quinta-feira, 31 de dezembro de 2020

O Segundo Livro de Moisés, chamado ÊXODO

 


Autor: Moisés
Tema: A libertação de Israel do Cativeiro
Data da escrita: 1440 - 1406 a.C

Esboço de Êxodo
I. Israel em Cativeiro no Egito (1:1-12:36)
A. A escravidão de Israel (1:1-22)
B. A ascensão de um libertador (2:1-4:31)
C. A luta de Moisés contra Faraó (5:1-12:36)
II. O Êxodo do Egito (12:37-18:27)
A. Deixando o Egito (12:37-13:16)
B. Atravessando o "Mar Vermelho" (13:17-15:21)
C. A jornada para o Sinai (15:22-18:27)
III. A Experiência de Israel no Deserto (19:1-40:38)
A. Deus dá a Lei no Monte Sinai (19:1-24:18)
B. Construindo o Tabernáculo (25:1-40:38)

    O LIVRO DE Êxodo tem como nome uma palavra derivada de exodos do hebraico e significa "saída" ou "partida". A SEPTUAGINTA (LXX), uma tradução grega do Antigo Testamento, usa este termo em Êxodo 19:1 e intitula esse livro de ÊXODOS - um título apropriado para um livro que relata o escape dos israelitas de séculos de cativeiro como escravos no Egito. Êxodo registra Deus libertando o seu povo escolhido da escravidão no Egito através de uma série de intervenções sobrenaturais. Observando as pragas que o coração duro de Faraó trouxe sobre a terra, os israelitas logo perceberam que sua libertação dependia de uma obediência fiel à Lei de Deus revelada. Um desses atos de obediência foi expresso através do sacrifício de um cordeiro inocente na instituição da Páscoa (veja Êx 12:1-13). Embora o sistema de sacrifício não pudesse eliminar a culpa de um pecador, a obediência de Israel ao sistema de sacrifícios prefigurava o sacrifício de Jesus Cristo, que pagou o preço total pela redenção dos pecados com sua morte na cruz.
    Depois da libertação do Egito, Êxodo documenta os elementos de uma teologia fundamental onde Deus revela o seu nome, seus atributos, sua redenção, sua lei e como ele deve ser adorado. Deus deu a Moisés os Dez Mandamentos no Monte Sinai e ordenou que os israelitas obedecessem sua lei. No entanto, a desobediência ao mandamentos de Deus por parte de Israel criou a necessidade de um sistema de sacerdotes e sacrifícios de sangue. O livro de Êxodo detalha as regras para a adoração no tabernáculo e para o perdão e purificação do pecado de Israel assim como para a restauração da comunhão, da bênção e da adoração adequada.
    Este segundo livro do Pentateuco também continua a progressiva revelação da natureza divina de Deus e seu plano de salvação como revelado nos pactos. Gênesis fechou com o pacto Abraâmico (veja Gn 15:4). O livro de Êxodo relata como o antigo relacionamento do pacto entre Deus e seu povo expande sob o pacto mosaico (veja Êx 19:5) enquanto Deus estabelece o seu pacto imutável com a nação de Israel.
    Note também a multidão de tipos apresentados através do livro de Êxodo. Moisés, a Páscoa e o tabernáculo, todos apontam para o futuro Messias, Jesus Cristo.

CONVIDADOS tornam-se escravos
"E os egípcios fizeram os filhos de Israel servir com rigor, e tornaram a sua vida amarga com dura escravidão, com argamassa e tijolos, e em todos os tipos de serviço no campo, em todo seu serviço, em que os faziam servir, era com rigor".
Êxodo 1:13-14)

    Os 70 descendentes de Jacó, filhos e netos, abusam da hospitalidade no Egito. A seca em Canaã chega ao fim, mas eles não voltam para casa, pelo contrário, continuam apascentando os rebanhos nos pastos exuberantes ao nordeste do Egito. Jacó e seus doze filhos morrem; porém, deixam para trás descendentes férteis e uma família em crescimento.
    Num determinado momento, após um século ou mais, um novo rei egípcio percebe que os imigrantes são numerosos o suficiente para dominar seu país. Então, reúne-os em mão-de-obra escrava. Eles constroem pelo menos duas cidades. Então, Ramsés e Pitom. O rei espera que o trabalho bruto desgaste-o e, assim diminua sua crescente taxa de natalidade. Os primeiros registros descrevem os israelitas com uma palavra exagerada que poderia ser traduzida como: "enxame".
    O plano A de controle populacional falha. O trabalho pesado não diminui a proliferação. Assim sendo, o rei passa para o plano B: um genocídio auto-provocado. Ele ordena que as parteiras israelitas matem todos os recém-nascidos do sexo masculino, mas, por temor a Deus, elas não conseguem fazê-lo.
    O rei, por fim, anuncia o plano C: a solução final para o problema com os israelitas. Quando os egípcios vissem um bebê israelita do sexo masculino, eles deveriam expressar seu patriotismo lançando-o no Rio Nilo. Considerando o fato de que as cidades egípcias estão às margens do Nilo, esse é um modo bastante cômodo de matar um bebê, basta um arremesso e a vida acaba. Nenhuma limpeza ou enterro são necessários. 

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 30 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 83 - As lições espirituais do linho (Êx 27.9)

 


Introdução
Esse texto sagrado assinala a grande utilidade do linho na confecção das cortinas do átrio do tabernáculo. O linho é uma planta têxtil com cerca de 50 cm de altura e de flores de um azul vivo, muito cultivado às margens do rio Nilo. O linho era notável por sua maciez extraordinária e alvura deslumbrante. Das suas sementes, poderia se extrair um óleo que se empregava na preparação de tintas e vernizes. Nas Escrituras, o linho é símbolo da justiça dos santos. O linho nos traz lições espirituais preciosas. Vejamos quais.

A importância do linho nas Escrituras
1. Em Gn 41.42, Faraó mandou vestir José de linho fino. O Egito era famoso produtor do linho da mais alta qualidade.
2. No tabernáculo de Moisés, havia muitas cortinas de "linho fino torcido" (Êx 26.1,31,36).
3. Em Êx 28.4-42, é dito que as vestimentas sacerdotais eram feitas de "linho torcido" (v.6). E, em 1Sm 2.18, lemos que Samuel ministrava vestido de um éfode sacerdotal de linho.
4. Em 2Sm 6.14, é dito que Davi se alegrava na presença do Senhor, com um éfode sacerdotal de linho. E, em 2Cr 5.12, os cantores louvavam ao Senhor no templo de Salomão, vestido de linho fino.
5. Em Et 8.15, vemos que "Mardoqueu saiu da presença do rei com uma veste azul real celeste e branca, como também com uma grande coroa de ouro e com uma capa de linho fino e púrpura, e a cidade de Susã exultou e se alegrou".
6. Em Ez 16.10, o Senhor declara que cingiu o seu povo com o linho fino e o cobriu com seda. Deus nos veste com roupas de qualidade!
7. Em Lc 23.53, o doutor Lucas escreveu que, quando tiraram o corpo de Jesu da cruz, envolveram-no num lençol de linho. E, em Lc 24.12, vemos que, após Jesus ressuscitar, Pedro entrou no sepulcro vazio, e nada viu, senão os lençóis de linho.
8. Em Ap 15.6, o apóstolo João disse que os sete anjos tinham os sete últimos flagelos da ira de Deus estavam vestidos com linho puro e resplandecente.
9. Em Ap 19.7-8, o texto bíblico afirma que a noiva do Cordeiro estará vestida de "linho fino, puro e resplandecente; porque o linho fino são as justiças dos santos".
10. Em Ap 19.14, João ainda afirma que viu o exército que virá do céu com Jesus Cristo por ocasião de sua segunda vinda, em glória, estará vestido de "linho fino, branco e puro".

Conclusão
O linho simboliza as vestimentas da honra e da exaltação. Deus nos reveste com dignidade e dupla honra. Seja revestido pelo Senhor com o seu manto de justiça neste dia (Is 61.10)!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 29 de dezembro de 2020

FILHOS A importância da disciplina

 



    A educação dos filhos envolve um processo de "discipulado". Os pais ensinam a obediência não apenas para sujeitar os filhos à sua autoridade, mas também para conduzi-los à salvação e ao discipulado espiritual (Hb 12.11). Ainda que, por vezes, o castigo faça parte da disciplina, vários outros elementos estão envolvidos na transição da fase em que o comportamento é controlado pelos pais para a fase em que o filho desenvolve a capacidade de exercer autocontrole e tomar suas próprias decisões. O objetivo maior é que o filho escolha sujeitar sua vida ao controle de Deus, aprendendo a tomar decisões sábias que glorificam a Deus (Hb 12.10-11). A disciplina piedosa forma uma redoma protetora sob a qual a criança aprende a obedecer a Deus nos dias em que não tiver mais a proteção dos pais.
    A rebelião obstinada é um ato deliberado de desobediência no qual uma criança sabe o que seus pais esperam dela e escolhe fazer o contrário (Pv 29.1). Esse tipo de comportamento deve ser distinguido da irresponsabilidade resultante do esquecimento, de erros, da dificuldade de se concentrar, de baixa tolerância à frustração e da imaturidade da criança.
    A educação e controle dos filhos requer firmeza suficiente para corrigir um comportamento inaceitável (Pv 22.15), mas não a ponto de fazer mal à criança (Ef 6.4). Os pais amorosos que toleram os comportamentos indevidos prejudicam o filho ao protegê-lo das consequências desses comportamentos (Pv 13.24).
    As Escrituras dão diretrizes para o uso da "vara" da disciplina que, como símbolo do cuidado e preocupação dos pais, deve ser usada apenas com amor. A vara ressalta a responsabilidade do indivíduo por suas atitudes, ações e reações (Ez 18;20; Rm 3.23; 14.12). A correção mostra à criança o rumo errado que ela tomou e a coloca de volta no rumo certo.
    A disciplina deve ser aplicada "cedo", assim que a ofensa ocorra (Pv 13.24), tratando do comportamento incorreto antes que um padrão tenha chance de se sedimentar. A criança deve entender claramente que o comportamento foi errado (Cl 3.25) e que ela violou não apenas a autoridade de seus pais, mas também a de Deus. Deve ser levada a avaliar sua ação como um pecado e a entender a necessidade de buscar o perdão e mudar de direção. Os pais devem deixar claro que a desobediência os entristece (Pv 17.25) e devem ficar com a criança até que a comunhão com ela tenha sido restaurada (Sl 51.7-12).
    Diante disso, Provérbios 22.6 não é apenas uma promessa a pais dedicados de que a educação espiritual perseverante garantirá que seus filhos terão uma vida piedosa. Também é uma advertência, mostrando que a criança sem correção seguirá o caminho que conduz à destruição (Pv 3.5-6) e que a falta de disciplina lançará os alicerces para toda uma vida de obstinação (Jz 21.25; Pv 3.5; 12.15; 14.12; 21.2; 29.15; Is 53.6).

Veja também Êx 20.12; Pv 3.11-12; 10.13; 19.18; 20.30; 23.13-14; 29.17; Mt 18.3, nota; Hb 12.5-8; tópicos sobre autoridade (Jo 19); Filhos (2Sm 21; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Obediência (Fm); Paternidade (Pv 10); Disciplina espiritual (2Pe 3).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 28 de dezembro de 2020

Os Pactos Bíblicos

 


    UM PACTO é um acordo formal de compromisso entre duas partes para fazer ou não fazer algo. O pacto para estabelecer um acordo legal entre si mesmo e os seres humanos. Muitos pactos bíblicos são incondicionais - Deus compromete-se a cumprir algo, independente de a humanidade cumprir a sua parte do acordo. Um pacto bíblico, no entanto, normalmente contém promessas de bênçãos pela aderência aos termos do pacto e garantia de punição pela recusa em cumpri-los. Embora as pessoas possam sofrer punições como consequência pela desobediência a um pacto bíblico, tal desobediência não anula o cumprimento final das promessas do pacto de Deus.
    Note que há oito principais pactos encontrados na Bíblia. Esses pactos ajudam a entender o desdobramento do plano de Deus para redenção da humanidade da maldição do pecado e fornecem detalhes sobre o estabelecimento do Reino Messiânico na Terra.

O Pacto Edênico (Gn 2:15)
    O Pacto Edênico é o primeiro dos grandes pactos de Deus com a humanidade. Esse pacto conferiu diversos direitos e requisitos ao povo: Eles deveriam governar a terra e suas criaturas, povoar e encher a terra, cuidar do Éden e não comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. As bênçãos desse pacto eram um belo ambiente, frutas e alimentos abundantes à disposição no jardim e um relacionamento pessoal e íntimo com Deus. A penalidade por descumprir esse pacto era a morte.

O Pacto Adâmico (Gn 3:15)
    O Pacto Adâmico estipulava as condições sob as quais os pecadores deviam viver até a redenção da terra no reino milenar de Cristo. Essas condições incluíam uma maldição sobre a serpente, um julgamento sobre as mulheres por causa da queda de Eva e a tentação de Adão, uma maldição sobre a terra e certeza de morte para todas as pessoas.
    Ainda assim, escondia dentro de cada um desses julgamentos estava uma semente da misericórdia de Deus. Embora tenha sido usada como instrumento de Satanás, a serpente não foi destruída definitivamente, contudo, passou a ocupar um lugar de menos destaque no reino animal. Embora a terra tenha sido amaldiçoada por causa do pecado, o solo ainda produziria comida suficiente para permitir a continuidade dos seres humanos e dos animais. Embora a mulher tenha sido amaldiçoada com dor durante a gravidez e concepção e tenha sido colocada em um lugar de submissão na relação conjugal, Deus também mostrou misericórdia à mulher conferindo-lhe alegria ao dar à luz os seus filhos (veja Jo 16:21) e ao estabelecer regras para a liderança de seu marido dentro do casamento (veja Ef 5:22-28).
    Mesmo a maldição da morte continha uma promessa de Deus. Deus tinha inicialmente criado Adão e Eva para viver eternamente se eles obedecessem os seus mandamentos. Por causa de seu pecado, Adão e Eva perderam sua imortalidade, receberam a maldição da morte e foram expulsos do Jardim. No entanto, Deus estendeu sua misericórdia à humanidade em seu pacto prometendo que um futuro Redentor viria através da semente da mulher. Essa previsão messiânica do nascimento virginal é a primeira em uma série de profecias sobre Cristo que ocorreram em toda a Bíblia. Esse pacto também prediz a ascensão da semente de Satanás - o anticristo -  e a sua inevitável derrota. Mesmo Satanás tendo uma vitória temporária, Cristo neutralizaria o poder de Satanás através de sua ressurreição triunfante e vitória sobre a morte.

O Pacto Noético (Gn 9:8)
    Deus estabeleceu o pacto Noético para reconfirmar asa condições do pacto Adâmico e para autorizar o governo humano como um controle da violência e do pecado. Os artigos desse acordo incluíam uma confirmação das estações, a liberdade para as pessoas matarem animais para alimentarem-se e uma reverência aos seres humanos por parte dos animais. Deus também exigiu que as pessoas protegessem a vida humana e controlassem as ações dos outros através da criação de um governo humano (veja 9:5-6; Rm 13:1-7).
    Instruções específicas nesse pacto forma dadas aos filhos de Noé: Os descendentes de Canaã (de Cam) seriam servos dos seus irmãos; a linhagem fe Jafé seria ampliada; os descendentes de Sem serviriam ao Senhor de uma forma especial. Note que essas instruções específicas também eram descendentes de Jafé, enquanto que Jesus era um descendente de Sem.
    A promessa do pacto Noético foi selada com um arco (provavelmente o arco-íris) enquanto Deus prometia não mais destruir todos os seres viventes (veja 8:21; 9:11-16) ou aumentar a maldição colocada no solo.

O Pacto Abraâmico (Gn 15:4)
    O pacto Abraâmico declarou a escolha soberana de Deus em abençoar Israel e as nações através de Abraão e seu descendente, o Messias. Os aspectos principais desse pacto incluíam as promessas eternas de Deus a Abraão, conferindo-lhe inúmeros descendentes, bênçãos consideráveis e uma grande nação vinda de sua linhagem. Nesse pacto, as promessas de Deus de bênçãos também estendiam-se a toda a humanidade contando que as pessoas abençoassem os descendentes de Abraão. Se as pessoas optassem por maltratar a descendência de Abraão, contudo, Deus os puniria. A razão para a ascensão e queda de muitas nações pode ser encontrada nessa promessa solene de Deus a Abraão e seus descendentes.

O Pacto Mosaico (Êx 19:5)
    O pacto Mosaico não mudou o pacto da promessa feita a Abraão porém a expandiu. Deus prometeu fazer da nação de Israel o seu povo escolhido. O povo deveria obedecer aos mandamentos, os julgamentos e as ordenanças de Deus ´para entender a justiça e a vontade divinas para as suas vidas. A lei tornou-se a professora de Israel, estabelecendo limites para sua vida espiritual e determinando as regras que governariam sua vida diária. Esse pacto permaneceria em efeito até a chegada do Messias.

O Pacto Palestínico (Dt 30:1-10)
    O pacto Palestínico descreve as condições divinas que Deus estabeleceu para a ocupação israelita da terra prometida. As bênçãos e as punições são colocadas de lado nos termos desse pacto. Se Israel se rebelasse contra Deus, Deus prometeu que eles iriam ser removidos de sua terra. Ainda assim Deus prometeu que o seu povo iria finalmente se arrepender e ser restaurado à terra de Canaã. Quando o Messias chegar, Israel estará completo em sua terra, a nação se arrependerá e Deus julgará os inimigos de Israel. Então Israel gozará prosperidade eterna na terra prometida. Israel nunca tomou posso de Canaã de acordo com os termos do pacto Abraâmico incondicional. O pacto Palestínico confirma aquelas promessas relacionadas à terra e indica que esse pacto será totalmente cumprido até o Milênio, no governo do Messias.

O Pacto Davídico (2Sm 7:16)
    Deus fez promessas adicionais a Israel através do pacto Davídico. Esse pacto eterno estabeleceu o trono de Davi e prometeu que os descendentes de Davi governariam o seu reino para sempre. Esse pacto foi estabelecido de acordo com a promessa de Deus de que o futuro Messias viria da linhagem de Davi e algum dia governaria Israel do trono de Davi. Deus garantiu que, apesar dos pecados dos filhos de Davi, esse pacto com Davi seria mantido eternamente.

O Novo Pacto (Hb 8:8-12)
    O novo pacto é o último dos oito principais pactos bíblicos e é incondicionalmente baseado nas promessas de Deus de transformar os corações de seu povo. As promessas do novo pacto afetam todos os fiéis porque esse pacto afirma que todos os pecados forma efetivamente perdoados para sempre, através dos sacrifício expiatório de Cristo na cruz.
    O último pacto também assegura que Israel permanecerá como o povo escolhido de Deus e que Deus transformará seus corações pecaminosos para que eles os obedeçam e o amem para sempre. Deus promete, através do seu novo pacto, finalmente redimir o seu povo escolhido e estabelecer com eles um novo relacionamento eterno na terra prometida.


O Pecado Original
Alguns especialistas bíblicos, especialmente nos séculos passados, têm especulado que o primeiro pecado do mundo, de alguma maneira, mudou fisicamente a criação de Deus - até mesmo a ponto de alterar geneticamente os seres humanos. Em outras palavras, o que esses especialistas conjecturam é que o fruto proibido do Éden tivesse algo como uma substância química que ativou o nosso DNA do pecado, e, desde então, os humanos têm sofrido os efeitos do que os teólogos chamam de "pecado original" ou "natureza pecaminosa".
    Os efeitos são: temos a chance de escolher entre o lado louco e pecaminoso ou o lado da razão e moderação; nós, de modo geral, escolhemos viver a vida loucamente.
    A maioria dos especialistas de hoje rejeitam essa teoria do pecado original ligado ao aspecto físico, como se fosse a ideia de uns poucos lunáticos, desprezada por todos os outros. Eles argumentam - de modo que parece solidamente lógico - que se o pecado é um problema físico, um dia encontraremos a cura. E, uma vez encontrada, as gerações futuras poderão gastar seu tempo livre discutindo de quem foram os pecados pelos quais Jesus morreu. É óbvio que isso não condiz com o Novo Testamento, o qual nos ensina que Jesus é o nosso Salvador.
    O que é bastante evidente, tanto nos ensinos bíblicos, quanto nas observações da maioria das pessoas, é: "Todos pecaram" (Rm 3.23). A forma pela qual o pecado dominou as pessoas permanece um mistério. Mas, por outro lado, a Bíblia nos informa quando ele teve início: "Portanto, como por um homem o pecado entrou no mundo, e pelo pecado a morte, assim também a morte passou a todos os homens, porque todos todos pecaram" (Rm 5.112).
    A Bíblia também nos conta como nos libertar do domínio do pecado: "Quem me livrará do corpo dessa morte? Eu agradeço a Deus por meio de Jesus Cristo nosso Senhor. Assim, pois, com a mente, eu mesmo sirvo à lei de Deus, mas com a carne à lei do pecado. Porque a lei do Espírito de vida, em Cristo Jesus, me livrou da lei do pecado e da morte." (Rm 7:24-25; 8:2).

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

domingo, 27 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 82 - As lições espirituais da acácia (Êx 26.15)

 


Introdução
Esse texto sagrado destaca a importância da madeira de acácia (chamada aqui de "madeira de cetim") na construção do tabernáculo é símbolo do cristão revestido de glória na Casa do Senhor. A acácia é uma das poucas árvores que se desenvolvem bem nas regiões áridas. Há duas espécies principais: a acácia seyal e a acácia tortilis. A acácia tortilis possui uma madeira marrom, sendo muito usada na fabricação de móveis. A acácia produz também a goma arábica vendida no comércio. O tabernáculo e seus móveis foram feitos dessa madeira, resistente aos insetos e de uma cor bonita. A acácia nos traz lições importantes para o nosso crescimento espiritual.

A importância da acácia nas Escrituras
1. A madeira de acácia (ou de cetim) é a única madeira que aceita ouro quente por cima. Ela tem uma camada de resina. Em Êx 25.10-13, Moisés escreveu que a arca do concerto (ou da aliança) e os seus varais eram feitos de madeira de acácia e cobertos de ouro.
2. Em Êx 25.23, é dito que a mesa dos pães da proposição era de madeira de acácia e coberta de ouro.
3. Em Êx 26.15,26, as Escrituras afirmam que as tábuas, as barras de madeira e as colunas do tabernáculo eram feitas de madeira de cetim (ou acácia).
4. Em Êx 27.1, a Palavra de Deus afirma que o altar do holocausto era feito de madeira de acácia e coberto com bronze.
5. Em Êx 30.1, é dito que o altar do incenso era feito de madeira de acácia e coberto com ouro. Em Hb 13.10, o escritor sagrado afirma que "temos um altar".
6. A acácia era uma madeira incorruptível; portanto, não se deteriorava. Dessa forma, para alguns estudiosos, essa madeira representa de modo apropriado a humanidade incorruptível e sem pecado do Senhor Jesus Cristo. Ele era como uma "raiz de uma terra seca" (Is 53.2). Em meio as más condições do deserto, à corrupção e à maldade, Ele permaneceu incorruptível, puro e irrepreensível em sua natureza e em seu caráter (Sl 16.10; Lc 1.35; 1Pe 1.23; 1Jo 3.5).
7. A acácia é também símbolo do cristão que, após ter sido trabalhado pelo Carpinteiro de Nazaré, foi trazido para casa de Deus, sendo depois revestido com o Espírito Santo e valorizado pelo Senhor, que nos comprou por um bom preço (1Co 6.20). A madeira de acácia revestida de ouro puro aponta para a natureza do cristão sendo transformada e revestida com a natureza divina (1Pe 1.3-7).
8. A madeira de acácia estava presente tanto nas paredes do tabernáculo, como na maioria dos móveis do santuário. O cristão faz parte do edifício de Deus, que é a igreja, e é útil para toda a boa obra (1Co 3.8-9; 2Tm 2.19-21; 1Pe 2.5).

Conclusão
Assim como a madeira de acácia era trabalhada primeiro para, depois, ser revestida de ouro; da mesma forma, o cristão é trazido para a casa de Deus em forma bruta e, ao ser trabalhado pelo divino Escultor, o Espírito Santo, vai sendo transformado de glória em glória e revestido pelo Senhor Jesus Cristo (2Co 3.18; Rm 13.14).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

sábado, 26 de dezembro de 2020

TPM Enfrentando os ciclos do seu corpo

 


    A TPM (tensão pré-menstrual) abrange vários sintomas físicos e psicológicos que podem se manifestar ao longo do ciclo menstrual. É comum mulheres que sofrem de TPM se tornarem agressivas, briguentas, zangadas e irritadiças (Pv 21.19). De acordo com estudos médicos, apenas 10% da população feminina que menstrua não sofrem de nenhum sintoma de TPM; os outros 90% da população lidam com sintomas que diferem em grau de intensidade.
    Seria mesmo preferível viver sozinho, com fome e sede no meio de um deserto a viver com uma mulher que apresenta essas características! Alguns maridos acreditam que sim (Pv 12.4; 19.13; 21.9,19; 25.24; 27.15). Se você sofre de sintomas intensos de TPM, entenda que se trata de um problema fisiológico, que deve ser tratado por um médico. A TPM severa pode causar problemas extremamente sérios como abuso dos filhos, conflitos conjugais, divórcio, depressão e suicídio. Procure um médico que possa ajudar você a cuidar de seu corpo, o templo do Senhor (2Co 6.16).

Veja também Lv 15.19-30; tópicos sobre Ira (Ec 7); Depressão (1Sm 17); Angústia (Sl 18); Menstruação (Lv 15); Saúde mental (Jo 10); Controle do estresse (Fp 4).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira
    

sexta-feira, 25 de dezembro de 2020

AS sete Dispensações

 


    UMA DISPENSAÇÃO é um período de tempo no planejamento divino durante o qual Deus dá uma revelação especial e ordena que as pessoas observem àquela revelação específica. As Escrituras revelam sete dispensações distintas: inocência (Gn 1:28), consciência (3:7), governo humano (8:15), promessa (12:1), lei (Êx 19.1), a igreja (At 2:1) e o reino (Ap 20:4).

A dispensação da Inocência (Gn 1:28)
    Deus criou Adão e Eva totalmente inocentes e os colocou em um ambiente de perfeita harmonia. Deus estabeleceu um simples teste de obediência: Adão e Eva estavam proibidos de comer da árvore do conhecimento do bem e do mal. Primeiramente Satanás tentou Eva e Adão escolheu juntar-se à rebelião de sua esposa. Ambos desobedeceram o teste de obediência de Deus e cederam ao pecado. A consequência de sua desobediência foi a sua expulsão do Éden.

A dispensação da Consciência (Gn 3:7)
    Como resultado da rebelião pecaminosa de Adão e Eva, as pessoas agora possuíam o conhecimento da diferença entre o bem e o mal. Deus revelou um novo teste de obediência. As pessoas deviam seguir os discernimentos da consciência, rejeitando o mal e seguindo o bem. No entanto, a humanidade falhou nesse teste de obediência também, resultando em corrupção e violência generalizadas. Consequentemente, Deus enviou um terrível dilúvio para destruir o mundo, deixando apenas oito sobreviventes da família de Noé.

A dispensação do Governo Humano (Gn 8:15)
    A família de Noé ficou encarregada de repovoar o mundo e organizar a sociedade que seguiria os princípios da lei de Deus. Essa nova dispensação envolveu a criação do governo humano, sob o comando de Deus, para proteger a santidade da vida humana e para governar com justiça sobre a terra. Embora Deus tenha autorizado o governo humano, a história registra tragicamente a falha da humanidade em governar com justiça. Os governos humanos têm sido marcados por crueldade, injustiça e corrupção. Essa dispensação do governo humano será colocada de lado quando Jesus Cristo retornar no Armagedom para estabelecer o seu reino em Jerusalém e governar a Terra com justiça para sempre.

A dispensação da Promessa (Gn 12:1)
    Essa dispensação revelou a intenção de Deus em usar Abrão e seus descendentes para trazer um Salvador para todas as pessoas. Abrão e seus descendentes tinham que ser obedientes e fiéis a Deus. Deus prometeu abençoá-los incondicionalmente (veja 15:15), fazer deles uma grande nação (veja 12:2) e dar-lhes a terra prometida como sua herança eterna (veja 15:18-21; 17:7-8). Além disso, Deus prometeu abençoar todos os que abençoassem Abrão e seus descendentes (veja 12:3), ao mesmo tempo que aqueles que amaldiçoassem Abrão e seus descendentes encontrariam julgamento. A história da ascensão e queda de muitos impérios pode ser entendida à luz dessa promessa de abençoar ou amaldiçoar aqueles que abençoam ou amaldiçoam a Israel.
    Essa dispensação da promessa não foi eliminada, apesar de os descendentes de Abrão não terem obedecido a Deus fielmente. Apesar de a dispensação da lei dada a Moisés no Monte Sinai (veja Êx 19:1-3) ter substituído a dispensação da promessa, a Bíblia contém muitas promessas sobre a benção futura de Israel e a restauração à Terra prometida (veja Is 44; 49; 51:3-9; Jr 31:3-14).

A dispensação da Lei (Êx 19:1)
    Essa dispensação cobriu o período de tempo do recebimento da Lei de Deus no Monte Sinai até a morte de Jesus Cristo na cruz. A humanidade havia falhado em cada um dos testes de obediência anteriores, mas Israel prometeu obedecer essa revelação da Lei de Deus. A Lei trouxe a Israel um estilo de vida divinamente sancionado e funcionava como um tutor ou um disciplinador para testar a obediência de Israel à vontade de Deus (veja Gl 3:24). Embora Deus exigisse os sacrifícios, retidão, rituais e cerimônias, esses sacrifícios não pudera,, por si mesmos, eliminar o pecado. A lei meramente apontava para a necessidade de uma salvação permanente através de Jesus Cristo, o Cordeiro de Deus, morto pelos pecados do mundo. Tragicamente, a que Israel falhou no teste de obediência. Portanto, foi necessário que Deus enviasse Jesus Cristo para morrer como o perfeito sacrifício por todos os pecados.

A dispensação da Graça (At 2:1)
    Essa dispensação corresponde à era da igreja, começando na cruz e continuando até a ressurreição dos santos (veja 1Ts 4:13-17). Durante esse período de tempo, a humanidade enfrenta o teste de sua resposta à oferta de salvação de Deus, baseado no sacrifício e morte de Jesus. Muitos negarão ao apelo de Jesus e introduzirão falsas doutrinas na igreja (veja 1Tm 4:1-3). Outros escarnecerão e recusarão aceitar o dom gracioso de Deus. Outros ainda professarão verbalmente a fé em Cristo mas nunca se arrependerão verdadeiramente e juntar-se-ão à apostasia da falsa igreja durante os últimos dias. Essa dispensação da graça será concluída com o arrebatamento dos santos - aqueles que se arrependeram e amaram Jesus Cristo verdadeiramente - para o seu lar no céu.

A dispensação do Reino (Ap 20:4)
    Esta última dispensação conclui o plano de Deus de redenção para a humanidade, estabelece o seu reino eterno na terra e cumpre definitivamente as promessas inabaláveis de Deus a Israel, às nações gentias e à igreja. O Messias, Jesus Cristo, governará a terra do trono de Davi para sempre. A retidão e a justiça substituirão a opressão e a corrupção. Israel será restaurado e convertido. A consumação finalda dispensação desse reino iminente será a libertação da criação de suas cadeias desde o tempo do Éden.
    

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira





quinta-feira, 24 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 81 - As lições espirituais da mesa (Êx 25.30)

 



Introdução
Este texto sagrado descreve a importância da mesa no tabernáculo. A "mesa" é símbolo de comunhão. A mesa é um lugar de diálogo, reunião e união de toda a família. Hoje, com tanto entretenimento (a televisão, a internet, etc.), a família tem se afastado da mesa. Alguns querem comer na sala, para não perder o capítulo da novela; outros, no quarto, em frente o computador; e isso tem impedido a comunhão de toda a família em volta da mesa. A refeição familiar é sagrada, e todos devem celebrar este momento de comunhão à mesa. Voltemos à mesa da comunhão urgentemente.

A importância da mesa nas Escrituras

1. No tabernáculo de Moisés, havia a mesa dos "pães da proposição", onde eram colocados 12 pães simbólicos perante a presença do Senhor (Êx 25.30). É Deus quem coloca o pão em nossa mesa (Mt 6.11). Deus é o provedor diário do nosso pão!
2. A mesa dos pães da proposição aponta para a perseverança "na comunhão, e no partir do pão, e nas orações", que existia na igreja Primitiva (At 2.42).
3. Em 2Sm 9.7-13, vemos que Davi elegeu Mefibosete, filho de Jônatas, para comer sempre à sua mesa. Este ato de Davi simboliza o pecador sendo restaurado à comunhão com Deus (Rm 5.10-11).
4. Em 1Rs 2.7, vemos que Davi pediu a Salomão que usasse de beneficência para com os filhos de Barzilai, o gileadita, para que estivessem entre os que comiam à sua mesa.
5. Em 1Rs 4.37, as Escrituras afirmam que a mesa de Salomão era farta; nada faltava.
6. No Sl 23.5, Davi afirmou que o Senhor preparou uma mesa na presença dos seus inimigos e ungiu a sua cabeça com óleo.
7. No Sl 78.19, a Palavra de Deus afirma que o nosso Deus pode preparar-nos uma mesa no deserto.
8. No Sl 128.3, é dito que o homem que teme ao Senhor desfruta da comunhão com a sua esposa e com seus filhos, à roda da sua mesa.
9. Em Mt 8.11, Jesus disse que muitos virão do Oriente e do Ocidente e tomarão lugar à mesa com Abraão, Isaque e Jacó, no Reino dos céus.
10. Em Mt 9.10, Mateus disse que muitos pecadores e publicanos tomaram lugar à mesa com Jesus e seus discípulos. Todos os pecadores arrependidos podem ser restaurados e assentar-se à mesa da comunhão com Cristo e os seus escolhidos. Em Lc 22.30, Jesus prometeu que seus discípulos irão comer e beber à sua mesa no seu Reino.

Conclusão
O Senhor está pronto para restaurar a comunhão e a união da família. Ele estende a nós a destra da sua comunhão, dizendo: "Eis que estou à porta e bato; Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrei em sua casa e cearei com ele e ele, comigo" (Ap 3.20).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira  

quarta-feira, 23 de dezembro de 2020

FELICIDADE Uma escolha positiva

 


    A felicidade pode ser definida como uma sensação de contentamento espiritual que nos mantém firmes não apenas nos momentos de vitória, mas também ao longo dos imprevistos e mesmo das angústias da vida, dando estabilidade, serenidade, paz de espírito e tranquilidade (Mt 5.3-12). A felicidade pode ou não ser relacionada aos acontecimentos da vida. Em muitos casos, a circunstâncias externas afetam nossas atitudes. No entanto, a felicidade também é uma decisão consciente (Sl 144.15). Todas nós enfrentamos imprevistos que nos dão motivo de sobra para ficarmos infelizes, mas por meio de Cristo também temos poder para escolher como vamos reagir a esses acontecimentos. A felicidade é uma escolha positiva em potencial.
    Jesus apresenta algumas características que promovem esse tipo de escolha (devemos ser mansas, justas, misericordiosas e pacificadoras, Mt 5.8-11). Uma pessoa cristã deve se concentrar não em fazer, mas em ser e viver! O compromisso pleno com o Senhor resultará numa reação instintiva condizente com nossa nova natureza em Cristo diante dos percalços da vida. Devemos nos apropriar dos recursos que Deus nos deu (sua Palavra e a habitação do Espírito em nós) em nossa busca pela felicidade (Pv 3.13; 29.18). Quando a fé e a conduta de uma pessoa cristã estão equilibradas, o resultado é sempre felicidade.
    Ser feliz significa desfrutar tudo o que o Senhor nos dá e então nos inquietar com aquilo que nos foi tirado ou que não nos foi dado (Mt 6.33-34). Significa confiar na soberania e onisciência de Deus. Devemos crer que Deus fará todas as circunstâncias cooperarem para o nosso bem (Rm 8.28). A felicidade nasce da obediência diária e da fé no Senhor.

Veja também Sl 144.15; Pv 3.13; 14.21; 29.18; Mt 5.3-10; Rm 14.22; tópicos sobre Bênçãos (Gn 12); Contentamento (Fp 4); Fruto do Espírito (Sl 86; Rm 5; 15; 1Co 10; 13; Gl 5; Ef 4; Cl 3; 2Ts 1; Ap 2); Hospitalidade (1Pe 3); Bom humor (Pv 17); Promessas de Deus (2Pe 1); Autoestima (2Co 11); Preocupação (Mt 6).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 22 de dezembro de 2020

O Primeiro livro de Moisés, chamado GÊNESIS

 


Autor: Moisés
Tema: O início de todas as coisas
Data da escrita: 1446-1406 a.C

Esboço de Gênesis
I. Deus Criou o Universo (1:1-2:25)
II. O Primeiro Pecado e a Promessa de Redenção (3:1-5:32)
III. O Dilúvio e a História de Noé (6:1-9:29)
IV. A Distribuição do Povo (10:1-11:26)
V. A Vida de Abraão (Abrão) (11:27-25:18)
VI. A Vida de Isaque (25:19-26:35)
VII. A Vida de Jacó e Seus Filhos (27:1-37:1)
VIII. A Vida de José (37:2-50:26)

    Gênesis 1:1 ABRE com a palavra hebraica bereshith, que significa "de modo a começar" ou "em princípio". O livro de Gênesis é realmente o livro dos princípios, como o registro da criação dos céus, da terra, da vegetação, dos animais e das pessoas. Gênesis também registra o primeiro pecado - a desobediência de Adão e Eva às ordens de Deus e seu subsequente exílio do Éden. As páginas de Gênesis revelam a amplitude da condição pecaminosa da humanidade e da quebra do relacionamento com Deus. No entanto, Gênesis também introduz a progressiva revelação do plano de Deus para redimir a terra e a humanidade decaída, assim como o seu plano para a derrota de Satanás através da morte, através do sacrifício do Filho de Deus, Jesus Cristo, na cruz. Portanto, Gênesis registra a criação, a queda e a derradeira redenção da raça humana.
    A progressiva revelação da divina natureza de Deus e seu plano de salvação através de Jesus Cristo são revelados na Escritura por meio de oito principais pactos. Em cada pacto, Deus determinou condições específicas de relacionamento entre as pessoas e Si mesmo. Gênesis registra os quatro principais pactos - o Edênico (2:15-17), o Adâmico (3:15-19), o Noético (9:8 em diante) e Abraâmico (15:4 em diante; 17:1-22). Esses quatros pactos preparam o caminho para os quatro pactos restantes que são revelados no equilíbrio da Escritura - o Mosaico (ou Sinaítico), o Palestínico, o Davídico e os novos pactos. Consequentemente, um estudo cuidadoso de Gênesis é essencial para o nosso entendimento de toda a Bíblia.
    A inspiração de Gênesis é autenticada por inúmeras citações de escritores do Novo Testamento e pelas palavras de Jesus Cristo (Veja Mt 19:4-6; 24:37-39; Lc 17:26-29). Descobertas científicas recentes também confirmam a inacreditável acuidade das colocações científicas e médicas encontradas neste livro. Embora os críticos já tenham duvidado da existência da língua escrita durante os dias de Moisés, arqueólogos dos tempos modernos descobriram muitos exemplos de escrita antiga que precedem o tempo do êxodo e validam a confiabilidade história de Gênesis.

Nasce uma estrela



    A teoria dos astrônomos diz que as estrelas se desenvolvem dentro de uma densa nuvem de poeira e gás. A gravidade oriunda da nova estrela atrai a poeira, formando um redemoinho em forma de disco. Ao analisar as nuvens com telescópio espacial Spitzer da NASA, encontra-se evidências de que jatos de algum tipo de material são lançados para fora da nuvem em ambos os polos. O livro de Gênesis não nos informa exatamente como o universo foi criado, apenas quem o criou.

Deus criou o universo físico, dos mais distantes astros até o brilho das estrelas refletido nos olhos humanos. Na história da criação, a obra de Deus estende-se por sete dias.
Primeiro dia. "Haja luz", Deus ordena.
Segundo dia. Deus criou os céus para separar as águas de águas.
Terceiro dia. Deus separa a terra seca dos mares e cria a vegetação.
Quarto dia. Deus cria o sol, a lua e as estrelas.
Quinto dia. Animais aquáticos enchem o oceano e as aves, os céus.
Sexto dia. Deus cria os animais terrestres e o homem.
Sétimo dia. Deus descansa e declara que sua criação é muito boa.

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira 

segunda-feira, 21 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 80 - O aspecto da Glória do Senhor (Êx 24.17)

 


Introdução

Nesse texto sagrado, nós aprendemos acerca da manifestação visível da glória divina; e, dentre as diversas maneiras de a glória do Senhor se manifestar, o fogo é o aspecto mais visível da glória do Senhor na Bíblia.

O aspecto da Glória divina como fogo
1. Nas várias ocasiões em que a glória divina se manifestou na Bíblia, tinha o aspecto de fogo. O fogo brilha e transmite luz. O nosso Deus "está vestido de glória e majestade. Ele cobre-se de luz como de uma veste" (Sl 104.1-2).
2. Em Gn 15.17, Deus manifestou o seu poder a Abraão por meio de um forno de fumaça e de uma tocha de fogo.
3. Em Êx 3.1-2, Deus se manifestou a Moisés por meio de uma sarça que ardia no fogo e não se consumia.
4. Em Êx 19.18, o Senhor desceu sobre o monte Sinai em fogo. O profeta Daniel viu o trono de Deus rodeado de um rio de fogo (Dn 7.10).
5. Em Êx 40.34-38, a glória do Senhor sobre o tabernáculo tinha o aspecto de uma nuvem de fogo. E, em Nm 9.15, Moisés afirma que "à tarde, estava sobre o tabernáculo uma aparência de fogo até à manhã".
6. Em 2Cr 7.1-3, a glória do Senhor encheu a Casa do Senhor com aspecto de fogo.
7. No Sl 18.13, o salmista afirma que "o Altíssimo levantou a voz; e havia saraiva e brasas de fogo". E, no Sl 29.7, o salmista diz ainda que "a voz do Senhor separa as labaredas de fogo".
8. Em Ez 1.27, o aspecto da glória do Senhor era como cor de âmbar e como um fogo resplandecente ao seu redor. E, mais adiante, o profeta Ezequiel contemplou um homem misterioso todo revestido de fogo, da cabeça até os pés (Ez 8.2).

Conclusão
Sob a antiga aliança, a glória do Senhor era vista como fogo. Porém, sob a nova aliança, a glória do Senhor se manifesta como fogo dentro do nosso coração, por meio do Espírito Santo que habita em nós (1Ts 5.19).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira 

sábado, 19 de dezembro de 2020

BOM HUMOR Tempo de rir

 



    O salmista declara que até Deus, aquele que habita nos céus, ri (Sl 2.4). O autor de Provérbios descreve a "mulher de força" como uma pessoa que se regozija com o amanhã (lit. "ri do amanhã", Pv 31.25). A vida pode ser desgastante, e há momentos em que precisamos encarecidamente de algum tipo de mudança.
    O riso é um dos modos que o Criador proveu para mudarmos o ritmo e escarpamos da monotonia diária com uma dose de alegria. O riso é uma receita simples, porém eficaz para alguns males da vida, especialmente o tédio (Pv 17.22). Alguns médicos afirmam que o bom humor tem propriedades curativas, particularmente nos casos de doenças mentais como a depressão. Sem dúvida, o bom humor alivia a tensão e nos faz sentir mais à vontade.
    Numa vida tão repleta de tragédias, escolher o humor em vez de o desespero é um bom conselho bíblico. O bom humor normalmente envolve aceitação dos altos e baixos do dia a dia e a decisão de não nos levarmos a sério demais. O riso e um bom senso de humor podem ser recursos preciosos para combater o estresse, aliviar a tensão e até mesmo oferecer uma distração agradável em meio a tribulações e sofrimentos.
    Jesus se mostrou imprevisível, espirituoso e cheio de vida em suas respostas. Usou de ironia, trocadilhos e hipérboles para transmitir suas mensagens com clareza (veja Mt 22.15-22, onde ele evita astutamente a armadilha dos fariseus e revela a hipocrisia desses líderes religiosos). Jesus pede a um fariseu que lhe dê uma moeda com a imagem de César e uma inscrição declarando a divindade do imperador, sabendo que carregar uma moeda como essa era contrário a dois mandamentos (Êx 20.3-4).
    No final da jornada da vida todos nós chegaremos ao mesmos lugar (Ec 12.7), mas graças ao riso ao longo do caminho, alguns terão desfrutado o percurso e chegarão mais descansados.

Veja também tópicos sobre Celebrações e festas (Êx 10); Fruto do Espírito (Rm 15); Louvor (Sl 150).

Fonte: Bíblia da Muher
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 17 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 79 - As lições Espirituais do número 6 (Êx 23.12)

 


Introdução
Esse texto sagrado remete aos seis dias produtivos que o homem tem na semana e à necessidade do descanso físico. O número 6 é conhecido como o número do homem, pois o ser humano foi criado no sexto dia (Gn 1.27-31). Por mais que o homem trabalhe e se esforce, nunca chegará a perfeição do número 7, o número de Deus. O número 6 está relacionado ao trabalho humano (Êx 20.9). O número 6 simboliza a imperfeição humana e o puro esforço humano para conseguir os bens materiais oriundos do seu trabalho. O número 6 simboliza a capacidade humana e nos traz muitas outras lições importantes.

A importância do número 6 nas Escrituras
1. O número 6 indica o limite humano, o máximo que o homem pode fazer sem Deus. Em Êx 20.14, está escrito que o sexto mandamento condena o homicídio, o pior pecado do homem contra o homem.
2. Em Êx 21.2, Moisés escreveu: "Se comprares um servo hebreu,seis anos servirá; mas, ao sétimo, sairá forro, de graça". Os 6 anos em regime de escravidão que o servo hebreu passava demonstra mais ainda a associação do número 6 ao puro esforço humano!
3. Em Êx 23.10, vemos que o povo deveria semear por 6 anos na sua terra, para depois colher os frutos. "Também seis anos semearás a tua terra recolherás os seus frutos".
4. Em Êx 24.16, lemos que a glória do Senhor pousou sobre o monte Sinai por 6 dias; porém, só no sétimo dia o Senhor chamou Moisés. Quando se esgota o esforço humano e o homem reconhece a sua incapacidade é que Deus começa a agir!
5. Em Êx 28.9-10, vemos que 6 nomes das tribos de Israel eram gravados numa pedra sardônica (ou de onix), e os outros 6 nomes das tribos eram gravados numa outra pedra sardônica.
6. A estrela de Davi, que aparece na bandeira de Israel como símbolo nacional, é a única estrela no mundo que possui 6 pontas; as demais possuem 5 pontas. Assim, por mais que Davi tenha se empenhado e se esforçado, não chegou a atingir a perfeição (2Sm 24.10).
7. O trono de Salomão, o rei de maior grandeza e sabedoria na terra, possuía 6 degraus (1Rs 10.19). Por causa da imperfeição do seu reinado, o reino foi depois dividido (1Rs 11.29-32).
8. Em Jó 5.19, é dito que "em seis angústias, te livrará; e, na sétima, o mal te não tocará". O homem não pode ser tentado além de sua capacidade de suportar (1Co 10.13). E, em Pv 6.16, o sábio Salomão afirmou que "seis coisas aborrece o Senhor..."
9. Em Mt 17.1, Mateus escreveu: "Seis dias depois, tomou Jesus consigo a Pedro, e a Tiago, e a João, seu irmão, e os conduziu em particular a um alto monte".
10. As 6 talhas de pedra, usadas pelos judeus quando Jesus transformou a água em vinho (Jo 2.6-7), testemunharam o inútil esforço humano para o suprimento do vinho (Jo 2.3). Sem Jesus, nem Maria nem mais ninguém poderiam resolver o problema (Jo 15.5). Porém, quando o homem reconhece suas limitações e pede ajuda divina, imediatamente o milagre acontece (Jo 2.5-11).

Conclusão
O número 6 ensina que o puro esforço humano não consegue resolver todas as coisas. Porém, quando reconhecemos a nossa incapacidade para resolver os problemas difíceis que enfrentamos, o Senhor Jesus Cristo entra em ação e nos dá a vitória (1Co 15.57).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 15 de dezembro de 2020

COMUNICAÇÃO Trocando ideias

 


    Comunicar-se é trocar ideias e informações conversando, gesticulando ou escrevendo. A comunicação é um processo ativo presente em todos os relacionamentos significativos. Consiste não apenas em falar, mas também em ouvir, olhar e sentir. Apesar de as pessoas terem estilos de comunicação diferentes, cristãos espiritualmente maduros procuram sempre melhorar sua comunicação com Deus e com outras pessoas.
    As palavras são poderosas. Aquilo que dizemos pode animar ou desanimar. As Escrituras ensinam os cristãos a controlar a língua (Tg 3.1-12) e falar apenas com bondade (Ef 4.29,32). O Livro de Provérbios trata da importância de ouvir com entendimento aquilo que os outros dizem (Pv 11.12; 18.2,13; 29.20).
    Muitos conceitos não podem ser expressos apenas por palavras. A linguagem corporal, expressão facial, tom de voz e outros meios não verbais são essenciais para uma comunicação eficaz. De acordo com os estudiosos dessa área, dois terços do significado de uma mensagem são transmitidos de forma não verbal e apenas um terço é comunicado em palavras.
    É evidente que a comunicação vai além da transmissão de informações. As mulheres, em particular, usam a comunicação para expressar mais sentimentos do que fatos, considerando-a mais um instrumento para desenvolver afinidades do que forma de relatar dados.
    Paulo ressalta a importância da comunicação e fornece diretrizes para o comportamento verbal (Ef 4.25-32). Os cristãos devem:
1) Dizer a verdade em amor (vs. 15, 25).
2) Controlar as palavras iradas (v. 26).
3) Dizer palavras de ânimo e cura (v. 29).
4) Evitar palavras insensíveis ou amarguradas (v.29).
5) Dizer palavras de perdão (v. 32).
    Os cristãos maduros sabem que é importante se comunicar com clareza e amor a fim de transmitir a mensagem da salvação de forma eficaz.

Veja também: Pv 15.1,23; 16.23-24; 17.7; 18.4; 29.11; Tg 3.1-12; tópicos sobre Conflito (Mt 18); Casamento (Gn 2; 2Sm 6; Pv 5; Os 2; Am 3; Jo 2; 2Co 13; Hb 13); Oração (Jr 33; Hb 4; 1Jo 5; 3Jo).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 78 - Lições Espirituais da solidariedade (Êx 22.21)

 


Introdução
Esse texto reforça a prática da solidariedade entre as pessoas. A solidariedade pode ser definida como uma ajuda ou assistência oferecida a alguém, em qualquer circunstância (boas ou más). É solidário quem age com o intuito de confortar, consolar ou fortalecer moral e espiritualmente uma pessoa afligida. Desde a antiguidade, o ser humano entendeu a necessidade da solidariedade, sem a qual não poderia viver. "Entendo que solidariedade é enxergar no próximo as lágrimas nunca choradas e as angústias nuca verbalizadas", assim definiu o escritor brasileiro Augusto Cury. Em seus ensinamentos, o Senhor Jesus Cristo não só apregoou a solidariedade, como também definiu o conceito dela em um dos seus mais importantes mandamentos, dizendo: "Amarás o teu próximo como a ti mesmo" (Mt 22.29). Portanto, a solidariedade implica um ato de bondade para com o próximo e um sentimento de compaixão e amor para com os que necessitam de ajuda.

A solidariedade nas Escrituras
1. A solidariedade entre as pessoas está presente em muitas histórias da Bíblia, e é incentivada em todos os principais ensinamentos de Cristo. Mt 5.43-44, Jesus ensina sermos solidários até para com os nossos inimigos: "Ouvistes que foi dito: Amarás o teu próximo e aborrecerás o teu inimigo. Eu, porém, vos digo: amai os vossos inimigos, bendizei os que vos maldizem, fazei bem aos que vos odeiam e orai pelo que vos maltratam e perseguem".
2. Em Lc 10.29-37, Jesus ensinou, por meio da parábola do bom samaritano, o maior exemplo prático que se conhece até hoje acerca da solidariedade entre as pessoas. O bom samaritano se tornou um emblema e símbolo da própria solidariedade humana.
3. Em Is 41.6, o profeta Isaías escreveu: "Um ao outro ajudou e ao seu próximo disse: Esforça-te". A verdadeira solidariedade implica ajuda ao necessitado e fortalece a sua autoestima, dando-lhe força e ânimo para se reerguer.
4. A legislação moisaica contém várias leis humanitárias e incentiva a solidariedade para com os pobres: "Quando entre ti houver algum pobre de teus irmãos, em alguma das tuas portas, na tua terra que o Senhor, teu Deus, te dá, não endurecerás o teu coração, nem fecharás as mãos a teu irmão pobre; antes, lhe abrirás de todo a tua mão e livremente lhe emprestarás o que lhe falta, quanto baste para a sua necessidade" (Dt 15.7-8).
5. Em Dt 24.14, Moisés escreveu: "Não oprimirás o jornaleiro pobre e necessitado de teus irmãos ou de teus estrangeiros que estão na tua terra e nas tuas portas". A solidariedade não nos faz olhar com preferência religiosa ou nacionalidade.
6. No Sl 9.18, o salmista afirma que "o necessitado não será esquecido para sempre, nem a expectação dos pobres se malogrará perpetuamente".
7. No Sl 41.1-2, há promessas infalíveis de Deus para os que praticam a solidariedade: "Bem-aventurado é aquele que atende ao pobre, o Senhor o livrará no dia do mal. O Senhor o livrará e o conservará em vida; será abençoado na terra; e tu não o entregarás à vontade dos seus inimigos".
8. No Sl 72.12-13, lemos que o Senhor "livrará ao necessitado quando clamar, como também ao aflito e ao que não tem quem o ajude. Compadecer-se-á do pobre e do aflito e salvará a alma dos necessitados. Libertará a sua alma do engano e da violência, e precioso será o seu sangue aos olhos dele".
9. No Sl 82.4, é incentivada a prática da solidariedade: "Livrai o pobre e o necessitado; tirai-o das mãos dos ímpios".
10. No Sl 113.7, lemos que o Senhor "do pó levanta o pequeno e, do monturo, ergue o necessitado". Em Rm 12.13-15, vemos Paulo pregando a solidariedade aos crentes de Roma, dizendo: "Comunicai com os santos nas suas necessidades; segui a hospitalidade; abençoai aos que vos perseguem; abençoai e não amaldiçoeis. Alegrai-vos com os que se alegram e chorai com os que choram".

Conclusão
Na Bíblia inteira, é ensinado ao cristão a prática da solidariedade. Nenhuma religião prega tanto a solidariedade e o amor ao próximo quanto o cristianismo. A história está cheia de exemplos de homens e mulheres que abdicaram todo o seu conforto para socorrer e ajudar os indigentes e necessitados por amor a Cristo.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira