No Novo Testamento, a imoralidade sexual (gr. pormeia) se refere à relação sexual voluntária entre uma pessoa solteira e qualquer outra pessoa do sexo oposto (Cl 3.5; 1Ts 4.7). Esse termo também é usado para descrever a prostituição (Ap 2.14) e todo o tipo de comportamento sexual inapropriado (Jo 8.41; 1Co 5.1; 6.13,18). Adultério (gr. moicheia) é um termo usado para a infidelidade conjugal. No entanto, os dois termos se tornaram intercambiáveis (Mt 15.19; Mc 7.21; Jo 8.3; Gl 5.19).
A imoralidade sexual abrange uma série de pecados sexuais e constitui uma designação geral para os mesmos. Apesar de todos esses atos proibidos pelas Escrituras serem vergonhosos aos olhos de Deus, nenhum deles é imperdoável. A intimidade sexual é uma dádiva especial de Deus para expressar a unidade física e espiritual entre marido e mulher e também é o selo de Deus sobre o casamento. Assim, Deus espera que levemos a sério os mecanismos de proteção que ele estabeleceu para esta união exclusiva e íntima.
A imoralidade sexual tem consequências trágicas:
- A sexualidade, uma dádiva boa de Deus (Gn 2.24; CT 4.3-5; Mt 19.5) para expressar o amor e aproximar o casal, é abusada.
- O corpo que Deus criou para ser seu templo e habitação do Espírito Santo (1Co 3.16-17) é degradado.
- Como acontece com todo pecado, aqueles que se entregam à imoralidade sexual se separam de Deus e rompem sua comunhão com outros cristãos, prejudicando o reino de Deus (Am 3.3; Rm 3.23).
- Uma das partes envolvidas pode ser explorada e abusada (2Sm 13.14-19).
- A intimidade natural e sagrada que Deus criou para um relacionamento monógamo permanente é negada (Gn 24.67; Mc 10.6-9).
Veja também Pv 5 - 7; Rm 3.23, nota; 1Co 5.1-13; tópicos sobre Adultério (Os 3); Perdão (Sl 51; Lc 17); Incesto (Lv 18); Sexualidade (Ct 4); Pureza sexual (1Co 7).
Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira
Nenhum comentário:
Postar um comentário