segunda-feira, 11 de outubro de 2021

VISÃO do fim dos tempos

 


"Daniel falou, e disse: Eu vi em minha visão, e eis que os quatro ventos do céu irrompiam sobre o grande mar." (Daniel 7.2)

    O livro de Daniel termina com uma série de visões tão confusas que o anjo Gabriel teve que vir a explicá-las. Mesmo assim, as explicações de Gabriel nem ao menos começam a responder todas as questões.
    No capítulo 2, Daniel falou de quatro reinos. Visões o trazem de volta àquele tema. Ele vê quatro animais que representam as quatro potências mundiais. Em uma visão, as bestas são um leão alado, um urso, um leopardo alado e uma criatura horrível com dentes de ferro. E em uma segunda visão, ele vê um bode felpudo quebrando os dois chifres de um carneiro.
    Sem dar nomes às nações, Gabriel explica que as quatro criaturas da primeira visão de Daniel representam os quatro mega poderes do mundo. Ao explicar a segunda visão, entretanto, Gabriel dá nome às nações.
    Os carneiros de dois chifres representam os reis de Média e da Persa. O bode felpudo representa o rei da Grécia (Dn 8.20-21). De acordo com uma referência anterior a um leão alado, o quarto reino pode ser a Babilônia. Arqueologistas recuperaram das ruínas da Babilônia muitas figuras de leões alados.
    Por mais poderosos que esses quatro impérios sejam - com Alexandre, o Grande comandando a maior parte do território, da Índia até a Líbia - eles são somente um exemplo do que está por vir.
    "Eu vi nas visões noturnas, e eis que um semelhante ao Filho de homem veio com as nuvens do céu, e veio até o Ancião de dias, e trouxeram-no diante dele. E foi-lhe dado domínio, e glória e um reino, para que todo povo, nações e línguas o servissem; o seu domínio é um domínio eterno, o qual não passará, e o seu reino, o que não será destruído" (Dn 7.13-14).
    Em suas visões finais Daniel vê o sofrimento à caminho, bem como batalhas cósmicas entre anjos e demônios. Mas nós também vemos uma referência clara à ressurreição e à vida eterna - uma raridade no Antigo Testamento. "E muitos daqueles que dormem no pó da terra despertarão, alguns para a vida eterna, e alguns para vergonha e desprezo eterno." (Dn 12.2).
    Contudo, na visão mais famosa de Daniel, Gabriel fala sobre um desconcertante período de setenta semanas (Dn 9.24). Esse período, diz Gabriel, marcará o fim da rebelião e a vinda do "ungido".
    Muitos estudiosos interpretam as "setenta semanas" como 70 anos. Então "70 anos de sete" se tornam "70 anos vezes sete" - 490 anos. Mesmos assim, alguns consideram os números simbólica, significando que todos esses eventos são completos no tempo perfeito de Deus.
    Alguns especialistas - e uns não tão especialistas assim - interpretam essa visão de todas as formas imagináveis. Alguns veem as visões finais de Daniel como uma fonte de pistas sobre a segunda vinda. Willian Miller, um professor da Bíblia do começo dos anos 1800, usou os números de Daniel para prever que Jesus retornaria em 22 de outubro de 1843. Miller começou presumindo que as "duas mil e trezentas tardes e manhãs" se referem a anos e que o "ungido" do capítulo 7 é Jesus (Dn 8.14).
    Mas muitos estudiosos de hoje dizem que as visões de Daniel descrevem perfeitamente o reinado de um tirano grego chamado Antíoco Epífanes VI (175-164a.C.) Ele executou os sumos sacerdotes judeus, que, como os reis de Israel, eram Às vezes chamados de "ungido de Deus". Ele também baniu a religião judaica e profanou de alguma forma o templo de Jerusalém, talvez ao estabelecer símbolos pagãos ou por sacrificar um animal proibido, como o porco.
    Muitos estudiosos dizem que Daniel estava se referindo a esses eventos quando diz isto: "E ele firmará aliança com muitos por uma semana; e na metade da semana fará cessar o sacrifício e a oblação; e sobre a asa das abominações virá o assolador, e isso até à consumação; e o que está determinado será derramado sobre o assolador" (Dn 9.27).
    Judeus se rebelam contra Antíoco e ganham sua independência.
    As visões de Daniel tem um ponto principal: o sofrimento virá sobre o povo de Deus, mas o sofrimento irá terminar no momento oportuno.
    Essas profecias apontam para o futuro de Daniel, em nosso passado. Mas, às vezes, parece que elas também se referem ao nosso futuro: o final dos tempos, quando Deus estabelecerá um reino perfeito. As profecias bíblicas, às vezes, se cumprem em dois períodos de tempo. Algumas das profecias de Isaías, por exemplo, falam de eventos em seu tempo que também se aplicam a Jesus em um tempo futuro.
    Daniel pede detalhes. "Como isto vai finalmente acabar?", ele pewrgunta a Gabriel.
    A resposta de Gabriel soa como um bom conselho para todos os cristãos que querem mais detalhes acerca de eventos futuros: "pois aas palavras estão fechadas e seladas até o tempo do fim... Porém segue tu o teu caminho até o final; pois tu descansarás e estarás na tua porção ao final dos dias." (Dn 12.9, 13).

Fonte: Bíblia Jeffrey de Estudos
Publicado por Ana Oliveira
    

sábado, 9 de outubro de 2021

ENVELHECIMENTO A Passagem do Tempo

 


    A Bíblia afirma repetidamente que todos os aspectos do processo de envelhecimento estão seguros nas mãos de Deus. A aparência, a saúde e as circunstâncias mudam com o tempo e, muitas vezes, de maneiras contrárias à nossa vontade. Muitas pessoas lidam com a tensão provocada pelo envelhecimento tentando se apegar à beleza exterior, à força juvenil ou a realizações vocacionais. No entanto, é somente ao nos darmos conta de que Deus criou cada uma de nós e, segundo o seu plano, nos acompanha ao longo das diferentes fases da vida, que fazemos as pazes com o fato inevitável de que todas nós envelhecemos.
    Assim como cada estação da natureza tem sua beleza e se propósito de acordo com o plano de Deus, também não há estação na vida em que a pessoa cristã tenha motivos para se desesperar. As oportunidades e habilidades podem entrar em declínio coma idade, mas cada dia de vida que Deus dá é ordenado com um propósito segundo a sua sabedoria perfeita. O plano de vida que Deus dá é ordenado com um propósito segundo a sua sabedoria perfeita. O plano de Deus inclui pessoas de todas as idades. Miriã era apenas uma menina quando acompanhou pela margem do rio o cesto que levava seu irmãozinho, Moisés. Muitos anos depois, ela ajudou seu irmão a conduzir o povo de Deus por outras águas rumo à liberdade. Maria era uma adolescente quando Gabriel lhe anunciou que seria mãe e uma mulher de meia-idade quando testemunhou a crucificação, a ressurreição e a vinda do Espírito Santo sobre a Igreja Primitiva. Sara havia há muito passado da menopausa quando deu à luz seu filho Isaque. As mulheres que vivem cada dia para Cristo darão frutos não apenas na juventude, mas também na velhice (Sl 92.12-15).

Veja também tópicos sobre Mudanças (Ec 3); Filhos (2Rs 4); Morte (1Co 15); Ser avó (Sl 72); Viuvez (Sl 68; Jr 29; 1Tm 5).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 8 de outubro de 2021

Estudo Bíblico 121 - As Duas Trombetas Proféticas (Nm 10.1-2)

 


Introdução
    Essas duas trombetas de prata que o Senhor ordenou que Moisés fizesse serviram para duas principais convocações: a convocação para um ajuntamento solene e a convocação para a partida do arraial do povo de Deus. A primeira trombeta poderia ser designada profeticamente de "trombeta do avivamento", e a segunda trombeta poderia ser designada profeticamente de "trombeta do arrebatamento".

I. A Trombeta do Avivamento
1. As duas trombetas de prata deveriam ser tocadas no ajuntamento solene do povo de Israel, bem como nas suas festividades (Nm 10.10). E, nesses dias de ajuntamento espiritual, o Senhor se lembraria do seu povo para abençoá-lo.
2. No Sl 81.3, o salmista disse: "Tocai a trombeta na Festa da Lua Nova, no tempo marcado para a nossa solenidade".
3. O profeta Joel mencionou o toque da trombeta do avivamento, quando disse: "Tocai a buzina em Sião, santificai um jejum, proclamai um dia de proibição. Congregai o povo, santificai a congregação..." (Jl 2.15-16).
4. Antes do toque da trombeta do arrebatamento, o Senhor ordena o toque da trombeta do avivamento, pois, antes dos sinais que indicam o grande dia da sua volta, Ele promete um grande derramamento do seu Espírito sobre toda a carne (Jl 2.28-32).
5. O profeta Isaías falou também do toque de uma grande trombeta, convocando o povo de Deus dispersos para o adorar em Jerusalém (Is 27.13).

II. A Trombeta do Arrebatamento
1. O segundo grande objetivo das trombetas de prata era convocar o povo para sair do arraial, a fim de marchar rumo à Terra Prometida (Nm 10.5-6).
2. O grande objetivo da trombeta do arrebatamento é convocar os salvos espalhados pelos quatro cantos da terra para partir ao encontro do Senhor nos ares (Mt 24.31).
3. O profeta Joel também falou da trombeta do arrebatamento, ao dizer: "Tocai a buzina em Sião e clamai em alta voz no monte da minha santidade; perturbem-se todos os moradores da terra, porque o dia do Senhor vem, ele está perto" (Jl 2.1).
4. O profeta Sofonias afirma que o dia do Senhor é "um dia de trombeta e de alarido" (Sf 1.16).
5. O apóstolo Paulo afirma que "a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados "(1Co 15.52).

Conclusão
    Precisamos estar preparados, "porque o mesmo Senhor descerá do céu com alarido, e com voz de arcanjo, e com a trombeta de Deus; e os que morreram em Cristo ressuscitarão primeiro; depois, nós, os que ficarmos vivos, seremos arrebatados juntamente com eles nas nuvens, a encontrar o Senhor nos ares, e assim estaremos sempre com o Senhor" (1Ts 4.16-17).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 7 de outubro de 2021

A Tribulação

 


    JESUS referiu-se várias vezes à terrível perseguição que iria ocorrer antes de seu retorno, declarando que seria pior do que tudo o que já aconteceu desde o início do mundo (veja Mt 25.21). Esse tempo de perseguição é chamado de tribulação, derivada de uma raiz da palavra que significa "espremer" ou "pressionar". A profecia sobre a tribulação começa no AT e atravessa o NT por inteiro, fornecendo informações relevantes sobre essa importante doutrina escatológica.
    O tempo exato desse período de sofrimento é incerto. A visão preterista da profecia sugere que as profecias relativas à tribulação forma cumpridas durante a destruição de Jerusalém em 70 d.C. No entanto, a visão futurista alega que o período da tribulação ocorrerá um pouco antes da segunda vinda de Cristo, e vai coincidir com o que a Bíblia chama o grande dia do Senhor. Apesar de a duração da tribulação ser de apenas sete anos, o grande dia do Senhor continuará até o fim do milênio (veja 2Pe 3.10).
    O envolvimento que os crentes terão na tribulação é também uma questão de debate. As profecias indicam que os crentes serão trasladados para o céu antes do início da tribulação. Usando um método literal da interpretação da Bíblia, estudiosos da pré-tribulação acreditam que as passagens das Escrituras que lidam com a tribulação dizem respeito apenas à interação de Deus com Israel; sendo assim, a igreja não participará. Outros sugerem que os crentes serão arrebatados ao céu durante a tribulação. Esses estudiosos da tribulação acreditam que a igreja irá suportar a primeira metade deste período de sofrimento, mas será arrebatada ao céu antes da manifestação plena da ira de Deus. Outros ainda defendem uma visão pós tribulacionista do arrebetamento baseando a sua opinião na passagem das Escrituras de acordo com a qual a igreja terá de passar por um período de provações e tribulação. Por causa das opiniões variadas sobre o papel da igreja na tribulação, é vital que compreendamos os eventos que irão ocorrer.
    Começando quando o anticristo assinar um tratado de sete anos com Israel (9.27), a tribulação continuará até o retorno de Jesus Cristo para derrotar o anticristo no Armagedom. Os sete anos da tribulação será um tempo de perversidades, guerra, perseguição e martírio inigualáveis (veja Ap 12.12). A Bíblia indica que cerca de quatro bilhões de pessoas morrerão, à medida que a ira de Deus for derramada durante os julgamentos da grande tribulação. Pecadores impenitentes naquele dia ainda irão desafiar a Deus, e as consequências serão catastróficas (veja Ap 9.20-21).
    A ira de Deus vai ser derramada durante a tribulação em uma série de sete sentenças provenientes do céu que começam com os sete selos (veja Ap 6.1-17). Os quatro primeiros selos são abertos pelo Senhor e entregues aos quatros cavaleiros do apocalipse para implementação: O cavaleiro branco representa a falta paz; o cavaleiro vermelho simboliza a guerra; o cavaleiro negro significa fome; o cavaleiro pálido representa a morte. Os selos restantes são abertos e simbolizam o martírio dos santos na tribulação e as convulsões de toda a terra e do céu. Quando o sétimo selo for aberto haverá silêncio no céu durante meia hora (veja Ap 8.1), enquanto o mundo aguarda o início da sentença das sete trombetas.
    A sentença das sete trombetas inicia-se no meio da tribulação e continua até o seu fim, desencadeando a ira de Deus sobre a terra, mar, águas e céus (veja Ap 8.7-13). À medida que essas sentenças continuam, espíritos demoníacos libertados de sua prisão no abismo irão deixar os exércitos do oriente para o ataque, e a crise final levará à volta de Cristo (veja Ap 9.1-19; 11.15). Há também sete sentenças descritas em Apocalipse que ocorrerão pouco antes do Armagedom (veja Ap 16.1-21). Embora semelhante às sentenças das trombetas, esses julgamentos ocorrerão no final da tribulação e serão principalmente dirigidos aos incrédulos.
    No início da tribulação, o tratado entre o anticristo e Israel estará em vigor. Embora inicialmente aliado a apenas dez nações, o anticristo trará mais nações sob seu poder até todo o mundo se aliar ao seu reino. Na metade do período de sete anos do tratado, Satanás será expulso do céu, e o anticristo sofrerá uma ferida mortal, que vai ser curada milagrosamente (veja Ap 13.3). Esse milagre vai convencer a muitos de que ele é o Messias. O anticristo irá promover com este milagre e conscientemente tentar cumprir as expectativas proféticas antigas dos judeus. O falso profeta irá introduzir o sistema da marca da besta, que continuará até a batalha do Armagedom e também irá forçar as pessoas a adorar a estátua do anticristo ou terão de enfrentar a morte (veja Ap 13.14).
    Muitos judeus aceitarão o anticristo como seu Messias, no entanto, quando ele violar o Santo dos Santos, muitos judeus justos em Israel irão perceber que ele é um impostor. Eles vão tentar romper com o anticristo pelo período restante da tribulação e também irão rejeitar as palavras do falso profeta (veja Ap 12.6). Outras nações irão seguir Israel e tentar se rebelar contra o anticristo. Nação após nação se ocupará em livrar-se do jugo do anticristo; enquanto isso a tribulação inteira será tomada por guerra e fome.
    O Anticristo irá estabelecer uma base militar em Israel. Os reis do pacto do Norte e o rei do Sul atacarão as forças do anticristo na Palestina, mas ele vai derrotar os seus exércitos (veja Dn 11.40). Enquanto o anticristo reforça sua posição militar perto de Jerusalém, as nações do oriente vão perceber que eles devem agir imediatamente, caso desejem se livrar das cadeias do ditador mundial. O foco do final de sua rebelião resultará na Batalha do Armagedom e envolverá todos os exércitos do mundo (veja 11.44; veja Ap 16.16).
    Os exércitos vão lutar contra toda a Ásia, matando um terço da humanidade, mas a guerra final ficará centralizada no vale de Jezreel, em um lugar chamado Armagedom. Seja através da intervenção milagrosa de Deus ou através de um completo fechamento das comportas da Barragem Ataturk, na Turquia, o rio Eufrates vai secar, permitindo que o exército do oriente atravesse para o norte de Israel (veja Ap 16.12).
    Apesar das enormes forças militares e satânicas do anticristo, ele será derrotado (veja Dn 11.45). Jesus Cristo, com seu exércitos poderosos, jogando este príncipe das trevas no lago de fogo (veja 8.25; Ap 19.11-14; 19.20). A tribulação terminará e Jesus Cristo estabelecerá seu reino milenar. 

Fonte: Bíblia Jeffrey de Estudos
Publicado por Ana Oliveira
 

quarta-feira, 6 de outubro de 2021

ATRIBUTOS DE DEUS Ele é onisciente

 


    Deus conhece todas as coisas desde a eternidade passada até a eternidade futura simultaneamente. Ele não aprende com ninguém, nunca se surpreende e nunca se esquece de nada (Is 46.9-10).
    Deus conhece toda a sua criação. Ele dá nome às estrelas (Sl 147.4-5), posiciona as nuvens (Jó 37.16), acompanha o movimento dos oceanos (Jó 38.16), veste os campos (Mt 6.28) e tem consciência de todas as criaturas e suas atividades a todo tempo (Mt 10.29).
    Deus conhece cada mulher plenamente (Sl 33.15) - seu passado (Ap 2.2-3), aonde ela vai, o que faz, o que pensa e diz (Sl 33.13-15) e até mesmo suas motivações (1Sm 16.7).
    É um grande consolo saber que Deus nos conhece e ama apesar de nossas deficiências (Sl 103.14). Ele sabe quantos fios de cabelo você tem na cabeça (Mt 10.30), conhece suas necessidades (Mt 6.8), seus sentimentos (Is 40.28-29) e seu futuro (Jo 14.2-3). Você pode encontrar alento nestas palavras das Escrituras: "Senhor Deus, tu o sabes" (Ez 37.3).

Veja também Jó 28.24; 36.5; Sl 139.1-16; Pv 15.3; Is 29.15-16; Lm 3.22, nota; Hb 4.13; tópicos sobre Atributos de Deus (Êx 33; Dt 4; 32; 2Cr 19; Jó 23; 42; Sl 25; 90; 102; 119; Is 6; Jr 23; Rm 2; Ef 1; 1Jo 5); Tomando decisões (1Co 8); Sabedoria (Pv 2; Tg 1); Vontade de Deus (Ef 5).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira



terça-feira, 5 de outubro de 2021

Estudo Bíblico 120 - As lições Espirituais das Nuvens (Nm 9.16-17)

 


Introdução
    Esse texto sagrado destaca a glória de Deus manifestada na nuvem. Cientificamente falando, as nuvens são formandas por partículas de água muito pequenas, mantidas em suspensão pelos movimentos verticais do ar. Porém, nas Escrituras, as "nuvens" são símbolos da glória de Deus. A nuvem era um emblema visível na presença de Deus no meio do seu povo. E, nesse texto sagrado, vemos como uma nuvem de glória orientava e guiava o povo de Deus no deserto.

A importância das nuvens nas Escrituras
1. Em Êx 13.21, é dito que o Senhor ia adiante do povo, de dia, numa coluna de nuvem. E, em Êx 16.10, vemos que os israelitas olharam para o deserto, e a glória do Senhor apareceu numa nuvem.
2. Em Êx 24.15-16,18, Moisés escreveu que a nuvem da glória divina cobriu o monte por seis dias, e Deus chamou Moisés do meio da nuvem. Moisés entrou pelo meio da nuvem da glória divina e, lá permaneceu por 40 dias e 40 noites.
3. Em Êx 33.9-10, lemos que a coluna de nuvem se punha à porta da tenda da congregação, e Deus falava do meio da nuvem com Moisés. à vista de todo o povo.
4.Em Êx 40.34-35, as Escrituras afirmam que a nuvem cobria a tenda da congregação, e a glória do Senhor enchia o tabernáculo. A nuvem da glória divina orientava o povo, indicando qual a hora de partir e qual a hora de acampar (Êx 40.36-38).
5. Em Jó 26.9, o patriarca Jó afirma que o Senhor "encobre a face do seu trono e sobre ela estende a sua nuvem".
6. No Sl 78.14, o salmista diz que o Senhor guiou o povo, de dia, "com uma nuvem" e, durante a noite, com "um clarão de fogo".
7. Em Is 19.1, o profeta Isaías afirma que "o Senhor vem cavalgando em uma nuvem ligeira". E, em Ez 10.4, o profeta Ezequiel contemplou o "resplendor da glória do Senhor" enchendo a casa (o templo) como uma nuvem.
8. Em Mt 17.5, Mateu registrou que, por ocasião da transfiguração no monte, uma nuvem envolveu Jesus, e, da nuvem, saiu uma voz que dizia: "Este é o meu Filho amado, em quem me comprazo; escutai-o".
9. Em Lc 21.27, o próprio Jesus disse que o filho do Homem voltará numa nuvem com poder e grande glória. Por ocasião de sua ascensão aos céus, uma nuvem encobriu Jesus, e Ele foi elevado às alturas (At 1.9).
10. Em Ap 14.14-16, João contemplou o Filho do homem sentado numa nuvem branca e vindo para ceifar a terra.

Conclusão
    As nuvens são muito importantes para os homens; elas funcionam como uma espécie de filtro, pois nelas a água que evapora é devolvida para os homens em forma de chuva, além de representarem a manifestação visível da presença de Deus! em Ap 1.7, João escreveu sobre Jesus: "Eis que vem com as nuvens, e todo olho o verá..."

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal
Publicado por Ana Oliveira  



sexta-feira, 1 de outubro de 2021

A visão das Setenta Semanas

 




    A VISÃO DE DANIEL de setenta semanas contém um breve esboço da história futura do mundo (veja 9.24-27). O profeta Jeremias tinha declarado que o cativeiro de Israel na Babilônia duraria setenta anos (veja Jr 25.11). Daniel estava ciente da previsão de Jeremias e percebeu em 538 a.C. que os setenta anos de cativeiro babilônico de Israel estavam prestes a terminar. Daniel pediu a Deus para mostrar-lhe o que aconteceria aos judeus após o seu cativeiro. Deus respondeu, dando a Daniel esta visão surpreendente que predizia a rejeição de Israel do seu Messias prometido e a ascensão de um governante injusto que iria aliar-se a Israel nos últimos dias.
    
A Duração de Um Ano
    Um fator importante, mas muitas vezes ignorado na determinação da cronologia da profecia é a determinação da duração de um ano. Nosso ano solar de 365, 25 dias era desconhecido nas civilizações antigas. Os antigos judeus seguiam o ano lunar-solar caldeu. Esse método de marcar tempo reconhecia quatro estações completas e doze meses lunares de 30 dias totalizavam 360 dias ou um ano em registros judaicos antigos.
    Abraão seguiu esse método de marcação dos anos quando migrou de Ur para Canaã. A Bíblia confirma também o uso do mês de 30 dias no registro do dilúvio. Noé e sua família foram trancafiados na arca no décimo sétimo dia do segundo mês e não desembarcaram na montanha até cinco meses mais tarde no décimo sétimo dia do sétimo mês. As Escrituras dizem que o tempo decorrido foi um total de 150 dias, indicando que cada mês continha 30 dias (veeja Gn 7.11; 7.24; 8.3-4). No livro de Apocalipse, João indicou que a última metade da grande tribulação duraria 1260 dias (veja Ap 12.6). Esse período também corresponde ao "tempo, e tempos, e meio tempo" (Ap 12.14) e os "quarenta e dois meses" (Ap 13.5) - todas as referências sugerem três anos e meio bíblicos de 360 dias.

Os anos da Profecia de Daniel
    Para entender melhor o tempo envolvido no cumprimento da profecia de Daniel, precisamos lembrar de usar o ano bíblico de 360 dias. Observe que a profecia de Daniel começou com as palavras "desde a saída da ordem do restaurar e construir Jerusalém" (9.25). O comando para restaurar Jerusalém foi emitido pelo rei Artaxerxes da Pérsia, no vigésimo ano de seu reinado, durante o mês de Nisã (veja Ne 2.1). Assim, a data de início para a profecia de Daniel corresponde a 445 a.C.
    A maioria dos estudiosos concorda que a visão das semanas de Daniel descreve a passagem dos anos; uma semana é equivalente a sete anos. Assim, sete anos bíblicos são equivalentes a 2.520 dias. Conhecer esses fundamentos faz com que o cálculo do restante da profecia de Daniel seja bastante simples, já que Daniel divide sua profecia em seções diferentes.

Fonte: Bíblia Jeffrey de Estudos
Publicado por Ana Oliveira