sábado, 31 de outubro de 2020

Estudo Bíblico 62 - As lições espirituais da vida de Joquebede (Êx 6.20)

 


Introdução
Esse teto sagrado revela o nome da mãe de Moisés: Joquebede. Algumas pessoas são muito pouco citadas na Bíblia; suas obras são mais destacadas do que seu próprio nome. Talvez isso se aplique muito bem à vida de Joquebede. O nome "Joquebede" significa "glória de Deus". O significado de seu nome é bem apropriado, pelo fato de Joquebede ter se tornado mãe e educadora do homem que mais contemplou a glória de Deus na história bíblica (Êx 33.11).

A importância de Joquebede nas Escrituras
1. Joquebede se casou com seu sobrinho Anrão, e deu à luz a três grandes personagens da Bíblia: Arão, Moisés e Miriã (Êx 6.20; 15.20).
2. Joquebede era uma mulher de coragem e determinação, pois arriscou sua vida em prol do filho recém-nascido, Moisés, o qual nasceu debaixo de um decreto de morte promulgado pelo Faraó, que determinou que todo menino hebreu que nascesse fosse lançado imediatamente no rio Nilo (Êx 2.1-2).
3. Não podendo mais esconder da guarda egípcia o seu filho, Joquebede o lançou como "pão sobre as águas", confiando que o Deus de Abraão, Isaque e Jacó, faria com que ela o recobrasse novamente; e a providência divina não tardou em compensá-la, usando a própria filha do Faraó para achar o menino Moisés em um pequeno cesto flutuando nas águas do Nilo; então, movida de compaixão, ela "devolveu" a criança a quem legitimamente deveria criá-la e educá-la no temor do Senhor (Êx 2.3-10).
4.  Deus trabalha por aqueles nele esperam (Is 64.4). A providência divina usou a própria filha do tirano egípcio para custear a educação do futuro libertador de Israel (Êx 2.10-12; 3.1-14).
5. Apesar de ser criado na corte egípcia, Moisés nunca esqueceu que tinha sangue hebreu, ficando bem claro que o período em que foi educado por sua mãe, Joquebede, foi o suficiente para ensiná-lo no caminho em deveria andar (Êx 2.11-12).
6. O escritor da Carta aos Hebreus revela a recusa de Moisés ser estimado como "filho da filha de Faraó", dizendo: "Pela fé, Moisés, sendo já grande, recusou ser chamado filho da filha de Faraó, escolhendo, antes, ser maltratado com o povo de Deus do que por, um pouco de tempo, ter o gozo do pecado; tendo, por maiores riquezas, o vitupério de Cristo do que os tesouros do Egito; porque tinha em vista as recompensas" (Hb 11.24-26). Sem dúvida, a educação espiritual que Moisés recebeu de sua mãe, Joquebede, pesou muito nesta renúncia dele a tantos privilégios por amor ao Senhor, seu Deus.
7. A história de Joquebede mostra às mulheres cristãs de hoje a sua responsabilidade de educar os filhos no caminho do Senhor. Pequenos gestos, como ensinar à criança a oração do Pai-Nosso, antes de dormir, e a orar antes de comer, incentivar a leitura diária da Bíblia, podem contribuir muito para boa formação espiritual dos filhos (Pv 22.6).

Conclusão
Joquebede simboliza muitas mães que sofrem por amor de seus filhos, até vê-los servindo ao Senhor e fazendo o bem a todos, pois a verdadeira mãe nunca abandona os seus filhos, por mais que as circunstâncias sejam adversas.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 30 de outubro de 2020

ESCUTE AS RESPOSTAS de Deus

 


Quando você desejar ter uma vida bem-sucedida - (Romanos 12.1-21)
Quando o prazer parecer importante demais - (Gálatas 5.1-26)
Quando você desejar paz interior - (Romanos 8. 1-39)
Quando você estiver desanimada(o) - (Salmo 23 e Salmo 42)
Quando seus amigos forem infiéis - (1 Coríntios 13.1-13)
Quando você for tentada(o) a fazer algo errado - (Salmos 19.1-14)
Quando você se sentir ocupada(o) demais - (Eclesiastes 3.1-15)
Quando você estiver enfrentando uma crise - (Jó 28.12-28)
Quando você sentir ciúmes - (Tiago 3.1-12)
Quando você ficar impaciente - (Salmos 40)
Quando você se sentir entediada(o) - (Salmos 103)
Quando você estiver guardando rancor - (2 Coríntios 4.1-18)
Quando você for desobediente - (Lucas 5.1-11)
Quando sua fé for fraca - (Salmos 146)
Quando Deus parecer distante - (Salmos 25)

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira 

quinta-feira, 29 de outubro de 2020

Estudo Bíblico 61 - Que é isto na tua mão? (Êx 4.2)

 


Introdução
Nesse texto sagrado, vemos que Deus perguntou a Moisés o que ele tinha em suas mãos. Deus quer usar exatamente aquilo que temos em nossas mãos. Pode ser qualquer coisa, não importa. Como o que você tiver na suas mãos. Deus pode fazer coisas extraordinárias. Usou a queixada de um jumento nas mãos de Sansão (Jz 15.15); os 5 pães e 2 peixinhos nas mãos de um menino (Jo 6.9); uma simples agulha de costura nas mãos de Dorcas (At 9.39); as 5 pedrinhas nas mãos de Davi (1Sm 17.40). Deus que usar o que você tem nas mãos.

O que havia nas mãos dos personagens Bíblicos?
1. Nas mãos de Abraão, havia fogo e um cutelo (Gn 22.6). Nas mãos de Rebeca, havia os presentes enviados por Isaque (Gn 24.30).
2. Nas mãos de José, estava a prosperidade do Senhor (Gn 39.3). O Senhor prometeu a Moisés que os filhos de Israel não iriam sair do Egito de mãos vazias (Êx 3.21).
3. Nas mãos de Moisés, estava a vara de Deus (Êx 4.2). No levantar das mãos de Moisés, estava a vitória de Israel contra os amalequitas (Êx 17.11).
4. Nas mãos do sacerdote, deveria estar o azeite a ser aspergido perante o Senhor 7 vezes (Lv 14.26-27). Nas mãos de Josué, estava a lança da vitória (Js 8.18).
5. Nas mãos de Eúde, estava a espada da vitória (Jz 3.21). Nas mãos de Jael, estava o martelo da vitória contra o inimigo (Jz 4.21).
6. Nas mãos dos 300 homens de Gideão, estavam as trombetas e as tochas acesas (Jz 7.20). Nas mãos de Sansão, estava uma queixada de jumenta a qual ele feriu mil inimigos (Jz 15.15).
7. Nas mãos de Saul e de Jônatas, estavam a lança e a espada (1Sm 13.33). Nas mãos de Davi, estavam o cajado e a funda com a qual ele feriu o gigante Golias (1Sm 17.40-49).
8. Nas mãos do Sacerdote Abiatar, havia o éfode, a estola sacerdotal (1Sm 23.6). Nas mãos de Samá, o valente de Davi, estava a espada do livramento do Senhor (2Sm 23.10).
9. Nas mãos de Absai, estava a lança que feriu 300 inimigos de uma só vez (2Sm 23.18). Nas mãos de Benaia, chefe da guarda de Davi, havia o cajado que ele desarmou o gigante egípcio (2Sm 23.21).
10. Nas mãos de Salomão, estava a sabedoria para escrever poesias e provérbios (1Rs 3.32). Nas mãos do Sacerdote Esdras, estava o livro da Lei do Senhor para instruir o povo (Ed 7.10).
11. Nas mãos dos apóstolos estava o dom do Espírito Santo a ser concedido aos crentes de Samaria (At 8.17). Nas mãos de Paulo, estava o poder de Deus para realizar milagres extraordinários em Éfeso (At. 19.11).
12. Nas mãos de Jesus Cristo, está as chaves da morte e do inferno (Ap 1.17-18). Nas mãos de Jesus, está a chave de Davi que abre, e ninguém fecha; que fecha, e ninguém abre (Ap 3.7). Nas mãos de Jesus, está todo o poder nos céus e na terra (Mt. 28.18).

Conclusão
Qualquer coisa que você tenha nas mãos pode tornar-se uma arma poderosa nas mãos de Deus. Não importa o que seja! Coloque hoje seu talento à disposição do Senhor, e veja Deus realizar coisas extraordinárias por meio de suas mãos!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 28 de outubro de 2020

FEMINILIDADE A natureza de uma mulher

 


    A feminilidade é uma característica idealizada e criada por Deus - sua dádiva preciosa a todas as mulheres - e, de maneira bastante distinta, também uma dádiva aos homens. A diferença entre homens e mulheres não é apenas biológica. Ao longo dos milênios da história humana, até algumas décadas atrás, a distinção era considerada tão óbvia que sequer precisava ser comentada. No entanto, mais do que nunca, precisamos hoje das palavras de Paulo aos cristãos romanos para que os padrões do mundo não nos moldem, mas deixemos Deus renovar a nossa mente (Rm 12.2).
    O ingrediente principal da feminilidade é a entrega. Quando a mulher se casa, entrega sua independência, seu nome, seu destino, sua vontade e, por fim, nos aposentos nupciais, seu próprio corpo ao seu marido. Como mãe, ela entrega sua vida para dar vida ao filho. Como mulher solteira, ela se entrega de maneira singular ao serviço do Senhor, da família e da comunidade.
    A feminilidade também implica receber, aceitar aquilo que Deus dá. Em outras palavras, as mulheres devem receber aquilo que lhes foi dado, seguindo o exemplo de Maria (Lc 1.38), em vez de insistir naquilo que não lhes foi dado, como Eva fez (Gn 3.1-6). Isso não significa que uma mulher deve se sujeitar à coerção ou violência.
    O espírito manso e tranquilo sobre o qual Pedro fala é o adorno da feminilidade (1Pe 3.4), cujo exemplo supremo é Maria, a mãe de Jesus. Ela se mostrou disposta a ser um vaso, oculta e desconhecida, não fosse pelo fato de ser mãe de alguém tão importante. Esse tipo de maternidade está ao alcance de toda mulher que se humilhar diante do Senhor, não apenas para cumprir um papel biológico, mas refletindo uma atitude de abnegação em seu coração e de submissão ao Senhor.
    A feminilidade bíblica desafia você a ser uma mulher inteiramente santa, que não pede outra coisa senão aquilo que Deus deseja lhe dar, recebendo com as duas mãos e todo o seu coração tudo que ele preparou para você. A feminilidade é um tesouro precioso a ser guardado e cultivado a cada dia.

Veja também Pv 31.10-31; 1Pe 3.1-7; tópicos sobre Complementaridade (Ef 5); Masculinidade (Gn 2); Submissão (Tg 4).

Fonte: Bíblia da Mulher 
Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 27 de outubro de 2020

Estudo Bíblico 60 - YHWH - O Grande Eu Sou (Êx 3.14)

 


Introdução
Essa passagem bíblica revela o momento em que Deus se revelou a Moisés no deserto do Sinai e o comissionou para uma grande obra. Na sarça ardente aconteceu uma das maiores revelações da Bíblia. Foi ali que Deus revelou pela primeira vez ao homem o seu nome pessoal. Aprendemos sobre o nome Todo-Poderoso e suficiente de nosso Deus; e, por meio desse nome, recebemos a segurança e a confiança de que o Senhor, nosso Deus, é muito mais além do que imaginamos ou pensamentos que Ele seja. Após ser comissionado por Deus para libertar Israel do Egito, disse o Senhor a Moisés: "EU SOU O QUE SOU". Foi este o nome que deu origem ao Tetragrama sagrado, "YHWH", que, acrescentado pelas vogais, dá lugar ao nome transliterado e pronunciado como "Yehowah" ou "Yahweh", que indica a natureza eterna, ativa e imutável de Deus.

A Revelação do "EU SOU" nas Escrituras
1. O "EU SOU", que apareceu a Moisés na sarça ardente, continuou revelando-se em outras partes das Escrituras. Em Êx 15.26, Ele disse a Moisés: "Eu sou o Senhor que te sara".
2. Em Êx 20.2, Ele introduz ps Dez Mandamentos, dizendo: "Eu sou o Senhor, teu Deus, que te tirei da terra do Egito, da casa da servidão". Antes de exigir algo de nós, Deus revela quem Ele é e o que já fez por nós!
3. Somente no capítulo 19 de Levítico, Ele repete por cerca de 15 vezes as expressões: "Eu sou o Senhor, vosso Deus" ou "Eu sou o Senhor". Deus repete essas expressões na Bíblia para que as mesmas possam ser fixadas em nossa mente!
4. Em Lv 20.8, Ele diz: "E guardai os meus estatutos e cumpri-os. Eu sou o Senhor que vos santifico". O grande EU SOU é também o santificador da nossa vida!
5. Em Dt 32.29, Ele diz: "Vede, agora, que eu, eu o sou, e mais nenhum deus comigo..." O grande EU SOU é único, exclusivo e incomparável!
6. Em Is 43.13, Ele diz: "Ainda antes que houvesse dia, eu sou, e ninguém há que possa fazer escapar das minhas mãos; operando eu, quem impedirá?" O grande EU SOU é antes de todas as coisas, e ninguém consegue impedir o seu agir!
7. Em Is 43.15, Ele diz: "Eu sou o Senhor, vosso Santo, o Criador de Israel, vosso Rei". O grande EU SOU é Senhor, Santo, Criador e Rei!
8. Em Is 44.6, Ele diz: "Assim diz o Senhor, Rei de Israel e seu Redentor, o Senhor dos Exércitos: Eu sou o primeiro e eu sou o último, e fora de mim não há Deus". O grande EU SOU é o que preenche a história do começo ao fim!  
9. Em Is 45.22, Ele diz: "Olhai para mim e sereis salvos, vós, todos os termos da terra; porque eu sou Deus, e não há outro". No Novo Testamento, nós vamos aprender que Jesus Cristo é o mesmo grande EU SOU que apareceu a Moisés na sarça ardente. Ele afirmou: "Eu sou o pão da vida" (Jo 6.48); "Eu sou a luz do mundo" (Jo 8.12); "Eu sou a porta" (Jo 10.9); "Eu sou o bom pastor (Jo 10.9); "Eu sou a videira verdadeira" (Jo 15.1).
10. Em Ap 1.8, Ele revela a uniformidade da Bíblia de Gênesis a Apocalipse e se apresenta a João, na ilha de Patmos, dizendo: "Eu sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim, diz o Senhor Deus, que é, e que era, e que há de vir, o Todo-Poderoso". Aleluia!

Conclusão
Quando Deus disse a Moisés: "Eu sou o que sou", é como se Ele estivesse dizendo ao seu servo: "EU SOU exatamente o que você precisa que eu seja". Se está com fome, EU SOU o pão da vida; se está com sede, EU SOU a água da vida; se está perdido em algum lugar, EU SOU o caminho; se está enfermo, EU SOU o Senhor que o sara;  se está morto, EU SOU a ressurreição e a vida; se tem falta de alguma coisa, EU SOU o bom Pastor e nada lhe faltará; se anda em busca da verdade, EU SOU a verdade; se está com medo, EU SOU o seu escudo.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 26 de outubro de 2020

CONTROLE DE NATALIDADE A mordomia da procriação

 


    Antes de tomar decisões acerca do controle de natalidade, é necessário reconhecer certas premissas bíblicas. Em primeiro lugar, Deus considera os filhos uma bênção a ser recebida com alegria no lar de um casal (Sl 127.3). Deus está profundamente envolvido no processo de formação da vida e no interior do ventre materno (Sl 139.13-16) e faz planos para essa vida antes mesmo de a criança nascer (Jr 1.5).
    O controle de natalidade como exercício de mordomia sobre a procriação não é expressamente permitido nem proibido pelas Escrituras. A decisão de limitar ou planejar o número de filhos deve ser feita sob a orientação de Deus, e não apenas com base na conveniência egocêntrica do casal. O controle de natalidade não é aceitável, por exemplo, para evitar as consequências de pecados como a fornicação e o adultério, práticas condenadas por Deus (Êx 20.14; 1Co 6.15-20).
    As relações sexuais dentro do contexto do casamento forma criadas por Deus para expressar intimidade e amor, e também para a procriação. Toda pessoa cristã deve buscar a direção de Deus antes de recorrer a métodos naturais ou artificiais de controle de natalidade. Nenhum método que provoque a morte de uma vida humana inocente é moral. Além disso, as formas irreversíveis de contracepção devem ser avaliadas com seriedade. A Bíblia não condena a ausência de filhos, mas todo casal deve reconhecer que o lar com filhos é o padrão bíblico, e deve considerar a herança que Deus pode ter planejado para marido e esposa ao dar à luz e educar a próxima geração.

Veja também Gn 38.8-9; Mt 18.3, nota; tópicos sobre Aborto (Jr 1); Nascimento (Jo 16); Filhos (2Sm 21; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Gravidez (Jz 13); Santidade da vida (Gn 9)

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

domingo, 25 de outubro de 2020

Estudo Bíblico 59 - Deus ouve o gemido (Êx 2.24)

 

Introdução
Esse texto fala sobre Deus ouvir o gemido dos filhos de Israel. O Deus da Bíblia é caracterizado como o Senhor que ouve o gemido do seu povo e atende ao clamor do aflito. Ele é o Senhor que ouve o nosso gemido e atende ao nosso clamor! Ele ouviu o gemido de Ismael, ainda menino, no deserto, e também o de Daniel, no palácio, na Babilônia. Ele ouviu o gemido do seu povo no Egito, bem como o do profeta Jonas, dentro do ventre de um grande peixe. Portanto, não importa o lugar em que a pessoa esteja, ou a circunstância que esteja enfrentando, o Senhor está sempre pronto a ouvir.

O Senhor ouvindo o nosso gemido nas Escrituras
1. Em Gn 21.17 a Palavra de Deus diz: "E ouviu Deus a voz do menino, e bradou o Anjo de Deus a Agar desde os céus e disse-lhe: Que tens Agar? Não temas, porque Deus ouviu a voz do rapaz desde o lugar onde está". Deus ouviu o gemido de Ismael naquele inóspito deserto e o socorreu na sua aflição!
2. Em Êx 6.5, o Senhor disse a Moisés: "E também tenho ouvido o gemido dos filhos de Israel, aos quais os egípcios escravizam, e me lembrei do meu concerto".
3. Em Jz 2.18 é dito que "quando o Senhor lhes levantava juízes, o Senhor era com o juiz e os livrava da mão dos seus inimigos, todos os dias daquele juiz; porquanto o Senhor se arrependia pelo seu gemido, por causa dos que os apertavam e oprimiam".
4. Em Jz 15-18-19 vemos que, após Sansão sentir grande sede, clamou ao Senhor: "Então, o Senhor fendeu a caverna que estava em Leí; e saiu dela água, e bebeu; e o seu espírito tornou, e reviveu..."
5. Em 2Cr 30.20 as Escrituras afirmam que o Senhor ouviu Ezequias e sarou o povo. Em Sl 12.5 o Senhor nos faz uma promessa, dizendo: "Por causa da opressão dos pobres e do gemido dos necessitados, me levantarei agora, diz o Senhor;porei em salvo aquele para quem eles assopram".
5. Em Sl 34.6 Davi expressa, dizendo: "Clamou este pobre, e o Senhor o ouviu; e o salvou de todas as suas angústias". Em Sl 40.1, o salmista diz: "Esperei com paciência no Senhor, e ele se inclinou para mim, e ouviu o meu clamor".
7. Em Sl 79.11, o salmita implora ao Senhor: "Chegue à tua presença o gemido dos presos; segundo a grandeza do teu braço, preserva aqueles que estão sentenciados à morte".
8. Em Sl 102.19-20, é dito que Deus "olhara desde o alto do seu santuário; desde os céus, o Senhor observou a terra, para ouvir o gemido dos presos, para soltar os sentenciados à morte".
9. Em Is 35.10 Isaías escreveu: "E os resgatados do Senhor voltarão e virão a Sião com júbilo; e alegria eterna haverá sobre a sua cabeça; gozo e alegria alcançarão, e deles fugirá a tristeza e o gemido".
10. Em Is 59.1 o profeta também escreveu: "Eis que a mão do Senhor não está encolhida, para que não possa salvar; nem o seu ouvido, agravado, para não poder ouvir."

Conclusão
Em Rm 8.26, o apóstolo Paulo escreve: "E da mesma maneira também o Espírito ajuda as nossas fraquezas; porque não sabemos o que havemos de pedir como convém, mas o mesmo Espírito intercede por nós com gemidos inexprimíveis." O Senhor ouve o gemido dos necessitados; ouve o gemido dos aflitos; ouve o gemido dos pobres; ouve o gemido dos injustiçados; ouve o gemido dos fracos; ouve o gemido dos desesperados; ouve o gemido dos condenados à morte; ouve o gemido dos presos e oprimidos. Ele é o Senhor que ouve o gemido!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

sábado, 24 de outubro de 2020

CURA DE RELACIONAMENTO A vida em união

 


    O salmista fala de modo caloroso da vida dos fiéis em união (Sl 133.1-3) e Jesus afirmou que os cristãos devem ser identificados pelo seu amor mútuo (Jo 13.35). Não obstante, a Bíblia registra vários casos de relacionamentos rompidos. O primeiro  rompimento se deu quando o pecado entrou no mundo, como vemos na troca de acusações entre Adão e Eva (Gn 3.11-13) e na ira homicida de Caim contra seu irmão Abel (Gn 4.5-8).
    A chave para a cura de relacionamentos rompidos é o perdão (Ef 4.31-32; Cl 3.12-15). O perdão precisa ser fundamentado numa visão realista das ofensas, sem exagerá-las nem minimizá-las. Assim, o perdão requer que se reconheça três coisas de modo precioso: a verdadeira natureza da ofensa; o dano emocional (sentimentos de vergonha, indignidade, abandono) e as consequências que se manifestaram ao longo do tempo (dano físico ou emocional decorrente de abuso ou perda).
    Para perdoar, uma mulher precisa:
1) Reconhecer que foi magoada ou injustiçada e admitir possíveis danos emocionais e perdas.
2) Perdoar todas as ofensas e desobrigar o ofensor de qualquer tipo de compensação (Lc 6.37).
3) Confessar como pecado a amargura e o ressentimento que pode ter obrigado em seu coração como resultado da ofensa sofrida.
    Esse processo de três passos dispõe o coração, a mente e a vontade da mulher a se aproximar de seu ofensor com amor piedoso e compaixão, buscando maneiras de restaurar o relacionamento.

Veja também Mc 5.2, nota; tópicos sobre Conflito (Ct 7; Mt 17); Perdão (Sl 51; Lc 17); Cura (Sl 13; Ec 1; 2Co 5; Tg 5).

Fonte: Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 23 de outubro de 2020

Estudo Bíblico 58 - As lições espirituais do número 70 (Êx 1.5)

 


Introdução
Esse texto destaca o número de hebreus que desceram ao Egito e lá se multiplicaram extraordinariamente. O número 70 simboliza a administração divina sobre seu povo e nos traz muitas outras lições importantes. O conselho de auxiliares que participava da administração divina do povo de Israel, ao lado de Moisés, tinha 70 anciãos (Êx 24.9). Os homens escolhidos para auxiliarem Moisés na administração para evitar a crise espiritual do povo eram 70 (Nm 11.16). E o próprio Jesus escolheu 70 evangelistas para o auxiliarem na intensificação da evangelização em massa naqueles dias (Lc 10.1). Portanto, o número 70 aponta para muitas verdades espirituais.

A importância do número 70 nas Escrituras
1. Em Gn 46.27, é dito que a nação de Israel começou a crescer no Egito a partir de 70 pessoas. Estas 70 pessoas Deus multiplicou extraordinariamente como as estrelas dos céus (Dt 1.10-11).
2. Em Êx 15.27, Moisés escreveu que, no deserto de Elim, havia 70 palmeiras que serviam de sombra para o povo de Deus naquele inóspito deserto.
3. Em Êx 24.1, lemos: "Depois, disse Deus a Moisés: Sobe ao Senhor, tu, e Arão, e Nadabe, e Abiú, e setenta dos anciãos de Israel; e inclinai-vos de longe". Havia uma espécie de conselho administrativo, formado por 70 anciãos para ajudar Moisés!
4. Em Nm 11.16, vemos que, para auxiliar Moisés no governo de Israel, foram escolhidos 70 anciãos.
5. Em 2Sm 5.4, é dito que Davi, o maior rei da história, viveu 70 anos.
6. No Sl 90.10, Moisés escreveu: "A duração da nossa vida é de setenta anos, e se alguns, pela sua robustez, chegam a oitenta anos, o melhor deles é canseira e enfado, pois passa rapidamente, nós voamos".
7. Em Is 23.15, o profeta Isaías escreveu que 70 anos eram tidos como a idade completa de um rei.
8. Em Dn 9.2 a Bíblia afirma que o cativeiro de Israel durou 70 anos. E, em Dn 9.24, o profeta Daniel escreve que a profecia-chave da revelação profética é de 70 semanas de anos.
9. Em Lc 10.1, a Bíblia afirma que o Senhor Jesus designou 70 evangelista para evangelizar as cidades onde Ele deveria passar. Portanto, o número 70 nos ensina também sobre a diversidade de dons ministeriais na administração religiosa!
10. Em Rm 12.6-8, Paulo fala da diversidade dos dons ministeriais no auxílio da administração do povo de Deus, dizendo: "De modo que, tendo, diferentes dons, segundo a graça que nos é dada: se é profecia, seja ela segundo a medida da fé; se é ministério, seja em ministrar; se é ensinar, haja dedicação ao ensino; ou o que exorta, use esse dom exortar; o que reparte, faça-o com liberdade; o que preside, com cuidado; quem exercita misericórdia, com alegria".

Conclusão
O número 70 nos fala acerca do governo divino sobre o povo e nos lembra da administração da alegria; a qual deve ser feita por homens escolhidos por Deus para auxiliarem ao supremo Pastor e Bispo da nossa alma (1Pe 2.25;5.4).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal 

Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 19 de outubro de 2020

FAMÍLIA A lição prática de Deus

 


    Um lar que coloca Cristo em seu centro oferece possibilidades ilimitadas de estudar a Bíblia, aprender teologia por meio de lições práticas inseridas na dinâmica familiar e de falar ao mundo sobre Deus pelo testemunho individual e pelos relacionamentos entre seus membros. É essencial que os pais reflitam em sua vida o processo de santificação para que, com isso, seus filhos possam ver a fé em ação na sua vida diária (Dt 6.7-9).
    O plano de Deus para o casamento é apresentado em Gênesis (2.24). Em Êxodo, cada um dos mandamentos do Decálogo trata do comportamento dentro do círculo familiar. El Levítico, a lei impõem a pena de morte para aqueles que profanam o lar. Em números, a contagem do poco é realizada por unidades familiares (Nm 4.1-2). Deuteronômio enfatiza a instrução que os pais devem oferecer (Dt 6.1-12). O Livro de Josué descreve um líder piedoso, que conduziu sua família nos caminhos de Deus (Js 24.15), enquanto Juízes traz o relato do desejo egoísta e incontido de Sansão. rute apresenta uma linda história de amor romântico que culmina com um casamento piedoso (Rt 1.16-17).
    Nos livros de Samuel, Reis e Crônicas, a história de Israel mostra a influência do lar sobre os reis. A perversidade de Acabe foi propagada e exacerbada por sua esposa Jezabel (1Rs 21.5-16), enquanto a grandeza de Samuel e sua sensibilidade extraordinária a Deus certamente se deveram, em parte, a influência de Ana, sua mãe devota (1Sm 1.27-28). Em Esdras, Neemias e Ester, uma descendência piedosa é preservada por meio da unidade familiar (Et 2.20; 4.14).
Jó revela o ataque de Satanás sobre o lar pela morte, enfermidade, pobreza e pelos conflitos internos (Jó 1.13-21; 2.7-10). Os salmos trazem promessas para o lar (Sl 127); Provérbios e Eclesiastes transbordam de ditados sobre a família e os relacionamentos interpessoais (Pv 14.1; 22.6; Ec 4.9-12). Cântico dos Cânticos é um relato explícito do amor sagrado e exclusivo entre um homem e uma mulher (Ct 4.1-7).
    Os livros proféticos mencionam transgressões explícitas de princípios da piedade na vida em família (Is 3.12-26; Jr 31.29-30; Lm 4.10; Ez 16.44-45; Os 4.1-5; Jl 2.28-29; Mq 7.5-6; Ml 2.14-16).
    No Novo Testamento, os Evangelhos sinópticos apresentam os ensinamentos de Jesus acerca da família (Mt 19.3-9), e João registra o primeiro milagre de Jesus num casamento em Caná (Jo 2.1-11). Atos menciona o lar, juntamente com a sinagoga, como um local de culto (At 2.46; 12.12). As Epístolas também estão repletas de ensinamentos acerca da família (1Co 11.1-16; Ef 5.21-6.4; Cl 3.18-21; 1Ts 4.1~7; 1Tm 3.1-12; Tt 2.1-5; Hb 12.5-11; 1Pe 3.1-7). Até mesmo o Livro de Apocalipse tem uma mensagem para o lar (Ap 3.20).
    Deus ordena que o marido ame sua esposa como Cristo amou sua Igreja (Ef 5.25), assumindo a liderança e a responsabilidade. A esposa foi criada para ser auxiliadora de seu marido (Gn 2.18), suplementando sem suplantar, complementando sem comandar.
    Os casais que têm filhos são admoestados a levar a sério suas responsabilidades de ensinar-lhes a Palavra de Deus em todas as ocasiões (Dt 6.4-9,20-25; Js 4.6-7). Os avós, tios e primos são incluídos no círculo familiar mais amplo. O mesmo compromisso amoroso prescrito para maridos e esposas vale para os relacionamentos nas diferentes gerações (veja Rt 1.16-17).

Veja também Nm 36.8; Sl 128.1-6; Mt 18.3, nota; tópicos sobre Filhos (2Sm 21; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Paternidade (Ef 6); Ser avó (sl 72); Administração do lar (Pv 24); Maridos (Jó 31; 2Co 6); Casamento (Gn 2; 2Sm 6; Pv 5; Os 2; Am 3; 2Co 13; Hb 13); Maternidade (1Sm 1; Is 49; Ez 16); Esposas (Pv 31).

Fonte: Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira


sexta-feira, 16 de outubro de 2020

Estudo Bíblico 57 - O Deus que muda situações (Gn 50.20)

 

Introdução
Esse texto sagrado revela como o nosso Deus transforma situações aparentemente negativas em situações positivas; causas aparentemente perdidas em causas ganhas. O nosso Deus transforma o mal em bem, e converte a maldição em bênção. O nosso Deus escreve certo por linhas tortuosas dos homens.

Deus transforma o mal em bem
1. A resposta de José aos seus irmãos não deixa dúvida de que acreditava que Deus muitas vezes transforma o fracasso do homem em vitória.
2. A atitude perversa de Hamã de querer destruir o povo judeu foi transformada por Deus em exaltação e regozijo para o seu povo (Et 8.15-17; 9.22).
3. A atitude perversa de Nabucodonosor de lançar três jovens judeus na fornalha de fogo ardente, por se recusarem a adorar a estátua do rei, foi transformada por Deus em vitória para Sadraque, Mesaque e Abede-Nego, e o nome do Senhor foi grandemente glorificado. O mesmo rei que assinou um decreto ordenando que todos os povos adorassem a sua estátua teve que assinar um decreto para que todos os povos temessem ao Deus Verdadeiro (Dt 3.28-30).
4. A atitude perversa dos inimigos de Daniel de prejudicá-lo, ao ponto e ele ser lançado na cova dos leões, foi transformada por Deus em vitória para Daniel e em exaltação do Deus vivo e verdadeiro que enviou o seu anjo e fechou a boca dos leões (Dn 6.19-28).
5. Em Rm 8.28, o apóstolo Paulo resume tudo isso, dizendo: "E sabemos que todas as coisas contribuem juntamente para o bem daqueles que amam a Deus, daqueles que são chamados por seu decreto".
6. Em Rm 8.37, Paulo escreveu: "Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou".

Conclusão
Nós aprendemos, por meio de muitos outros exemplos nas Escrituras, que o nosso Deus muda situações adversas em nossa vida e converte-as em situações de bênção e de vitória. O profeta Malaquias escreveu que o nosso Deus não muda (Ml 3.6). Porém Ele muda situações difíceis em nossa vida e transforma essas situações em oportunidades para manifestar a sua glória. (Jo 9.1-3; 11.3-4).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira 

quinta-feira, 15 de outubro de 2020

FILHOS O valor das crianças

 


    Uma das características que distinguem os judeus dos outros povos da Bíblia é o valor que eles sempre deram às crianças. O Senhor os proibiu de sacrificarem seus filhos (Dt 12.31-32) e ressaltou a importância de ensinarem as crianças a amarem e a servirem o Deus de Israel (Dt 6.7-9). Jesus se irou quando os discípulos negaram o valor das crianças para o reino (Mc 10.13-16) e chegou a dizer que era melhor uma pessoa se matar do que fazer uma criança tropeçar (Mc 9.42). Ensinou que receber as crianças era o mesmo que recebê-lo (Mc 9.37); que dar às crianças era dar a ele (Mt 10.42); e que o segredo da conversão era tornar-se como uma criança (Mc 10.15). Jesus convidou as crianças para virem a ele (Mc 10.14).
    Os filhos são uma bênção de Deus (Sl 127.3). O Salmo 128 é chamado de "Salmo do edificador", pois o lar israelita dava aos pais a oportunidade de edificar filhos e filhas. Essa imagem pode ser vista na própria língua hebraica (banag, lit. "edificar"; ben, "Filho"; bat "filha"). Fica claro que o Criador deseja que os pais edifiquem seus filhos, lançando os alicerces da fé e vivendo diante deles como cristãos, honrando a Jesus, sustentando-os e fortalecendo-os com a oração e aperfeiçoando-os com os ensinamentos da Palavra de Deus. Se forem devidamente edificados, esses filhos poderão edificar os seus próprios filhos e filhas, dando continuidade à descendência piedosa, geração após geração.
    As crianças são, portanto, o fruto mais valioso do reino. Em geral, são sensíveis, moldáveis e, consequentemente, receptivas ao evangelho. São cheias de vida e energia,tendo diante de si muitos anos de serviço a oferecer para o reino. Elas fazem parte da herança que Deus concede (Sl 127.3-5). Quando não lhe damos o devido valor, então nos opomos ao Todo-Poderoso.

Veja também Mt 18.3, nota 19.13-15; Lc 17.1-2; tópicos sobre Adoção (Et 2); Controle de natalidade (Sl 139); Cuidado de crianças (Jo 14); Filhos (2Sm 21; Pv 22; Lc 15); Família (Gn 32; 1Sm 3; Sl 78; 127); Nomes dos filhos (Is 45); Paternidade  (Pv 10); Santidade da vida (Gn 9). 

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 14 de outubro de 2020

Estudo Bíblico 56 - 12 homens - Um segredo (Gn 49.28)

 


Introdução 
Esse texto sagrado destaca a bênção patriarcal que Jacó proferiu sobre seus 12 filhos. Jacó e Moisés viram o futuro das 12 tribos de Israel, e suas previsões se cumpriram no decorrer da história de seus descendentes. Recentemente foi lançado um filme intitulado "11 homens, um segredo". Porém, a história destes doze patriarcas, filhos de Jacó, poderia ser resumida em "12 homens, um segredo". Olhando atentamente para o caráter, a história, os acertos, os erros, os defeitos,as virtudes e o significado de cada nome dos doze filhos de Jacó, podemos dimensionar o grande valor da graça de Deus na vida de pessoas redimidas pelo Senhor. A vida de cada um daqueles 12 patriarcas, filhos de Jacó, oferece-nos lições preciosas para o nosso crescimento espiritual, por ser as matriz original do povo eleito de Deus conforme a Antiga Aliança.

Os segredos dos 12 filhos de Jacó
1. Ruben era "inconstante como a água (Gn 49.3-4). Ele era um homem de um comportamento agitado e instável, além de ter carregado uma grande mancha moral em sua vida!
2. Simeão era violento como uma espada (Gn 49.5). Ele era um homem que tinha "sangue nos olhos" e pagou um grande preço por sua atitude impensada!
3. Levi era um intercessor por seu irmãos, "a tribo sacerdotal" (Dt 33.10). Levi foi influenciado negativamente por seu irmão Simeão; porém redimiu-se quanto a seu passado sombrio, tornando-se um intercessor pelos seus irmãos!
4. Judá era vitorioso como um leão (Gn 49.9; Ap 5.5). Judá era um homem de convicções firmes e independentes; e, apesar de um passado sombrio em Canaã, ele adquiriu maturidade com as dificuldades que passou, tornando-se o líder militar de todo o exército de Israel!
5. Issacar estava apto para suportar o peso, como um jumento forte (Gn 49.14-15). Issacar era um homem discreto e voluntarioso, e finalmente sacudiu do seu pescoço o jugo!
6. Zebulom era propenso à navegação, como um navio (Gn 49.13). Zebulom era um homem de pouca influência entre os seus irmãos; porém não se envolvia em grandes confusões!
7. era traiçoeiro como uma serpente (Gn 49.17). Era um homem astuto, cujo caráter se manifestou com maior intensidade entre os seus descendentes!
8. Gade era como uma bandeira flamejante para a guerra (Dt 33.20-21). Gade era um homem guerreiro, cuja habilidade física se revelou com mais intensidade entres os seus descendentes!
9. Aser era como uma árvore com abundância "delícias reais e pão" (Gn 49.20; Dt 33.24). Aser era um homem aplicado à agricultura e à provisão econômica!
10. Naftali era ligeiro como corsa ou gazela (Gn 49.21). Era um homem tranquilo e estudioso!
11. José era frutífero como a videira e firme como a palmeira (Gn 49. 22; Dt 33.12-13). José era um homem inteligente, sonhador, próspero e um excelente administrador!
12. Benjamim era como um lobo, mas protegido por Deus (Gn 49.27; 33.12). Benjamim era um homem esperto e hábil para guerrear e conquistar!

Conclusão
Apesar das características tão diversas desses doze homens, todos eles possuem um único segredo: Foram eleitos pela presciência de Deus para gerar o povo escolhido por Deus, apesar de todos os seus erros e defeitos! O mais importante é saber que todos esses temperamentos foram transformados por Deus ao longo da história; foram eleitos por Deus como doze patriarcas e progenitores da raça escolhida por Deus.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 13 de outubro de 2020

PONTO DE VISTA A Palavra de Deus um tesouro precioso

 


    Mais importante do que nossa opinião acerca da Palavra de Deus é aquilo que Ele mesmo diz sobre Sua Palavra. A Bíblia afirma que a Palavra de Deus é verdadeira (Sl 33.4; 119.160); pura (Sl 12.6; 19.9; 119.140; Pv 30.5); reta e absolutamente confiável (Sl 119.138); eterna e firmada no céu (Sl 119.89); divina inspirada (2Tm 3.16); perfeita (Sl 19.7); mais valiosa do que qualquer soma em ouro ou pra (Sl 119.72); e doce ao paladar (Sl 19.10; 119.103; Ez 3.3).
    O poder e autoridade da Palavra de Deus são infinitamente maiores do que os de qualquer outro livro que já foi escrito. Quando ainda era um jovem seminarista, Martinho Lutero experimentou o poder transformador sobrenatural da Palavra que, posteriormente, levou-o a escrever: "A Bíblia é viva e fala comigo; tem pés e corre atrás de mim; tem mãos e me sustenta".
    Será que percebemos o que temos em mãos quando pegamos um exemplar da Bíblia: Paramos para pensar que é, de fato, a Palavra de Deus? Com Agostinho nos lembra, "Quando a Bíblia fala, Deus fala!" No ocidente nosso acesso à Bíblia é tão fácil que, muitas vezes, não lhe damos o devido valor. Provérbios diz que "A alma farta pisa o favo de mel" (27.7). Para as almas famintas em regiões do mundo nas quais a Bíblia não é permitida, a Palavra de Deus é extremamente preciosa. Mas, para pessoas como nós, que podem ligar o rádio e ouvir a Palavra sendo pregada o dia inteiro, entrar em qualquer livraria e encontrar exatamente a Bíblia que desejam, que têm uma Bíblia a cada meio metro nos bancos das igrejas, que possuem estantes abarrotadas de Bíblias, algumas delas sem uso, é muito fácil ver a Palavra de Deus com certo descaso.
    As Escrituras dizem que Deus exaltou sua Palavra tanto quanto o seu próprio nome (Sl 138.2). Se Deus tem a sua Palavra em consideração tão elevada, qual deve ser nossa atitude em relação a ela? No Salmo 119, Davi fala de amar a Palavra, reverenciá-la, deleitar-se nela, ansiar por ela, confiar nela e temê-la. Deus afirma por intermédio do profeta Isaías, "Mas o homem para quem olharei é este: o aflito e abatido de espírito e que treme da minha palavra" (Is 66.2, ênfase da autora; cf Sl 119.161). O que significa tremer da Palavra do Senhor? Significa ter uma atitude de temor e reverência. É o oposto de uma atitude arrogante em relação à Palavra.
    No Salmo 119, Davi mal pôde conter sua alegria ao recitar as bênção e os benefícios que recebeu da Palavra de Deus. Vemos que a Bíblia tem poder para nos guardar do pecado (Sl 119.9,11), fortalecer quando estamos aflitas (v. 28), consolar quando estamos sofrendo (vs. 50,52), libertar (v. 45), dar entendimento e iluminar o seu caminho (v. 104), e proporcionar paz e nos guardar de tropeços (v. 165).
    A Palavra de Deus ilumina o seu caminho, ajuda a tomar as decisões certas, cura suas feridas, acalma o seu coração, adverte do perigo, protege e purifica do pecado, a conduz e a torna sábia. Ele é pão, águas, conselheira e vida. Ela satisfaz, é suficiente, suprema, sobrenatural.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 12 de outubro de 2020

Estudo Bíblico 55 - Lições de cinco homens comparados a animais (Gn 49.9)

 


Introdução 
Na bênção que Jacó proferiu sobre os filhos, vemos que cinco deles foram comparados a animais: Judá foi comparado a um leão; Issacar, a um jumento; Dã, a uma serpente; Naftali, a uma cerva ou gazela; e Benjamim, a um lobo. Certamente, as características de cada um desses animais podem aludir ao comportamento, ao caráter e à influência de cada um desses filhos de Jacó. Vejamos com.

As cinco comparações
1. JUDÁ foi comparado ao leão (Gn 49.9). O leão é símbolo de liderança, força e majestade, Judá simboliza os cristãos que possuem capacidade de exercer cargos de liderança. De fato, percebemos a tribo de Judá sempre exercendo a liderança sobre os demais (Jz 1.1-2). O exército de Judá sempre possuía um contingente maior do que o das demais tribos (Nm 2.1-4). O estandarte do exército de Judá possuía a insígnia de um leão e sempre marchava primeiro (Nm 10.14). O salmista revela a escolha divina de Judá, dizendo: "Antes, elegeu a tribo de Judá, o monte Sião, que ele amava" (Sl 78.68). Mais tarde, desta mesma tribo saiu o grande Leão da Tribo de Judá (Ap 5.5). Jesus Cristo, nosso Senhor!
2. Issacar foi comparado ao jumento (Gn 49.14). O jumento é símbolo de força e muito trabalho. Issacar simboliza os cristãos que possuem voluntariedade para executar qualquer tipo de serviço na obra do Senhor! A tribo de Issacar sempre se mostrou voluntariosa para a obra do Senhor: "E também seus vizinhos de mais perto, até Issacar, e Zebulom, e Naftali, trouxeram pão sobre jumentos, e sobre camelos, e sobre mulos, e sobre bois, provisões de farinha, e pastas de figos, e cachos de passas, e vinho, e azeite, e bois, e gado miúdo em abundância; porque havia alegria em Israel" (1 Cr 12.40).
3. foi comparado à serpente (Gn 49.17). A serpente é símbolo de sagacidade, esperteza e prudência. Dã simboliza os cristãos que agem com sagacidade e sutileza para com as pessoas à sua volta, e é fácil encontrar muitos desses no ministério e entre o povo. A tribo de Dã sempre foi astuta e sagaz na forma de conquistar suas terras; também foi a tribo a enveredar pelo caminho da idolatria (Jz 18.1-31).
4. Naftali foi comparado à cerva ou gazela (Gn 49.21). A cerva (ou gazela) é símbolo de delicadeza e serenidade Naftali simboliza os cristãos que possuem cultura, educação e serenidade no trato para com as pessoas. Naftali sempre aparece como uma tribo pacífica e calma na história de Israel, também era prestativa no auxílio das demais tribos (Jz 5.18; 1 Cr 12.40).
5. Benjamim foi comparado ao Lobo (Gn 49.27). O lobo é símbolo de astúcia e ferocidade contra a sua presa. Benjamim simboliza os cristãos vestidos de lobo no meio das ovelhas! A tribo de Benjamim sempre foi astuta e feroz na guerra. Os homens mais valentes e preparados para atacar e presa eram os filhos de Benjamim (Jz 20.1-48). Eles, sozinhos, derrotaram por duas vezes todas as demais tribos de Israel na peleja, como lobos despedaçando ovelhas.

Conclusão
Pesquisando atentamente o comportamento e o caráter desses cinco filhos de Jacó, podemos aprender que cada ser humano possuí uma característica peculiar. Da mesma forma acontece no ministério entre o povo de Deus. Apesar de sermos filhos de um mesmo Pai e servos de um mesmo Deus, somos diferentes uns dos outros, e essa diversidade deve ser respeitada por cada um.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

sábado, 10 de outubro de 2020

VERGONHA O sentimento de indignidade

 


   A vergonha é uma reação interior profunda à possibilidade ou experiência de ser considerada deficiente ou indigna aos olhos de outra pessoa. O termo "vergonha" é relacionado à "mortificação", derivado da palavra latina "morte". A vergonha é um sentimento intenso de embaraço, um desejo interior de "sumir do mapa".

   A vergonha é uma das primeiras emoções humanas registradas nas Escrituras (Gn 3.10). Adão e Eva sentiram vergonha quando Deus desmascarou o erro do casal. A reação dos dois é conhecido de todos nós: eles criaram uma fachada e se esconderam atrás dela (Gn 3.7) e, quando foram confrontados , em vez de assumirem a culpa, tentaram jogá-la sobre outra pessoa (Gn 3.12-13).

   Entender a vergonha nos leva a dar ainda mais valor à obra de Cristo. As Escrituras declaram que ele levou nossos pecados e vergonha sobre si na cruz (Hb 12.2) para que pudéssemos ter um relacionamento livre e desimpedido com ele e uns com os outros.

Veja também Sl 119.116; Mc 5.2, nota; Rm 3.23, nota; Fp 3.19; tópicos sobre Perdão (Sl 51; Lc 17); Culpa (2Co 8); Cura (Sl 13; 133; Ec 1; 2Co 5; Gl 5; Th 5); Humildade (Fp 2).


quinta-feira, 8 de outubro de 2020

Estudo Bíblico 54 - Celebração de Festividades de Adolescentes (Gn 48.16)

 


Introdução
Esse texto sagrado narra o momento em que Jacó abençoou aos seus dois netos adolescentes: Efraim e Manassés. A adolescência é uma fase de transição entre a infância e a juventude. No período inicial da puberdade, acontecem transformações físicas importantes tanto nos meninos como nas meninas. Essas transformações físicas são acompanhadas de transformações psíquicas; por isso, os adolescentes passam a ter um comportamento mais variado e até mais instável do que antes. Porém, nesta fase que inspira muito cuidado e paciência dos pais, os adolescentes devem encontrar bastante apoio na igreja do Senhor. Devem participar de grupos de louvor, de estudos bíblicos e de retiros espirituais, sentindo-se mais à vontade para se envolver nas atividades sociais e espirituais. Portanto, vamos celebrar com muita alegria as festividades de adolescentes.

A importância dos adolescentes nas Escrituras
1. O adolescente possui o apoio de Jesus Cristo, que também já foi adolescente um dia. Para os judeus, a fase infantil se encerra aos 12 anos de idade, quando se inicia a adolescência. Mas a fase da adolescência varia culturalmente de nação para nação. No Brasil, a adolescência começa aos 13 anos e termina aos 18 anos. Entendidos no assunto propõem uma subdivisão da adolescência em três etapas: a inicial, dos 11 aos 14 asnos; a média, dos 15 ao 17 anos; e a final, dos 18 anos aos 21 anos. "Para que nossos filhos sejam, como plantas, bem-desenvolvidos na sua mocidade; para que nossas filhas sejam como pedras de esquina lavradas, como colunas de um palácio! (Sl 144.12).
2. Na Bíblia, é mencionado o momento em que Jesus se tornou um adolescente, quando, aos 12 anos de idade, Ele se apresentou no Templo para fazer a sua confissão religiosa entre os doutores da Lei Judaica (Lc 2.42-47).
3. Na Bíblia, é mencionado o crescimento progressivo de Jesus, adolescente: "E crescia Jesus em sabedoria, e em estatura, e em graça, para com Deus e os homens" (Lc 2.52).
4. Na Bíblia, é mencionado o crescimento físico e espiritual do profeta Samuel, adolescente: "E o jovem Samuel ia crescendo e fazia-se agradável, assim para com o Senhor, como também para com os homens" (1 Sm 2.26).
5. Na Bíblia, é mencionado o crescimento físico e espiritual do adolescente Sansão: "E o menino cresceu, e o Senhor o abençoou" (Jz 13.24).
6. Na Bíblia, é mencionado o crescimento físico, intelectual e espiritual de Salomão, adolescente: "Porque eu era filho de meu pai, tenro e único em estima diante de minha mãe; e ele ensinava-me e dizia-me: Retenha  as minhas palavras o teu coração; guarda os meus mandamentos e vive; adquira a sabedoria, adquire a inteligência..." (Pv 4.3-5).
7. O sábio Salomão agora poderia aconselhar os adolescentes, dizendo: "Filho meu, guarda o mandamento de teu pai e não deixes a lei de tua mãe" (Pv 6.20).

Conclusão
Os adolescentes devem ser apoiados e incentivados pelos pais e pela igreja do Senhor Jesus Cristo, que precisam compreender os hábitos e comportamentos das pessoas de acordo com  sua faixa etária. Os adolescentes não pensam mais como crianças nem como adultos; por isso, devem ser ensinados com amor e paciência a servir ao Senhor com alegria, em obediência aos pais, aos seus professores, e a ter um compromisso com Deus. "Vós, pais, não irriteis a vossos filhos, para que não percam o animo" (Cl 3.21).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 7 de outubro de 2020

ATRIBUTOS DE DEUS Ele é a verdade

 


   Toda palavra que Deus diz é verdade (Jo 17.17). Ele é incapaz de mentir (Hb 6.17-18) e nunca erra (Dt 32.4). Ele conhece todas as coisas como são de fato e vê aquilo que aconteceu, está acontecendo e vai acontecer (Is 46.9-10). Uma vez que é responsável por todas as coisas, todo conhecimento correto vem dele. É o padrão para toda verdade; a referência para medir todas as outras coisas.
   A verdade não descreve apenas aquilo que Deus sabe, mas também aquilo que ele faz e diz, inclusive seu julgamento (Is 16.5), a criação (Sl 146.6), a redenção (Sl 31.5) e cada detalhe de todas as suas promessas (Js 23.14).
   A verdade é identificada de tal modo com Deus que Jesus diz, "Eu sou... a verdade" (Jo 14.6), afirmando ser o único caminho para entender a verdade (1Jo 5.20).
   O fato de Deus ser a Verdade é a base da fé, pois o oposto crer em Deus é chamá-lo de mentiroso (Rm 3.4). Ele é confiavelmente perfeito e perfeitamente confiável.

Veja também Nm 23.19; Js 21.45; Sl 86.15; 119.142; Lm 3.22, nota; Jo 8.32; 16.13; 17.3; Tt 1.2; Ap 19.11; tópicos sobre Atributos de Deus (Êx 33); Dt 4; 32; 2Cr 19; Jó 23; 42; Sl 25; 90; 102; Is 6; 46; Jr 23; Rm 2; Ef 1; 1Jo 5); Santidade (Lv 20); Sabedoria (Pv 2); Seitas (2Co 11); Ocultismo (Dt 18); Promessas de Deus (2Pe 1).

Fonte: Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira


segunda-feira, 5 de outubro de 2020

Estudo Bíblico 53 - Autoridade Espiritual para abençoar (Gn 47.4)

 


Introdução
Esse texto sagrado revela que "Jacó abençoou a Faraó". Jacó estava diante de um dos homens mais poderosos do mundo naquele tempo. O Egito era a maior potência econômica, militar e cultural nos dias de Jacó. Olhando por este prisma, era o Faraó quem deveria abençoar Jacó, e não o contrário. Porém, em Hb 7.7, é dito que "sem contradição alguma, o menos é abençoado pelo maior". Portanto, no mundo político, o Faraó poderia ser superior a Jacó; porém, no mundo espiritual, Jacó era superior ao Faraó e o abençoou.

A importância Bíblica de abençoar e de ser abençoado
1. Em Gn 28.13, Deus havia repetido a promessa que fez a Abraão ao seu neto, Jacó, dizendo que todas as famílias da terra seriam abençoadas por ele e por sua descendência. Portanto, Jacó possuía autoridade espiritual para abençoar o Faraó.
2. Em Gn 30.27, é dito que o Senhor abençoou Labão, por amor de Jacó. A bênção de Deus acompanhou Jacó ao ponto de outras pessoas serem abençoadas por Deus por causa dele.
3. Em Gn 35.9, está escrito: "E apareceu Deus outra vez a Jacó, vindo de Padã-Arã, abençoou-o". Glória a Deus! Repetidas vezes Deus abençoou Jacó! A bênção de Deus acompanhava Jacó, por isso, ele tinha autoridade espiritual para abençoar outros!
4. Em Gn 39.5, é dito que "O Senhor abençoou a casa do egípcio por amor de José; e a bênção do Senhor foi sobre tudo o que tinha, na casa e no campo". A benção divina operava na vida de Jacó, também operava na de seu filho José e beneficiava até pessoas ímpias que estavam em volta dele!
5. Em Gn 48.15-16, Jacó abençoou os seus netos Efraim e Manassés, dizendo: "Deus, em cuja presença andaram os meus pais Abraão e Isaque, o Deus que me sustentou, desde que eu nasci até este dia, o Anjo que me livrou de todo o mal, abençoe estes rapazes; e seja chamado neles o meu nome e o nome de meus pais Abraão e Isaque; e multipliquem-se, como peixes em multidão, no meio da terra".
6. Em Gn 49.28, vemos que Israel abençoou a seus filhos, segundo a bênção que cabia a cada um deles. Quem Jacó abençoasse era abençoado!
7. Em Lv 9.23, Moisés escreveu: "Então, entraram Moisés e Arão na tenda da congregação; depois, saíram e abençoaram o povo; e a glória do Senhor apareceu a todo povo..." Arão foi escolhido por Deus para abençoar os filhos de Israel (Nm 6.22-27).
8. Em Jz 14.13, é dito que Josué abençoou Calebe e lhe deu Hebrom em herança. Deus nos chamou para sermos abençoados e abençoadores de outras pessoas!
9. No Sl 129.8, o salmista nos abençoou, dizendo: "A benção do Senhor seja sobre vós! Nó vos abençoamos em nome do Senhor!" Nós fomos chamados para abençoar as pessoas, e não para amaldiçoá-las ou lançar pragas sobre elas!
10. Em Rm 12.14, o apóstolo Paulo nos aconselhou: "Abençoai os que vos perseguem, abençoai e não amaldiçoeis". Em vez de lançarmos impropérios sobre os nossos inimigos ou desejarmos o seu mal, vamos abençoá-los, pois, ao fazermos isso, Deus mudará o coração deles, e os mesmos poderão tornar-se seus melhores amigo (Pv 16.7).

Conclusão
Deus nos chamou para sermos uma bênção para outras pessoas! Jesus abençoou as crianças (Mc 10.16); abençoou os discípulos (Lc 24.50); abençoou Israel (At 3.26); e abençoou todos nós (Gl 3.13-14).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

sábado, 3 de outubro de 2020

INFERTILIDADE Sem filhos, mas não sem valor

 


   A maioria dos casais espera ter filhos. Desde que Deus disse a Adão e Eva, "Sede fecundos, multiplicai-vos", os filhos fazem parte do plano divino para o homem e a mulher que se unem em casamento. As Escrituras ensinam que os filhos são herança do Senhor e recompensa de Deus (Sl 127.3-5). Por isso, um casal pode se sentir confuso e desnorteado quando não consegue conceber filhos conforme o planejado ou desejado. A falta de filhos era especialmente problemática nos tempos bíblicos.
   Na Bíblia, a esterilidade não causava apenas sofrimento pessoal. Os filhos eram um sinal da bênção material de Deus (Sl 127.3-5), pois cuidavam dos membros mais velhos da família. Também eram sinal da bênção espiritual de Deus, pois a linhagem continuava devido à presença de representantes da família da terra dos viventes. A memória de uma pessoa era preservada por intermédio de seus descendentes. Assim, a esterilidade representava um término.
   A infertilidade é definida em termos médicos como a incapacidade de engravidar depois de um ano ou mais de relações sexuais frequentes sem o uso de contraceptivos ou a incapacidade de levar a termo várias gestações. Cerca de 15% de todos os casais de hoje são inférteis. Apesar de a infertilidade masculina e a feminina terem várias causas, graças aos avanços da medicina, muitas delas podem ser diagnosticadas e tratadas. Mas, apesar dos tratamentos, alguns casais continuam impossibilitados de ter filhos. A decisão de um casal de escolher o momento da concepção, de buscar medidas  que estimulem a fertilidade ou de adotar uma criança é uma responsabilidade que os dois compartilham diante de Deus, o Autor da vida. A ausência de filhos não diminui o valor de um casal aos olhos de Deus se esta é a vontade perfeita dele para essas duas pessoas. Os casais estéreis não foram abandonados por Deus.
   A infertilidade leva o casal a experimentar uma ampla gama de emoções. Como Sara (Gn 11.30), Raquel (Gn 30.1), Ana (1Sm 1.2) e Isabel (Lc 1.36), uma mulher sem filhos muitas vezes sente decepção, desamparo, ira, autopiedade, tristeza, baixa autoestima ou culpa. Não obstante o impacto que a infertilidade exerce sobre o casal, a dor pessoal normalmente é profunda. Irmãos e irmãs em Cristo podem ajudar a curar essa dor oferecendo encorajamento e compreensão, respeitando o desejo do casal de explorar suas opções e falando abertamente sobre o assunto quando este vem à baila. Acima de tudo, a igreja precisa aceitar os casais sem filhos e incentivá-los a exercer os ministérios que Deus preparou para eles.
   Deus não dá filhos a todos os casais. Ele pode ter outras bênçãos reservadas para os que não tem filhos. apesar de não termos informações concretas sobre a vida familiar de algumas das mulheres notáveis da Bíblia, várias delas como Miriã, Ester, Priscila, Maria e Marta e Maria Madalena não são associadas a filhos. Ao perceber que a criação de filhos não é a única responsabilidade dada por Deus aos casais cristãos, uma mulher pode encontrar verdadeira alegria em aceitar as incumbências pessoais que Deus reservou para ela.

Veja também Gn 16.1-2; Sl 113.9; Mt 18.3; Lc 2.36-38; tópicos sobre Amargura (Hb 2); Casamento (Gn 2; 2Sm 6; Pv 5; Os 2; Am 3; 2Co 13; Hb 13); Aborto (Êx 21); Maternidade (1Sm 1; Is 49; Ez 16); Gravidez (Jz 13); Autoestima (2Co 11); Dor (Jó 7); retratos de Ana (1Sm 1); Raquel (Gn 29); Sara (Gn 12); Isabel (Lc 1)

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira