A matéria prima do templo está sujeita à interpretação acadêmica e as artes de reconstrução podem variar.
960-586 A.C - Essa reconstrução reconhece a influência do tabernáculo do deserto,aceita a difusão cultural com o oriente próximo e rejeita os símbolos cananitas evidentes, usando paralelos arqueológicos para a complementação do texto e usa as dimensões interiores descritas em 1Rs 6:17-20
O templo de Salomão, localizado adjacente ao palácio do rei, funcionava como o palácio real de Deus e o centro nacional de adoração para Israel. O Senhor disse a Salomão: "Eu consagrarei esta casa, que tu edificaste, para ali colocar o meu nome para sempre; e os meus olhos e o meu coração estarão ali perpetuamente (1Rs 9:3). Por esse simbolismo real e cosmológico, o santuário ensinou a soberania do Senhor sobre toda a criação e o seu comando especial sobre Israel.
A planta é de um tipo que tem uma longa história na religião semítica, particularmente entre os semitas ocidentais. Um exemplo antigo dessa divisão tripartida em 'ulam, hekal e debir (pórtico, salão principal e interior do santuário) foi encontrado em Ebla na Síria (2300 a.C) e muito depois, porém mais contemporâneo com Salomão, em Tell Tainate, na bacia do Rio Orontes (900 a.C). Como o de Salomão, o templo mais recente tem tr~es divisões, contém duas colunas dando suporte à entrada e também duas fica adjacentes ao palácio real.
Muitos paralelos arqueológicos podem ser traçados pelos métodos de construção usados no templo, por exe,plo, a técnica de "viga de cedro e pedra" descrita em 1Rs 6:36. Curiosamente, evidências da maior indústria de trabalhos em bronze já encontradas na Palestina vêm do mesmo local e período indicados nas Escrituras: Zaretã, no Vale do Jordão 1000 a.C.
Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário