sábado, 28 de novembro de 2020

PATERNIDADE Uma responsabilidade dada por Deus

 


    Ser mãe ou pai deve envolver algo extremamente básico, importante e viável, uma vez que faz parte da ordem dada por Deus à mãe e ao pai da raça humana (Gn 1.28). Por certo, a reprodução era necessária para dar continuidade às gerações, mas ver os filhos como o simples resultado de uma função biológica é ignorar completamente o significado que Deus atribui ao papel de mãe ou pai (Sl 127; 128).
    Deus nos criou à sua imagem (Gn 1.27), e nada revela mais a natureza de sua divindade do que seu ato amoroso de criar a vida humana. De que maneira um homem e uma mulher poderiam refletir mais claramente essa característica de Deus do que em seu próprio ato amoroso de gerar um filho?
    A Bíblia traz princípios claros para a educação dos filhos nos caminhos do Senhor:
1) Os pais devem ter um casamento condizente com os padrões de Deus (1Tm 3.4,12; Tt 2.1-5). Um relacionamento amoroso entre mãe e pai demonstra de forma prática para o filho como marido e mulher devem se relacionar no casamento.
2) Os pais são responsáveis por ensinar as verdades espirituais aos seus filhos (Dt 6.4-9; Sl 78.1-8; 2Tm 1.3-5; Ef 6.4). Essa tarefa importante não pode ser deixada ao encargo da igreja e das escolas cristãs.
3) Os pais devem conduzir seus filhos nos caminhos de Deus por meio de uma disciplina amorosa e coerente (Pv 13.24; 19.18; 20.30; 22.15; Hb 12.5-8,11). Não se trata apenas de aplicar castigos, mas de educar com todo cuidado, "discipulando" seus filhos e ensinando-os, por suas palavras e seu exemplo, como viver a vida cristã.

Veja também Mt 18.3, nota; quadros Aparentada ou apegada (Rt 4); A vara da disciplina (Pv 13); tópicos sobre Cuidado de crianças (Jo 14); Filhos (2Sm 21; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Família (Gn 32; 1Sm 3; Sl 78; 127); Paternidade (Ef 6); Maternidade (1Sm 1; Is 49; Ez 16).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 72 - Lições Espirituais do Maná (Êx 16.31-32)

 









Introdução 
Nesse texto sagrado, é mencionado a ocasião em que os filhos de Israel chamaram de "maná" ao pão que Deus mandava dos céus (Êx 16.31). O "maná" era o pão milagroso que Deus mandava diariamente para os filhos de Israel no deserto. De acordo com a Bíblia, o povo de Israel comeu do "maná" que Deus mandava do céu por cerca de 40 anos no deserto, até que chegaram aos limites da terra de Canaã (Êx 16.32).

A importância do Maná nas Escrituras
1. O significado da palavra "maná" - o que é isto? (Êx 16.15) - aumenta mais ainda o mistério deste alimento divino (v. 31). A Bíblia diz que o "maná" parecia uma semente de coentro; era branco e tinha sabor de bolos de mel. A reação dos israelitas ao verem o maná é a mesma das pessoas maravilhadas diante dos milagres divinos. Elas perguntam coisas do tipo: "Que é isto?"; "que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?" (Mt 8.27).
2. De acordo com Nm 11.6, o povo começou a rejeitar o maná de Deus, dizendo: "Mas, agora, a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos". Infelizmente, tempos depois, o povo veio rejeitar Jesus Cristo, o Pão vivo que desceu do céu (Jo 1.11-12; 6.57-60).
3. Em Dt 8.3, Moisés recorda aos filhos de Israel o propósito divino de enviar o maná: "E te humilhou e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem".
4. Em Js 5.12, a Bíblia menciona o momento que cessou o maná, dizendo: "E cessou o maná no dia seguinte, depois que comeram do trigo da terra, do ano antecedente, e os filhos de Israel não tiveram mais maná; porém, no mesmo ano, comeram das novidades da terra de Canaã".
5. Em Ne 9.20, Neemias relembra ao Senhor o cuidado que teve para com o seu povo, dizendo: "E deste o teu bom espírito, para nos ensinar; e o teu maná não lhe tiraste da sua boca; e água lhe deste na sua sede".
6. No Sl 78.25, o salmista ainda chama o maná de "trigo" celestial, dizendo: "e fizesse chover maná sobre eles, para comerem, e lhes tivesse dado do trigo do céu".
7. No Sl 78.25, o salmista ainda chama o maná de "pão dos poderosos" (ou "dos anjos"), dizendo: "Cada um comeu o pão dos poderosos; ele lhes mandou comida com abundância". De acordo com 2Rs 19.5-8, o profeta Elias comeu desse pão e caminhou por 40 dias e 40 noites com a força do nutriente que havia neste pão.
8. Em Jo 6.48-51, Jesus revelou ao povo quem é o verdadeiro maná que Deus enviou do céu: "Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo".

Conclusão
Em Ap 2.17, o Senhor Jesus Cristo promete um maná especial ao crente vencedor, dizendo: "Quem tem ouvidos, ouça o que Espírito diz às igrejas: Ao vencer, darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe".

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

A SABEDORIA PERSONIFICADA

 


    A sabedoria, a esposa virtuosa (Pv 31) e a adúltera insensata (Pv 5 - 7) são três personificações que se distinguem no Livro de Provérbios. Esse recurso literário não apresenta uma mulher literal nem uma deusa: antes, é um meio de retratar o contraste entre bem e o mal e entre a sabedoria e a insensatez.
    Esse atributo (ou atividade) de Deus é personificado como uma mulher nobre e honrada, que também é calorosa, atenciosa e competente. Ela oferece vida com satisfação duradoura (Pv 1.33; 8.34-35). Sua rival, a "contra sabedoria" ou "estultícia" (Pv 15.21), por outro lado, oferece gratificação imediata que termina em ruína.
    A Sabedoria insta seus ouvintes a seguirem pelo seu caminho e a aprenderem a aplicar o conhecimento de Deus em sua vida de forma prática e eficaz (Pv 8.1-11). Também apresenta suas virtudes e recompensas; ela é incomparável, melhor do que joias (Pv 8.11); sua instrução é mais preciosa do que a prata, e seu conhecimento é mais valioso do que o ouro escolhido (Pv 8.10); as palavras excelentes de seus lábios conduzem à vida, e seus seguidores recebem bênçãos materiais e espirituais (Pv 8.17-21).
    Depois de mostrar em detalhes por que a sabedoria, e não a insensatez, é a escolha correta, a Sabedoria convida todos que desejam participar de seu banquete a comer dos frutos da sabedoria, deixar a insensatez e seguir o caminho da vida e do entendimento (Pv 9.1-6). A piedade resplandecente e encantadora da Sabedoria, contrastada com a sedução obscura e perversa da adúltera, revela o caminho da sabedoria em toda a sua beleza. A Sabedoria prefigura a sabedoria divina encontrada em Jesus Cristo (veja Cl 1.9; 16-18).
    Quando as mulheres deixam de considerar as Escrituras a sua única autoridade e começam a se nortear por um conjunto de textos extrabíblicos a fim de estabelecer uma "divindade bíblica", acabam reformulando os alicerces da teologia. Por exemplo, a proposta de um culto à deusa que cria uma divindade feminina chamada de Sabedoria ou "Sofia" (uma transliteração do termo grego para "sabedoria") usa a linguagem das Escrituras como bem entende, visando obscurecer a distinção entre a Palavra de Deus e rituais pagãos. Devemos rejeitar qualquer tipo de aliança entre o cristianismo e o paganismo. Se observarmos com atenção a Sabedoria da Bíblia, veremos que ela ponta diretamente para Deus, que declara o seu nome revelando-nos o seu caráter (Êx 3.14).

Veja também Pv 1.8; tópicos sobre Tomando decisões (1Co 8); Sabedoria (Tg1).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 71 - YAHWE-RAPHÁ - O Senhor que te sara (Êx 15.26)

 


Introdução
O mesmo Senhor que tirou Israel do Egito é o Senhor da cura e da nossa saúde. O Senhor é o nosso Médico. O nosso Deus é especialista em curar e sarar as enfermidades do seu povo. Louvamos a Deus pelo avanço da medicina na descoberta de vacinas para erradicar determinadas epidemias e no tratamento e cura de muitas doenças. Porém, a medicina, com todos os seus avanços, mostra-se impotente diante de determinadas doenças e está longe de encontrar a cura para os males que há muito tempo vêm ceifando a vida de milhares de pessoas pelo mundo. Entretanto, o poder do Senhor Jesus Cristo é pleno e ilimitado para curar toda e qualquer doença ou enfermidade entre o seu povo. Ele faz o que a medicina não consegue fazer; Ele vai além da medicina. Alguns estudiosos das línguas originais da Bíblia o chamam de "Yahweh-Raphá - O Senhor que te sara".

O Senhor que sara nas Escrituras
1. Ele é o Senhor que nos sara, porque foi Ele quem criou o homem e conhece perfeitamente cada órgão do corpo humano e a composição de cada célula humana (Gn 2.7; Jo 1.1-4; Sl 139.13-16). Portanto, o Senhor Jesus Cristo cura, porque Ele conhece perfeitamente todo o funcionamento do nosso organismo.
2. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em Gn 20.17, está escrito: "E orou Abraão a Deus, e sarou Deus a Abimeleque, e a sua mulher, e as suas servas, de maneira que tiveram filhos".
3. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em Êx 23.25, está escrito: "E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades".
4. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em 2Rs 20.5, está escrito que, tendo Ezequias adoecido de uma enfermidade mortal, o Senhor disse ao profeta Isaías: "Volta e dize a Ezequias, chefe do meu povo: Assim diz o Senhor, Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia, subirás a Casa do Senhor".
5. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em 2Cr 30.20, está escrito: "Ouvi o Senhor a Ezequias e sarou o povo".
6. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em Jó 5.18, está escrito que "ele faz a chaga e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam".
7. Ele é o Senhor que nos sara, porque, no Sl 30.2, Davi disse: "Senhor, meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste".
8. Ele é o Senhor que nos sara, porque no Sl 103.3, esta escrito: "É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades".
9. Ele é o Senhor que nos sara, porque, no Sl 107.20, está escrito que o Senhor "enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição".
10. Ele é o Senhor que nos sara, porque em Jr 17.14, está escrito: "Cura-me, Senhor, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque tu é o meu louvor".
11. Ele é o Senhor que nos sara, porque em Jr 30.17, Ele mesmo promete, dizendo: "Porque restaurarei a tua saúde sararei as tuas chagas, diz o Senhor..."
12. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em Jz 33.6, está escrito: "Eis que farei vir sobre ela saúde e cura, e os sararei; e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade".
13. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em Os 6.1, está escrito: "Vinde, e tornemos para o Senhor, porque Ele despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará".
14. Ele é o Senhor que no sara, porque, em Os 14.4, o Senhor promete curar a infidelidade do seu povo. Ele cura tanto o corpo como a alma do seu povo (Mt 9.1-8).

Conclusão
O Senhor da cura e da saúde no Antigo Testamento é o mesmo que nos sara ainda hoje. Entretanto, no Novo Testamento, Ele se fez carne e habitou entre nós, carregando sobre si todas as nossas doenças e tomando sobre si todas as nossas enfermidades (Mt 8.14-17; Jo 1.14). Jesus Cristo é o Senhor que nos sara!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

ACONSELHAMENTO Ajudando outros a se ajudarem

 


    Deus criou os seres humanos com várias necessidades de ordem física, emocional, intelectual, psicológica e espiritual e está pronto a suprir todas essas necessidades (Fp 4.19). Encontramos sua ajuda quando nos entregamos à oração, ao estudo das Escrituras e às orientações do Espírito Santo (gr. parakletos, "consolador", lit. alguém "chamado ao lado") e do conselho de pessoas sábias e piedosas - familiares, amigos ou profissionais.
    Deus pode escolher suprir uma necessidade por intermédio de um indivíduo qualificado para ajudar pessoas dentro de uma instituição ou de circunstâncias particulares. Ao tomarmos decisões importantes, fazemos bem em buscar o conselho de cristão sábios e maduros (Pv 11.14).
    Necessidades que não são supridas de formas apropriadas e eficazes geram angustias mental. Quando essa angústia provoca transtornos sérios nas atividades diárias ou prejudica relacionamentos, é necessário buscar aconselhamento. O aconselhamento bíblico pode ser bastante proveitoso e quem o procura não tem motivos para se sentir envergonhado. O conselheiro cristão pode usar vários métodos para promover cura, integração, equilíbrio e qualidade de vida, mas sua principal característica é a dependência total do Senhor como Médico dos médicos. Jesus deu aos seus seguidores a certeza da presença interior do Espírito Santo, o Consolador, Auxiliador e Conselheiro de todo cristão (Jo 16.13).

Veja também Jó 12.13; Sl 16.7-8; 73.24; 106.13-15; Mc 5.2, nota; Jo 14.26; tópicos sobe Vontade de Deus (Ef 5); Cura (Sl 13; 133; Ec 1; 2Co 5; Gl 5; Tg 5); Resolução de problemas (Jo 6).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 70 - Celebrando a vida (Êx 15.1)

 

Introdução
Nesse cântico de Moisés, aprendemos a louvar ao Senhor pelas vitórias alcançadas. Celebremos, pois, a vitória que o Senhor nos deu, porque, em Cristo, sempre somos vitoriosos e triunfantes.

I. O tempo de cantar chegou
1. Salomão escreveu que o tempo de cantar chegou (Ct 2.12). Na Bíblia, são citados homens e mulheres sempre celebrando a vitória com cânticos. Moisés celebrou a vitória com um cântico (Êx 15.2).
2. Débora e Baraque celebram com a vitória sobre os seus inimigos com um cântico (Jz 5.1-31). Ana celebrou a vitória com um cântico, após ser abençoada (1Sm 2.1-10).
3. Davi era mestre em música e acostumado a celebrar suas muitas vitórias com cânticos ao Senhor (2Sm 22.1-51).
4. Habacuque celebrou a vitória em meio às adversidades com um cântico (Hc 3.1-19).
5. Maria celebrou a vitória ao Senhor, após ter sido escolhida por Deus para ser mãe do Salvador do mundo, com um cântico (Lc 1.46-55).

II. Alegria pela vitória nos faz cantar
1. A vitória alcançada nos proporciona alegria para cantar e louvar ao Senhor. Tiago disse: "Está alguém contente? Cante louvores" (Tg 5.13b). E, no Sl 149.6, o salmista escreveu: "Esteja na sua garganta os altos louvores de Deus e espada de dois fios, nas suas mãos".
2. No Sl 20.5, Davi escreveu: "Nós nos alegremos pela tua salvação e, em nome do nosso Deus, arvoraremos pendões; satisfaça o Senhor todas as tuas petições". E, no Sl 34.1, o salmista diz: "Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca".
3. No Sl 98.1, a Bíblia diz: "cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele fez maravilhas; a sua destra e o seu braço santo lhe alcançaram a vitória".
4. No Sl 147.1, o salmista disse: "Louvai ao Senhor, porque é bom cantar louvores ao nosso Deus; isto é agradável; decoroso é o louvor".
5. Em 1Co 15.57, Paulo celebrou a vitória, dizendo: "Mas, graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor jesus Cristo".

Conclusão
Nós temos muitos motivos para cantar e louvar ao Senhor pelas vitórias alcançadas; e, como Paulo, podemos continuar celebrando a nossa vitória, dizendo: "Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou" (Rm 8.31,37). "Mas, graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 15.57).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

IMORALIDADE SEXUAL Um caminho que termina em tragédia

 


    No Novo Testamento, a imoralidade sexual (gr. pormeia) se refere à relação sexual voluntária entre uma pessoa solteira e qualquer outra pessoa do sexo oposto (Cl 3.5; 1Ts 4.7). Esse termo também é usado para descrever a prostituição (Ap 2.14) e todo o tipo de comportamento sexual inapropriado (Jo 8.41; 1Co 5.1; 6.13,18). Adultério (gr. moicheia) é um termo usado para a infidelidade conjugal. No entanto, os dois termos se tornaram intercambiáveis (Mt 15.19; Mc 7.21; Jo 8.3; Gl 5.19).
    A imoralidade sexual abrange uma série de pecados sexuais e constitui uma designação geral para os mesmos. Apesar de todos esses atos proibidos pelas Escrituras serem vergonhosos aos olhos de Deus, nenhum deles é imperdoável. A intimidade sexual é uma dádiva especial de Deus para expressar a unidade física e espiritual entre marido e mulher e também é o selo de Deus sobre o casamento. Assim, Deus espera que levemos a sério os mecanismos de proteção que ele estabeleceu para esta união exclusiva e íntima.
    A imoralidade sexual tem consequências trágicas:
  1. A sexualidade, uma dádiva boa de Deus (Gn 2.24; CT 4.3-5; Mt 19.5) para expressar o amor e aproximar o casal, é abusada.
  2. O corpo que Deus criou para ser seu templo e habitação do Espírito Santo (1Co 3.16-17) é degradado.
  3. Como acontece com todo pecado, aqueles que se entregam à imoralidade sexual se separam de Deus e rompem sua comunhão com outros cristãos, prejudicando o reino de Deus (Am 3.3; Rm 3.23).
  4. Uma das partes envolvidas pode ser explorada e abusada (2Sm 13.14-19).
  5. A intimidade natural e sagrada que Deus criou para um relacionamento monógamo permanente é negada (Gn 24.67; Mc 10.6-9).
    No entanto, não podemos nos esquecer da misericórdia e do perdão de Deus. Qualquer mulher que se entregou à imoralidade sexual pode encontrar perdão e cura aos pés da cruz (Jo 8.3-11).

Veja também Pv 5 - 7; Rm 3.23, nota; 1Co 5.1-13; tópicos sobre Adultério (Os 3); Perdão (Sl 51; Lc 17); Incesto (Lv 18); Sexualidade (Ct 4); Pureza sexual (1Co 7).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 69 - O Deus que peleja por nós (Êx 14.14)

 


Introdução
Nessa passagem bíblica, nós aprendemos que nunca lutamos sozinhos. Nunca conquistamos a vitória apenas por nosso próprio esforço. Todas as nossas conquistas só se tornam possíveis, porque o Senhor peleja por nós.

I. O Nosso Deus trabalha por nós
1. Deus é o nosso Senhor, e nós somos os seus servos. Pela lógica humana, os senhores apenas dominam, e os servos apenas trabalham e servem aos seus senhores. Porém, o nosso Deus é um Senhor tão maravilhoso e bondoso que Ele também trabalha e peleja por nós (Is 64.4).
2. Há momentos em que Ele nos convida apenas a assistir o seu trabalho em prol de nossa vida (2Cr 20.14-17).
3. Neemias estava certo de que o nosso Deus sempre peleja por nós (Ne 4.20).

II. A Peleja é de Deus
1. O nosso Deus é um fogo que consome e destrói os nossos adversários (Dt 9.3).
2. O nosso Deus é quem vai à frente, endireitando os caminhos tortuosos, quebrando as portas de bronze e despedaçando as trancas de ferro (Is 45.2)
3. As nossas vitórias são sempre obtidas por intermédio de Jesus Cristo (1Co 15.57).

Conclusão
Deus nunca nos desamparará e jamis nos deixará sozinhos na batalha. Ele sempre pelejará por nós (Hb 13.5-6; Ap 17.14).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

CASAMENTO As facetas do amor

 



    O amor possui vários aspectos, e cada um deles tem uma função essencial dentro do relacionamento conjugal. Primeiro ocorre a atração entre duas pessoas, normalmente chamada de desejo (Gn 29.18), o qual que deve continuar sendo uma faceta de grande importância em todo casamento (Pv 5.17-19). O amor também envolve o romance - forte, doce e cativante (Gn 26.8-9). O verdadeiro amor é marcado pelo contentamento mútuo, por uma sensação de segurança e de propriedade que capacita os parceiros a cuidar um do outro e a prometer fidelidade total de  (Rt 3.9-11). A quarta faceta do amor é a amizade, com uma ênfase sobre a comunicação e a intimidade experimentada no compartilhar de ideias, sentimento e sonhos (Ct 2.14).
    Esses quatro aspectos do amor formam um conjunto com o amor de Deus, o elemento absolutamente essencial para que o casamento seja duradouro. O amor de Deus é incondicional; é oferecido sem esperar nada em troca. O amor abnegado (gr. agape) é um anto da vontade, e não das emoções (1Co 13.4-8). O amor ágape não é egoísta nem exigente, percebe o valor do amado, reconhece sua responsabilidade para com ele, continua a crescer, nunca se apaga e é puro (1Co 13.12-13).
    Deus criou o casamento para ser uma relação não apenas permanente (Ml 2;16), mas também de amor e de crescimento do começo ao fim (Ec 9.9), uma verdade que está ao alcance dos cristãos, pois faz parte da vontade de Deus.
    Quando todos os cinco aspectos do amor são expressos no casamento, a permanência desse relacionamento é garantida. A casa é edificada, estabelecida e enchida de riquezas preciosas e deleitáveis (Pv 14.1; 24.3-4).

Veja também tópicos sobre Fruto do Espírito (1Co 13); Amor (1Jo 4); Casamento (Gn 2; 2Sm 6; Os 2; Am 3; 2Co 13; Hb 13); Romance (Ct 2).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira
 

sábado, 14 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 68 - O Deus de Israel é o Deus dos deuses (Êx 13.3)

 


Introdução
Esse texto sagrado reforça o grande memorial da libertação de Israel do Egito, quando o Deus de Israel usou sua "mão forte" contra as potestades do Egito, para libertar o seu povo da escravidão imposta pelo Faraó. As 10 (dez) pragas enviadas por Deus ao Egito, por meio de Moisés, tiveram o objetivo de confrontar as 10 (dez) principais "divindades" veneradas pelos egípcios e revelar o único Deus verdadeiro na terra. O único Deus com letra maiúscula é o nosso Deus, Ele é o Deus dos deuses. Alguns estudiosos das línguas originais da Bíblia o chamam de Elohei-Há-Elohim - "O Deus dos Deuses" (Dt 10.17).

O duelo do Deus de Israel contra os falsos deuses do Egito
1. Com a primeira praga, Deus feriu o rio Nilo, venerado pelos egípcios que tinhas as suas águas como sagradas. O Nilo é o maior rio do mundo, estendendo-se por cerca de 6.500km. Sua bacia hidrográfica é de 2.978.500 km2, servindo aproximadamente a 9 países, desde a região central de Uganda, na África, até o mar Mediterrâneo. Com essa praga, o "EU SOU O QUE SOU" (Êx 3.14) mostrou sua soberania como o Criador do maior rio do mundo, podendo fazer nele o que quisesse. Foi um gole do Deus dos Deuses contra Hapi, adorando como o deus responsável pelas inundações do Nilo, e contra Cnum, o suposto guardião do rio Nilo.
2. Com a segunda praga, Deus tornou nojenta aos egípcios as rãs, tidas por eles como sagradas. As rãs apareciam regularmente em abundância na metade do mês de dezembro, quando as águas do Nilo baixavam; eles eram, para os egípcios, um símbolo de fertilidade. Nessa praga, Deus desferiu um golpe em Ecte (ou Heket), uma suposta divindade representado por uma imagem com cabeça de sapo.
3. Com a terceira praga, Deus transformou o pó da terra, considerado sagrado no Egito, em piolhos. A partir dessa praga, os "magos" egípcios começaram a reconhecer a impotência de seus deuses diante do "dedo" do verdadeiro Deus da terra (Êx 8.19). Foi um golpe de Deus contra os principados e potestades do Egito que incitavam os magos Janes e Jambres a resistir a Moisés (2Tm 3.8), imitado o poder de Deus (Êx 7.11 - 12, 22; 8.7; 18 - 19). Com essa praga, Set, cultuado como o deus do deserto, foi desmoralizado. E, até mesmo o "pó da terra, considerado sagrado no Egito, converteu-se em insetos muito importunadores" (Paul Hoft).
4. Com a quarta praga, Deus convocou um enxame de moscas sobre a terra do Egito, com exceção da terra de Gósen, numa clara demonstração de seu senhorio sobre a terra do Egito (Êx 8.22-24). Com essa praga, Deus desferiu um golpe em Baal Zebude, "o senhor das moscas". Ficou bem claro para os egípcios a impotência do "senhor das moscas" de invadir a terra de Gósen, onde residia o povo do verdadeiro Senhor do Egito e toda a terra (Êx 8.22).
5. Com a quinta praga, Deus feriu com pestilência os animais, tido como sagrados para os egípcios. No Egito, eram adorados diversos deuses representados por animais: Amom, adorado em todo o Egito, era representado pela imagem de um carneiro; Ápio (ou Ápis) também era adorado em todo o Egito; era representado por um touro; Hátor, a suposta deusa protetora dos animais, tinha a cabeça de uma vaca. Com esta quinta praga, o Deus vivo de Israel demonstrou os egípcios que tais divindades, em forma de animais, não poderiam livrar-se nem elas mesmas, quanto mais eles (Êx 9.1-7).
6. Com a sexta praga, Deus feriu os homens, os animais e principalmente os magos com úlceras, numa clara demonstração de impotência daqueles feiticeiros e de seus deuses diante da potente e poderosa mão do Senhor. As cinzas que o sacerdotes egípcios espalharam como símbolo de bênçãos produziram úlceras (Êx 9.8-11).
7. Com a sétima praga, o Senhor Deus enviou trovões, chuvas de pedras e fogo sobre a terra do Egito, numa demonstração poderosa de seu domínio sobre os fenômenos da natureza, cujo poder os egípcios atribuíam a Gebe, o deus da terra, Nute, a deusa do céu, e a Su, o deus do ar, os quais eram venerados por eles. Porém, os egípcios que obedeceram a temeram ao Deus de Israel conseguiram salvar o seu gado e sua própria vida, reconhecendo que só havia livramento por parte do verdadeiro Senhor que fez os céus e a terra (Êx 9.13-26).
8. Com a oitava praga, Deus enviou um exército de gafanhotos para consumir a vegetação que havia sobrado da tempestade de saraiva. Os egípcios veneravam os deuses Ísis e Seráfis, que supostamente protegiam o Egito dos gafanhotos. Com essa praga, tais divindades se mostraram impotentes diante do golpe desferido pelo Deus verdadeiro (Êx 10.12-19).
9. Com a nona praga, Deus enviou trevas sobre a terra do Egito, num duro golpe contra o "deus sol" (Rá) e a "deusa lua" (She), que se mostraram impotentes diante daquele que "fez o sol para governar o dia... e a lua e as estrelas, para presidirem a noite" (Sl 136.8-9). O "deus" sol e a "deusa" lua não conseguiram impedir a escuridão enviada por três dias sobre a terra do Egito. Enquanto isso, os filhos de Israel tinham luz nas suas habitações (Êx 10.21-23).
10. Com a décima praga, Deus feriu todos os primogênito egípcios, inclusive o primogênito do Faraó, que se dizia "imortal" (Êx 12.29-30). Com essa última praga, Ísis, a suposta protetora do Egito, Min, o deus da reprodução, e Heket, a deusa auxiliadora do parto, foram desmoralizados pelo verdadeiro Deus.

Conclusão
As dez pragas enviadas por Deus ao Egito, por meio de Moisés, atingiram o cerne da religião egípcia. Sua terra fértil supostamente protegida por Hórus, o deus do Delta Ocidental do Nilo, foi atacada pelas pragas; seu rio sagrado, supostamente protegido por Cnum, o deus protetor do Nilo, foi transformado em sangue; seu sol glorioso, identificado como Rá, o deus sol, escureceu; e a té o filho do "divino" Faraó foi morto. Foi um verdadeiro massacre do Deus de Israel contra as divindades pagãs do Egito. Os prodígios que Deus enviou contra o Egito demonstram claramente que seus deuses não tinham poder diante do Deus vivo e verdadeiro de Israel. Não há Deus maior. Não há Deus melhor do que o nosso Deus! Cada suposta divindade das nações pagãs não passam de representações de entidades malignas disfarçadas de deuses. O Deus verdadeiro, com letra maiúscula, só existe um: o nosso Deus, o Deus vivo e verdadeiro que criou os céus e a terra. Isso faz o salmista indagar com muita propriedade: "Que deus é tão grande como nosso Deus?" (Sl 77.13b).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 13 de novembro de 2020

A mulher adúltera


    Os cap. 5 - 7 de Provérbios advertem contra a mulher imoral cujo caráter é não apenas leviano, mas também perverso. Sua consciência é cauterizada, suas roupas são sedutoras e seu coração é astucioso. As palavras enganosas de seus lábios são encantadoras, doces como o mel (o alimento mais doce na antiga Israel) e mais suave que o azeite (um produto de suavidade incomparável). Ela é uma adúltera, uma esposa infiel cujos pés irrequietos não param dentro de casa.
    Trata seus votos matrimoniais com descaso total, rebela-se contra a Lei de Deus e usa a surpresa e a lisonja como táticas de sedução. Ela seduz o jovem ingênuo e insensato com descrições vividas de seu leito perfumado à espera de uma noite de amor emocionante.
    Seu caráter e seu modo de viver revelam perversidade, pois ela não não pondera sobre a vereda da vida (Pv 5.6). Em vez disso, conduz suas vítimas pelo caminho que termina em destruição, privando-as de todas as suas forças e de seus bens materiais. No final, a insensatez daqueles que se deixam seduzir por ela lhes custa a própria vida (Pv 7.23).
    O pai-mestre apresenta três maneiras de evitar essa mulher cuja "casa é caminho para a sepultura e desce para as c
câmeras da morte" (Pv 7.27):
1. Guardar os mandamentos do pai e não deixar a instrução da mãe (Pv 6.20).
2. Resistir à tentação mantendo-se longe dela e nem sequer aproximando-se da porta de sua casa (Pv 5.8).
3. Satisfazer-se plenamente com o amor sexual da própria esposa (Pv 5.15-20).
    A adúltera busca e oferece prazeres imediatos, mas que não satisfazem. Não tem a firmeza de um caráter piedoso para guiá-la. Além de ela própria seguir um caminho que conduz à destruição, também leva outros com ela. Além de destruir a sua própria família e perder a comunhão com os seus, também arruína outros lares. No entanto, por maior que seja a insensatez dessa mulher, ela só precisa se entregar a Cristo para receber o perdão e aprender o "temor do Senhor" a fim de obter as bênçãos da sabedoria.
   
Veja também Pv 6.20-35; 7.4 - 27; tópicos sobre Adultério (Os 3); Pureza sexual (1Co 7); Tentação (Hb 2).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

 

quinta-feira, 12 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 67 - O sangue da redenção (Êx 12.13)

 


Introdução
Nessa passagem da bíblia que registra em vivas cores a história da redenção da nação de Israel da escravidão do Egito, podemos aprender que o sangue do cordeiro morto em resgate de cada família israelita simbolizava o sangue do "Cordeiro de Deus que tira o pecado do mundo" (Jo 1.29).

I. O efeito do sangue do cordeiro
1. Bastava o sangue do cordeiro ser aplicado nos umbrais das portas, para que o destruidor o respeitasse (Êx 12.1-13).
2. O sangue é a própria vida pulsando. A morte não tinha poder sobre o sangue do cordeiro (Êx 12.23). A Lei de Moisés foi sancionada por meio da aspersão do sangue (Êx 24.8).
3. O leproso só era purificado depois de aspergido pelo sangue do cordeiro (Lv 14.25).
4. O Sumo Sacerdote só entrava no Santo dos Santos após a aspersão do  sangue (Lv 16.19).

II. O efeito do sangue de Cristo
1. O sangue de Jesus Cristo é a arma da nossa redenção (Ef 1.7). O sangue de Jesus Cristo é a garantia de vida eterna. A morte não tem mais poder sobre o sangue de Cristo (Jo 6.54-56).
2. A Nova Aliança foi sancionada por meio do sangue de Cristo (Mt 26.28). Nós fomos purificados da lepra do pecado pelo sangue de Cristo (Hb 9.14).
3. Pelo sangue de Jesus, podemos entrar no Santo dos Santos (Hb 10.19). A igreja foi comprada pelo sangue de Cristo (At 20.28).
4. Cristo se tornou o "grande Pastor das ovelhas" pelo sangue da eterna aliança (Hb 13.20). A vitória é nossa pelo sangue de Jesus! (Ap 12.22).

Conclusão
O sangue de Jesus Cristo é a nossa arma de defesa para vencer a Satanás e seus demônios. O sangue de Jesus Cristo nos purifica de todo o pecado (1Jo 1.7).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 11 de novembro de 2020

BELEZA Mais do que um rosto atraente

 


    As Escrituras falam com frequência da beleza interior e exterior. Várias mulheres da Bíblia como Sara, Rebeca, Raquel, Abigail, Bate-Seba e Ester (Gn 12.11; 24.16; 29.17; 1Sm 25.3; 2Sm 11.2; Ef 2.7) destacam-se por sua beleza. A rainha Ester passou por um tratamento de beleza (Et 2.3,13). Aliás, o Livro de Ester relata um concurso de beleza (Et 2).
    A aparência de uma mulher cristã deve complementar o seu espírito interior e, em nenhum momento, representar um empecilho para o reino de Deus. A beleza não consiste apenas num rosto bonito ou na última moda. Para uma mulher piedosa, a boa higiene, os cuidados com a pele, roupas apropriadas e boas maneiras são meios de apresentar uma aparência exterior agradável que atraia outros para perto dela, dando-lhe a oportunidade de falar do Cristo que habita em seu interior (2Co 3.2-3).
    O semblante de uma mulher muitas vezes reflete o seu coração. Quando ela permanece no amor de Deus, seus traços tendem a se suavizar e seu rosto espelha a paz de seu interior. Seus altos e atitudes costumam indicar onde estão suas raízes. Quando o seu coração está arraigado na paz e na alegria (Gl 5.22-23), a presença do Espírito Santo em seu interior faz seu semblante irradiar vitalidade, entusiasmo, amor e uma sensação profunda de bem-estar - algo que nenhum perfume, maquiagem, estilista, penteado ou condicionamento físico pode criar -  essa mulher se torna atraente para outras pessoas.
    A verdadeira beleza nasce do ser interior e se manifesta em motivações puras e num espírito abnegado e generoso para com os outros. Esse manancial de amor (veja 1Cr 16.29) só pode ser encontrado em Jesus, quando uma mulher lhe entrega sua vida. Nenhum tratamento de beleza ou roupa da moda é capaz de encobrir um coração feio, palavras maldosas ou atitudes hostis.

Veja também 2Co 2.14-15; 1Pe 3.3-4; tópicos sobre Aparência (2Co 3); Feminilidade (Sl 144); Bondade (Pv 14); Modéstia (Is 3).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

  

terça-feira, 10 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 66 - O Dom de operação de maravilhas (Êx 11.10)

 


Introdução
Esse texto sagrado revela o ministério de operação de maravilhas na vida de Moisés e na de Arão. Apesar do dom de operação de maravilhas só ter citado tecnicamente na Nova Aliança (1Co 12.10), percebemos esse dom operando de forma intensa na vida de Moisés e na de Arão (Êx 11.10). O dom de operação de maravilhas também é chamado de dom de operação de milagres. Um milagre é uma maravilha. A palavra "maravilha" significa algo formidável, impressionante e que é capaz de despertar admiração. O dom de operação de maravilhas implica a intervenção direta de Deus, executando sinais e prodígios no meio do seu povo. O dom de operação de maravilhas é também um dos dons do Espírito Santo que aparece com mais frequência nas Escrituras Sagradas, de Gênesis a Apocalipse. A ação de Deus em favor do seu povo sempre aparece acompanhada de sinais miraculosos, prodígios e maravilhas (Mt 13.54).

A operação de maravilhas nas Escrituras
1. O fato de Sara dar à luz um filho com 90 anos foi uma operação de maravilhas da parte de Deus (Gn 18.14; 21.1-5).  Na libertação de Israel do Egito, Deus operou muitas maravilhas por meio de Moisés e de Araão (Êx 3.20; 4.1-8; 7.10; 14.21).
2. O dom de operação de maravilhas era frequente no ministério de Josué (Js 3.5; 10.13). O dom de operação de maravilhas era frequente no ministério de Elias e de Eliseu (1Rs 17 - 19; 2Rs 1 - 8).
3. Em Jó 9.10, é dito que o Senhor é "o que faz coisas grandes, que se não podem esquadrinhar, e maravilhas tais que se não podem contar".
4. Deus é conhecido como o único que faz maravilhas! No Sl 136.4, o salmista celebra isto, dizendo: "Aquele que só faz grandes maravilhas; porque a sua benignidade é para sempre".
5. Em Mt 13.54, Mateus escreveu que Jesus, "chegando à sua pátria, ensinava-os na sinagoga deles, de sorte que se maravilhavam e diziam: Donde veio a este a sabedoria e estas maravilhas?"
6. Em Mc 6.2, Marcos escreveu sobre Jesus: "chegando o sábado, começou a ensinar na sinagoga; e muitos, ouvindo-o, se admiravam, dizendo: De onde lhe vêm estas coisas? E que sabedoria é esta que lhe foi dada? E como se fazem tais maravilhas por suas mãos?" As pessoas ficavam admiradas com as maravilhas que Jesus fazia.
7. Em Mc 7.37, a Palavra de Deus afirma: "E admirando-se sobremaneira, diziam: Tudo faz bem; faz ouvir os surdos e falar os mudos".
8. O dom de operação de maravilhas era frequente no ministério dos apóstolo (At 2.43). Em At 6.8, Lucas escreveu que "Estevão, cheio de fé e de poder, fazia prodígios e grandes sinais entre o povo".
9. Em At 19.11, é dito que "Deus, pelas mãos de Paulo, fazia maravilhas extraordinárias". E, em 2Co 12.12, Paulo confirma isso, dizendo: "Os sinais do meu apostolado foram manifestados entre vós, com toda a paciência, por sinais, prodígios e maravilhas".
10. O evangelho da salvação era confirmado por vários sinais e maravilhas e pelos dons do Espírito Santo, distribuídos segundo sua vontade (Hb 2.4).

Conclusão
O apóstolo Paulo afirma, em Rm 15.19, o seguinte: "Pelo poder dos sinais e prodígios, na virtude do Espírito de Deus; de maneira que, desde Jerusalém e arredores e até ao Ilírico, tenho pregado o evangelho de Cristo". Portanto, o dom de operação de maravilhas é indispensável na proclamação do evangelho de Cristo, pois a conversão do pecador já é um milagre em si mesma; o milagre do novo nascimento!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 9 de novembro de 2020

TEMOR DO SENHOR O princípio da sabedoria

 


    O "temor do Senhor" é o fundamento da sabedoria, o pré-requisito para o obediência e o elemento que acompanha o amor (Dt 10.12). Temer ao Senhor e amá-lo não são atitudes antiéticas, mas inseparáveis. O Livro de Provérbios é permeado por admoestações desse tipo (Pv 1.7;31.30). Outros livros de sabedoria corroboram esse apelo para temer ao Senhor (Ec 12.13), os profetas o repetem (Mq 6.8), e o Novo Testamento retoma essa ênfase em sua descrição do "espírito manso e tranquilo" (1Pe 3.4).
    Esse "temor" indica uma reverência submissa, e não pavor absoluto. Quem rejeita esse temor que inspira a obediência reverente escolhe percorrer seu próprio caminho (Pv 1.31) e se desviar do caminho de Deus (Is 55.8). 
    Os resultados prometidos àqueles que temem o Senhor são bondade, riqueza, honra e satisfação (Sl 31.19), um relacionamento correto com outros (Lv 25.17), vida longa (Dt 6.2), misericórdia (Sl 103.7), amparo inabalável (Pv 14.26) e o cuidado constante de Deus (Sl 34.7).

Veja também Gn 22.12; Dt 5.29;Js 4.24; Sl 19.9; 25.14; 33.8,18; 103.11; 115.14; Pv 3.7; 9.10; 10.27; Dn 2.23, nota; Lc 1.50; Ap 15.4; tópicos sobre Vontade de Deus (Ef 5); Obediência (Fm); Disciplina espiritual (2Pe 3); Sabedoria (Tg 1); retratos de Maria de Nazaré (Lc 1).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira


sábado, 7 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 65 - O ministério sobrenatural de Moisés (Êx 9.23)

 


Introdução
Esse texto sagrado revela o poder sobrenatural que Deus concedeu a Moisés. Muitos milagres estiveram relacionados ao ministério de Moisés, o que torna este homem o maior vulto do Antigo Testamento; ele aparece na lista dos vinte maiores homens de todos os tempos. A preservação de sua vida, ainda bebê no rio Nilo, já foi um milagre (Êx 2.1-10). Ao ser criado pela filha de Faraó dentro do palácio do rei do Egito, Moisés recebeu a mais elevada instrução da época, equipando-o para a grande missão do Legislador, Historiador e Libertador nacional de Israel. A filha do Faraó investiu em Moisés para ele governar o Egito; entretanto, Deus estava investindo em Moisés desde o seu nascimento para ele liderar o seu povo e entrar para a história universal como um dos maiores líderes de todos os tempos.

A importância de Moisés nas Escrituras
1. Moisés foi protegido de forma sobrenatural no seu nascimento e na sua criação (Êx 2.1-10). O próprio nome "Moisés" significa "tirado para fora" ou "salvo das águas". Moisés foi chamado por Deus de forma direta, audível e milagrosa (Êx 3.1-14).
2. Moisés teve seu cajado de pastor transformado em serpente de forma milagrosa (Êx 4.1-4). Moisés teve sua mão, que havia ficado leprosa, restaurada de forma milagrosa (Êx 4.6-7).
3. Moisés teve sua vara transformada em serpente pela segunda vez diante do Faraó de forma milagrosa (Êx 7.9-12). Moisés transformou de forma milagrosa as águas do rio Nilo em sangue (Êx 7.20).
4. Moisés ordenou de forma milagrosa a praga de rãs sobre toda a terra do Egito (Êx 8.5-6). Moisés convocou de forma milagrosa a praga de piolhos sobre toda a terra do Egito (Êx 7.16-19).
5. Moisés ordenou de forma milagrosa praga das moscas sobre toda a terra do Egito (Êx 8.201-32). Moisés ordenou de forma milagrosa a praga da peste nos animais do Egito (Êx 10.1-7).
6. Moisés ordenou de forma milagrosa a praga das úlceras nos homens e nos animais do Egito Êx 9.8-12). Moisés ordenou de forma milagrosa a praga da saraiva sobre a terra do Egito (Êx 9.23-25).
7. Moisés convocou de forma milagrosa a praga dos gafanhotos sobre o Egito (Êx 10.13.20). Moisés ordenou de forma milagrosa a praga de trevas sobre a terra do Egito (Êx 10.21-23).
8. Moisés ordenou a praga da morte dos primogênitos do Egito (11.4-7; 12.29-30). Moisés libertou Israel de forma milagrosa da escravidão do Egito (Êx 12.31-41).
9. Moisés estendeu a mão, e Deus abriu o mar Vermelho de forma milagrosa e fez toda a nação de Israel atravessar a pés enxutos pelo meio do mar (Êx 14.21-31). Moisés anunciou uma chuva de pão do céu de forma milagrosa sobre os israelitas (Êx 16.4-15).
10. Moisés fez sair água da rocha, em Horebe, de forma milagrosa (Êx 17.5-6). As mãos levantadas de Moisés deram grande vitória a Israel sobre Amaleque (Êx 17.11-13).
11. Deus se manifestou de forma sobrenatural a Moisés e a Israel no monte Sinai (Êx 19.17-20; 24.10-11). Deus operou grandes milagres no deserto, como saciar a fome do povo, provendo carne para mais de 600 mil homens, fora mulheres e crianças sob a liderança de Moisés (Nm 11.18-24, 31-32).
12. Moisés ordenou que a terra abrisse sua boca e devorasse vivos os rebeldes (Nm 16.28-32). Moisés feriu a rocha duas vezes e saiu muita água, em Meribá (Nm 20.11-13). Deus entregou a Moisés uma receita milagrosa para o povo picado por cobras venenosas sarar: os israelitas deveria olhar para uma serpente de bronze que ele levantou no deserto (Nm 21.4-9).

Conclusão
De acordo com At 7.22, Moisés era poderoso em palavras e obras. Estima-se que, praticamente, um terço da Bíblia tenha sido escrito por Moisés. Portanto, Moisés era um homem intelectual e, ao mesmo tempo, espiritual. Sob orientação divina, Moisés operou muitos milagres em seu ministério. Nenhum outro homem na Bíblia, com exceção de Jesus Cristo, operou mais milagres do que Moisés!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 6 de novembro de 2020

JUVENTUDE O Desabrochar da mulher

 


    Uma leitura superficial da Bíblia pode dar a uma jovem a impressão de que este livro da Bíblia tem pouca relevância para ela nos dias de hoje. Afinal, elas são mencionadas especificamente em poucas ocasiões na história do relacionamento de Deus com seu povo.
    Rebeca era uma moça bonita e charmosa, graciosa e desembaraçada, que se casou com o patriarca Isaque (Gn 24.15-67). A jovem serva de Naamã era não apenas obediente e prestativa, mas também espiritualmente perspicaz, como se pode ver em sua iniciativa de apresentar o Deus de Israel ao seu senhor, um pagão (2Rs 5.1-14). A filha de Jairo fazia parte de uma família rica e importante, mas era preciosa para o Salvador que ele restaurou a vida dela (Mc 5.21-43). Rode se mostrou atenta sensível à operação do Senhor quando ele libertou Pedro da prisão e ela se recusou a duvidar, mesmo quando outros questionaram sua fé (At 12.13-15).
    Além desses exemplos, temos o testemunho vibrante de Maria, a mãe de Jesus. Quando ainda era muito jovem, provavelmente uma adolescente, demonstrou fé e compromisso extraordinários ao responder em obediência ao chamado de Deus (Lc 1.26-38).
    As Escrituras afirmam claramente a relevância e suficiência da Bíblia para todos os cristãos de todas as épocas (1Tm 3.16; 2Pe 1.3), pois as questões mais fundamentais da vida humana reaparecem em todas as gerações. Provérbios, o único livro voltado especificamente para os jovens é, em essência, um livro sobre uma vida de pureza e decisões sábias. Seu conselho para os meninos é igualmente apropriado para as meninas. O Livro de Números, apesar de ser constituído principalmente da história dos israelitas no deserto desde que deixaram o monte Sinai até entrarem na Terra Prometida, ao ser estudado detalhadamente pode proporcionar às meninas uma compreensão mais profunda das dificuldades que provavelmente enfrentarão ao entrarem na idade adulta.
    A juventude é o tempo de formação da identidade, de autodescoberta, de desenvolvimento de amizades e crescimento, e a Palavra de Deus é suficiente para guiar as jovens em todas as áreas.

Veja também Mt 18.3, nota; tópicos sobre Adolescência (Lc 2); Filhos (2Sm 21; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Feminilidade (Sl 144); Maternidade (Ez 16); retratos de Diná (Gn 34); Miriã (Êx 15); A serva de Naamã (2Rs 5); Rode (At 12).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 5 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 64 - Não deixes para amanhã (Êx 8.9-10)

 


Introdução
Nessa passagem bíblica que narra o drama da libertação de Israel do Egito, percebemos a resistência por parte de Faraó de deixar o povo ir e a sua relutância em ficar adiando para outro dia aquilo que ele deveria ter feito no dia que se chamava hoje.

I. O tempo é hoje
1. O dia de consagrar-se é hoje (Êx 32.29)
2. Devemos guardar o que o Senhor nos ordena hoje (Êx 34.11)
3. É hoje que o Senhor nos aparecerá (Lv 9.4)
4. É hoje que estamos vivos (Dt 4.4)
5. É hoje que Deus fala com o homem, e este permanecer vivo (Dt 5.24)
6. É hoje que Deus nos estabelece como seu povo (Dt 29.13)
7. É hoje que o Senhor começará a engrandecê-lo perante o povo (Js 3.7).

II. Não devemos ficar inquietos com o amanhã
1. Jesus disse que não devemos andar inquietos com o amanhã (Mt 6.34)
2. É hoje que Deus nos dá o "pão nosso de cada dia" (Mt 6.11)
3. É hoje que cremos que o Cristo já nasceu (Lc 2.11)
4. É hoje que se cumpriram as Escrituras (Lc 4.21)
5. É hoje que houve salvação nesta casa (Lc 19.9)
6. Hoje, se ouvir a voz do Senhor, não endureça o seu coração (Hb 4.7)
7. "Jesus Cristo é o mesmo ontem, e hoje, e eternamente (Hb 13.8).

Conclusão
Nós devemos viver intensamente o dia de hoje e compreender que o mesmo Jesus que esteve conosco ontem está conosco hoje e estará amanhã, porque Ele é o único que está presente no passado, no presente e no futuro, ao mesmo tempo (Mt 28.20).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 4 de novembro de 2020

LOUVOR Adoração sincera

 


    O louvor a Deus não nasce dentro de ninguém naturalmente, pois é contrário aos padrões da nossa natureza. Por vezes, o louvor pode parecer mais uma obrigação a ser cumprida no inicio de uma oração. Porém, com persistência, todo cristão pode aprender a louvar a Deus em todas as coisas.
    Quem deve louvar a Deus? Todo o povo de Deus e toda criação (Sl 145.4-5; Is 55.12). 
    Onde devemos louvar a Deus? O louvor é apropriado para qualquer lugar em que estejamos (Sl 96.3). 
    Como devemos louvar a Deus? O louvor é expresso por meio de palavras e música (Sl 33.1-3). 
    Quando devemos louvar a Deus? Deus deve ser louvado sempre (Sl 34.1). 
    Qual o motivo de louvarmos a Deus? Porque Ele é digno de nosso louvor (Sl 5.12).
    O louvor é nossa arma mais eficaz contra Satanás. Quando louvamos a Deus, mostramos às hostes, potestades, principados, demônios das trevas e anjos da luz que nosso grande Deus é digno de louvor - quaisquer que sejam nossas circunstâncias. O louvor produz vitória, e a vitória nos faz louvar ainda mais, criando um "círculo virtuoso".
    O verdadeiro louvor deve ser sincero mesmo em momentos de tristeza, desânimo, provação e tentação (Sl 42.5). Deus é glorificado pelo louvor do seu povo. Que privilégio poder alegrar a Deus!

Veja também Êx 15.2; Sl 63.4-6; 1Pe 2.9; tópicos sobre Bênçãos (Gn 12); Gratidão (Sl 98);  Música (Sl 147); Oração (Jr 33; Hb 4; 1Jo 5; 3Jo); Adoração (Dt 11).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 3 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 63 - As lições espirituais do número 80 (Êx 7.7)

 


Introdução
Esse texto sagrado destaca a idade que Moisés tinha quando se apresentou para libertar Israel do Egito. O número 80 (oitenta) é símbolo da longevidade e nos traz muitas outras lições importantes. No Sl 90.10, o próprio Moisés afirma que, havendo vigor, as pessoas conseguem chegar aos 80 anos de idade e o que, após isso, há canseira e enfado. Moisés teve o privilégio de ter o seu vigor renovado aos 80 (oitenta) anos e conseguiu avançar até aos 120 anos (Êx 7.7; Dt 34.7). Portanto, o número 80 nos ensina muitas verdades espirituais.

A importância do número 80 nas Escrituras
1. Em Êx 7.7, Moisés teve suas forças renovadas pelo Senhor e, aos 80 anos de idade, ele se apresentou diante do Faraó para libertar Israel do Egito.
2. Em Jz 3.30, é dito que, nos dias de Eúde, o juiz canhoto de Israel, a terra teve paz durante 80 anos.
3. Em 2Sm 19.32-35, é revelado que Barzilai, amigo de Davi, da idade de 80 anos, concordava com a tese de Moisés, pois aos 80 anos de idade, ele já tinha os sintomas da canseira e do enfado, uma vez que falou a Davi: "da idade de oitenta anos sou eu hoje; poderia eu discernir entre bom e mau? Poderia o teu servo ter gosto no que comer e beber? Poderia eu mais ouvir a voz dos cantores e cantoras: E por que será o teu servo ainda pesado ao rei, meu senhor?" (v. 35).
4. Em 2Cr 26.17, é revelado que 80 sacerdotes resistiram ao rei Uzias com firmeza. No Sl 90.10, Moisés afirmou que o homem vigoroso pode chegar até os 80 anos!
5. Em Lc 16.7, está escrito: "Toma a tua conta e escreve oitenta". Segundo alguns estudiosos, a vida humana completa se divide em duas fases de 40 anos. Os primeiros 40 anos é a fase do aprendizado e da conquista; o segundo período de 40 é a fase do amadurecimento e da maturidade para administrar as conquistas!
6. O número 80 nos ensina sobre a longevidade. No Sl 91.16, o Senhor promete longevidade nesta vida e salvação eterna aos seus protegidos, dizendo: "Dar-lhe-ei abundância de dias e lhe mostrarei a minha salvação".
7. Em Pv 3.16, o sábio Salomão escreveu: "Aumento de dias há na sua mãe direita; na sua esquerda, riquezas e honra".
8. No Sl 103.3-5, o salmista descreve o Senhor como Aquele que renova nosso vigor físico e espiritual: "É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades; quem redime a tua da perdição e te coroa de benignidade e de misericórdia; quem enche a tua boca de bens, de sorte que a tua mocidade se renova como a da águia".

Conclusão
Todos os números mencionados nas Escrituras nos ensinam verdades espirituais eternas. O número 80 nos faz lembrar que o nosso Deus é o que prolonga os nossos dias na terra! Em Is 46.4, o Senhor diz: "Até à velhice, eu serei o mesmo e ainda até às cãs, eu vos carregarei; e o fiz, e eu vos levarei, e eu vos trarei e vos guardarei".

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira
 


segunda-feira, 2 de novembro de 2020

MÚSICA A melodia do coração

 


    A música teve um papel importante no plano da batalha de Josafá contra os inimigos de Judá (2Cr 20.20-23). Aquela música não apenas levantou o moral dos soldados hebreus, como também sinalizou a derrota dos inimigos de Deus. Ao erguerem suas vozes em cânticos, os fiéis estão ingressando numa batalha espiritual! Davi usou sua habilidade musical para afastar o espírito maligno que atormentava Saul (1Sm 16.16-17, 23) 3 e acalmar o rei.
    A música também era usada para criar um ambiente sagrado para a arca - o símbolo da presença de Deus - no santuário construído por Salomão (2Cr 5.11-13). Os salmos 98 e 100 nos dizem louvar a Deus com músicas de todo tipo. o louvor musical não se limita ao cântico: címbalos, trombetas, flautas e harpas são instrumentos de louvor agradáveis a Deus.
    A música é para todos os cristãos e coloca em seu coração uma melodia que lhe dá coragem para derrotar o mal e abre espaço para o Senhor (Ef 5.19). O louvor musical não se restringe àqueles que tem talentos ou formação específica nessa área. O grito de vitória na batalha nasce no coração como adoração e pode ser expresso por qualquer pessoa com uma melodia de louvor.

Veja também 2Sm 6.21; 1Cr 16.5,9; 2Cr 7.6; 30.21; Sl 98.1; 100.2; tópicos sobre Família (Sl 78); Louvor (Sl 150); Dons espirituais (Rm 12); Adoração (Dt 11).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira