sábado, 12 de dezembro de 2020

INVEJA Descontente com o que você tem

 

    
    A inveja começa quando quando o contentamento dá lugar à consciência das vantagens que outros desfrutam e à determinação de obter essas vantagens - status social, bens materiais, elogios (Gn 26.14; 30.1; Sl 73.3). Desejar aquilo que os outros têm se tornou uma parte de nossa cultura abundante em bens materiais, na qual predomina a ideia de que a vida deve sempre caminhar para algo melhor, mais fácil e mais opulento.
    De acordo com as Escrituras, a inveja coexiste com "toda maldade" e faz parte das listas de comportamentos censuráveis do Novo Testamento que incluem, entre coisas, a contenda, o egoísmo, a malícia, o dolo, a hipocrisia e a difamação (Rm 1.28-31; Fp 1.15; Tg 3.14-16; 1Pe 2.1-3). Quando temos inveja, deixamos de crer que Deus sabe o que é melhor e suprirá nossas necessidades.
    Até mesmo uma mulher cristã é capaz de sentir inveja das coisas boas que outras pessoas receberam de Deus - um cargo de liderança, poder espiritual, relacionamentos familiares (especialmente filhos) ou dons espirituais e, com isso, deixar de realizar todo o seu potencial em Cristo Jesus. Ao buscar mais do que lhe é de direito, na verdade ela acaba com menos, um estado descrito na Bíblia como "definhar [da] alma" ou "podridão dos ossos" (Sl 106.13-15; Pv 14.30).
    Só conseguimos escapar da inveja entregando nossos desejos a Deus para que o amor de Deus no seu devido tempo e por seus meios. Quando fazemos isso, descobrimos que o amor de Deus transforma nossas emoções. O contentamento com aquilo que temos e com as circunstâncias em que nos encontramos toma o lugar da inveja (Fp 4.11). Adquirimos uma perspectiva mais ampla daquilo que é verdadeiramente importante. 

Veja também Mt 27.18; 1Co 13.4; 1Tm 6.3-5; tópicos sobre Amargura (Hb 12); Cobiça (Pv 30); Fruto do Espírito (Sl 86; Rm 5; 15; 1Co 10; 13; Gl 5; Ef 4; Cl 3; 2Ts 1; Ap 2); Ciúmes (Ct 8).

Fonte : Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 11 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 77 - Jesus Cristo - O libertador da escravidão (Êx 21.2)

 


Introdução
Esse texto sagrado nos mostra a Lei Mosaica amenizando o sofrimento dos escravos, ao regulamentar a libertação do mesmo no sétimo ano. O regime da escravidão foi uma das grandes consequências do pecado. O ato de o ser humano explorar  e escravizar o seu semelhante sempre foi uma das grandes mazelas da sociedade. Jesus Cristo é o Libertador dos oprimidos. O libertador é aquele que liberta, que dá liberdade e que torna outrem livre. Deus, repetidas vezes, é celebrado como o Libertador do seu povo. No dia 13 de maio de cada ano, é celebrado no Brasil o Dia da libertação dos escravos. A lei áurea foi assinada pela princesa Isabel no dia 13 de maio de 1888. Entretanto, nós celebramos também a nossa libertação da escravidão de Satanás, a qual foi proclamada por Cristo na cruz do Calvário. Cristo nos libertou do império da "potestade das trevas" e nos transportou para o "Reino do Filho do seu amor" *Cl 1.13). Em Êx 21.2, vemos que o escravo hebreu alcançaria a sua liberdade ao sétimo ano, no famoso ano da remissão, depois de seis anos de serviço.

O Regime da escravidão nas Escrituras e a libertação do Senhor
1. Em Êx 21.26, o grande legislador Moisés escreveu que, se o dono do escravo o ferisse no olho, a ponto de inutilizá-lo, o escravo alcançaria a sua liberdade por causa de seu olho. A distinção entre propriedade e vida humana é um conceito ético único na Antiguidade, descrito na Lei de Moisés. O código de Hamurabi dizia que quem entregasse um escravo fugitivo ao seu dono receberia uma recompensa. A Lei de Moisés proíbe entregá-lo.
2. Em Êx 21.27,  Moisés ainda diz que, se o dono do escravo o ferisse com violência, fazendo cair um dente do seu escravo, o escravo alcançaria a liberdade por causa de seu dente arrancado. Nas demais sociedades pagãs, o escravo era um simples objeto econômico para seu senhor. Porém, na sociedade Israelita, regida pela lei mosaica, a vida humana não tem preço; o homem não é um objeto econômico.
3.Em Dt 24.18-22, Deus cobrava de Israel um tratamento mais humano para com as pessoas pobres, ao trazer à memória do povo eleito que ele também havia sido escravo. "Mas lembrar-te-ás que foste servo na terra do Egito e de que o Senhor te livrou dali; pelo que te ordeno que faças isso" (v. 18). O Senhor é o Libertador dos escravos e nunca aceitou à escravidão e a opressão das pessoas!
4. O Senhor é o Libertador do seu povo. Em Jz 3.9, está escrito: "E os filhos de Israel clamaram ao Senhor, e o Senhor levantou aos filhos de Israel um libertador, e os libertou: Otniel, filho de Quenaz, irmão de Calebe, mais novo do que ele".
5. Em Jz 3.15, está escrito: "Então, os filhos de Israel clamaram ao Senhor, e o Senhor lhes levantou um libertador: Eúde, filho de Gera, benjamita, homem canhoto..."
6. Em 2Sm 22.2, Davi disse: "O Senhor é o meu rochedo, e o meu lugar forte, e o meu Libertador". No Sl 40.17, o salmista disse: "Eu sou pobre e necessitado; mas o Senhor cuida de mim: tu és o meu auxílio e o meu libertador; não te detenhas, ó Deus meu!"
7. Em Lc 4.18, Jesus se levanta como o Libertador da escravidão, dizendo: "O Espírito do Senhor é sobre mim, pois que me ungiu para evangelizar os pobres; enviou-me a curar os quebrantados de coração, a apregoar liberdade aos cativos, a dar vista aos cegos, a pôr em liberdade os oprimidos, a anunciar o ano aceitável do Senhor".
8. Em Rm 6.18, é dito: "E, libertados do pecado, fostes feitos servos da justiça". E, em Rm 6.22, Paulo diz: "Mas, agora, libertados do pecado e feitos servos de Deus, tendes o vosso fruto para a santificação, e por fim a vida eterna".
9. Em Rm 11.26b, Paulo cita uma profecia de Isaías: "De Sião, virá o Libertador, e desviará de Jacó as impiedades". E, em Gl 5.13, está escrito: "Porque vós, irmãos, fostes chamados à liberdade. Não useis, então, da liberdade para dar ocasião à carne, mas servi-vos uns aos outros pelo amor".
10. Em Cl 1.13, Paulo afirma: "Ele nos tirou da potestade das trevas e nos transportou para o Reino do Filho do seu amor". E, em Ap 1.5, está escrito que Jesus Cristo é "aquele que nos ama, e em seu sangue nos lavou dos nossos pecados".

Conclusão
"Libertação" é o ato de ser liberto ou de libertar-se de qualquer tipo de opressão. O homem não consegue libertar-se sozinho. Não tem força própria para se libertar dos vícios e do tirano inimigo. Porém, Jesus Cristo é o nosso Libertador por excelência! Ele é o Libertador dos oprimidos! (At 10.38).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 10 de dezembro de 2020

As respostas de Deus para perguntas difíceis

 


1- Onde Deus estava quando isso aconteceu comigo?
R: Ele estava lá e Ele vê tudo (Pv 15.3)

2- Ele não se importou?
R: Sim, Ele se importou e continua se importando (Na 1.7; 1Pe 5.6-7)

3- Como um Deus amoroso pôde permitir que algo assim acontecesse?
R: Deus deu à sua criação a liberdade de escolher. Ele não criou as pessoas para serem marionetes (Dt 30.15-20)

4- O Senhor entende como eu me sinto?
R: Sim, mais do que qualquer outra pessoa (Is 53.3; Hb 4.15)

5- Posso me recuperar?
R: Todas as coisas são possíveis para Deus (Mt 19.26). Ele deseja curar você (Jr 17.14)

6- Como posso ser curada?
R: Confiando que Deus é fiel em cumprir sua Palavra (Sl 18.25)

7- Por onde começo?
R: Deus ouve você - confesse sua mágoa (Sl 34.17-18), coloque a mágoa nas mãos d´Ele (1Pe 5.7) e perdoe a pessoa que magoou você (Cl 3.13)

8- Não é difícil perdoar?
R: Sim, é difícil perdoar. No entanto, Deus capacitará você a obedecer aquilo que ele ordenou (1Ts 5.24). Compreenda que Deus perdoou você (Ef 4.32)

9- O que devo fazer então?
R: Não se vingue - Deus tratará da pessoa que ofendeu você (Rm 12.19). Não guarde rancor - prossiga com sua vida (Is 43.18-19). Procure o bem que resultará dessa situação difícil (Rm 8.28)

10- Quando serei curada?
R: A cura de mágoas profundas leva tempo (Ec 3.3). Nesse processo, é preciso encarar o mal que foi feito (Sl 51.6); reconhecer os seus sentimentos (Ec 4.4-8); aplicar a verdade de Deus expressa em sua Palavra (Sl 107.20)

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira 

quarta-feira, 9 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 76 - DECÁLOGO - O código jurídico divino (Êx 20.1-17)

 


Introdução
Esse texto sagrado destaca a entrega do decálogo divino ao povo de Israel. O famoso decálogo, os Dez Mandamentos, constitui-se o mais importante código divino já entregue ao homem. sendo superado somente pelas Leis do Reino de Deus, ensinadas mais tarde pelo Senhor Jesus Cristo, no Sermão do Monte. O decálogo é chamado de "códigos divino" porque foi escrito pelo próprio "dedo de Deus", em "tábuas" de pedra (Êx 34.1). Do primeiro ao quarto mandamento, nós temos as obrigações do homem para com Deus; e, do quinto ao décimo mandamento, nós temos as obrigações do homem para com o seu semelhante.

A importância do decálogo para a humanidade
1. Em Êx 20.1-8, nós temos o direito canônico. "Não terás outros deuses diante de mim" (v.3). Deus exige também do seu povo fidelidade, para não fabricar imagens de escultura, a lealdade, para não tomar o seu santo nome me vão!
2. Em Êx 20.9-11, no quarto mandamento, o próprio Deus estabeleceu um dispositivo jurídico encontrado somente no direito do trabalho, ao ordenar que o homem trabalhe apenas seis dias na semana e descanse no sétimo dia (v. 8-10). Pela nossa legislação trabalhista, o trabalhado tem direito ao descanso semanal de no mínimo um dia.
3. Em Êx 20.12, no quinto mandamento, nós temos o direito de família em ação. "Honra a teu pai e a tua mãe, para que se prolonguem os teus dias na terra que o Senhor, teu Deus , te dá" (v. 12). De acordo com o artigo 1.962 do nosso Código Civil, os filhos (herdeiros necessários), podem até serem deserdados pelos pais, caso cometam ofensa física ou injúria grave contra os seus ascendentes; daí a necessidade de os filhos sempre honrarem aos seus pais.
4. Em Êx 20.13, no sexto mandamento, nós temos um dos direitos fundamentais do homem assegurado, o direito à vida: "Não matarás". A obediência a este mandamento garante ao homem os seguintes direitos fundamentais enumerados no artigo 5 da nossa Constituição Federal: "A inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade, à segurança e à propriedade..." A desobediência a este sexto mandamento implica, para o infrator, o crime de homicídio, cuja pena varia de 6 (seis) a 30 (trinta) anos, conforme a tipificação do crime contra a vida, regulamentado pelo artigo 121 do nosso Código Penal.
5. Em Êx 20.14, pela obediência a este sétimo mandamento, nós temos o dever jurídico de fidelidade conjugal assegurado. "Não adulterarás". A desobediência a este sétimo mandamento já se constituiu um crime previsto no artigo 240 de nosso antigo Código Penal, cuja pena variava de 15 (quinze) dias a 6 (seis) meses de detenção, caso o cônjuge ofendido entrasse com uma ação penal dentro do prazo de 1 (um) mês após o conhecimento do fato. Além de ser um pecado diante de Deus, o adultério, do ponto de vista bíblico, é um crime contra o casamento, pois caracteriza a violação grave dolosa do dever de fidelidade conjugal, sendo o único motivo de dissolução desse vínculo, conforme Mateus 19.9.
6. Em Êx 20.15, pela obediência ao oitavo mandamento, nós temos o direito à propriedade assegurado. "Não furtarás" ou "não roubarás". O furto é um crime contra o patrimônio, que consiste em subtrair, sem violência, um bem alheio para si ou para outrem. Já o roubo é um crime contra o patrimônio, que consiste em subtrair, com violência, um bem alheio para si ou para outrem. "Furtar" ou "roubar" é subtrair, para si ou para outrem, um bem alheio. A desobediência a este oitavo mandamento constitui-se um crime previsto nos artigos 156 e 157 do nosso Código Penal, com penas variadas, de acordo com o tipo de crime contra o patrimônio.
7. Em Êx 20.16, pela obediência ao nono mandamento, a honra, a moral e a dignidade da pessoa humana são mantidas. A calúnia, a difamação e a injúria são as "três filhas" do crime de falso testemunho. Caluniar alguém é imputar falsamente a outra pessoa um fato criminoso, atingindo sua honra. Difamar alguém ´´e imputar a outra pessoa algo que ofenda a sua reputação e lhe traga descrédito público. Injuriar alguém é ofender a dignidade e o decoro dessa outra pessoa. Os crimes contra a honra humana são previsto nos artigos 148 à 145 do nosso Código Penal. Por meio deste mandamento, Deus quis preservar a honra e a moral do ser humano.
8. Em Êx 20.17, pela obediência ao décimo mandamento, temos o direito à propriedade ea à privacidade da família e do lar assegurados.

Conclusão
Nesses Dez Mandamentos estão salvaguardados todos os princípios que o homem precisa fazer para conviver pacificamente com Deus e com as outras pessoas. Todos os códigos jurídicos modernos possuem como base essas leis eternas e imutáveis!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 8 de dezembro de 2020

BONDADE Um complemento da beleza

 


    Um espírito bondoso realça o semblante de uma mulher, enquanto um coração egoísta afeta negativamente sua aparência e limita sua eficiência. O próprio Deus é "bondoso", "clemente", "benigno" (Êx 34.6; Ne 9.17; Sl 111.4).
    Abigail era uma mulher bondosa. Tinha consciência das fraquezas de seu marido, mas ainda assim o aceitava (1Sm 25.23-31). Quando foi ao encontro de Davi, portou-se de forma respeitosa, gentil e cortês e, ao mesmo tempo, demonstrou respeito por seu marido e por outros, assumindo a responsabilidade pela falta de hospitalidade dele.
    A moabita Rute era uma mulher tranquila, cuja perseverança complementava sua beleza. Usou de bondade para com sua sogra mesmo quando Noemi se encontrava envolta em amargura e autopiedade (Rt 2.2). Por fim, caráter forte e a atitude bondosa de Rute forma recompensados com um marido dedicado e uma descendência importante (4.13).
    Uma mulher experimenta o perdão e o amor de Deus deve se tornar cada vez mais sensível às necessidades dos outros. Uma atitude condescendente ou ressentida não dá exemplo de bondade. As mulheres cristãs são desafiadas a serem bondosas, gentis, misericordiosas e perdoadoras (Ne 9.17).
    Uma pessoa cristã reflete o reino de Deus naquilo que diz. Palavras sábias são bondosas, enquanto palavras insensatas são danosas (Ec 10.12). Os cristãos são admoestados a falar com bondade e sinceridade (Cl 3.12-13). As palavras podem ferir o coração, deixando cicatrizes profundas, e prejudicar uma reputação ou um relacionamento. Ter bondade significa demonstrar o amor de Deus e ser instrumento do cuidado dele em um mundo necessitado.
    Como um fim em si, a bondade ou graciosidade é apenas uma atitude agradável desenvolvida à custa de muito esforço e determinação, visando obter a aceitação de familiares e amigos. Em outras palavras, não passa de um tipo de maquiagem. Mas se a bondade é fruto de um caráter piedoso e nasce de um coração comprometido com o Senhor, esse charme se torna um instrumento para atrair outras pessoas para o Salvador e servir a Cristo no reino. Essa mulher "graciosa" tem grande honra.

Veja também Pv 11.25; tópicos sobre Beleza (Pv 4); Feminilidade (Sl 144); Fruto do Espírito (Ef 4); retratos de Abigail (1Sm 25); Rute (Rt 2).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira
 

segunda-feira, 7 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 75 - Propriedade de Deus (Êx 19.5)

 


Introdução
Aprendemos por meio desse texto sagrado, que o Senhor elegeu Israel, pela Antiga Aliança, e a nós pela Nova Aliança, como a sua propriedade particular. Nós somos propriedade de Deus e esta propriedade possui o selo de autenticação do Espírito Santo.

I. Nós fomos comprados por Deus
1. Deus havia resgatado Israel do Egito para ser a sua herança (Dt 4.20).
2. Pela Nova Aliança, Deus nos comprou por um bom preço (1Co 6.20).
3. O selo de propriedade divina já está estampado em nós (Ef 1.13-14).
4. Agora, nós somos povo de propriedade exclusiva de Deus (1Pe 2.9).

II.Deus nos valorizou muito e pagou um alto preço por nós
1. O valor da redenção da nossa alma para Deus é caríssimo (Sl 49.7-8).
2. Nós não somos mercadoria de baixo valor. Deus nos supervalorizou e nos comprou por algo muito mais valioso do que prata ou ouro (1Pe 1.18-19).
3. Nós custamos o precioso sangue de Cristo (At 20.28).
4. A nossa redenção custou o valor infinito do sangue de Cristo vertido na cruz (Ef 1.7).

Conclusão
Deus conhece os que são seus por meio do seu selo de propriedade (2Tm 2.19). A igreja, como propriedade de Deus já possui o selo da redenção (Ef 4.30).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

sábado, 5 de dezembro de 2020

HERANÇA Tesouros para a próxima geração

 


    Todo lar deve ser um depósito de boas lembranças. Deus nos conhece mesmo antes de sermos formados. Tias, tios, avós e pais devem procurar trabalhar juntos para oferecer um exemplo vivo e dinâmico da prática do verdadeiro cristianismo (Sl 78.4-6).
    O plano de Deus e que a herança piedosa da família comece a ser transmitida à nova geração desde seu nascimento. O relacionamento entre familiares pode sere fonte de inúmeros privilégios e bênçãos. É impossível subestimar, por exemplo, a influência dos avós na formação do caráter e dos valores dos netos. Os conselhos preciosos dos pais, o cuidado e a preocupação de irmãos e irmãs e a influência de todos os membros da família sobre as crianças são essenciais para o desenvolvimento de um caráter piedoso.
    Os privilégios singulares e a responsabilidade tremenda de prover um ambiente e exemplos saudáveis não se restringem à família imediara. A possível influência tanto de pais tementes a Deus quanto de avós fiéis é imensurável. À medida que uma família realiza sua jornada de fé, princípios e preceitos são passados de geração a geração por pais, avós e bisavós - as mulheres e os homens piedosos que formam nossa herança espiritual (Dt 5.29) e que consideram prioritário passar adiante as instruções dadas por Moisés (Dt 6.6-7). Essa herança espiritual se estenderá além da nossa própria geração, provendo força e alegria para os filhos de nossos filhos quando estes experimentarem altos e baixo, dificuldades e, evidentemente, ao experimentarem a fidelidade de Deus.
    Deuteronômio 6 orienta os pais a transmitirem sua herança espiritual no decorrer da vida diária - enquanto trabalham na cozinha, levam os filhos para escola, sentam-se juntos para fazer uma refeição ou assistem à televisão no final do dia. Não existem momentos ou lugares específicos para passar adiante nossos valores e legado espiritual. Se esses valores não estiverem entretecidos em nosso quotidiano, a vida não terá sentido nem propósito.
    Nossa incumbência não é manter a aparência de uma família perfeita durante de nossa comunidade, mas permitir que o mundo incrédulo veja famílias comuns lidando com questões reais e, ao mesmo tempo, recebendo força e sabedoria de um Salvador que supre todas as nossas necessidades.

Veja também Sl 102.12-28; tópicos sobre Família (Gn 32; 1Sm 3; Sl 127); Família (Sl 78); Paternidade (Ef 6; Pv 10); Ser avó (Sl 72); Maternidade (1Sm 1; Is 49; Ez 16); Tradições (1Sm 7).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 4 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 74 - 4 Qualidades que os líderes precisam ter (Êx 18.21)

 


Introdução
Nesse texto sagrado, nós encontramos quatro qualidades importantes que os líderes escolhidos por Deus precisam ter. Os líderes escolhidos por Deus precisam ser pessoas qualificadas.

I. Homens capazes
1. A primeira qualidade de um líder escolhido por Deus precisa ter é a capacitação divina para exercer bem a sua função. Deus usa cada um segundo a capacidade que Ele próprio lhe concedeu. Deus requisitou Moisés para libertar o seu povo do Egito, porque Deus já o havia capacitado para isso (Êx 4.1-17).
2. Deus requisitou Paulo para a sua obra, porque ele foi capacitado para fazer aquilo para o qual foi escolhido(At 9.1-16). Para trabalhar no ministério na Casa de Deus, era preciso escolher homens capazes (1Cr 9.13). Para ir à guerra, também teriam que ser homens capazes (1Cr 12.33).

II. Homens tementes a Deus
1. O líder escolhido por Deus possui o temor do Senhor em seu coração. O temor ao Senhor é o princípio da sabedoria (Pv 9.10); e todo líder escolhido por Deus precisa ter isso (Dt 34.9). Os grandes líderes da Bíblia eram homens tementes a Deus (Gn 22.12; 42.18; Jó 1.1).
2. O temor a Deus é descrito na Bíblia como um dos deveres universais do homem (Ec 12.13). O temor ao Senhor deve ser o grande tesouro de um líder (Is 33.6). "Bem-aventurado aquele que temo ao Senhor e anda nos seus caminhos!" (Sl 128.1).

III. Homens de verdade e quem amem a verdade
1. Os líderes escolhidos por Deus precisam ser homens de verdade e que amem a verdade (Sl 25.5). Deus é a verdade e exige que seus servos sejam também homens de verdade (Dt 32.4).
2. Cada um devem falar a verdade com o seu próximo (Zc 8.16; Ef 4.25). Nada podemos contra a verdade (2Co 13.8).

IV. Homens que aborreçam a avareza
1. O líder escolhido por Deus aborrece, ou seja, odeia a avareza. Os homens que aborrecem a avareza são pessoas que abominam o ganho desonesto e, por isso, estão livres da cobiça e doa amor ao dinheiro (1Tm 6.10). Jesus nos ensinou que devemos guardar-nos da avareza (Lc 12.15).
2. O que aborrece a avareza prolongará os seus dias (Pv 28.16). Na Bíblia, a avareza é comparada ao pecado da idolatria (Cl 3.5). Os falsos líderes são movidos pela avareza (2Pe 2.3; 2.14). Os verdadeiros líderes vivem contentes e sem avareza (Hb 13.5).

Conclusão
Os líderes que possuem essas quatro qualidades estão aptos a serem usados por Deus e a realizarem um grande trabalho para o Senhor.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 2 de dezembro de 2020

EDUCAÇÃO Aprendendo com Deus

 


    O Senhor é nosso Mestre supremo (Êx 4.15; Sl 25.8-9,12), e nós somos seus alunos (Jó 6.24). O primeiro e mais importante livro didático é sua Palavra - seus mandamentos, o relato inspirado da vida de Jesus e a revelação divina do Espírito Santo (Pv 6.23; Lc 12.12; Jo 14.26).
O currículo inclui:
1) O temor do Senhor (Sl 34.11-14) - suas leis e a prática das mesmas.
2) Sua verdade (Sl 86.11) - o caráter e as promessas do Senhor para nós.
3) Discernimento (Is 28.26) - a capacidade de distinguir entre o bem e o mal, entre o certo e o errado.
4)O caminho para receber as bênçãos de Deus (Is 48.17-19) e para experimentar todos os benefícios de relacionamento com ele, incluindo paz, justiça e filhos justos.
5) O dom de diferenciar coisas santas de profanas (Ez 44.23-24) - como discernir aquilo que vem de Deus.
6) Sabedoria (Tg 1.5) - como nos relacionar corretamente com Deus e com outras pessoas.
    Como alunos, devemos ter humildade (Sl 25.9), desejosas de aprender (Pv 12.1) e obedientes (2Tm 3.14). Devemos compartilhar generosamente dos nossos bens materiais com aqueles que nos ensinam a Palavra de Deus (Gl 6.6). Devemos nos lembrar das lições de Deus aplicar diligentemente aquilo que ele nos ensinou (Dt 4.9). Acima de tudo, devemos aprender não apenas com a mente, mas também com a vontade de modo a não apenas conhecer, mas também aplicar suas leis.

Veja também Ec 12.11-12; Mt 18.3, nota; tópicos sobre Filhos (2Sm 21; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Educação (Dt 6; 2Tm 3); Sabedoria (Pv 2; Tg 1); Disciplina espiritual (2Pe 3).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 1 de dezembro de 2020

Estudo Bíblico 73 - YAHWEH-NISSI - O Senhor é a minha Bandeira (Êx 17.15)

 


Introdução
Esse texto sagrado destaca Moisés celebrando a vitória sobre os amalequitas com a revelação de um novo nome divino: o Senhor é a minha bandeira! A bandeira é definida classicamente como um símbolo representativo de um estado soberano, país, estado, município, uma intendência, província, organização, sociedade, clã, coroa, um reino; com suas cores e insígnias representa uma nação e seu povo, até mesmo uma família tradicional, reconhecidos por Lei ou tradição. A bandeira também é chamada de insígnia, emblema, estandarte e pendão. Em Is 59.19, está escrito que, "vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira". Arvorar a bandeira significa mostrar o próprio poder que ela representa. Portanto, se o inimigo vier forte como uma corrente de águas, o próprio Espírito arvorará contra o inimigo a bandeira que representa todo o seu poder divino. E quem vai encarar o próprio Deus? Ele é o estandarte da nossa vitória! O Senhor é a nossa bandeira!

A importância da bandeira nas Escrituras
1. De acordo com Êx 17.15, após Israel obter uma grande vitória sobre os amalequitas, Moisés atribuiu a vitória ao Senhor e chamou o altar que ele edificou de "o Senhor é a minha bandeira". Os estudiosos das línguas originais da Bíblia o chamam de "Yahweh-Nissi - O Senhor é a minha bandeira".
2. Em Nm 2.2, é dito: "Os filhos de Israel assentarão as suas tendas, cada um debaixo da sua bandeira, segundo as insígnias da casa de seus pais".
3. Em Nm 2.17, lemos: "Então, partirá a tenda da congregação com o exército dos levitas no meio dos exércitos; como assentaram as suas tendas, assim marcharão, cada um no seu lugar, segundo as suas bandeiras".
4. Em Nm 10.14, Moisés afirma que a bandeira do arraial de Judá marchava primeiro, segundo os seus exércitos. Os estudiosos afirmam que a insígnia da bandeira de Judá era um leão, tanto como uma lembrança da bênção do patriarca Jacó sobre Judá (Gn 49.9-10), como uma referência profética ao futuro "Leão da Tribo de Judá" (Ap 5.5.), que nasceria dessa importante tribo de Israel.
5. Em Ct 6.4, o noivo amado compara a beleza de sua noiva amada à de um exército com bandeiras, dizendo: "Formosa, és amiga minha, como Tirza, aprazível como Jerusalém, formidável como um exército com bandeiras".
6. Em Ct 6.10, mais uma vez o noivo elogia a beleza e a pureza de sua noiva, dizendo: "Quem é esta que aparece como a alva do dia, formosa como a lua, brilhante como o sol, formidável como um exército com bandeiras."
7. Em Is 11.10, o profeta Isaías faz uma alusão ao Messias, dizendo: "E acontecerá, naquele dia, que as nações perguntarão pela raiz de Jessé, posta por pendão dos povos, e o lugar do seu repouso será glorioso".
8. Em Is 49.22, o próprio Yahweh-Nissi, promete: "Assim diz o Senhor: Eis que levantarei a mão para as nações e, ante os povos, arvorarei a minha bandeira; então, trarão os teus filhos nos braços, e as tuas filhas serão levadas sobre os ombros".
9. Em Is 59.19, o profeta Isaías escreveu: "Então, temerão o nome do Senhor desde o poente e a sua glória, desde o nascente do sol; vindo o inimigo como uma corrente de águas, o Espírito do Senhor arvorará contra ele a sua bandeira".
10. Em Is 62.10, é dito: "Passai, passai pelas portas; preparai o caminho ao povo; aplanai a estrada, limpai-a das pedras; arvorai bandeira aos povos".

Conclusão
No Sl 20.5, está escrito: "Nós nos alegraremos pela tua salvação e, em nome do nosso Deus, arvoraremos pendões; satisfaça o Senhor todas as tuas petições". A bandeira nos fala de vitórias e conquistas. Quando um território é conquistado por uma nação, a primeira coisa que se faz é hastear a bandeira desta. O Senhor Jesus Cristo é a bandeira das nossas conquistas e vitórias (2Co 2.14). Ele é o nosso Yahweh-Nissi, o "Senhor é a minha bandeira". "Graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 15.57).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

sábado, 28 de novembro de 2020

PATERNIDADE Uma responsabilidade dada por Deus

 


    Ser mãe ou pai deve envolver algo extremamente básico, importante e viável, uma vez que faz parte da ordem dada por Deus à mãe e ao pai da raça humana (Gn 1.28). Por certo, a reprodução era necessária para dar continuidade às gerações, mas ver os filhos como o simples resultado de uma função biológica é ignorar completamente o significado que Deus atribui ao papel de mãe ou pai (Sl 127; 128).
    Deus nos criou à sua imagem (Gn 1.27), e nada revela mais a natureza de sua divindade do que seu ato amoroso de criar a vida humana. De que maneira um homem e uma mulher poderiam refletir mais claramente essa característica de Deus do que em seu próprio ato amoroso de gerar um filho?
    A Bíblia traz princípios claros para a educação dos filhos nos caminhos do Senhor:
1) Os pais devem ter um casamento condizente com os padrões de Deus (1Tm 3.4,12; Tt 2.1-5). Um relacionamento amoroso entre mãe e pai demonstra de forma prática para o filho como marido e mulher devem se relacionar no casamento.
2) Os pais são responsáveis por ensinar as verdades espirituais aos seus filhos (Dt 6.4-9; Sl 78.1-8; 2Tm 1.3-5; Ef 6.4). Essa tarefa importante não pode ser deixada ao encargo da igreja e das escolas cristãs.
3) Os pais devem conduzir seus filhos nos caminhos de Deus por meio de uma disciplina amorosa e coerente (Pv 13.24; 19.18; 20.30; 22.15; Hb 12.5-8,11). Não se trata apenas de aplicar castigos, mas de educar com todo cuidado, "discipulando" seus filhos e ensinando-os, por suas palavras e seu exemplo, como viver a vida cristã.

Veja também Mt 18.3, nota; quadros Aparentada ou apegada (Rt 4); A vara da disciplina (Pv 13); tópicos sobre Cuidado de crianças (Jo 14); Filhos (2Sm 21; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Família (Gn 32; 1Sm 3; Sl 78; 127); Paternidade (Ef 6); Maternidade (1Sm 1; Is 49; Ez 16).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 27 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 72 - Lições Espirituais do Maná (Êx 16.31-32)

 









Introdução 
Nesse texto sagrado, é mencionado a ocasião em que os filhos de Israel chamaram de "maná" ao pão que Deus mandava dos céus (Êx 16.31). O "maná" era o pão milagroso que Deus mandava diariamente para os filhos de Israel no deserto. De acordo com a Bíblia, o povo de Israel comeu do "maná" que Deus mandava do céu por cerca de 40 anos no deserto, até que chegaram aos limites da terra de Canaã (Êx 16.32).

A importância do Maná nas Escrituras
1. O significado da palavra "maná" - o que é isto? (Êx 16.15) - aumenta mais ainda o mistério deste alimento divino (v. 31). A Bíblia diz que o "maná" parecia uma semente de coentro; era branco e tinha sabor de bolos de mel. A reação dos israelitas ao verem o maná é a mesma das pessoas maravilhadas diante dos milagres divinos. Elas perguntam coisas do tipo: "Que é isto?"; "que homem é este, que até os ventos e o mar lhe obedecem?" (Mt 8.27).
2. De acordo com Nm 11.6, o povo começou a rejeitar o maná de Deus, dizendo: "Mas, agora, a nossa alma se seca; coisa nenhuma há senão este maná diante dos nossos olhos". Infelizmente, tempos depois, o povo veio rejeitar Jesus Cristo, o Pão vivo que desceu do céu (Jo 1.11-12; 6.57-60).
3. Em Dt 8.3, Moisés recorda aos filhos de Israel o propósito divino de enviar o maná: "E te humilhou e te deixou ter fome, e te sustentou com o maná, que tu não conheceste, nem teus pais o conheceram, para te dar a entender que o homem não viverá só de pão, mas de tudo o que sai da boca do Senhor viverá o homem".
4. Em Js 5.12, a Bíblia menciona o momento que cessou o maná, dizendo: "E cessou o maná no dia seguinte, depois que comeram do trigo da terra, do ano antecedente, e os filhos de Israel não tiveram mais maná; porém, no mesmo ano, comeram das novidades da terra de Canaã".
5. Em Ne 9.20, Neemias relembra ao Senhor o cuidado que teve para com o seu povo, dizendo: "E deste o teu bom espírito, para nos ensinar; e o teu maná não lhe tiraste da sua boca; e água lhe deste na sua sede".
6. No Sl 78.25, o salmista ainda chama o maná de "trigo" celestial, dizendo: "e fizesse chover maná sobre eles, para comerem, e lhes tivesse dado do trigo do céu".
7. No Sl 78.25, o salmista ainda chama o maná de "pão dos poderosos" (ou "dos anjos"), dizendo: "Cada um comeu o pão dos poderosos; ele lhes mandou comida com abundância". De acordo com 2Rs 19.5-8, o profeta Elias comeu desse pão e caminhou por 40 dias e 40 noites com a força do nutriente que havia neste pão.
8. Em Jo 6.48-51, Jesus revelou ao povo quem é o verdadeiro maná que Deus enviou do céu: "Eu sou o pão da vida. Vossos pais comeram o maná no deserto e morreram. Este é o pão que desce do céu, para que o que dele comer eu der é a minha carne, que eu darei pela vida do mundo".

Conclusão
Em Ap 2.17, o Senhor Jesus Cristo promete um maná especial ao crente vencedor, dizendo: "Quem tem ouvidos, ouça o que Espírito diz às igrejas: Ao vencer, darei eu a comer do maná escondido, e dar-lhe-ei uma pedra branca, e na pedra um novo nome escrito, o qual ninguém conhece senão aquele que o recebe".

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 25 de novembro de 2020

A SABEDORIA PERSONIFICADA

 


    A sabedoria, a esposa virtuosa (Pv 31) e a adúltera insensata (Pv 5 - 7) são três personificações que se distinguem no Livro de Provérbios. Esse recurso literário não apresenta uma mulher literal nem uma deusa: antes, é um meio de retratar o contraste entre bem e o mal e entre a sabedoria e a insensatez.
    Esse atributo (ou atividade) de Deus é personificado como uma mulher nobre e honrada, que também é calorosa, atenciosa e competente. Ela oferece vida com satisfação duradoura (Pv 1.33; 8.34-35). Sua rival, a "contra sabedoria" ou "estultícia" (Pv 15.21), por outro lado, oferece gratificação imediata que termina em ruína.
    A Sabedoria insta seus ouvintes a seguirem pelo seu caminho e a aprenderem a aplicar o conhecimento de Deus em sua vida de forma prática e eficaz (Pv 8.1-11). Também apresenta suas virtudes e recompensas; ela é incomparável, melhor do que joias (Pv 8.11); sua instrução é mais preciosa do que a prata, e seu conhecimento é mais valioso do que o ouro escolhido (Pv 8.10); as palavras excelentes de seus lábios conduzem à vida, e seus seguidores recebem bênçãos materiais e espirituais (Pv 8.17-21).
    Depois de mostrar em detalhes por que a sabedoria, e não a insensatez, é a escolha correta, a Sabedoria convida todos que desejam participar de seu banquete a comer dos frutos da sabedoria, deixar a insensatez e seguir o caminho da vida e do entendimento (Pv 9.1-6). A piedade resplandecente e encantadora da Sabedoria, contrastada com a sedução obscura e perversa da adúltera, revela o caminho da sabedoria em toda a sua beleza. A Sabedoria prefigura a sabedoria divina encontrada em Jesus Cristo (veja Cl 1.9; 16-18).
    Quando as mulheres deixam de considerar as Escrituras a sua única autoridade e começam a se nortear por um conjunto de textos extrabíblicos a fim de estabelecer uma "divindade bíblica", acabam reformulando os alicerces da teologia. Por exemplo, a proposta de um culto à deusa que cria uma divindade feminina chamada de Sabedoria ou "Sofia" (uma transliteração do termo grego para "sabedoria") usa a linguagem das Escrituras como bem entende, visando obscurecer a distinção entre a Palavra de Deus e rituais pagãos. Devemos rejeitar qualquer tipo de aliança entre o cristianismo e o paganismo. Se observarmos com atenção a Sabedoria da Bíblia, veremos que ela ponta diretamente para Deus, que declara o seu nome revelando-nos o seu caráter (Êx 3.14).

Veja também Pv 1.8; tópicos sobre Tomando decisões (1Co 8); Sabedoria (Tg1).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

 

terça-feira, 24 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 71 - YAHWE-RAPHÁ - O Senhor que te sara (Êx 15.26)

 


Introdução
O mesmo Senhor que tirou Israel do Egito é o Senhor da cura e da nossa saúde. O Senhor é o nosso Médico. O nosso Deus é especialista em curar e sarar as enfermidades do seu povo. Louvamos a Deus pelo avanço da medicina na descoberta de vacinas para erradicar determinadas epidemias e no tratamento e cura de muitas doenças. Porém, a medicina, com todos os seus avanços, mostra-se impotente diante de determinadas doenças e está longe de encontrar a cura para os males que há muito tempo vêm ceifando a vida de milhares de pessoas pelo mundo. Entretanto, o poder do Senhor Jesus Cristo é pleno e ilimitado para curar toda e qualquer doença ou enfermidade entre o seu povo. Ele faz o que a medicina não consegue fazer; Ele vai além da medicina. Alguns estudiosos das línguas originais da Bíblia o chamam de "Yahweh-Raphá - O Senhor que te sara".

O Senhor que sara nas Escrituras
1. Ele é o Senhor que nos sara, porque foi Ele quem criou o homem e conhece perfeitamente cada órgão do corpo humano e a composição de cada célula humana (Gn 2.7; Jo 1.1-4; Sl 139.13-16). Portanto, o Senhor Jesus Cristo cura, porque Ele conhece perfeitamente todo o funcionamento do nosso organismo.
2. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em Gn 20.17, está escrito: "E orou Abraão a Deus, e sarou Deus a Abimeleque, e a sua mulher, e as suas servas, de maneira que tiveram filhos".
3. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em Êx 23.25, está escrito: "E servireis ao Senhor, vosso Deus, e ele abençoará o vosso pão e a vossa água; e eu tirarei do meio de ti as enfermidades".
4. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em 2Rs 20.5, está escrito que, tendo Ezequias adoecido de uma enfermidade mortal, o Senhor disse ao profeta Isaías: "Volta e dize a Ezequias, chefe do meu povo: Assim diz o Senhor, Deus de Davi, teu pai: Ouvi a tua oração e vi as tuas lágrimas; eis que eu te sararei; ao terceiro dia, subirás a Casa do Senhor".
5. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em 2Cr 30.20, está escrito: "Ouvi o Senhor a Ezequias e sarou o povo".
6. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em Jó 5.18, está escrito que "ele faz a chaga e ele mesmo a liga; ele fere, e as suas mãos curam".
7. Ele é o Senhor que nos sara, porque, no Sl 30.2, Davi disse: "Senhor, meu Deus, clamei a ti, e tu me saraste".
8. Ele é o Senhor que nos sara, porque no Sl 103.3, esta escrito: "É ele que perdoa todas as tuas iniquidades e sara todas as tuas enfermidades".
9. Ele é o Senhor que nos sara, porque, no Sl 107.20, está escrito que o Senhor "enviou a sua palavra, e os sarou, e os livrou da sua destruição".
10. Ele é o Senhor que nos sara, porque em Jr 17.14, está escrito: "Cura-me, Senhor, e serei curado, salva-me, e serei salvo; porque tu é o meu louvor".
11. Ele é o Senhor que nos sara, porque em Jr 30.17, Ele mesmo promete, dizendo: "Porque restaurarei a tua saúde sararei as tuas chagas, diz o Senhor..."
12. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em Jz 33.6, está escrito: "Eis que farei vir sobre ela saúde e cura, e os sararei; e lhes manifestarei abundância de paz e de verdade".
13. Ele é o Senhor que nos sara, porque, em Os 6.1, está escrito: "Vinde, e tornemos para o Senhor, porque Ele despedaçou e nos sarará; fez a ferida e a ligará".
14. Ele é o Senhor que no sara, porque, em Os 14.4, o Senhor promete curar a infidelidade do seu povo. Ele cura tanto o corpo como a alma do seu povo (Mt 9.1-8).

Conclusão
O Senhor da cura e da saúde no Antigo Testamento é o mesmo que nos sara ainda hoje. Entretanto, no Novo Testamento, Ele se fez carne e habitou entre nós, carregando sobre si todas as nossas doenças e tomando sobre si todas as nossas enfermidades (Mt 8.14-17; Jo 1.14). Jesus Cristo é o Senhor que nos sara!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 23 de novembro de 2020

ACONSELHAMENTO Ajudando outros a se ajudarem

 


    Deus criou os seres humanos com várias necessidades de ordem física, emocional, intelectual, psicológica e espiritual e está pronto a suprir todas essas necessidades (Fp 4.19). Encontramos sua ajuda quando nos entregamos à oração, ao estudo das Escrituras e às orientações do Espírito Santo (gr. parakletos, "consolador", lit. alguém "chamado ao lado") e do conselho de pessoas sábias e piedosas - familiares, amigos ou profissionais.
    Deus pode escolher suprir uma necessidade por intermédio de um indivíduo qualificado para ajudar pessoas dentro de uma instituição ou de circunstâncias particulares. Ao tomarmos decisões importantes, fazemos bem em buscar o conselho de cristão sábios e maduros (Pv 11.14).
    Necessidades que não são supridas de formas apropriadas e eficazes geram angustias mental. Quando essa angústia provoca transtornos sérios nas atividades diárias ou prejudica relacionamentos, é necessário buscar aconselhamento. O aconselhamento bíblico pode ser bastante proveitoso e quem o procura não tem motivos para se sentir envergonhado. O conselheiro cristão pode usar vários métodos para promover cura, integração, equilíbrio e qualidade de vida, mas sua principal característica é a dependência total do Senhor como Médico dos médicos. Jesus deu aos seus seguidores a certeza da presença interior do Espírito Santo, o Consolador, Auxiliador e Conselheiro de todo cristão (Jo 16.13).

Veja também Jó 12.13; Sl 16.7-8; 73.24; 106.13-15; Mc 5.2, nota; Jo 14.26; tópicos sobe Vontade de Deus (Ef 5); Cura (Sl 13; 133; Ec 1; 2Co 5; Gl 5; Tg 5); Resolução de problemas (Jo 6).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 20 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 70 - Celebrando a vida (Êx 15.1)

 

Introdução
Nesse cântico de Moisés, aprendemos a louvar ao Senhor pelas vitórias alcançadas. Celebremos, pois, a vitória que o Senhor nos deu, porque, em Cristo, sempre somos vitoriosos e triunfantes.

I. O tempo de cantar chegou
1. Salomão escreveu que o tempo de cantar chegou (Ct 2.12). Na Bíblia, são citados homens e mulheres sempre celebrando a vitória com cânticos. Moisés celebrou a vitória com um cântico (Êx 15.2).
2. Débora e Baraque celebram com a vitória sobre os seus inimigos com um cântico (Jz 5.1-31). Ana celebrou a vitória com um cântico, após ser abençoada (1Sm 2.1-10).
3. Davi era mestre em música e acostumado a celebrar suas muitas vitórias com cânticos ao Senhor (2Sm 22.1-51).
4. Habacuque celebrou a vitória em meio às adversidades com um cântico (Hc 3.1-19).
5. Maria celebrou a vitória ao Senhor, após ter sido escolhida por Deus para ser mãe do Salvador do mundo, com um cântico (Lc 1.46-55).

II. Alegria pela vitória nos faz cantar
1. A vitória alcançada nos proporciona alegria para cantar e louvar ao Senhor. Tiago disse: "Está alguém contente? Cante louvores" (Tg 5.13b). E, no Sl 149.6, o salmista escreveu: "Esteja na sua garganta os altos louvores de Deus e espada de dois fios, nas suas mãos".
2. No Sl 20.5, Davi escreveu: "Nós nos alegremos pela tua salvação e, em nome do nosso Deus, arvoraremos pendões; satisfaça o Senhor todas as tuas petições". E, no Sl 34.1, o salmista diz: "Louvarei ao Senhor em todo o tempo; o seu louvor estará continuamente na minha boca".
3. No Sl 98.1, a Bíblia diz: "cantai ao Senhor um cântico novo, porque Ele fez maravilhas; a sua destra e o seu braço santo lhe alcançaram a vitória".
4. No Sl 147.1, o salmista disse: "Louvai ao Senhor, porque é bom cantar louvores ao nosso Deus; isto é agradável; decoroso é o louvor".
5. Em 1Co 15.57, Paulo celebrou a vitória, dizendo: "Mas, graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor jesus Cristo".

Conclusão
Nós temos muitos motivos para cantar e louvar ao Senhor pelas vitórias alcançadas; e, como Paulo, podemos continuar celebrando a nossa vitória, dizendo: "Que diremos, pois, a estas coisas? Se Deus é por nós, quem será contra nós? Mas em todas estas coisas somos mais do que vencedores, por aquele que nos amou" (Rm 8.31,37). "Mas, graças a Deus, que nos dá a vitória por nosso Senhor Jesus Cristo" (1Co 15.57).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 19 de novembro de 2020

IMORALIDADE SEXUAL Um caminho que termina em tragédia

 


    No Novo Testamento, a imoralidade sexual (gr. pormeia) se refere à relação sexual voluntária entre uma pessoa solteira e qualquer outra pessoa do sexo oposto (Cl 3.5; 1Ts 4.7). Esse termo também é usado para descrever a prostituição (Ap 2.14) e todo o tipo de comportamento sexual inapropriado (Jo 8.41; 1Co 5.1; 6.13,18). Adultério (gr. moicheia) é um termo usado para a infidelidade conjugal. No entanto, os dois termos se tornaram intercambiáveis (Mt 15.19; Mc 7.21; Jo 8.3; Gl 5.19).
    A imoralidade sexual abrange uma série de pecados sexuais e constitui uma designação geral para os mesmos. Apesar de todos esses atos proibidos pelas Escrituras serem vergonhosos aos olhos de Deus, nenhum deles é imperdoável. A intimidade sexual é uma dádiva especial de Deus para expressar a unidade física e espiritual entre marido e mulher e também é o selo de Deus sobre o casamento. Assim, Deus espera que levemos a sério os mecanismos de proteção que ele estabeleceu para esta união exclusiva e íntima.
    A imoralidade sexual tem consequências trágicas:
  1. A sexualidade, uma dádiva boa de Deus (Gn 2.24; CT 4.3-5; Mt 19.5) para expressar o amor e aproximar o casal, é abusada.
  2. O corpo que Deus criou para ser seu templo e habitação do Espírito Santo (1Co 3.16-17) é degradado.
  3. Como acontece com todo pecado, aqueles que se entregam à imoralidade sexual se separam de Deus e rompem sua comunhão com outros cristãos, prejudicando o reino de Deus (Am 3.3; Rm 3.23).
  4. Uma das partes envolvidas pode ser explorada e abusada (2Sm 13.14-19).
  5. A intimidade natural e sagrada que Deus criou para um relacionamento monógamo permanente é negada (Gn 24.67; Mc 10.6-9).
    No entanto, não podemos nos esquecer da misericórdia e do perdão de Deus. Qualquer mulher que se entregou à imoralidade sexual pode encontrar perdão e cura aos pés da cruz (Jo 8.3-11).

Veja também Pv 5 - 7; Rm 3.23, nota; 1Co 5.1-13; tópicos sobre Adultério (Os 3); Perdão (Sl 51; Lc 17); Incesto (Lv 18); Sexualidade (Ct 4); Pureza sexual (1Co 7).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 18 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 69 - O Deus que peleja por nós (Êx 14.14)

 


Introdução
Nessa passagem bíblica, nós aprendemos que nunca lutamos sozinhos. Nunca conquistamos a vitória apenas por nosso próprio esforço. Todas as nossas conquistas só se tornam possíveis, porque o Senhor peleja por nós.

I. O Nosso Deus trabalha por nós
1. Deus é o nosso Senhor, e nós somos os seus servos. Pela lógica humana, os senhores apenas dominam, e os servos apenas trabalham e servem aos seus senhores. Porém, o nosso Deus é um Senhor tão maravilhoso e bondoso que Ele também trabalha e peleja por nós (Is 64.4).
2. Há momentos em que Ele nos convida apenas a assistir o seu trabalho em prol de nossa vida (2Cr 20.14-17).
3. Neemias estava certo de que o nosso Deus sempre peleja por nós (Ne 4.20).

II. A Peleja é de Deus
1. O nosso Deus é um fogo que consome e destrói os nossos adversários (Dt 9.3).
2. O nosso Deus é quem vai à frente, endireitando os caminhos tortuosos, quebrando as portas de bronze e despedaçando as trancas de ferro (Is 45.2)
3. As nossas vitórias são sempre obtidas por intermédio de Jesus Cristo (1Co 15.57).

Conclusão
Deus nunca nos desamparará e jamis nos deixará sozinhos na batalha. Ele sempre pelejará por nós (Hb 13.5-6; Ap 17.14).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

segunda-feira, 16 de novembro de 2020

CASAMENTO As facetas do amor

 



    O amor possui vários aspectos, e cada um deles tem uma função essencial dentro do relacionamento conjugal. Primeiro ocorre a atração entre duas pessoas, normalmente chamada de desejo (Gn 29.18), o qual que deve continuar sendo uma faceta de grande importância em todo casamento (Pv 5.17-19). O amor também envolve o romance - forte, doce e cativante (Gn 26.8-9). O verdadeiro amor é marcado pelo contentamento mútuo, por uma sensação de segurança e de propriedade que capacita os parceiros a cuidar um do outro e a prometer fidelidade total de  (Rt 3.9-11). A quarta faceta do amor é a amizade, com uma ênfase sobre a comunicação e a intimidade experimentada no compartilhar de ideias, sentimento e sonhos (Ct 2.14).
    Esses quatro aspectos do amor formam um conjunto com o amor de Deus, o elemento absolutamente essencial para que o casamento seja duradouro. O amor de Deus é incondicional; é oferecido sem esperar nada em troca. O amor abnegado (gr. agape) é um anto da vontade, e não das emoções (1Co 13.4-8). O amor ágape não é egoísta nem exigente, percebe o valor do amado, reconhece sua responsabilidade para com ele, continua a crescer, nunca se apaga e é puro (1Co 13.12-13).
    Deus criou o casamento para ser uma relação não apenas permanente (Ml 2;16), mas também de amor e de crescimento do começo ao fim (Ec 9.9), uma verdade que está ao alcance dos cristãos, pois faz parte da vontade de Deus.
    Quando todos os cinco aspectos do amor são expressos no casamento, a permanência desse relacionamento é garantida. A casa é edificada, estabelecida e enchida de riquezas preciosas e deleitáveis (Pv 14.1; 24.3-4).

Veja também tópicos sobre Fruto do Espírito (1Co 13); Amor (1Jo 4); Casamento (Gn 2; 2Sm 6; Os 2; Am 3; 2Co 13; Hb 13); Romance (Ct 2).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira
 

sábado, 14 de novembro de 2020

Estudo Bíblico 68 - O Deus de Israel é o Deus dos deuses (Êx 13.3)

 


Introdução
Esse texto sagrado reforça o grande memorial da libertação de Israel do Egito, quando o Deus de Israel usou sua "mão forte" contra as potestades do Egito, para libertar o seu povo da escravidão imposta pelo Faraó. As 10 (dez) pragas enviadas por Deus ao Egito, por meio de Moisés, tiveram o objetivo de confrontar as 10 (dez) principais "divindades" veneradas pelos egípcios e revelar o único Deus verdadeiro na terra. O único Deus com letra maiúscula é o nosso Deus, Ele é o Deus dos deuses. Alguns estudiosos das línguas originais da Bíblia o chamam de Elohei-Há-Elohim - "O Deus dos Deuses" (Dt 10.17).

O duelo do Deus de Israel contra os falsos deuses do Egito
1. Com a primeira praga, Deus feriu o rio Nilo, venerado pelos egípcios que tinhas as suas águas como sagradas. O Nilo é o maior rio do mundo, estendendo-se por cerca de 6.500km. Sua bacia hidrográfica é de 2.978.500 km2, servindo aproximadamente a 9 países, desde a região central de Uganda, na África, até o mar Mediterrâneo. Com essa praga, o "EU SOU O QUE SOU" (Êx 3.14) mostrou sua soberania como o Criador do maior rio do mundo, podendo fazer nele o que quisesse. Foi um gole do Deus dos Deuses contra Hapi, adorando como o deus responsável pelas inundações do Nilo, e contra Cnum, o suposto guardião do rio Nilo.
2. Com a segunda praga, Deus tornou nojenta aos egípcios as rãs, tidas por eles como sagradas. As rãs apareciam regularmente em abundância na metade do mês de dezembro, quando as águas do Nilo baixavam; eles eram, para os egípcios, um símbolo de fertilidade. Nessa praga, Deus desferiu um golpe em Ecte (ou Heket), uma suposta divindade representado por uma imagem com cabeça de sapo.
3. Com a terceira praga, Deus transformou o pó da terra, considerado sagrado no Egito, em piolhos. A partir dessa praga, os "magos" egípcios começaram a reconhecer a impotência de seus deuses diante do "dedo" do verdadeiro Deus da terra (Êx 8.19). Foi um golpe de Deus contra os principados e potestades do Egito que incitavam os magos Janes e Jambres a resistir a Moisés (2Tm 3.8), imitado o poder de Deus (Êx 7.11 - 12, 22; 8.7; 18 - 19). Com essa praga, Set, cultuado como o deus do deserto, foi desmoralizado. E, até mesmo o "pó da terra, considerado sagrado no Egito, converteu-se em insetos muito importunadores" (Paul Hoft).
4. Com a quarta praga, Deus convocou um enxame de moscas sobre a terra do Egito, com exceção da terra de Gósen, numa clara demonstração de seu senhorio sobre a terra do Egito (Êx 8.22-24). Com essa praga, Deus desferiu um golpe em Baal Zebude, "o senhor das moscas". Ficou bem claro para os egípcios a impotência do "senhor das moscas" de invadir a terra de Gósen, onde residia o povo do verdadeiro Senhor do Egito e toda a terra (Êx 8.22).
5. Com a quinta praga, Deus feriu com pestilência os animais, tido como sagrados para os egípcios. No Egito, eram adorados diversos deuses representados por animais: Amom, adorado em todo o Egito, era representado pela imagem de um carneiro; Ápio (ou Ápis) também era adorado em todo o Egito; era representado por um touro; Hátor, a suposta deusa protetora dos animais, tinha a cabeça de uma vaca. Com esta quinta praga, o Deus vivo de Israel demonstrou os egípcios que tais divindades, em forma de animais, não poderiam livrar-se nem elas mesmas, quanto mais eles (Êx 9.1-7).
6. Com a sexta praga, Deus feriu os homens, os animais e principalmente os magos com úlceras, numa clara demonstração de impotência daqueles feiticeiros e de seus deuses diante da potente e poderosa mão do Senhor. As cinzas que o sacerdotes egípcios espalharam como símbolo de bênçãos produziram úlceras (Êx 9.8-11).
7. Com a sétima praga, o Senhor Deus enviou trovões, chuvas de pedras e fogo sobre a terra do Egito, numa demonstração poderosa de seu domínio sobre os fenômenos da natureza, cujo poder os egípcios atribuíam a Gebe, o deus da terra, Nute, a deusa do céu, e a Su, o deus do ar, os quais eram venerados por eles. Porém, os egípcios que obedeceram a temeram ao Deus de Israel conseguiram salvar o seu gado e sua própria vida, reconhecendo que só havia livramento por parte do verdadeiro Senhor que fez os céus e a terra (Êx 9.13-26).
8. Com a oitava praga, Deus enviou um exército de gafanhotos para consumir a vegetação que havia sobrado da tempestade de saraiva. Os egípcios veneravam os deuses Ísis e Seráfis, que supostamente protegiam o Egito dos gafanhotos. Com essa praga, tais divindades se mostraram impotentes diante do golpe desferido pelo Deus verdadeiro (Êx 10.12-19).
9. Com a nona praga, Deus enviou trevas sobre a terra do Egito, num duro golpe contra o "deus sol" (Rá) e a "deusa lua" (She), que se mostraram impotentes diante daquele que "fez o sol para governar o dia... e a lua e as estrelas, para presidirem a noite" (Sl 136.8-9). O "deus" sol e a "deusa" lua não conseguiram impedir a escuridão enviada por três dias sobre a terra do Egito. Enquanto isso, os filhos de Israel tinham luz nas suas habitações (Êx 10.21-23).
10. Com a décima praga, Deus feriu todos os primogênito egípcios, inclusive o primogênito do Faraó, que se dizia "imortal" (Êx 12.29-30). Com essa última praga, Ísis, a suposta protetora do Egito, Min, o deus da reprodução, e Heket, a deusa auxiliadora do parto, foram desmoralizados pelo verdadeiro Deus.

Conclusão
As dez pragas enviadas por Deus ao Egito, por meio de Moisés, atingiram o cerne da religião egípcia. Sua terra fértil supostamente protegida por Hórus, o deus do Delta Ocidental do Nilo, foi atacada pelas pragas; seu rio sagrado, supostamente protegido por Cnum, o deus protetor do Nilo, foi transformado em sangue; seu sol glorioso, identificado como Rá, o deus sol, escureceu; e a té o filho do "divino" Faraó foi morto. Foi um verdadeiro massacre do Deus de Israel contra as divindades pagãs do Egito. Os prodígios que Deus enviou contra o Egito demonstram claramente que seus deuses não tinham poder diante do Deus vivo e verdadeiro de Israel. Não há Deus maior. Não há Deus melhor do que o nosso Deus! Cada suposta divindade das nações pagãs não passam de representações de entidades malignas disfarçadas de deuses. O Deus verdadeiro, com letra maiúscula, só existe um: o nosso Deus, o Deus vivo e verdadeiro que criou os céus e a terra. Isso faz o salmista indagar com muita propriedade: "Que deus é tão grande como nosso Deus?" (Sl 77.13b).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira