
5. A terceira lição que podemos extrair do camaleão é que o cristão deve conviver em união com os seus irmãos; diferente do camaleão, que não se une nem aos da sua própria espécie (Sl 133.1)
6. A quarta lição que podemos extrais do camaleão é que o cristão deve amar a sua esposa e tratá-la com carinho; diferente do camaleão, que briga com a fêmea ao ponto de matá-la (Cl 3.19).
7. A quinta lição que podemos extrair do camaleão é que o cristão precisa conter a sua língua para não falar mal das pessoas; diferente do camaleão que possui uma língua comprida (Tg 3.5-9; 1Pe 3.10-11).

Conclusão
    Podemos explorar ainda mais muitas outras lições morais e espirituais a partir do camaleão. Porém, essas lições apresentadas acima são suficientes para melhorarmos o nosso comportamento social, moral e espiritual (Ef 4.20-25).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira



segunda-feira, 22 de março de 2021

CONFLITO CONJUGAL Confrontando com amor

 




    Os conflitos normalmente são sintomas de um distanciamento provocado por alguma ocorrência do passado. Os desentendimentos entre cônjuges aparecem com frequência nas Escrituras. A descrição poética de Salomão da sua divergência com sua noiva mostra uma diferença de sentimentos, comunicação inadequada e falta de sincronia no processo de aprendizado da vivência amorosa. Abraão e Sara se desentenderam pelo fato de Sara não poder ter filhos da vivência amorosa. Abraão e Sara se desentenderam pelo fato de Sara não poder ter filhos (Gn 16.5), e o mesmo aconteceu com Jacó e Raquel (Gn 30.1-2). Quando Jó ficou enfermo, sua esposa discordou de sua reação em meio à dificuldade (Jó 2.9-10). O profeta Malaquias condenou os sacerdotes que haviam rompido seus votos matrimoniais e se recusado a repará-los (Ml 2.14-16).
    Os desentendimentos são comuns, mas as Escrituras também oferecem orientação a esse respeito. Paulo e Pedro indicam formas de prevenir e resolver conflitos domésticos. Para os casais em desacordo em Corinto, Paulo escreve: "Deus vos tem chamado à paz" (1Co 7.15). Esse é o objetivo supremo. Pedro aconselha às esposas que estão passando por dificuldades no relacionamento com maridos incrédulos a conquistá-los por meio de um espírito sempre manso e tranquilo (1Pe 3.1-4).
    A natureza humana não mudou. As competições e contendas só trazem dissabores. O amor, por outro lado, "tudo sofre... crê... espera... suporta" (1Co 13.7). Jesus nos ensinou a remover a trave do nosso olhos antes de tirar o argueiro dos olhos de outros (Mt 7.3-5).
    A misericórdia é essencial para aliviar a tensão nos relacionamentos. Um espírito paciente, perdoador e tolerante aplaca as confrontações (Mq 6.8). A sensibilidade quanto ao momento certo de agir e falar também restaura a afeição. Não devemos permitir que os problemas criem raízes de amargura. O Novo Testamento adverte que devemos tratar da ira antes que o sol se ponha (Ef 4.26). Mesmo que nem tudo possa ser resolvido, o processo de paz deve ter início.
    Por fim, devemos tomar a decisão de perdoar. Experimentamos tranquilidade quando permitimos que Cristo subjugue nossas mágoas. Jesus deu o exemplo de perdão (1Pe 2.23), e somente ele pode nos dar forças para colocar a vingança de lado e restaurar a harmonia nos relacionamentos. Os cristãos devem ser pacificadores (Mt 5.9).

Veja também Am 3.3; tópicos sobre Comunicação (Pv 15); Conflito (Mt 18); Perdão (Sl 51; Lc 17); Casamentos mistos (Ne 10); Casamento (Gn 2; 2Sm 6; Pv 5; Am 3; Jo 2; 2Co 13; Hb 13).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira 

sábado, 20 de março de 2021

O Livro de Ester

 


Autor: Desconhecido
Tema: A provisão de Deus para aqueles que nele confiam
Data de escrita: 460-350 a.C.
Esboço da Ester:
I. O rei Assuero e a Sua corte (1:1 - 2:23)
II. O Povo de Ester é ameaçado (3:1 - 5:14)
III. Os judeus triunfam sobre Amã (6:1 - 10:3)

    ESSE LIVRO RECEBE o nome de sua protagonista, Ester, a quem o Rei Assuero (Xerxes) escolheu para ser sua rainha. O livro de Ester é um de um conjunto de cinco livros do cânon hebraico conhecido como Megilote. De acordo com o costume judaico, certos livros deveriam ser lidos em voz alta nas sinagogas (Lc 4:16-7). Os livros do Megilote eram lidos durante as épocas de festa e já era de costume que o livro de Ester fosse lido na festa do Purim. Os quatro outros livros do Megilote são Rute, Lamentações, Cantares de Salomão e Eclesiastes.
    Os eventos de Ester aconteceram na capital Persa de Susã, durante o reinado do Rei Assuero e podem corresponder a um tempo logo após a dedicação do templo reconstruído, porém antes da chegada de Neemias à Judá. Embora o nome de Deus não apareça no texto desse livro, a história de Ester demonstra claramente o controle de Deus sobre o povo de seu pacto enquanto demonstra o sofrimento dos judeus no exílio persa.
    Embora o autor de Ester seja desconhecido, os costumes da época, o palácio real e a história persa são descritas com acuidade. Note também a inauguração da Festa do Purim. Mesmo não sendo uma das festas dadas a Moisés por Deus no deserto (Lv 23:1-9), a festa do Purim é comemorada anualmente por judeus de todo o mundo, confirmando assim a historicidade do relato em Ester.

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 19 de março de 2021

Estudo Bíblico 103 - A diferença entre o santo e o profano (Lv 10.10)

 


Introdução
    Esse texto sagrado revela o propósito de Deus de estabelecer uma distinção entre o santo e o profano, e entre o imundo e o limpo (Lv 10.10). Profano é tudo o que transgride o sagrado. É o que se opõe às coisas divinas. Ser profano é violar os princípios sagrados; é entregar-se a práticas impuras, indignas. Por outro lado, ser santo significa ser puro, perfeito, incorruptível, verdadeiro, autêntico, sincero, imaculado, impecável, perfeito, real. Somente Deus é santo no sentido absoluto (Êx 15.11). Porém, Ele exige que os seus filhos sejam também santos (Lv 19.2). Neste sentido, ser santo é ser separado para Deu.

O contraste entre o santo e o profano nas Escrituras
1. O texto deste capítulo 10 de Levítico mostra como os sacerdotes Nadabe e Abiú foram mortos diante do altar de Deus, ao profaná-lo oferecendo fogo estranho sobre o altar santo, além de estarem embriagados (Lv 10.1-11).
2.Em Ez 44.23, o Senhor revela a função dos sacerdotes: "E a meu povo ensinarão a distinguir entre o santo e o profano e o farão discernir entre o impuro e o puro".
3. O bom exemplo deveria partir dos líderes, pois os sumos sacerdotes já carregavam uma lâmina de ouro na sua testa com a seguinte inscrição: "Santidade ao Senhor" (Êx 28.36). Infelizmente, vemos em nossos dias até líderes evangélicos profanando o que é sagrado, ao usar aquilo que é santificado ao Senhor para propósitos escusos. Que Deus nos guarde!
4. Em Êx 19.10-14, constatamos que, quando a glória de Deus desceu sobre o monte Sinai fazendo o monte tremer na presença de Deus, o Senhor instruiu Moisés a ensinar o povo a fazer distinção entre o santo e o profano, entre o impuro e o limpo, e o povo prontamente obedeceu, ao lavar as suas vestes e purificar-se para estar na presença do Senhor (Êx 19.16-20).
5. Em Êx 19.21, vemos que, após isso, o Senhor advertiu Moisés, dizendo: "Desce, protesta ao povo que não transpasse o termo para ver o Senhor, a fim de muitos deles não perecerem". Temos que respeitar os limites espirituais e não ultrapassar este limites.
6. Em Êx 6.1-7, Uzá estendeu a mão à arca de Deus, e o Senhor o feriu por esta irreverência. Talvez pelo fato de a arca ter ficado na casa de Abinadabe, pai de Uzá, o mesmo tenha se acostumado com aquele objeto sagrado e pensado que não teria problema algum encostar sua mão nele. Infelizmente, existem muitas pessoas em nossos dias correndo um sério risco por já estarem acostumadas com o que é sagrado, faltando com a devida reverência para com as coisas de Deus!
7. Em Dn 5.1-31, é mencionada a punição divina contra Belsazar, rei da Babilônia, por ele profanar os vasos sagrados do Senhor, ao utilizá-los para fins escusos.
8. Em 1Ts 6.20, Paulo aconselhou Timóteo, dizendo: "Ó Timóteo, guarda o depósito que te foi confiado, tendo horror aos clamores vãos e profanos e às oposições da falsamente chamada ciência".
9. Em Hb 10.29, o escritor sagrado nos adverte sobre o castigo dos profanadores da nova aliança: "De quanto maior castigo cuidais vós será julgado merecedor aquele que pisar o Filho de Deus, e tiver por profano o sangue do testamento, com que foi santificado, e fizer agravo ao Espírito da graça?"
10. Em Hb 12.16, o autor da Carta aos Hebreus ainda nos adverte sobre o exemplo de um profano do Antigo Testamento, dizendo: "E ninguém seja fornicador ou profano, como Esaú, que, por um manjar, vendeu o seu direito de primogenitura".

Conclusão
    Que possamos ter mais reverência e zelo para com as coisas sagradas e que saibamos fazer diferença entre o santo e o profano e entre o imundo e o limpo! Em 2Tm 2.16, Paulo mais uma vez adverte Timóteo, dizendo: "Mas evita os falatórios profanos, porque produzirão maior impiedade".

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 18 de março de 2021

FAUNA da Bíblia

 


    
    Na cultura do Antigo Oriente próximo, os animais eram essenciais para a subsistência. Cântico dos Cântico os incorpora na imagem poética para ressaltar as características de cada amante.

Cabras, Cabritos - Provavelmente o íbex núbio, um tipo de cabra selvagem de pelo escuro e brilhante que ainda pode ser encontrado nessa região (Ct 1.8; 4.1; 6.5).
Corvo - A aparência negra e lustrosa das penas dessa ave é usada para descrever os cabelos do rei (Ct 5.11).
Éguas - A comparação da sulamita com as éguas do rei é um elogio nobre, uma vez que Salomão introduziu em seu reino os puros-sangues egípcios mais fortes e majestosos (Ct 1.9).
Gazelas, Cervos, Gamos - Essas designações aparecem com frequência na poesia desse período. As gazelas são graciosas e, portanto, simbolizam a beleza feminina. Três estrofes terminam com um juramento que enfatiza a seriedade do casamento (Ct 2.7; 3.5; 8.4). Cada um dos amantes usa essa analogia para o outro. Ela vê o seu amado como um gamo ágil (Ct 2.9,17), enquanto para ele, os seios da amada trazem à memória a imagem de jovens gazelas se alimentando (Ct 4.5; 7.3).
Leões, Leopardos - Simbolicamente, o leão é considerado uma ameaça, um predador que fica à espreita de sua presa; o leopardo (pantera) é um animal extremamente inteligente e traiçoeiro. Ambos podiam ser encontrados em regiões montanhosas (Ct 4.8).
Ovelhas - A alvura de lã recém-lavada é usada para descrever os dentes da amada (Ct 4.2; 6.6), perfeitamente iguais ("gêmeos") e alinhados.
Pomba - Esse pássaro personifica inocência e pureza e é usado como tratamento carinhoso para descrever a jovem (Ct 1.15). A sulamita cita seu amado chamando-a desse modo (Ct 5.2). Imagina o rei convidando-a para junto dele e faz alusão à natureza tímida das pombas que descansam no alto das fendas dos penhascos (Ct 2.14).
Raposas - Provavelmente os chacais, animais astuciosos e velozes que eram abundantes na região. São usados para denotar a apreensão de que alguém fruste as expressões de amor do casal (Ct 2.15).
Rebanho - O termo é usado repetidamente, uma vez que Israel possuía uma economia agrícola que incluía rebanhos de vários tipos. As expressões de amor são entretecidas com imagens de pastoreio. A sulamita vê o seu amado "pelo meio-dia", pois esse é o horário em que ele e seu rebanho descansam na parte mais quente do dia (Ct 1.7). Ele responde aconselhando que ela siga as pegadas do rebanho (Ct 1.8).
Rola -  A pomba selvagem que passa pela Palestina e anuncia a chegada da primavera (Ct 2.12).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 17 de março de 2021

O Livro de Neemias

 


Autor: Neemias
Tema: A construção dos muros de Jerusalém
Data da escrita: 430 a.C.
Esboço de Neemias:
I. Neemias retorna para reconstruir os muros (1:1 - 2:8)
II. A reconstrução dos muros de Jerusalém (2:9 - 7:73)
III. O grande avivamento durante o período de Esdras (8:1 - 10:39)
IV. As políticas e os Programas de Neemias (11:1 - 13:31)

    ESSE LIVRO TEM o nome de Neemias, um governador de Judá e um dos personagens principais dessa narrativa. Repleto de detalhes vivido, o livro de Neemias completa a história de restauração de Jerusalém que começou sob a liderança de Esdras.
    Inicialmente como copeiro do Rei Artaxerxes, Neemias foi enviado foi enviado à Jerusalém para atuar como governador e para ajudar na reconstrução de seus muros. O templo já tinha sido reconstruído, como registrado no livro de Esdras, no entanto, o muro da cidade ainda estava em ruínas. Com energia, piedade e honestidade, Neemias encarou os obstáculos que haviam estagnado o projeto e concluiu a reconstrução em um tempo recorde de cinquenta e dois dias. Neemias conduziu esse projeto com inteira dependência de Deus, rogando pela ajuda de Deus mais de dez vezes nesse pequeno livro.
    O livro de Neemias é profeticamente importante porque marca o início da profecia de Daniel "desde a saída da ordem do restaurar e construir Jerusalém, até o Messias, o Príncipe, serão sete semanas" (Dn 9:25). Embora outros exilados tenham sido intimados a reconstruir o templo, o decreto de Artaxerxes registra pela primeira vez que uma permissão foi dada para a reconstrução da cidade de Jerusalém (2:1-8). Assim, o livro de Neemias inaugura o período de tempo divino da profecia de Daniel.

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 15 de março de 2021

Estudo Bíblico 102 - Avivamento no Pentateuco (Lv 9.23)

 


Introdução
    Esse texto sagrado revela o momento em que a glória de Deus apareceu ao povo, para acender o fogo do altar. Deus também está interessado em acender o fogo do avivamento em nosso altar. É muito importante aprendermos o significado de "avivamento" e sua ocorrência ao longo da história bíblica. Avivamento é a intervenção divina no curso normal das coisas espirituais e o retorno do homem à comunhão com Deus para desfrutar dos tempos de refrigério na presença do Senhor. Em toda a história bíblica e ao longo de toda a história da Igreja cristã, percebemos os focos do avivamento divino em cada época. O avivamento esteve presente a cada intervenção divina nas histórias no Pentateuco. Vejamos como.

Avivamento nos cinco livros da Lei
1. Em Gn 4.26, há avivamento entre os descendentes de Adão. Um neto de Adão chamado Enos começou a invocar o nome do Senhor e, desse avivamento, surgiu o piedoso Enoque e o justo Noé, então um remanescente da geração caída de Adão começa a voltar-se para o Senhor.
2. Em Gn 12.1-3, há avivamento em Ur dos Caldeus, quando Abraão obedece à chamada de Deus e passa a ter um contato íntimo com o Senhor, tornando-se amigo de Deus e pai de todos aqueles que tem fé em Deus.
3. Em Gn 41, há avivamento na política do Egito. José, um homem cheio do Espírito de Deus, torna-se governador de toda a terra do Egito, revitaliza a economia egípcia e salva o mundo da fome.
4. Em Êx 3, há avivamento no deserto no Sinai, Deus aparece a Moisés no meio de uma sarça de fogo ardente e o comissiona a libertar Israel do Egito.
5. Em êx 4 - 14, há avivamento em toda a terra do Egito. Deus sacode o Egito por meio de Moisés e de Arão, multiplicando suas maravilhas na "terra das pirâmides" e libertando o seu povo do jugo de Faraó.
6. Em Êx 14.1 - 15.21, há avivamento no mar Vermelho. Deus abre uma "avenida" no meio do oceano, o povo atravessa a pés enxutos, e, do outro lado do mar, um grande avivamento se espalha no arraial de Israel; o povo começa a cantar, dizendo que "só o Senhor é Deus".
7. Em Êx 16 - 17, há avivamento no deserto de Sim. Deus faz chover pão do céu, transforma as águas amargas em águas doces e faz brotar a água da rocha.
8. Em Êx 19 - 20, há avivamento no monte Sinai. Deus desce sobre o monte Horebe para outorgar a Lei aos filhos de Israel, o arraial começa a estremecer, e o monte a fumegar, na presença do Senhor.
9. Em Êx 39 - 40, há avivamento na tenda da congregação. O tabernáculo é levantado, a glória do Senhor enche o tabernáculo, e o povo contempla a glória visível do Deus de Israel.
10. Em Lv 6 - 9, há avivamento sobre o altar do tabernáculo. Deus incendeia o altar de bronze, e o fogo arde continuamente sobre o altar e não se apaga.
11. Em Nm 11, há avivamento à porta da tenda da congregação. Deus tira uma porção do Espírito que estava sobre Moisés, enche os 70 anciãos e envia codornizes pelo arraial de Israel, proporcionando uma churrascada para mais de 600 mil homens no deserto.
12. Em Dt 32 - 34, há avivamento na fronteira da Terra Prometida. Moisés, inspirado pelo Espírito Santo, começa a abençoar as 12 tribos de Israel e a prever o seu futuro na Terra Prometida; as suas palavras começam a destilar como o orvalho, e a sua doutrina a gotejar como chuva.

Conclusão
    Deus sempre enviou um avivamento no decorrer da história. Em qualquer que fosse o período da história bíblica, Deus mostrou a sua disposição em trazer renovação espiritual para o seu povo.   

sábado, 13 de março de 2021

SEXUALIDADE Uma dádiva do Criador

 


    Apesar da palavra "sexo" não aparecer nas Escrituras, a linguagem bíblica descreve o plano de Deus para o comportamento sexual humano, incluindo a procriação da próxima geração e o prazer sexual dentro do casamento. O sexo foi planejado pelo Criador como uma dádiva especial que permite ao marido e à mulher expressarem unidade em amor íntimo e exclusivo e participar do plano divino de procriação. Os desejos sexuais são dados por Deus como o êxtase mais natural que o corpo humano pode experimentar. Tornam-se destrutivos apenas quando são usados de forma indevida ou descontrolada.
    Algumas passagens expressam o valor do sexo e o celebram com alegria (Gn 18.12; 26.8; Ct 4.1-16); enquanto outras sugerem a abstinência das atividades sexuais (Êx 19.15; 1Sm 21.4-5). Os comportamentos sexuais fora dos padrões estabelecidos por Deus são claramente condenados: homossexualidade (Lv 18.22); Rm 1.26-27; 1Co 6.9-10); bestialidade (Êx 22.19; Lv 18.23); incesto (Lv 18.6-18; 1Co 5.1-13); estrupo (Dt 22.12-29); prostituição (Pv 7.1-27; 29.3). Qualquer relação sexual íntima fora da fidelidade monogâmica da aliança conjugal é considerada imoralidade sexual (Êx 20.14; Dt 22.22; 1Co 6.9-10). A alternativa é o dom do celibato (Mt 19.12; 1Co 7.7). Espera-se do cristãos que exercitem domínio próprio a fim de vencerem is impulsos sexuais inapropriados, não pelo asceticismo (Gl 5.16-25; 1Tm 4.1-5), mas pelo poder do Espírito Santo.
    Convém recordar alguns fatos acerca da sexualidade:
  1. O sexo foi dado por Deus (Gn 2.18). Satanás não tem nada a oferecer nesse âmbito a não ser distorção e futilidade. A discussão franca sobre o sexo não é errada em si mesma, mas se tornar indevida quando ocorre fora do contexto determinado por Deus.
  2. O sexo entre homem e mulher é diferente das relações sexuais de animais (Gn 2.19-20). A sexualidade humana tem um propósito específico que vai além da procriação.
  3. Na intimidade humana, o sexo representa união total e, portanto, é poderoso e misterioso (Gn 2.21-23). De uma pessoa Deus fez dois indivíduos que não estarão completos enquanto não voltarem a ser unidos (exceto nos casos em que Deus concede a dádiva do celibato).
  4. O sexo tem regras e propósitos (Gn 2,24-25). Foi Deus quem determinou os limites (Mt 19.4-6). Qualquer relação que fique aquém do compromisso total e exclusivo entre marido e mulher é frustrante e destrutiva.
    Deus aprova o relacionamento no qual o marido e a mulher suprem as necessidades físicas um do outro por meio das relações sexuais (Pv 5.15,18-19). Tanto o marido quanto a mulher têm necessidades sexuais que devem ser supridas dentro do casamento 91Co 7.3), e cada um dos cônjuges deve atender às necessidades do outro, e não às suas próprias.

    Eis os propósitos da intimidade sexual:
  • Conhecimento íntimo (Gn 4.1).
  • Unidade (Gn 2.24).
  • Consolo (Gn 24.67).
  • Procriação (Gn 1.28).
  • Relaxamento e divertimento (Ct 2.8-17; 4.1-16).
  • Uma defesa contra a tentação (1Co 7.2-5).
    O marido deve encontrar satisfação (Pv 5.19) e alegria (Ec 9.9) com sua esposa e se preocupar com as necessidades dela (Dt 24.5; 1Pe 3.7). A esposa deve estar à disposição dele (1Co 7.3-5), fazer preparativos e planos (Ct 4.9), demonstrar interesse (v. q6; Ct 5.2) e sensibilidade para com as necessidades do marido (Gn 24.67).

Veja também 1Ts 4.3-6; tópicos sobre Adultério (Os 3); Celibato (1Co 7); Casamento (Hb 12); Imoralidade sexual (Pv 6); Tentação (hb 2).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira    

sexta-feira, 12 de março de 2021

O Livro de Esdras

 


Autor: Esdras
Tema: Retorno do remanescente fiel
Data da escrita: 440 a.C.
Esboço de Esdras:
I. O retorno dos primeiros exilados à Terra (1:1 - 2:70)
II. A reconstrução do templo (3:1 - 6:22)
III. O retorno e o ministério de Esdras (7:1 - 10:44)

    ESSE LIVRO LEVA o nome de Esdras, um escriba em Israel e personagem principal nesta história. Apesar de os textos antigos combinarem Esdras e Neemias em um único livro, posteriormente, tradutores os separaram. Como uma narrativa histórica, Esdras continua a história de Israel após o período de Samuel, Reis e Crônicas.
    Usando genealogias *2:1-70), os documentos oficiais (4:7-16) e cartas pessoais (7:27 - 9:15), Esdras relata o retorno dos exilados de um cativeiro de setenta anos na Babilônia. Um remanescente dos judeus retornou a Israel nessa época sob o comando de Zorobabel para começar a reconstrução do templo. Mesmo diante da oposição dos inimigos a essa reconstrução por muitos anos, um apelo ao sucessor de Ciro, Dario, autorizou o projeto novamente. Encorajado por Ageu e Zacarias, o povo redobrou o seu esforço e completou o templo em 516 a.C.
    Em 458 a.C., Esdras liderou o grupo de judeus de volta para Jerusalém. Neemias retornou com um terceiro grupo em 445 a.C. para reconstruir os muros da cidade. Embora Neemias tenha sido um líder civil para esse povo, Esdras rapidamente tornou-se o mestre desses exilados, iniciando reformas e guiando o povo na reconstrução de suas bases espirituais como uma nação escolhida por Deus. Esdras preocupava-se com o povo e a sua devoção pessoal a Deus conferiu-lhe eficácia na liderança e na orientação espiritual para as pessoas em um tempo muito instável.

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 11 de março de 2021

Estudo Bíblico 101 - A unção de Arão (Lv 8.12)

 


Introdução
    Esse texto sagrado destaca a unção e a consagração de Arão para o ministério sacerdotal. A unção de Arão foi algo especial e é celebrada em outras partes da Bíblia (Sl 133.2-3). Enquanto Melquisedeque é o primeiro sacerdote do Deus Altíssimo mencionado na Bíblia (Gn 14.18-20); Arão foi o primeiro sumo sacerdote hebreu da antiga aliança. Seu nome significa "brilhante", e, apesar de seu fracasso em liderar o povo na ausência de Moisés (Êx 32), sua importância e seu brilho sacerdotal perduram ao longo das páginas das Escrituras Sagradas (Hb 5.4).

A importância de Arão nas Escrituras
1. Arão possuía uma grande influência verbal e se tornou um porta-voz de Deus e de Moisés o povo (Êx 4.14-16). Homens e mulheres cheios do Espírito Santo falam com fluidez e intrepidez a palavra de Deus (At 4.31).
2. Por ocasião da batalha contra os amalequitas, Arão estava ao lado de Moisés sustentando-lhe as mãos, para facilitar a vitória do povo de Deus contra os seus inimigos (Êx 17.12).
3. Em Êx 28.1-2, vemos que Deus escolheu Arão e seus filhos como sacerdotes e ordenou a confecção de vestimentas especiais para ministrarem diante dele.
4. Em Êx 32.1-6, lemos que Arão fracassou na ausência de Moisés, não conseguindo segurar as rédeas do povo ao cooperar com o pecado do povo fabricando um bezerro de ouro!
5. Em Dt 9.20, é dito que Deus se irou contra Arão ao ponto de querer destruí-lo, e o faria se não fosse a intercessão de Moisés.
6. Em Nm 12.1-9, constatamos que Arão se mostra ingrato para com Moisés ao unir-se a Miriã para caluniar Moisés por causa do casamento deste com uma mulher cuxita; Deus repreendeu tanto a Arão como Miriã por tal atitude.
7. Em Nm 17.1-10, vemos que Deus usou de misericórdia para com Arão confirmando sua chamada ministerial ao sacerdócio, ao fazer o bordão de Arão florescer e produzir amêndoas da noite para o dia.
8. Em Nm 20.6-12, lemos que Arão e Moisés perderam a paciência com o povo e não santificaram ao Senhor diante de Israel no episódio da rocha ferida de Meribá, sendo proibidos de introduzir o povo na Terra Prometida.
9. Ainda assim, é celebrada a vida espiritual de Arão: "Tiveram inveja de Moisés, no acampamento, e de Arão, o santo do Senhor" (Sl 106.16).
10. Diante de todas as falhas deste baluarte da fé sob a antiga aliança, e sua escolha divina, o texto que melhor pode simbolizar sua vida é esta: "Diga, agora, a casa de Arão que sua misericórdia é para sempre" (Sl 118.3).
11. No Sl 133.1-2, é celebrada a unção de Arão, a qual é comparada à união do povo de Deus: "Oh! Quão bom e quão suave é que os irmãos vivam em união! É como o óleo precioso sobre a cabeça, que desce sobre a barba, a barba de Arão, e que desce à orla das suas vestes."
12. Em Hb 5.4, o escritor sagrado fala da posição privilegiada de Arão, chamado ao sacerdócio, ao afirmas que "ninguém toma para si esta honra, senão o que é chamado por Deus, como Arão".

Conclusão
    A vida de Arão, com os seus altos e baixos e sua escolha por Deus, mostra-nos a infinita graça e misericórdia do Senhor sobre a vida do homem chamado por Ele! Deus assim age para que ninguém se vanglorie da posição em que está! Se não fosse as misericórdias do Senhor, ninguém estaria sequer vivo, quanto menos ocuparia um cargo de ministro na Casa do Senhor (Lm 3.22-23).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira 

quarta-feira, 10 de março de 2021

ROMANCE Os gestos de amor

 


    As Escrituras aprovam inteiramente o romance. Mesmo num tempo em que os casamentos eram arranjados, tais relações são descritas com frequência como uniões amorosas (Gn 24.67), e Provérbio 30.19 expressa admiração diante do mistério do romance. Três livros das Escrituras - Rute, Ester e Cântico dos Cânticos - giram em torno de relacionamentos românticos. Uma vez que fazem parte dos cinco livros lidos nas celebrações judaicas da aliança entre Deus e seu povo, possuem uma dimensão adicional retratando, de fato, como Deus atrai a alma humana para si. Ezequiel 16.4-14 mostra como Deus convidou Israel a amá-lo, e o Novo Testamento revela que o amor de Deus pela Igreja é um romance que termina em casamento (2Co 11.2; Ap 21.2). O romance retrata de forma equilibrada como Deus chama a alma: o ser amado não é obrigado a responder, mas sim o faz porque deseja.
    O romance oferece a pessoa que ama a oportunidade de se concentrar nas responsabilidades, e não apenas nos privilégios. Em vez de se ater às suas necessidades egoístas e às responsabilidades de outros, o amante romântico está sempre atento ao que pode fazer para demonstrar seu amor (veja Mt 16.24-26). Todos precisam de gestos de amor para viver e crescer.
    Quais são alguns elementos essenciais do romance? É preciso sentir admiração sincera que deve ser expressa em frequência (Ct 1.8-10; 2.3). As diferenças entre homens e mulheres devem ser reconhecidas. O verdadeiro romance vai além das necessidades do amante para ministrar às necessidades do ente amado.

Veja também tópicos sobre Namoro (1Tm 4); Amor (1Jo 4); Casamento (Gn 2; 2Sm 6; Pv 5; Os 2; Am 3; Jo 2; 2Co 13; Hb 13).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira


segunda-feira, 8 de março de 2021

O segundo livro das Crônicas

 


Autor: Autoria incerta, possivelmente Esdras
Tema: O reino de Salomão até o exílio babilônico
Data da escrita: 450-400 a.C.
Esboço de 2 Crônicas:
I. O Reinado de Salomão (1:1 - 9:31)
II. Os Reis de Judá (10:1 - 36:14)
III. A Destruição de Jerusalém (36:15 - 23)

    NO CÂNON HEBREU original, 1 e 2 Crônicas formavam um único livro.
    O livro de 2 Crônicas continua a história da família do rei Davi durante o mesmo período de tempo de 1 e 2 Reis, porém omitindo todas as referências aos reis da parte do norte, já que a linhagem de Davi seguiu os reis do sul de Judá. Os primeiros nove capítulos tratam do reinado de Salomão, a construção do templo e a queda de Salomão em idolatria. A maior parte de 2 Crônicas cobre o declínio constante da terra de Judá e sua contínua luta em relação à idolatria. Embora o livro destaque muitas reformas espirituais, incluindo um registro detalhado do reavivamento no governo do Rei Ezequias, (caps. 29-31), a contínua apostasia de Judá acabou por trazer-lhes destruição e exílio para a Babilônia. O autor conclui esse livro com o decreto do rei Ciro da Pérsia, que permitiu os exilados saírem da Babilônia e acabou com os seus setenta anos de cativeiro.

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

sábado, 6 de março de 2021

Estudo Bíblico 100 - Os sete tipos de ofertas na Bíblia (Lv 7.11)

 



Introdução
    Esse texto sagrado destaca a lei dos sacrifícios pacíficos oferecidos ao Senhor. A graça de ofertar é um privilégio estimulado pela própria vida de fé do ofertante. É por isso que a oferta é colocada corretamente como uma importante parte do culto oferecido a Deus. A oferta em dinheiro é uma forma eficaz de demonstrar nosso amor a Deus por ela ser algo tão inerente a nós. O dinheiro é conquistado a partir do suor do nosso próprio rosto, entregue ao Senhor. Um economista afirmou o seguinte: "O dinheiro é uma forma de poder de tal maneira ligada ao possuidor que não se pode dá-lo continuamente sem se dar a si mesmo". Em certo sentido, o dinheiro reflete a nossa personalidade; é algo tão ligado a quem somos que,quando o damos, estamos dando a nós mesmos. Vejamos agora os sete tipos de ofertas mencionadas na Bíblia.

Lições espirituais de cada oferta na Bíblia
1-Oferta queimada - também conhecida como holocausto. Esta oferta consistia no sacrifício de um animal macho e sem defeito, que era totalmente queimado sobre o altar, sem o sangue. Simbolizava a apresentação voluntária e total do Senhor Jesus Cristo, ao oferecer-se a Deus para morrer em nosso lugar na cruz (Lv 7; Hb 10.8-10).
2.Oferta de manjares - Essa oferta consistia em flor de farinha, ou seja, farinha fina, amassada com azeite, com pães assados ou grãos na espiga, os quais deveriam ser levados à casa do Senhor em vasos puros, significando a limpeza do coração do ofertante (Lv 6.14-18; Is 66.20).
3.Oferta de sacrifício pacífico - Esta oferta era um sacrifício de gratidão ou felicidade. Era o único sacrifício em que o ofertante participava comendo uma porção. O animal oferecido poderia ser macho ou fêmea, porém, sem defeito (Lv 3.1; 7.15).
4.Oferta expiação pelo pecado - Esta oferta deveria ser apresentada a Deus em casos de pecado cometidos contra Ele por ignorância (Lv 4.1-3; 5.17-19). O profeta Gade sabia do caráter expiatório desta oferta; e, por isso, mandou Davi oferecer a Deus este tipo de oferta. "E edificou ali Davi ao Senhor um altar e ofereceu holocaustos e ofertas pacíficas. Assim o Senhor se aplacou para com a terra e cessou a praga sobre Israel" (2Sm 24.25).
5. Oferta de expiação pela culpa - Esta oferta era semelhante à oferta pela expiação do pecado, entretanto exigia a restituição. Por exemplo, nos casos de fraude, roubo, extorsão, objetos encontrados e não devolvidos etc, o ofertante teria que devolver o que estava retendo e mais uma taxa de 20% (Lv 5.14-16). Zaqueu por exemplo, após ter encontrado com Jesus, devolveu quadruplicado o que havia roubado (Lc 19.1-10). Coisa maravilhosa é encontrar-se com Jesus!
6. Oferta alçada - Esta oferta consistia em levantar e abaixar a espádua direita do animal sacrificado (Lv 7.14, 32), significando a sua separação como uma contribuição a Deus para uso dos sacerdotes. Sob a atual dispensação da graça, esse tipo de sacrifício pode ser compreendido como uma oferta exclusiva para os ministros do Evangelho, a fim de ajudá-los na sua manutenção. Abraão, por exemplo, sendo um homem rico e abastado (Gn 13.2), separou o dízimo de todo o despojo conquistado na guerra e entregou ao sacerdote Melquisedeque (Gn 14.18-20).
7.Oferta de libação - Consistia em 1,1 litro de vinho puro que era derramado sobre a oferta de manjares (Lv 23.13), simbolizando a alegria do ofertante; também era derramado azeite (Gn 35.14). Ambos, o vinho e o azeite, eram símbolos de festa e alegria. Em 2Co 9.7, Paulo afirma que "Deus ama ao que dá com alegria".

Conclusão
    De acordo com alguns estudiosos, o dízimo não é doação, é devolução ao Senhor de um percentual do que recebemos dele. Porém, oferta é doação, pois ofertamos do restante que Deus nos deu o livre-arbítrio para administrar!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira