Antes de tomar decisões acerca do controle de natalidade, é necessário reconhecer certas premissas bíblicas. Em primeiro lugar, Deus considera os filhos uma bênção a ser recebida com alegria no lar de um casal (Sl 127.3). Deus está profundamente envolvido no processo de formação da vida e no interior do ventre materno (Sl 139.13-16) e faz planos para essa vida antes mesmo de a criança nascer (Jr 1.5).
O controle de natalidade como exercício de mordomia sobre a procriação não é expressamente permitido nem proibido pelas Escrituras. A decisão de limitar ou planejar o número de filhos deve ser feita sob a orientação de Deus, e não apenas com base na conveniência egocêntrica do casal. O controle de natalidade não é aceitável, por exemplo, para evitar as consequências de pecados como a fornicação e o adultério, práticas condenadas por Deus (Êx 20.14; 1Co 6.15-20).
As relações sexuais dentro do contexto do casamento forma criadas por Deus para expressar intimidade e amor, e também para a procriação. Toda pessoa cristã deve buscar a direção de Deus antes de recorrer a métodos naturais ou artificiais de controle de natalidade. Nenhum método que provoque a morte de uma vida humana inocente é moral. Além disso, as formas irreversíveis de contracepção devem ser avaliadas com seriedade. A Bíblia não condena a ausência de filhos, mas todo casal deve reconhecer que o lar com filhos é o padrão bíblico, e deve considerar a herança que Deus pode ter planejado para marido e esposa ao dar à luz e educar a próxima geração.
Veja também Gn 38.8-9; Mt 18.3, nota; tópicos sobre Aborto (Jr 1); Nascimento (Jo 16); Filhos (2Sm 21; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Gravidez (Jz 13); Santidade da vida (Gn 9)
Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário