Autor: Daniel
Tema: Deus é soberano sobre os governos humanos
Data da escrita: 536-530 a.C.
Esboço de Daniel:
I. Informação sobre a vida de Daniel (1:1-21)
II. As nações estão nas mãos de Deus (2:1-7:28)
A. Os sonhos, os ídolos e a loucura de Nabucodonosor (2:1-4:37)
B. O banquete de Belsazar e a queda da Babilônia (5:1-31)
C. O rei Ciro e a cova dos leões (6:1-28)
D. Quatro impérios mundiais (7:1-28)
III. Israel está nas mãos de Deus (8:1-12:13)
A. A visão do Carneiro e do bode (8:1-27)
B. A visão Messiânica de Daniel das setenta semanas (9:1-27)
C. A visão do futuro de Israel e da vitória final (10:1-12:13)
O LIVRO DE Daniel leva o nome de seu autor, um homem de Deus que herdou uma habilidade divindade cativo à Babilônia por Nabucodonosor após a destruição de Jerusalém em 650 a.C., Daniel foi promovido de sua posição como servo do rei à posição de conselheiro real de vários reis babilônios e persas. Como profeta de Deus, Daniel, cujo nome significa "Deus é meu juiz", serviu fiel e sabiamente aos reis que haviam conquistado o seu povo. Através de seu livro e ministério, Daniel demonstra a soberania de Deus sobre o destino de todas as nações e traz um entendimento eficaz do plano de Deus para redimir a terra da maldição do pecado.
Estudiosos consideram as profecias de Daniel fundamentais para o entendimento dos temas relacionados ao fim dos tempos. Apocalíptico em estilo, as previsões de Daniel referem-se a eventos futuros, usando muitas figuras de linguagem e símbolos para transmitir a mensagem de Deus, às vezes até estipulando o período em que os eventos ocorreriam. Por causa disso, antigos historiadores judeus honravam ao máximo as profecias de Daniel em sua teologia sobre o Messias. Além disso, as previsões de Daniel harmonizam os detalhes proféticos encontrados em Mateus 24, 2 Tessalonicenses e Apocalipse. As profecias mais notáveis em Daniel dizem respeito à ascensão e queda dos quatro impérios gentios e ao estabelecimento do reino milenar do Messias.
O livro de Daniel também reafirma a necessidade de uma santificação consistente e enfatiza o triunfo de Deus sobre o mal. O registro de Daniel sobre a perseguição que ele e seus três companheiros sofreram (capítulos 3; 6), por parte de conquistadores pagãos, prenuncia a perseguição dos santos pelo anticristo durante o período da tribulação. Ademais,, a estátua do rei Nabucodonosor e a proibição da adoração a Deus pelo rei Dario nos advertem sobre os ataques a verdadeira adoração a Deus durante o conflito entre o anticristo e os filhos de Deus.
Apesar das tentativas de se negar a inspiração divina de Daniel em relação aos eventos futuros, Jesus confirmou a precisão e a inspiração deste livro quando baseou algumas de suas palavras proféticas nas profecias de Daniel (veja Mt 24.15). Descobertas arqueológicas e cientificas recentes também confirmam as visões divinas contidas no livro de Daniel.
O fim: de acordo com Daniel
"Porém, os santos dos Altíssimos tomarão o reino, e possuirão o reino para sempre, sempre, e sempre." (Daniel 7:18)
Daniel não era apenas um homem velho, com cerca de setenta anos, quando teve suas visões do final dos tempos relatadas em seu livro. Ele estava morto e havia aproximadamente 400 anos.
Assim dizem alguns dos bens respeitados especialistas sobre a Bíblia. Eles entendem dessa forma.
Daniel era um jovem nobre em Jerusalém, possivelmente com 20 anos ou menos, quando os invasores babilônios o deportaram para sua terra, onde hoje está o Iraque. Isso aconteceu em 605 a.C. Daniel disse que sua primeira visão aconteceu "No primeiro ano de Belsazar, rei de Babilônia" (Daniel 7:1). Isso foi aproximadamente em 555 a.C., ou dois anos mais ou menos. Isso o colocaria na madura idade de 70 anos.
Mesmo assim alguns estudiosos datam o relato das visões de Daniel para uma abrangência precisa de quatro anos. Não antes de 167 a.C., e não depois de 164 a.C. Esses estudiosos discutem que as profecias de Daniel relatam com exatidão e incríveis detalhes a história de sua época, ao longo de 167 a.C., quando um ditador sírios baseado na Selêucida, chamado Antíoco IV Epifânio (215-164 a.C.) invadiu Israel e tentou extinguir a religião judaica. Mas as previsões do autor, dizem esses estudiosos, se desintegraram quando ele começou a descrever o que aconteceria com Antíoco ao final de seu reinado e em sua morte.
Porque essas previsões se desmoronam neste ponto, muitos estudiosos dizem que não foi Daneil que escreveu essas visões. E ele talvez não tenha nem tido essas visões. Parece, dizem eles, que alguém escreveu essas profecias séculos depois de Daniel, mas em seu nome. Então, em vez de relatar as profecias de Daniel, esse autor estava passando à frente a história como profecia - com previsões acrescentadas:
- Antíoco morrerá em uma batalha próxima a Jerusalém;
- Israel governará todas as nações;
- O povo de Deus que morrer ressuscitará e viverá para sempre (Daneil 12:1 e 2).
Para confortar os judeus durante a opressão do Antíoco, dizem os estudiosos, e para garantir a eles que Deus e a bondade venceriam o ditador e o mal.
Essa é uma teoria louca, argumentam outros estudiosos. E ela presume que Deus não conhece o futuro uma ou duas coisas sobre isso com um de seus profetas.
Fonte: Bíblia Jeffrey - Estudo Proféticos
Publicado por Ana Oliveira
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