domingo, 28 de fevereiro de 2021

Estudo Bíblico 98 - As lições espirituais do Bode (Lv 4.24)

 


Introdução
    Esse texto bíblico revela a importância do bode nos sacrifícios pelo perdão do pecado. O "bode" é o emblema do pecado do povo nas Escrituras. O bode é o macho da cabra. Está associado a muitas coisas negativas, nas mais variadas culturas. Entretanto, encontramos também características positivas nesse animal. Uma delas é a sua capacidade de resistir às condições adversas do seu habitat, o seu forte instinto de sobrevivência e sua capacidade de luta e enfrentamento. Por ser um animal resistente e também teimoso, ousado e atrevido, o bode usa a seu favor essa característica negativa resistindo ao homem. Por isso, é citado também como sinônimo de problema; talvez por isso a expressão popular "vai dar bode". esse enigmático animal nos traz lições importantes.

A importância do bode nas Escrituras
1. O bode é o oposto da ovelha. A ovelha é um animal dócil e sem nenhum mecanismo natural de defesa; está associada à inocência. O bode é instável e traiçoeiro, agressivo e marrento. No aspecto espiritual, a ovelha é utilizada para ilustrar o comportamento do cristão, e o bode, a do não cristão (Mt 25.31-32).
2. Em Lv 16.8-10, no Dia da Expiação, dois bodes eram apresentados perante o Senhor: O bode expiatório ou emissário e o bode imolado como oferta pelo pecado. O "bode emissário" ou "bode expiatório" era levado vivo ao deserto, carregando consigo transgressões do povo; e o outro bode era imolado como oferta pelo pecado, Isso aponta para os dois momentos da obra expiatória de Cristo, pelo perdão dos pecados da humanidade. O bode que morria imolado aponta para a morte de Cristo, quando ele se fez pecado por nós (2Co 5.21; 1Jo 2.2). O bode emissário que seguia vivo para o deserto aponta para a ressurreição de Cristo, que está à destra de Deus, intercedendo por nós, e vivo para todo o sempre (Hb 4.14-16; Ap 1.18).
3. A expressão "bode expiatório", que se tornou tão comum em nossa cultura, originou-se dessa prática bíblica no Dia da Expiação, para simbolizar a pessoa que assumiu toda a culpa ou foi responsabilizada como a única culpada pelo erro cometido por outrem. Em Nm 7.87, os príncipes de Israel ofereceram 12 bodes como oferta pelo pecado. Os bodes eram animais bem presentes nos sacrifícios de caráter expiatório.
4. Em Ed 9.35, Esdras escreveu que os exilados que voltaram do cativeiro também ofereceram 12 bodes como oferta pelo pecado.
5. Em Mt 25.31-46, Jesus diz que no julgamento final o pastor separará os bodes das ovelhas.
6. Em Hb 9.12, é dito que Cristo não "por sangue de bodes e bezerros, mas por seu próprio sangue, entrou uma vez no santuário, havendo efetuado uma eterna redenção".
7. Em Hb 10.4, o escritor da Carta aos Hebreus afirma que é impossível que o sangue de bodes remova pecados. O que ocorria sob a antiga aliança era um símbolo das verdades espirituais reveladas sob a nova aliança.
8. Em Jo 1.29, lemos: "No dia seguinte, João viu a Jesus, que vinha para ele, e disse: Eis o cordeiro de Deus, que tira o pecado do mundo!" O único sangue que expia pecados é o sangue de Jesus Cristo (1Jo 1.7).

Conclusão
    Todos os animais criados por Deus possuem características positivas e negativas que podem ensinar-nos verdades morais e eternas. Da mesma forma, é possível extrair lições positivas do bode. A coragem do bode para resistir e enfrentar qualquer adversidade em defesa de seu território, bem como sua vigilância que o leva a alimentar-se de cabeça erguida, para detectar a presença de predadores, incentivam-nos a enfrentar também os nossos desafios e a sermos vigilantes o tempo todo (1Pe 5.8).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

sábado, 27 de fevereiro de 2021

PROVIDÊNCIA Espera Paciente

 


    O tema do cuidado providencial de Deus por sua ordem criada encontra-se entretecido ao longo de toda a Escritura. No sermão do monte, Jesus garantiu aos seus ouvintes que estaria com eles em meio às suas dificuldades (Mt 6.25-34).
    O propósito eterno e perfeito de Deus é manter e dirigir suas criaturas (Mt 6.10) desde o início da criação até a eternidade (Jo 5.17). Ele demonstra seu cuidado providencial repetidamente (2Tm 1.12), estendendo-a tanto aos menores quanto aos maiores, incluindo pecadores e salvos.
    Ester foi, ao mesmo tempo, uma judia humilde que honrou seu marido e a rainha da Pérsia que livrou seu povo da destruição. O Deus que controlava Assuero, o tirano cruel da Pérsia, tem poder supremo sobre todas as situações. Apesar do controle de Deus abranger tudo e ser absolutamente infalível, todos os indivíduos são responsáveis por suas próprias decisões e atos. Ainda assim, ninguém pode frustrar os planos de Deus, uma vez que tudo que acontece está incluído em sua vontade ativa ou permissiva.
    Não vivemos sob a tirania de um destino sem sentido ou de uma lei inviolável de causa e efeito que, por definição, parece indicar a existência de uma esfera onde Deus não pode aturar (Pv 16.33). Os acontecimentos de nosso universo são determinados por um Deus compassivo, bondoso, longânimo e fiel (Sl 16.9-11).
    Deus não prometeu que todos os acontecimentos de nossa vida seriam bons aos nossos olhos. Porém, se sobrevierem grandes dificuldades, cabe a nós apenas esperar com paciência pelo livramento que o Senhor certamente proverá no seu devido tempo. Deus pode fazer as desventuras cooperarem para o bem daqueles que amam ao Senhor (Rm 8.28). Nada acontece conosco fora do conhecimento, presença e amor de Deus. Assim, mesmo em meio às circunstâncias mais desesperadoras, podemos estar certas de que Deus está operando em nosso favor e para o nosso bem eterno. Deus é por nós, e não contra nós (Rm 8.31-32). Na tensão entre as bênçãos e adversidades, reconhecemos nossa dependência completa de Deus, bem como a soberania dele sobre nossas decisões e atos.

 Veja também Gn 45.5-8; Rt 2.12; Et 4.14; 6.1-3; Sl 24.1; Ec 3.1-8; Lm 3.22, nota; At 24.2; Ef 1.11; tópicos sobre Bênçãos (Gn 12); Fruto do Espírito (Sl 86); Promessas de Deus (Ef 5); Sofrimento (Sl 33; Is 43; 1Pe 5); retrato de Ester (Et 2).

Fonte: Bíblia da Mulher 
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 25 de fevereiro de 2021

O Segundo Livro de Reis

 


Autor: Desconhecido
Tema: A história do reino dividido
Data da escrita: 560-550 a.C.
Esboço de 2 Reis:
I. Os Ministérios de Elias e Eliseu (1:1 - 8:15)
II. Os Declínios e o Exílio de Israel (8:16 - 17:41)
III. Os Pecados dos Descendentes de Judá (18:1 - 23:30)
IV. O Exílio Babilônico (23:31 - 25:30)

    OS LIVROS DE 1 e 2 Reis eram originalmente parte de um único e grande manuscrito que os hebreus chamavam simplesmente de "Reis".
    O livro de 2 Reis começa com a rebelião de Moabe após a morte do Rei Acabe. A narrativa descreve um curto pacto celebrado entre Israel e Judá, e depois seguem-se os eventos da apostasia espiritual de Israel e a sua queda final sob o domínio dos assírios. O livro relata os reinos dos reis de Judá até a destruição final de Judá pelos exércitos da Babilônia.
    Citando vários registros históricos de reinos que não sobrevieram os séculos, o autor de 2 Reis registra consistentemente as bênçãos de Deus sobre a obediência e a punição certa para a idolatria. Estão incluídos também nessa narrativa os milagres realizados por Eliseu, incluindo a cura de um leproso chamado Naamã (cap. 5).

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 24 de fevereiro de 2021

Estudo Bíblico 97 - As lições espirituais do Fermento (Lv 2.11)

 


Introdução
    Esse texto sagrado destaca a proibição do uso do fermento nas ofertas de manjares oferecidas ao Senhor (Lv 2.11). Na Bíblia, o "fermento" é símbolo da corrupção e do pecado. O fermento é uma substância química usada para levedar massas. Nos tempos bíblicos, a levedura era normalmente posta em uma parte da massa, que era reservada para que crescesse e pudesse ser adicionada em uma nova massa que precisasse crescer. O fermento corrompe e altera a substância da massa, assim como o pecado corrompe e afeta a vida humana.

A importância do fermento nas Escrituras
1. Em Êx 12.19, é dito que nenhum tipo de fermento deveria ser achado na casa de israelita algum na época da Páscoa e da Festa dos Pães Asmos, que duravam 7 dias, sob pena de eles serem excluídos da congregação. Eles deveriam comer os pães sem fermento.
2. Em Mt 13.33, Jesus disse que "o Reino dos céus é semelhante ao fermento que uma mulher toma e introduz em três medidas de farinha, até que tudo esteja levedado".
3. Em Mt 16.6, Jesus advertiu os seus discípulos para tomassem cuidado com o "fermento dos fariseus e dos saduceus". O fermento dos fariseus e dos saduceus correspondia aos seus ensinamentos corrompidos.
4. Em Mt. 16.11-12, vemos que os discípulos compreenderam que o "fermento dos fariseus e  saduceus" eram suas doutrinas erradas.
5. Em Mc 8.15, Jesus advertiu os discípulos para que tomassem cuidado com o fermento de Herodes. E, em Lc 12.1, Lucas escreveu que o "fermento dos fariseus" é a hipocrisia.
6. Em 1Co 5.6-7 Paulo "advertiu os crentes de Corinto de que basta um pouco de fermento para levedar toda a massa e aconselhou os crentes a lançarem fora o fermento velho, pois somos uma nova massa em Cristo.
7. Em 1Co 5.8, Paulo nos aconselha, dizendo: "Pelo que façamos festa, não com o fermento velho, nem com o fermento da maldade da malícia, mas com os asmos da sinceridade e da verdade". Paulo faz um trocadilho relação aos "pães asmos", ou "pães sem fermento".
8. Em Gl 5.9, Paulo advertiu os gálatas de que "um pouco de fermento leveda toda a massa". O fermento incha a massa e a altera. Os gálatas estavam correndo o risco de alterarem o teor da verdade do evangelho de Cristo que haviam recebido pela pregação do apóstolo Paulo.

Conclusão
    Sendo uma "nova massa" produzida por Cristo, o Cristão não deve aceitar influências negativas em sua vida. O fermento também produz um crescimento artificial e significativo na massa. Porém, o cristão precisa "ter o crescimento que procede de Deus" (Cl 2.19).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira
     


segunda-feira, 22 de fevereiro de 2021

IRA Agir ou Reagir

 


    A ira pode ser definida como uma reação emocional a uma suposta ofensa ou injustiça. Por isso, normalmente ela é expressa quando uma mulher interpreta as circunstâncias incorretamente, faz um julgamento equivocado ou reage de imediato por se sentir ameaçada ou magoada. Essa ira é injustificada a pecaminosa, pois, com efeito, nega o poder de Deus de cuidar das nossas necessidades e mágoas. Uma emoção como essa pode acabar tomando conta de toda a nossa vida. Encontramos nas Escrituras várias advertências acerca do perigo da ira (Ec 7.9; Mt 5.22; Ef 4.26,31). Na maioria das ocasiões, devemos colocar nossa ira ou raiva aos pés de Jesus e permitir que ele opere em nosso favor.
    A ira de Deus é sempre controlada e expressa de forma perfeita (Sl 30.5; 78.38). As Escrituras apresentam exemplos de ira justa, como a ira de Moisés diante da falta de confiança e fidelidade dos filhos de Israel para com Deus (Êx 32.29). A ira justa normalmente se manifesta diante da desobediência deliberada à vontade e às leis de Deus. A preocupação central nesses casos deve ser com a justiça e a reconciliação e nunca com a vingança pessoal motivada por nossas próprias mágoas. Devemos ter o cuidado de levar nossa ira ao Senhor para que ele a avalie e controle.
    Você costuma agir ou reagir? É bem provável que a resposta a essa pergunta simples revele suas fraquezas no tocante à expressão da ira. Uma pessoa que age conhece a si mesma e às suas convicções e sabe como deve se comportar (Cl 23-24). Além de ter esse autoconhecimento, escolhe agir em função dele. As ações de outrem não ditam suas reações, pois seu referencial é a sabedoria que vem do Senhor (Cl 3.16-17).

Veja também Sl 85.4-7; Pv 15.1; 22.24; 29.22; Mt 5.22; Ef 4.26,31; quadro As emoções de Jesus (Mc 1); tópicos sobre Atributos de Deus (Dt 32); Amargura (Hb 12); Competição (1Co 4); Conflito (Ct 7; Mt 17); Emoções (Sl 42); Perdão (Sl 51; Lc 17); Fruto do Espírito (Sl 86; Rm 5; 15; 1Co 10; 13; Gl 5; Ef 4; Cl 3; 2Ts 1; Ap 2); Ciúmes (Ct 8).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira  

sábado, 20 de fevereiro de 2021

O templo de Salomão

 

    A matéria prima do templo está sujeita à interpretação acadêmica e as artes de reconstrução podem variar.

960-586 A.C - Essa reconstrução reconhece a influência do tabernáculo do deserto,aceita a difusão cultural com o oriente próximo e rejeita os símbolos cananitas evidentes, usando paralelos arqueológicos para a complementação do texto e usa as dimensões interiores descritas em 1Rs 6:17-20

    O templo de Salomão, localizado adjacente ao palácio do rei, funcionava como o palácio real de Deus e o centro nacional de adoração para Israel. O Senhor disse a Salomão: "Eu consagrarei esta casa, que tu edificaste, para ali colocar o meu nome para sempre; e os meus olhos e o meu coração estarão ali perpetuamente (1Rs 9:3). Por esse simbolismo real e cosmológico, o santuário ensinou a soberania do Senhor sobre toda a criação e o seu comando especial sobre Israel.
    A planta é de um tipo que tem uma longa história na religião semítica, particularmente entre os semitas ocidentais. Um exemplo antigo dessa divisão tripartida em 'ulam, hekal e debir (pórtico, salão principal e interior do santuário) foi encontrado em Ebla na Síria (2300 a.C) e muito depois, porém mais contemporâneo com Salomão, em Tell Tainate, na bacia do Rio Orontes (900 a.C). Como o de Salomão, o templo mais recente tem tr~es divisões, contém duas colunas dando suporte à entrada e também duas fica adjacentes ao palácio real.
    Muitos paralelos arqueológicos podem ser traçados pelos métodos de construção usados no templo, por exe,plo, a técnica de "viga de cedro e pedra" descrita em 1Rs 6:36. Curiosamente, evidências da maior indústria de trabalhos em bronze já encontradas na Palestina vêm do mesmo local e período indicados nas Escrituras: Zaretã, no Vale do Jordão 1000 a.C.

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2021

Estudo Bíblico 96 - A chamada ministerial (Lv 1.1)

 


Introdução
    Esse texto sagrado destaca que "chamou o Senhor a Moisés..." (Lv 1.1). Na Bíblia, é revelado o chamado de pessoas que se destacaram muito na história sagrada. Chamadas como as de Abraão, Moisés, Samuel, Davi, Isaías, Paulo e outros ~soa chamadas verdadeiramente extraordinárias. A chamada ministerial é uma espécie de "segunda chamada". A primeira chamada é para o arrependimento e a salvação. A segunda chamada é a convocação do Senhor da seara das pessoas escolhidas para o exercício da obra de Deus. A primeira chamada é para todos; a segunda chamada é para um grupo seleto. Quando Deus escolheu a nação de Israel para ser o seu povo peculiar, Ele chamou todas as 12 tribos (Gn 49.28; Êx 19.4-6). Porém, dentre as 12 tribos, Ele escolheu e chamou para o santo ministério, apenas a tribo de Levi (Nm 1.47-54; 17.1-8).

A importância da chamada ministerial nas Escrituras
1. Existe um ditado que diz que "Deus não chama os capacitados; capacita os que Ele chama". Porém, acrescento o seguinte: "Deus chama os capacitados por Ele e também capacita os que Ele chamou". Moisés se achava incapaz, mas era capacitado, e Deus o capacitou ainda mais (Êx 4.1-12). Um homem formado em todas as ciências do Egito não poderia ser incapaz (At 7.22).
2. Os homens escolhidos para ajudar Moisés precisavam ser qualificados e capacitado (Êx 18.21).
3. Os artífices e trabalhadores do tabernáculo precisavam ser qualificados (Êx 31.1-11; 36.1).
4. Os 70 anciãos que auxiliavam Moisés precisavam ter as qualidades de líderes (Nm 11.16-17).
5. Em 1 Crônicas 9.13, é dito que havia 1.760 "varões valentes", capacitados, "para a obra do ministério da Casa de Deus".
6. Os artífices e trabalhadores  do templo erguido por Salomão precisavam ser qualificados (2Cr 2.13-14).
7. Os primeiros obreiros consagrados da Igreja Primitiva precisavam ser qualificados (At 6.3-5).
8. Em 1 Timóteo 3.1-3, vemos todas as qualificações exigidas das pessoas chamadas para o ministério.

Conclusão
    Deus chama e capacita os que foram escolhidos por Ele para sua obra. A chamada do homem por Deus é um exercício de sua livre e espontânea graça e chega a ser um ministério para muitas pessoas.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 18 de fevereiro de 2021

SOLIDÃO Nunca solitária

 


    Antes de criar Eva, Deus disse a Adão: "Não é bom que o homem esteja só" (Gn 2.18). Apesar de não estar completamente sozinho (tinha a companhia dos animais), Adão estava incompleto sem a companhia humana. O relacionamento com Deus e com outras pessoas é fundamental para os propósitos de Deus para o seu povo (1Jo 1.3,7). Fora dessa comunhão, experimenta-se a solidão, uma sensação de isolamento, como Adão e Eva descobriram quando desobedeceram a Deus (Gn 3.22-24).
    A solidão resultante de relacionamento rompidos não é o mesmo que isolamento. A fim de termos um relacionamento íntimo com Cristo, precisamos nos afastar ocasionalmente da companhia de outras pessoas para nos encontrarmos com ele. Esses períodos de isolamento com Cristo são desejáveis e bastante distintos da dor da solidão. Uma vez que temos Jesus como nosso amigo, nunca estamos absolutamente sós (Pv 18.24; Jo 15.15).
    Jesus experimentou o isolamento quando foi tentado no deserto (Mc 1.12-13), em suas viagens (Mt 8.19-20) e quando seus discípulos o abandonaram (Mc 14.50). No entanto, ele só enfrentou a solidão em uma ocasião - quando se fez o pecado por nós na cruz (Mt 27.46).

Veja também Mt 25.31-46; tópicos sobre Comunicação (Pv 15); Autoestima (2Co 11); Solteirismo (Sl 62).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 17 de fevereiro de 2021

O Primeiro Livro de Reis

 


Autor: Desconhecido
Tema: A união e a divisão do reino de Israel
Data da Escrita: 560-550 a.C.
Esboço de 1 Reis:
I. O fim do Reino de Davi (1:1 - 2:11)
II. O Reino de Salomão (2:12 - 11:43)
III. A Divisão do Reino (12:1 - 14:31)
IV. Os Reis de Judá e Israel (15:1 - 16:28)
V. O Reino de Acabe (16:29 - 22:40)
VI. Jeosafá e Acazias (22:41 - 53)

    OS LIVROS DE 1 e 2 Reis (assim como 1 e 2 Samuel) eram originalmente considerado um único livro, simplesmente chamado de "Reis" nos manuscritos hebraicos antigos. Os tradutores da Septuaginta (a versão grega do AT) dividiram o manuscrito hebraico em dois livros. As traduções modernas referem-se a essas divisões como 1 e 2 Reis. Os livros 1 e 2 Reis combinados com 1 e 2 Samuel cobrem a história de Israel através das monarquias dos reinos unificados e divididos até a sua última destruição e, por fim, o exílio na Babilônia. Apesar de a autoria de 1 e 2 Resi ser incerta, esses livro foram provavelmente escritos depois da libertação do rei Jeoiaquim da prisão (562 a.C.), porém antes do fim do exílio babilônico (538 a.C.).
    O livro de 1 Reis inicia-se com um relato sobre o reino de Salomão, descrevendo a construção do templo e registrando a jornada de Salomão da sabedoria à insensatez. Subsequente ao reino de Salomão, uma rebelião entre o podo dividiu a nação. As dez tribos do norte juntaram-se novamente e formaram o reino de Israel e as duas tribos tribos do sul que restaram formaram a Judá. Depois disso, 1 Reis descreve a atuação desses novos reinos, destacando o sucesso dos reis que obedeciam a lei de Deus, e ao mesmo tempo registrando a destruição que acometia os que a desobedeciam. Note que a maioria dos reis provenientes do norte eram maus, mas muitos reis da parte sul engajaram-se em fazer o povo voltar-se para a adoração a Deus. O livro de 1 Reis fecha com o reinado do rei Acazias de Israel e o rei Jeosafá de Judá. Algumas das histórias importantes em 1 Reis incluem a oração de Salomão por sabedoria (cap. 3), a vista da rainha de Sabá (cap. 10), Elias e os profetas de Baal (cap. 18) e Acabe e Jezabel (caps. 21-22_

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 16 de fevereiro de 2021

Estudo Bíblico 95 - Contemplando Cristo no Tabernáculo (Êx 40.34)

 


Introdução
    Esse texto sagrado revela a glória do Senhor pousando sobre o tabernáculo. O "tabernáculo" é um símbolo da habitação de Deus entre os homens. O tabernáculo que Deus mandou Moisés levantar no deserto traz-nos lições espirituais profundas que podem ser aplicadas a todas as áreas da nossa vida, para o nosso crescimento na graça e no conhecimento de Nosso Senhor e Salvador Jesus Cristo.

Cristo presente no tabernáculo
1. O tabernáculo levantado por Moisés no deserto foi projetado pelo próprio Deus. Moisés construiu o tabernáculo a partir do modelo que Deus lhe mostrou no monte (Êx 25.40). Por isso, o tabernáculo apresenta, de forma detalhada, o plano da redenção, bem como muitos aspectos das verdades acerca de Cristo e da sua Igreja.
2. O tabernáculo, como um todo, apontava para Cristo, o tabernáculo e habitação de Deus entre os homens (Jo 1.14).
3. A glória, "shekinah", que estava no tabernáculo apontava para Cristo, a habitação corpórea da glória de Deus (Cl 2.9).
4. O ouro do tabernáculo apontava para a glória e a natureza divina de Cristo (Ap 1.12-13).
5. A prata do tabernáculo apontava para o ministério redentor e resgatador do Senhor Jesus Cristo (1Co 1.30; Ef 1.7).
6. O cobre do tabernáculo apontava para a firmeza de Jesus ao enfrentar o julgamento pelos pecados da humanidade (Ap 1.15).
7. A madeira de acácia apontava para a humanidade incorruptível de Cristo. A madeira de cetim, coberta com ouro, apontava para a dupla natureza de Cristo: divina e humana (Fp 2.6-11).
8. As cortinas azuis apontavam para a origem celestial de Cristo, o Senhor dos céus (1Co 15.47). As cortinas púrpuras apontavam para a realeza e majestade de Cristo (Ap 1.5). As cortinas vermelhas apontavam para seu ministério sacrificial (Hb 13.20).
9. As cortinas de pelos de cabra apontavam para seu ministério de expiação pelo pecado. As cortinas de peles de carneiro apontavam para a submissão de Cristo à vontade do Pai. As cortinas de linho fino apontavam para a justiça e a santidade de Cristo (Hb 9.11-14).
10. O altar de cobre apontava para o sacrifício de Cristo, para nossa justificação (Rm 3.24-25). A pia de cobre apontava para o ministério purificador de Cristo, Aquele que lavou os pés dos seus discípulos (Jo 13.5).
11. O castiçal de ouro apontava para Cristo como a Luz do mundo, bem como para a sua Igreja (Mt 5.14; Jo 8.12).
12. A mesa dos pães da proposição (ou da presença) apontava para Cristo, o Pão da Vida e o nosso Provedor diário (Jo 6.48; Fp 1.19).
13. O altar de ouro apontava para Cristo como o nosso Intercessor, Advogado e Mediador (1Jo 2.1-2). O véu apontava para Cristo como o grande mistério de Deus que nos foi revelado (Cl 1.27).
14. A arca do concerto (ou Testemunho) apontava para Cristo, em quem "habita corporalmente toda a plenitude da Divindade" (Cl 1.19). O óleo da unção apontava para Cristo como o Messias ungido de Israel (Lc 4.18; At 10.38).
15. A porta de entrada apontava para Cristo como o caminho de acesso ao Pai (Jo  14.6). O incesso aromático apontava para Cristo, cuja vida de oração era um aroma agradável sempre aceito pelo Pai (Jo 11.41-42).
16. O sumo sacerdote e suas vestimentas ornamentadas apontavam para Cristo como o nosso Sumo Sacerdote celestial que nos representa diante do Pai (Hb 8.1-2).
17. A vara que floresceu apontava para Cristo como o nosso Sumo Sacerdote eterno segundo a ordem de Melquisedeque  (Hb 7.14-17). Os Dez Mandamentos apontavam para Cristo como o nosso grande Legislador (Tg 4.12).
18. O vaso de ouro com o maná apontava para Cristo como o nosso maná celestial (Ap 2.17). A nuvem e a coluna de fogo apontavam para Cristo como o nosso Guia para o Céu (Mt 23.10).
19. As pedras preciosas apontavam para Cristo, em sua glória e perfeição, em favor do seu povo (Apo 19.12). As bases e colunas do tabernáculo apontavam para Cristo como o fundamento que sustenta a Igreja (1Co 3.11).
20. Jesus censurou o véu da incredulidade que impedia os judeus de perceberem-no nos escritos de Moisés: "Porque, se vós crêsseis em Moisés, creríeis em mim, porque de mim escreveu ele" (Jo 5.46).

Conclusão
    Todas as Escrituras veterotestamentárias apontavam para Cristo, "porque tudo que dantes foi escrito para o nosso ensino foi escrito" (Rm 15.4). O escritor da Carta aos Hebreus afirmou: "De sorte que era bem necessário que as figuras das coisas que estão nos céus assim se purificassem; mas as próprias coisas celestial, com sacrifícios melhores do que estes. Porque Cristo não entrou num santuário feito por mãos, figura do verdadeiro, porém no mesmo céu, para agora comparecer, por nós, perante a face de Deus" (Hb 9.23-24).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira
    

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2021

MUDANÇAS Fases de transição

 


    As mudanças são inevitáveis! Enquanto o conhecimento, a experiência e a rotina dão segurança, para muitas pessoas a incerteza das mudanças gera desconforto. Em meio a circunstâncias incertas, as mulheres cristãs podem depender da força, orientação e constância que vêm de Deus. Ele nunca muda (veja Hb 1.10-12). Em fases de transição, podemos confiar que o Deus soberano e amoroso conduzirá todos os acontecimentos de nossa vida de acordo com os seus propósitos (Rm 8.28). Toda vida inclui um contato praticamente constante com mudanças - casamento, carreira, filhos, enfermidades, casa ou cidade nova, divórcio, aposentadoria. Algumas mudanças são voluntárias, enquanto outras trazem sofrimento e confusão. Para aqueles que estão sob autoridade de Deus, toda as mudanças podem ser experiências positivas e fortalecedoras.
    As mulheres reagem às mudanças da vida de formas diferentes. algumas experimentam o medo do desconhecido e, muitas vezes, se sentem inseguras em fases de transição. Outras experimentam frustrações, solidão e dor. O antídoto para esses sentimentos é a fé e a obediência ativa. As mulheres cristã são desafiadas a aceitar a realidade da mudança e a oferecer palavras de estímulos a outros que estejam nessa situação.
    O estudo das Escrituras é particularmente importante nas fases de transição. A força interior que Deus concede em momentos de dificuldade redunda em bênçãos ricas e eternas (2Co 4.7-18). A mudança pode ser uma dádiva de Deus para intensificar, aprofundar e ampliar nosso relacionamento pessoal com ele. As mudanças da vida nos fazem lembrar que Deus é fiel ontem, hoje e para sempre (Hb 13.8).

Veja também Dn 2.20-23; At 1.7-8; 1Ts 5.1; tópicos sobre Adversidade (At 5); Envelhecimento (Is 48); Flexibilidade (Dt 10); TPM (Pv 21).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira
    

sexta-feira, 12 de fevereiro de 2021

O segundo livro de Samuel

 


Autor: Desconhecido
Tema: Os eventos do reinado de Davi
Data da escrita: 925 a.C
Esboço de 2 Samuel:
I. Ascensão de Davi ao trono (1:1 - 4:12)
II. Realizações de Davi como Rei (5:1 - 9:13)
III. Fraquezas e falhas de Davi (10:1 - 20:26)
IV. Reflexões finais sobre o reinado de Davi (21:1 - 24:25)

    NO MANUSCRITO ORIGINAL em hebraico, os dois livros de 1 e 2 Samuel foram combinados em um único pergaminho e identificados pelo título "Samuel".
    O livro de 2 Samuel descreve os eventos subsequente à morte do Rei Saul, detalhando o estabelecimento do reino de Israel no comando do Rei Davi. Compreendendo um período de quarenta anos, o livro de 2 Samuel registra vitórias militares de Davi sobre os seus inimigos, sua falha moral e o adultério com Bate-seba, sua fuga da rebelião de Absalão e o seu censo não autorizado do povo de Israel. Este livro também registra o Pacto Davídico (veja 7:8-17), colocando o seu foco no trono de Jerusalém e no Messias prometido da linhagem da Davi.

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira


quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Estudo Bíblico 94 - As lições espirituais do número 12 (Êx 39.14)

 


Introdução
    Esse texto sagrado destaca a importância do número 12 para o povo de Deus. O número 12 é um dos mais importantes na Bíblia e nos traz lições preciosíssimas para o nosso crescimento espiritual. Os quatro números de maior significado profético na Bíblia são: o número 3, que nos fala da perfeição divina; o número 7, que nos fala da perfeição espiritual; o número 10, que nos fala da perfeição ordinal; e o número 12, que nos fala da perfeição do governo divino. O número 12 simboliza o governo de Deus para o homem. Esse é o número da administração de Deus do mundo. É o número do tempo de Deus para o homem. As horas do dia são 12, as horas da noite são 12. Os meses do ano são 12. O número 12 representa o povo de Deus sob a antiga aliança (Gn 49.28), bem como o povo de Deus sob a nova aliança (Mt 10.1-4).

A importância do número 12 nas Escrituras
1. Em Gn 49.28, vemos que o número 12 está associado ao povo de Deus sob a antiga aliança: "Todas estas são as doze tribos de Israel; e isto é o que lhes falou seu pai quando os abençoou; a cada um deles abençoou segundo a sua bênção".
2. Em Êx 15.27, é dito: "Então, vieram a Elim, e havia ali doze fontes de água e setenta palmeiras; ali se acamparam juntos das águas".
3. Em Êx 24.4, as Escrituras afirmam que "Moisés escreveu todas as palavras do Senhor, e levantou-se pela manhã de madrugada, e edificou um altar ao pé do monte e doze monumentos, segundo as doze tribos de Israel".
4. Em Êx 28.21, lemos que havia 12 pedras preciosas esculpidas no peitoral do juízo do Sumo Sacerdote.
5. Em Lv 24.5-6, Moisés escreveu que havia 12 pães da proposição em cima da mesa de ouro que ficava perante o Senhor no tabernáculo, como símbolo da provisão divina para o povo de Israel.
6. Em Nm 17.2, a Palavra de Deus afirma que doze varas foram colocadas perante o Senhor, representando as doze tribos de Israel, para que o Senhor escolhesse a tribo sacerdotal; a vara de Arão floresceu e produziu amêndoas.
7. Em Mt 10.1-4, Mateus escreveu que Jesus escolheu 12 apóstolos para que andassem com Ele.
8. Em Mt 14.20, é dito, que após a multiplicação dos pães e peixes, ainda sobram 12 cestos cheios.
9. Em Mt 26.53, Jesus afirmou que o Pai poderia enviar-lhe até 12 legiões de anhos para livrá-lo das mãos dos soldados, caso Ele rogasse ao Pai.
10. Em Lc 2.42, Lucas escreveu que Jesus tinha 12 anos quando subiu a Jerusalém e esteve entre os doutores da lei.
11.Em At 19.7, é dito que Paulo encontrou em Éfeso 12 discípulos que ainda não haviam sido batizados com o Espírito Santo, os quais, depois da imposição de mãos de Paulo, vieram a falar em novas línguas e a profetizar.
12. Em Ap 21.12, João escreveu que a nova Jerusalém possuía 12 portas, que, junto às 12 portas, havia 12 anjos e que nelas estavam inscritos os nomes das 12 tribos de Israel. 

Conclusão
    O número 7 e o número 12 são os mais "proféticos" da Bíblia. Por isso, esses dois são os mais mencionados no livro do Apocalipse, transmitindo verdades espirituais eternas e importantes para o crescimento do povo de Deus!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 10 de fevereiro de 2021

CURA Memórias: Um depósito pessoal

 


    As memórias podem ser conscientes ou inconscientes; encontram-se guardadas em nosso cérebro e podem incluir pensamentos, sentimentos e sensações. Paulo sabia que podemos ter motivações e pensamentos ocultos (1Co 4.1-5) e Davi pediu a Deus que sondasse seu coração para revelar alguma ansiedade ou caminho mau (lit. "caminho da dor") que estivesse escondido ali (Sl 139.23-34).
    As memórias repletas de dor muitas vezes são curadas quando uma mulher pede que o Espírito Santo opere sobre uma memória conhecida ou revele uma memória oculta. Em resposta a esse pedido, Deus permite em algumas ocasiões que a pessoa volte a sentir diferentes graus da dor guardada na memória. Em seguida, ele a capacita a escolher perdoar aqueles que a magoaram a se arrepender de qualquer pecado que tenha cometido. Quando ela coloca essa ferida profunda diante de Deus, pedindo cura, ele a toca e, com o passar do tempo, remove a dor, colocando em seu lugar amor, aceitação, ternura ou encorajamento que lhe foi negado. Ele não altera os fatos do passado; antes, altera a percepção deles. Então, a mulher é capaz de avançar com coragem, vitória e plenitude crescentes.

Veja também Sl 42.4; Mc 4.2, nota; tópicos sobre Perdão (Sl 51; Lc 17); Cura (Sl 13; 133; 2Co 5; Gl 5; Tg 5); Incesto (Lv 18); Dor (Jó 7); Estupro (Gn 34).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2021

O Primeiro Livro de Samuel

 


Autor: Desconhecido
Tema: As carreiras de Samuel, Saul e Davi
Data da escrita: 925 a.C
Esboço de 1 Samuel:
I. O Nascimento, o Chamado e o Treinamento de Samuel (1:1 - 4:22)
II. O Papel de Samuel Como Juiz e Libertador (5:1 - 8:22)
III. Um rei é Ungido e Depois Rejeitado (9:1 - 15:35)
IV. A Queda de Saul e a Ascensão de Davi (16:1 - 30:31)
V. A Morte de Saul (31:1-13)

    ORIGINALMENTE, OS LIVROS de 1 e 2 Samuel estavam contidos em um único pergaminho e eram considerados com um único volume. Os tradutores da versão grega do AT (Septuaginta) dividiram esse grande livro em duas partes, referindo-se a elas como "O Primeiro e o Segundo Livros dos Reinos". No entanto, a tradição hebraica e as versões mais modernas referem-se a esse livros como 1 e 2 Samuel, Já que Samuel, mais do que qualquer outro indivíduo durante aquele período, ajudou Israel a manter o pacto de comunhão com Deus durante a transição entre os juízes e a monarquia.
    Juntos, os livros de 1 e 2 Samuel relatam uma história sem pausa do estabelecimento do reino de Israel e da fundação da monarquia Hebraica. Os livros são introduzidos com o nascimento de Samuel durante o tempo de Eli, o sumo sacerdote, juiz e governador de Israel em Siló. Vários capítulos registram a influência da carreira de Samuel como profeta, sacerdote e juiz sobre Israel e detalham o surgimento da monarquia enquanto descrevem a unção de Saul primeiro e depois de Davi como reis de Israel. Os capítulos finais de 1 Samuel registram a desobediência e os pecados de atrevimento da parte de Saul, o que traz à tona a rejeição de Deus sobre ele como rei e a unção de Davi como rei no lugar de Saul. Histórias bem conhecidas nesse livro incluem o relato da infertilidade de Ana (cap. 1), Davi e Golias (cap. 17), Davi e Jônatas (cap. 18) e sobre Saul e a feiticeira de Endor (cap. 28).

Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira



sábado, 6 de fevereiro de 2021

Estudo Bíblico 93 - As lições espirituais do altar (Êx 38.1)

 


Introdução
    Esse texto sagrado nos fala da construção do altar do holocausto. O "altar" é símbolo da consagração pessoal. A palavra "altar" - uma tradução da palavra hebraica miazbeah e da grega thysiasterion, "lugar de sacrifício" - vem do latim "altare", que significa "lugar alto". O altar é um lugar sagrado onde se queimam ofertas e sacrifícios oferecidos à divindade. No caso do povo de Deus sob a antiga aliança, o altar era um lugar construído para oferecer a Deus os sacrifícios de animais em holocaustos, bem como de incenso aromático. Havia também os altares portáteis que foram construídos com o tabernáculo levantado no deserto (Êx 27.1-8; 30.1-19).

A importância do altar nas Escrituras
1. A primeira referência ao altar na Bíblia está em Gn 8.20, quando Noé edificou um altar ao Senhor, assim que desceu da arca. Noé estava apontando para os descendentes que iriam povoar o novo mundo, o caminho da adoração ao Deus vivo e verdadeiro.
2. Em Gn 12.8, vemos que Abraão edificou um altar ao Senhor, próximo a Betel. Ali, o altar começou a ser associado a Betel, que significa "casa de Deus". O altar é a alusão mais antiga do templo, que veio a ser conhecido como o lugar de adoração a Deus.
3. Em Gn 13.18, vemos que Abraão edificou o seu terceiro altar ao Senhor junto a Hebrom. Onde Abraão chegava, ele edificava um altar ao Senhor. Era uma forma de apontar o Deus único e verdadeiro para aquela sociedade politeísta.
4. Em Gn 22.9, vemos que Abraão edificou o seu quarto altar ao Senhor. Desta vez, no monte Moriá, para oferecer o seu filho Isaque, o qual foi substituído pelo cordeio (Gn 22.13). Pela primeira vez, o altar apontou para o Calvário, onde mais tarde Cristo foi oferecido por Deus como o "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29); 19.17-37).
5. Em Gn 26.25, vemos que Isaque também edificou um altar ao Senhor, invocando o nome do Senhor. Em Gn 33.20, lemos que Jacó levantou um altar ao Senhor e o chamou de "El-Elehe-Israel", que quer dizer "Deus, o Deus de Israel". E, em Gn 35.7, somos informados de que Jacó edificou o seu segundo altar ao Senhor e o chamou de "El-Betel", que quer dizer o "Deus de Betel".
6. Em Êx 17.15, é dito que Moisés edificou um altar ao Senhor e o chamou de "o Senhor é minha bandeira". Em Êx 28.1-7, vemos que foi construído no tabernáculo um altar de cobre, que servia para fazer expiação pelos pecados do povo e apontava para a cruz de Cristo.
7. Em Êx 30.1-10, lemos que foi construído um tabernáculo um altar de ouro, que servia para os sacerdotes oferecerem incenso aromático, o que apontava para as orações do povo de Deus.
8. Em Lv 6.13, é dito: "O fogo arderá continuamente sobre o altar, não se apagará". Em 1Rs 18.30-32, vemos que Elias restaurou o altar do Senhor, que estava em ruínas, e edificou um altar ao nome do Senhor.
9. Em 2Cr 15.8, lemos que o rei Asa renovou o altar do Senhor e iniciou uma grande reforma espiritual em Judá. Em 2Cr 33.16, somos informados do que o rei Manassés restaurou o altar do Senhor, após sua dramática conversão.
10. Em Ed 3.2, vemos que o sumo sacerdote Josué e Zorababel edificaram o altar ao Deus de Israel. Em Jl 2.17, que os sacerdotes e ministros do Senhor foram convidados a chorar perante o altar do Senhor, para buscar o avivamento.
11. Em Mt 23.19, Jesus ensina que o altar é maior do que a oferta, a qual é santificada pelo altar. Em 1Co 9.13, Paulo ensina que os que ministram sobre o altar tiram o seu sustento. E, em Hb 13.10, está escrito que "temos um altar" em Cristo.

Conclusão
    Em Ap 8.3, é dito que João viu um anjo com um incensário de ouro e foi dado a ele muito incenso para oferecê-lo com as orações de todos os santos sobre o altar de ouro que se achava diante do trono. O altar fala de oração, comunhão, consagração, dedicação, renovação e reconciliação do homem com Deus. Precisamos edificar a cada dia o altar de nossa adoração ao Senhor.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira



sexta-feira, 5 de fevereiro de 2021

ESPOSAS Chamadas para ser fortes e confiantes

 


    Uma esposa desenvolve uma vida piedosa começando com as prioridades corretas - dedicando-se ao seu relacionamento pessoal com Deus (Mt 6.33), ministrando ao seu marido (Pv 18.22; 19.14), cuidando de seus filhos (2Tm 1.5) e do lar (Tt 2.5) e acrescentando a isso as atividades que seu tempo e sua energia permitem (Pv 31.10-31).
    Essa passagem louva uma "mulher virtuosa" (lit. "mulher de força") usando um acróstico no qual cada versículo sucessivo começa com uma das 22 letras do alfabeto hebraico. Este retrato divinamente inspirado de uma esposa ideal inclui: uma aparência agradável (v. 22, que deixa seu marido orgulhoso), um caráter piedoso (vs. 10-12,17,25,30-31, sem uma mentalidade materialista), eficiência no cuidado da casa )vs. 13-15,21,27, valorizando tarefas domésticas), prestatividade para com seu marido (vs. 11,23,28, especialmente quando ele se encontra emocional e espiritualmente esgotado), dedicação aos filhos (v. 28, ciente da grande responsabilidade de formar a nova geração), interesse por sua comunidade (vs. 20,26), disposição de usar suas energias e criatividade (vs. 16,18-19,24) e determinação de ser digna de honra e louvor (vs. 28-31).
    Esta mulher de qualidades extremamente positivas é contrastada com a esposa "rixosa" (Pv 19.13; 21.9,19) e com a mulher "adúltera" (também chamada de "mulher alheia" ou "estrangeira") em outras passagens (Pv 5.3-14,20; 6.24-32; 7.6-27).
Uma esposa também tem necessidades específicas que só podem ser supridas mais adequadamente por seu marido:
  1. Liderança espiritual, incluindo o culto doméstico com oração e estudo bíblico (1Pe 3.7).
  2. Afirmação (Ef 5.25).
  3. Cuidado afetuoso, incluindo carinho, toques, gentilezas e palavras de amor (Pv 5.19).
  4. Comunicação íntima, sensível e compreensiva (Ct 2.16).
  5. Integridade digna de respeito e transparência de modo a não esconder nada (Gn 2.25).
  6. Provisão e sustento, bem como proteção (Gn 2.15).
  7. Compromisso de dedicação fiel (Ec 9.9).
    As Escrituras descrevem a criação da mulher com a palavra "transformar" (hebr. banah, lit. "construir"). Deus planejou, executou e supervisionou essa "construção da mulher" com a intenção de que ela fosse uma "auxiliadora... idônea" para o homem (hebr. 'ezer kenegdo). Ao contrário dos animais, a mulher tem a mesma natureza que o homem (Gn 2.23). A mesma palavra que descreve a mulher como "auxiliadora" é usada para descrever Deus (Sl 33.20, "auxílio") e se refere à sua função, e não ao seu valor. Uma mulher não perde seu valor como pessoa ao assumir humildemente o papel de auxiliadora.
    Assim, a esposa tem a incumbência de ser uma auxiliadora para seu marido:como parceira espiritual, ajudando-o a obedecer à Palavra de Deus e a realizar seus ministérios espirituais; como companheira na tarefa conjunta de participar da obra do Criador e dar continuidade às gerações; como confidente para oferecer consolo e comunhão (Gn 2.23-24); e como companheira para prover encorajamento e inspiração.

Veja também Gn 2.18-25; 3.1-16; 1Rs 11.4; Et 1.20; Jr 29.6; Ef 5.22-23; Cl 3.18-19; 1Tm 3.11; tópicos sobre Complementaridade (Ef 5); Família (Gn 32; 1Sm 3; Sl 78; 127); Maridos (Jó 31; 2Co 6); Casamento (Gn 2; 2Sm 6; Pv 5; Os 2; Am 3; 2Co 13; Hb 13); Submissão (1Pe 3); retrato de A mulher virtuosa (Pv 31).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 4 de fevereiro de 2021

O Livro de Rute

 


Autor: Desconhecido
Tema: A devoção traz redenção e restauração
Data da escrita: 1000 a.C
Esboço de Rute:
I. A Decisão Altruísta de Rute (1:1 - 22)
II. A Recepção Favorável de Rute (2:1 - 3:18)
III. O Resgate Compassivo de Rute (4:1 - 22)

    ESSE LIVRO LEVA o nome de uma jovem mulher de Moabe, cujo nome era Rute, a bisavó de Davi e ancestral de Jesus (veja 4:22; Mt 1:1,5). Durante um período de fome em Israel, Elimeleque, Noemi e seus dois filhos abandonaram sua casa em Belém em busca de comida em Moabe. Enquanto estavam lá, Rute conheceu e casou-se com um dos filhos de Noemi. anos mais tarde, os respectivos maridos de Noemi e Rute morreram, deixando as duas mulheres viúvas e sem recursos em Moabe. Noemi decidiu retornar à Belém e Rute a acompanhou. O livro reconta essa curta história com uma simplicidade encantadora e também relata a vida de Rute em Belém, seu namoro e casamento, e o nascimento de seu filhe Obede, avô do Rei Davi.
    Os manuscritos judaicos antigos consideravam o livro de Rute e o de Juízes como um volume único, porque os eventos em Rute ocorreram durante o período dos juízes. Mais tarde, os manuscritos judaicos foram separados em os dois volumes e Rute foi incluído, por conta da beleza literária e do assunto, em um grupo de cinco livros chamados Megilote. De acordo com os costumes judaicos, certos livros deviam ser lidos em voz alta nas sinagogas (veja Lc 4:16-17). Os livros do Megilote eram normalmente lidos em épocas de celebração, e o livro de Rute era lido na Festa das Semanas (Pentecostes).
    A data exata desse livro é incerta, entretanto, devido ao fato de o autor ter explicado costumes que pareciam não ser familiares aos leitores (veja 4:6-8), muitos estudiosos acreditam que este livro foi escrito durante o tempo do Rei Davi. Note também a referência à linhagem de Davi no último capítulo (veja 4:17-22) - um identificador comumente usado durante o período monárquico.

fonte: Bíblia Jeffrey - Estudos Proféticos
Publicado por Ana Oliveira


quarta-feira, 3 de fevereiro de 2021

Estudo Bíblico 92 - As lições do número 11 (Êx 36.15)

 


Introdução
    Esse texto sagrado descreve a quantidade de cortinas para servirem de tendas sobre o tabernáculo. O número 11 nos traz lições importantes para o nosso crescimento espiritual. Se o número 10 é a nota máxima de aprovação que uma pessoa recebe, e o número 12 representa a perfeição do governo divino; o número 11 desfaz a ordem e estraga a organização (Gn 37.9; 42.13). A diminuição dos 12 filhos de Jacó para 11, trouxe perda e desintegração temporária para a família patriarcal (Gn 37.33-36). A quase eliminação da tribo de Benjamim (Jz 21.1-6) reduziria a nação de Israel a 11 tribos, provocando uma grande perda e desordem. Portanto, cada número mencionado nas Escrituras nos traz lições para o nosso aprendizado.

A importância do número 11 nas Escrituras
1. Em Gn 37.9, vemos que, no sonho de José, 11 estrelas se inclinavam diante dele, simbolizando seus 11 irmãos se humilhando diante dele (Gn 43.26-33).
2. A traição de Judas Iscariotes, com seu subsequente suicídio, reduziu o colegiado apostólico para 11 membros (At 1.26), obrigando-os a fazer a reposição desta perda, colocando Matias como o 12° apóstolo (At 13.26).
3. Em Mt 28.16, Mateus escreveu: "E os onze discípulos partiram para Galileia, para o monte que Jesus lhes tinha designado". A narrativa não poderia dizer: "E os doze discípulos partiram". A redução de 12 para 11 desfez temporariamente o grupo, composto inicialmente de 12 apóstolos (Lc 6.13).
4. Em At 1.26, Lucas escreveu: "Lançando-lhes sortes, caiu a sorte sobre Matias. E, por voto comum, foi contado com os onze apóstolos". Alguns estudiosos acham que os apóstolos se precipitaram em escolher Matias para o lugar de Judas Iscariotes usando um método utilizado na Antiga Aliança, o de lançar sortes, em vez de esperar a escolha divina para repor o apóstolo perdido (Pv 16.33).
5. Alguns acham que Paulo foi a escolha de Jesus para repor o grupo apostólico, colocando-o no lugar de Judas como o 12° apóstolo (At 9.1-20; 1Co 15.8-9).
6. Os defensores de tal argumento se baseiam no fato de que, para fazer parte do grupo dos 12 apóstolos, o discípulo teria que ser chamado diretamente por Jesus. Paulo foi chamado diretamente por Jesus; Matias não (At 1.26; 9.3-6).
7. Para os entendidos no assunto, o mesmo fato se deu com as 12 tribos de Israel, quando Dã se perdeu pelo fato de ser a primeira a mergulhar no caminho da idolatria (Jz 18.1--31), provocando a sua exclusão da lista das 12 tribos de Israel relacionadas no livro de Apocalipse (Ap 7.4-8); a tribo de Manassés teria sido posta em lugar daquela!
8. Argumentos e teorias à parte, uma coisa é certa: em Ap 21.14, o apóstolo João contemplou a lista oficial dos nomes dos 12 apóstolos do Cordeiro nos 12 fundamentos da Nova Jerusalém, e só a eternidade nos revelará se o 12° membro do grupo apostólico foi Matias ou Paulo!   

Conclusão
    O número 11 nos alerta e adverte a sermos vigilantes e sóbrios para não perdemos a nossa salvação. Em Hb 2.3, o escritor sagrado nos previne, dizendo: "Como escaparemos nós, se não atentarmos para uma tão grande salvação, a qual, começando a ser anunciada pelo Senhor, foi-nos, depois, confirmada pelos que a ouviram."

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira