quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O Segundo Livro de Moisés, chamado ÊXODO

 


Autor: Moisés
Tema: A libertação de Israel do Cativeiro
Data da escrita: 1440 - 1406 a.C

Esboço de Êxodo
I. Israel em Cativeiro no Egito (1:1-12:36)
A. A escravidão de Israel (1:1-22)
B. A ascensão de um libertador (2:1-4:31)
C. A luta de Moisés contra Faraó (5:1-12:36)
II. O Êxodo do Egito (12:37-18:27)
A. Deixando o Egito (12:37-13:16)
B. Atravessando o "Mar Vermelho" (13:17-15:21)
C. A jornada para o Sinai (15:22-18:27)
III. A Experiência de Israel no Deserto (19:1-40:38)
A. Deus dá a Lei no Monte Sinai (19:1-24:18)
B. Construindo o Tabernáculo (25:1-40:38)

    O LIVRO DE Êxodo tem como nome uma palavra derivada de exodos do hebraico e significa "saída" ou "partida". A SEPTUAGINTA (LXX), uma tradução grega do Antigo Testamento, usa este termo em Êxodo 19:1 e intitula esse livro de ÊXODOS - um título apropriado para um livro que relata o escape dos israelitas de séculos de cativeiro como escravos no Egito. Êxodo registra Deus libertando o seu povo escolhido da escravidão no Egito através de uma série de intervenções sobrenaturais. Observando as pragas que o coração duro de Faraó trouxe sobre a terra, os israelitas logo perceberam que sua libertação dependia de uma obediência fiel à Lei de Deus revelada. Um desses atos de obediência foi expresso através do sacrifício de um cordeiro inocente na instituição da Páscoa (veja Êx 12:1-13). Embora o sistema de sacrifício não pudesse eliminar a culpa de um pecador, a obediência de Israel ao sistema de sacrifícios prefigurava o sacrifício de Jesus Cristo, que pagou o preço total pela redenção dos pecados com sua morte na cruz.
    Depois da libertação do Egito, Êxodo documenta os elementos de uma teologia fundamental onde Deus revela o seu nome, seus atributos, sua redenção, sua lei e como ele deve ser adorado. Deus deu a Moisés os Dez Mandamentos no Monte Sinai e ordenou que os israelitas obedecessem sua lei. No entanto, a desobediência ao mandamentos de Deus por parte de Israel criou a necessidade de um sistema de sacerdotes e sacrifícios de sangue. O livro de Êxodo detalha as regras para a adoração no tabernáculo e para o perdão e purificação do pecado de Israel assim como para a restauração da comunhão, da bênção e da adoração adequada.
    Este segundo livro do Pentateuco também continua a progressiva revelação da natureza divina de Deus e seu plano de salvação como revelado nos pactos. Gênesis fechou com o pacto Abraâmico (veja Gn 15:4). O livro de Êxodo relata como o antigo relacionamento do pacto entre Deus e seu povo expande sob o pacto mosaico (veja Êx 19:5) enquanto Deus estabelece o seu pacto imutável com a nação de Israel.
    Note também a multidão de tipos apresentados através do livro de Êxodo. Moisés, a Páscoa e o tabernáculo, todos apontam para o futuro Messias, Jesus Cristo.

CONVIDADOS tornam-se escravos
"E os egípcios fizeram os filhos de Israel servir com rigor, e tornaram a sua vida amarga com dura escravidão, com argamassa e tijolos, e em todos os tipos de serviço no campo, em todo seu serviço, em que os faziam servir, era com rigor".
Êxodo 1:13-14)

    Os 70 descendentes de Jacó, filhos e netos, abusam da hospitalidade no Egito. A seca em Canaã chega ao fim, mas eles não voltam para casa, pelo contrário, continuam apascentando os rebanhos nos pastos exuberantes ao nordeste do Egito. Jacó e seus doze filhos morrem; porém, deixam para trás descendentes férteis e uma família em crescimento.
    Num determinado momento, após um século ou mais, um novo rei egípcio percebe que os imigrantes são numerosos o suficiente para dominar seu país. Então, reúne-os em mão-de-obra escrava. Eles constroem pelo menos duas cidades. Então, Ramsés e Pitom. O rei espera que o trabalho bruto desgaste-o e, assim diminua sua crescente taxa de natalidade. Os primeiros registros descrevem os israelitas com uma palavra exagerada que poderia ser traduzida como: "enxame".
    O plano A de controle populacional falha. O trabalho pesado não diminui a proliferação. Assim sendo, o rei passa para o plano B: um genocídio auto-provocado. Ele ordena que as parteiras israelitas matem todos os recém-nascidos do sexo masculino, mas, por temor a Deus, elas não conseguem fazê-lo.
    O rei, por fim, anuncia o plano C: a solução final para o problema com os israelitas. Quando os egípcios vissem um bebê israelita do sexo masculino, eles deveriam expressar seu patriotismo lançando-o no Rio Nilo. Considerando o fato de que as cidades egípcias estão às margens do Nilo, esse é um modo bastante cômodo de matar um bebê, basta um arremesso e a vida acaba. Nenhuma limpeza ou enterro são necessários. 

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

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