segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Estudo Bíblico 45 - Fugindo do Pecado (Gn 39.12)

 FUGINDO DO PECADO

Introdução

Nessa história bíblica, em que um jovem foge das garras de uma mulher sedutora, é revelado que a fuga é uma grande arma que o homem de Deus dispõe para escapar das garras do pecado. José venceu a tentação sexual porque fugiu dela; afinal, esse tipo de situação, valente não é o que fica, e sim o que foge.

I. Fugindo das paixões da mocidade

1. O grande conselho que Paulo deu ao jovem obreiro Timóteo foi o seguinte: "Foge, também, das paixões da mocidade..." (2Tm 2.22).

2. Quando Paulo usou este termo "foge", certamente lhe veio à memória a fuga do jovem Jose´para vencer o pecado. Davi infelizmente resolveu ficar, e acabou sendo vencido pelo pecado (2Sm 11.1-5).

3. Sansão também resolveu ficar, e acabou vencido, nas garras da sedutora Dalila (Jz 16.19-20). O conselho que a Palavra de Deus nos dá para vencer esse tipo de pecado é este: "foge" (2 Tm 2.22).

II. Fugindo da aparência do Mal

1. Em 1 Ts 5.22, o conselho da palavra de Deus é este: "Abstende-vos de toda aparência do mal" . O termo "abster-se significa "fugir" ou se "afastar".

2. Em 1 Tm 6.11, Paulo dá um outro conselho a Timóteo: "Mas tu, ó homem de Deus foge destas coisas e segue a justiça, a piedade, a fé, o amor, a paciência, a mansidão".

3. Para vencer o diabo, a Bíblia manda resistir (Tg 4.7), então ele é quem fugirá de nós. Porém, em relação ao pecado, à carne, a Bíblia  nos manda fugir (Gn 39.12; 2 Tm 2.22).

Conclusão

Sigamos o conselho do escritor da Carta aos Hebreus, o qual nos recomenda: "Portanto, nós também, pois estamos rodeados de uma tão grande nuvem de testemunhas, deixemos todo embaraço e o pecado que tão perto nos rodeia e corramos, com paciência, a carreira que nos está proposta" (Hb 12.1). Que o Senhor sempre nos guarde.


Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 26 de agosto de 2020

VIUVEZ Dependência de Deus

 O Islam e as mulheres | Portal IslamBR

Uma mulher não escolhe se torna viúva. A perda de seu esposo amado é uma experiência devastadora que deixa uma mulher profundamente entristecida e emocionalmente esgotada. O futuro planejado, de repente, parece desvanecer, e o medo pode tomar conta de sua vida (2 Rs 4.1). Essa perda muitas vezes afeta o sustento e a estabilidade financeira, obrigando a viúva a se tornar a única provedora de seus filhos e seu lar, quaisquer que sejam suas capacitações, suas habilidades e seus recursos. É possível que em nenhum outro momento de sua vida uma mulher enfrente tantas decisões importantes com tão poucos recursos emocionais.

Por intermédio de Eliseu, Deus perguntou a uma viúva aparentemente desamparada o que ela gostaria que o Senhor fizesse por ela. Apesar de ser onipotente e conhecer a necessidade dela, o Senhor desejava que essa mulher avaliasse a sua situação e definisse alvos alcançáveis para o seu futuro. Deus sempre tem propósitos e nos ensina a ser práticas (Sl 32.8).

A resposta simples da viúva a Eliseu demonstrou a grande fé e confiança de seu coração. Ela não repreendeu Eliseu por fazer perguntas tolas ou por se intrometer em seus assuntos pessoais; antes, em sua fé profunda em Deus, essa viúva recente expressou a um amigo enviado por seu Pai celestial a expectativa de uma intervenção divina em seu favor (2 Rs 4.5-6; veja também Dt 10.18).

Hoje em dia, as viúvas precisam ter essa mesma dependência no Senhor soberano (Dt 10.18). Por intermédio de amigos verdadeiramente cristãos, o Senhor provê consolo e demonstra compaixão prática (Tg 1.17). Como parte de seu processo de cura, Deus nos incentiva a expressar nossa aflição - derramar diante dele nossos medos, tristezas, ansiedades e dores - para que ele possa nos encher da sua força e paz (Is 40.29.31; 2 Co 1.3.4). Ele cura os corações quebrantados (Sl 147.3).

Veja também Mt 18.3, nota; tópicos sobre Coração quebrantado (Sl 34); Filhos (2 Sm 21; 2 Rs 4; Sl 128; Pv 22; Lc 15); Morte (1 Co 15); Família (Gn 32; 1 Sm 3; Sl 78; 127); Pesar (Is 53); Lágrimas (Sl 58); Viuvez (Jr 29; 1 Tm 5); retratos de A viúva do profeta (2 Rs 4); A viúva de Sarepta (1 Rs 17). 

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Estudo Bíblico 44 - Três coisas que o Pastor não pode negociar (Gn 38.18)

 Os 12 mandamentos de Jesus para você ficar no azul e investir | A ...

Introdução

Na história de Judá com a sua nora Tamar, aprendemos sobre o perigo de negociarmos valores que jamais podem ser negociados em nossa vida. Judá entregou a Tamar os três objetos que eram imprescindíveis na vida de um pastor: o selo, o lenço (ou cordão) e o cajado. Nunca negocie ou entregue a outros o que Deus confiou a você!

I. O Selo

1. O selo é a primeira coisa que o homem de Deus jamais pode negociar. O selo, nos tempos bíblicos, era uma marca que identificava a posse ou o direito que o dono exercia sobre determinada coisa selada ou marcada. O Senhor conhece os que são seus por meio de um selo (2 Tm 2.19).

2. Em nossos dias, o selo é a marca de qualidade que identifica o produto ou a autenticidade de uma assinatura. O selo nos transmite a ideia de inviolabilidade, proteção e segurança. O selo espiritual é a garantia que temos da marca do Espírito Santo em nossa vida e de que o inimigo de nossa lama jamais conseguirá romper este selo (Ef 4.30).

3. O Senhor guardará a sua vida e jamais deixará que Satanás rompa o seu lacre espiritual (1 Jo 5.18). Em 2 Co 1.21-22, Paulo afirma: "Mas o que nos confirma convosco em Cristo e o que nos ungiu é Deus, o qual também nos selou e nos deu o penhor do Espírito em nossos corações".

II. O Lenço ou cordão

1. O lenço ou cordão é a segunda coisa que o homem de Deus não pode negociar. O lenço ou cordão que Judá havia deixado com Tamar era, na realidade, o seu cinto de pastor. O cinto na Bíblia é símbolo de firmeza de caráter.

2. Em Lc 12.335, Jesus disse: "Estejam cingidos os vossos lombos, e acesas, as vossas candeias". O cinto é para estar firmado nos lombos. Por isso, não pode ser negociado.

3. O cinto da verdade é uma das peças-chave da armadura de Deus (Ef 6.14). A verdade é inegociável (Pv 23.23). O lenço ou cordão é a garantia da estabilidade pessoal; e, por isso jamais pode ser negociado (Ec 4.12).

III. O Cajado

1. O cajado é a terceira coisa que o pastor jamais pode negociar. O cajado é símbolo da autoridade ministerial. A autoridade espiritual que Deus nos deus jamais pode ser negociada.

2. Em Êx 12.11, o povo de Israel deveria estar em prontidão, com os lombos cingidos, as sandálias nos pés e o cajado na mão.

3. Davi não abriu mão de seu cajado para enfrentar o seu inimigo (1 Sm 17.40). Benaia atacou o inimigo com o seu cajado (2 Sm 23.21). O cajado é uma das armas imprescindível para o exercício ministerial do pastor (Sl 23.4).

Conclusão

Nunca negocie os valores espirituais e ministeriais que Deus lhe deu. Nunca troque o que Deus lhe deu por nenhuma vantagem aparente.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por: Ana Oliveira

 



quarta-feira, 12 de agosto de 2020

SER AVÓ Um ministério de amor

 Ser Avó... Ministério de Amor! - Igreja Batista do Sétimo Dia ...

Os avós têm a oportunidade de ministrar aos seus netos de uma forma que talvez não seja possível aos pais devido à sua falta de tempo. Os avós podem seu um canal importante de educação espiritual, especialmente quando um dos pais está criando o filho sozinho ou quando os dois pais trabalham fora. eis algumas sugestões para investir na próxima geração:

  • Compartilhe com seus netos sobre como Deus falou com você (ou com outros membros da família) ao longo dos anos e sobre como você obedeceu aos mandamentos dele. Esse testemunho importante dá aos netos um conhecimento prático, raízes espirituais e também mantém viva a história da família (Sl 45.17; 79.13). Ofereça-lhes conselhos sábios, discernimento experiente e seu conhecimento em momentos apropriados (Pv 1.5).
  • Explique a eles sua experiência de salvação e leve seus netos a Cristo (Dt 6.7-9).
  • Ore por eles, usando como exemplo orações de Paulo (Ef 3.14-21; Fp 1.9-11; Cl 1.9-11).
  • Ore pela proteção deles (Sl 121; 1-8), tanto física quanto espiritual.
  • Ore com seus netos.
  • Presentei seus com livros, CDs e DVDs cristãos (Pv 3.27).
  • Sente-se perto deles e leia a Bíblia com eles (Sl 119.9-11).
  • Encontre formas de reforçar as lições de piedade ensinadas pelos pais por meio de exemplos de sua própria vida, construindo pontes entre as gerações (Sl 78.1-9).
  • Ensine-os que são importantes para Deus não por causa daquilo que fazem, mas por causa de quem vive dentro deles.
  • Ensine-os que Deus está no controle e que nada é difícil ou grande demais para o Senhor (Jr 32.17).
  • Ensine-os que Deus é amoroso, compassivo e compreensivo (Lm 3.22-23).
  • Demonstre a alegria de dar o dízimo (Pv 3.9; Ml 3.10).
  • Se você mora longe de seus netos, encontre maneiras de mostrar a cada um que ele é especial (Pv 15.23; 16.24). Deixe um legado espiritual para eles (uma Bíblia usada com notas especiais, um presente feito à mãos, recordações felizes), e não apenas uma herança em dinheiro (Pv 13.22).
Em vários sentidos, os avós são modelos fortes para os netos (2 Tm 1.5) e, como tal, exercem uma grande influência sobre eles na sua exemplificação das seguintes mensagens:

  • A maior de todas as dádivas é o perdão (Ef 4.32).
  • O certo e o errado são definidos pela Palavra de Deus (Pv 14.12).
  • Podemos experimentar grande alegria vivendo um dia de cada vez, em vez de nos prendermos ao passado ou ao futuro (Ne 8.10; Sl 118.24).
Em vez de reclamar de seus desconfortos e dores, louve a Deus pela vida longa que ele está lhe dando. Você e as pessoas ao seu redor se sentirão mais felizes (1 Ts 5.18). Mantenha-se ativa e cultive interesses além da família (Cl 2.6-7). Cuide para não solapar a autoridade dos pais. Seja prestativa, mas não se intrometa.

As recompensas de ser avó são muitas, entre elas:

  • Voltar a ouvir a alegria e o riso espontâneo de uma criança pequena.
  • Colecionar histórias engraçadas sobre seus netos e ter ouvintes atenciosos com os quais você poderá compartilhar experiências de sua própria infância.
  • Receber o amor terno e o doce conforto de uma criança que ainda não vive o ritmo frenético do resto do mundo.
  • Saber que você está deixando sua marca influenciando a geração seguinte (Pv 17.6; Is 51.1).
  • Ser um canal do amor de Deus na vida de seus netos (Sl 78.6).
  • Ter uma renovação da sua vida e a revitalização de sua fé (Rt 4.15).
Veja também quadros Orações pelos filhos (Fp 1); tópicos sobre Envelhecimento (Is 48); Bênçãos (Gn 12); Família (Gn 32; 1 Sm 3; Sl 78; 127); Oração (Jr 33; Hb 4; 1 Jo 5; 3 Jo); Tradições (1 Sm 7); Herança (Pv 13); Influência (Et 4); retratos de Noemi (Rt 1_; Loide e Eunice (2 Tm 1).

Fonte: A Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira 

quinta-feira, 6 de agosto de 2020

Estudo bíblico 43 - Nunca desista dos seus sonhos (Gn 37.19)

Nunca Desista de Seus Sonhos - Home | Facebook
Introdução
Esse texto destaca José como alguém "sonhador". José foi um jovem sonhador, cujos sonhos se tornaram realidade. Porém, isso não significa que foi fácil a realização desses sonhos. Certamente houve momentos de muito desânimo diante das adversidades. Entretanto, ele nunca desistiu dos seus sonhos.

I. O próprio Deus garante a realização dos nossos sonhos
1. Os sonhos de José foram inspirados pelo próprio Deus (Gn 37.9-11). Muitos sonhos que nascem em nosso coração foram suscitados pelo próprio Deus, pois Ele mesmo tem interesse em realizá-los e cumprir seus propósitos em nossa vida.
2. O sonho que Ana tinha de ter um filho era um sonho de Deus, pois Ele tinha em mente um homem para aqueles dias que fizesse a transição histórica do período dos juízes para o período da monarquia israelita. Samuel foi o filho que Ana sonhou e o homem que realizou o sonho de Deus para aquele momento da história de seu povo (1 Sm 1.10-28; 10.1; 16.13).
3. Em Fp 2.13, Paulo diz: "Porque Deus é o que opera em vós tanto o querer como o efetuar, segundo a sua boa vontade". Portanto, é o próprio Deus quem garante a realização dos nossos sonhos.

II. A perseverança é o grande trunfo dos que sonham
1. A perseverança é o segredo da vitória de todas as pessoas que concretizaram os seus sonhos. O próprio Jesus disse: "Na vossa paciência, possuí a vossa alma" (Lc 21.19).
2. José sempre alimentava a esperança de ter o seu nome mencionado diante do Faraó; e, com essa paciência / perseverança, seu sonho finalmente foi concretizado (Gn 40.14-15; 41.9-14).
3. A vitória só é prometida aos que perseveram até o fim (Mt 24.13). O sonho do grande líder africano Nelson Mandela de ver a África do Sul do "apartheid" só foi possível depois de longos 13 anos de perseverança dele em uma prisão.

Conclusão
Nunca desista dos seus sonhos! Abraão Lincoln só conseguiu realizar o seu sonho de ser presidente dos Estados Unidos após sete tentativas fracassadas. E, depois, ele se tornou um dos mais inesquecíveis presidentes na história dos Estados Unidos. Nunca devemos desistir dos nossos sonhos, porque, a realização e concretização dos nossos sonhos tem o "sim" de Deus, por meio de Cristo (2 Co 1.19-20).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 31 de julho de 2020

SOLTEIRISMO - Sozinha, mas não solitária

Estigmatizados, solteiros sofrem para provar que não são ...

Introdução

A solidão, que normalmente se refere à falta de companhia ou comunhão, faz parte da vida de todas as pessoas, e não apenas das solteiras. A solidão pode acompanhar missões especiais, momentos de decisão, a tristeza da perda, a traição, a separação da comunidade da fé e os infortúnios ( veja Gn 32.24; , Jr 15.17 ; Jó 12.4 ; Lc 7.12 ; 22,45-46,48 ; 24.17). 
A mulher solteira que tem fé reage à solidão concentrado sua devoção em Jesus e aproximando-se da comunidade da fé em busca de apoio e sabedoria. A mulher solteira que se aprofunda na palavra de Deus e na oração pode receber grande consolo e alegria. Ainda que seja solteira , uma pessoa pode sempre contar com presença de Deus , o companheiro constante e guia sempre presente de todos aqueles que creem (Jo 17.7-8).
Em muitos sentidos, a vida de solteira pode ser um chamado à santidade - quer por um período ou pela vida toda. A santidade , por sua vez , é um chamado para sermos semelhantes a Deus. Incluiu o reconhecimento de nosso lugar nele , do lugar dele em nossa vida e significa conhecer a Jesus e crer nele (Jo 17.3). A força espiritual que vem desse conhecimento de Jesus capacita a pessoa solteira a realizar a obra de Deus no mundo e ser feliz , não obstante o seu estado civil (Gl 5.22).
A santidade não consiste na autonomia arraigada no orgulho e na ambição , mas na orientação divina concedida pelo Espirito Santo. Viver em santidade é não apenas ouvir atentamente ao Senhor , mas também fazer tudo aquilo que ele ordena (Jo 2.5) . Assim , a santidade é diretamente relacionada ao conhecimento à aplicação da palavra de Deus à vida como um todo.
A palavra de Deus promete a plenitude da presença dele em nossa vida ao procurarmos conhecer e amar ao Senhor e obedecer à sua lei. Ainda que sejamos solteiras , nunca estamos sozinhas. Ainda que sejamos santas -para habitação e o uso de Deus - não precisamos ficar isoladas de outro nem viver sem um senso de propósito e realização. 

Veja também Sl 37.4;69.20; tópicos sobre santidade (Lv 20) ; oração 9Jr 33; Hb 4; 1Jo 5; 3 Jo); solidão (Ec 5); solteirismo (1Co 12); sofrimento ( Sl 33 ; Is 43; 1Pe 5) vida sacrifical (Mq 6).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 28 de julho de 2020

Estudo Bíblico 42 - Lições Espirituais da vida de Esaú (Gn 36.8)

A primogenitura de Esaú e as lentilhas de Jacó - Teologar - Falar ...

Introdução
Esse texto destaca Esaú e a região onde ele foi habitar. O nome "Esaú" aparece em algumas  passagens bíblicas associado ao nome de Jacó não só pelo fato de serem irmãos, como também pelas circunstâncias e pelo modo como nasceram. A rivalidade entre esses irmãos gêmeos começou no útero da mãe. Ambos eram filhos de Isaque e Rebeca e netos do grande patriarca hebreu Abraão. Entretanto, um oráculo divino acerca do futuro desses dois gêmeos previa que Esaú seria servo de Jacó. Naturalmente que essa história é um prato cheio para os defensores da doutrina da predestinação. Entretanto, vamos perceber que os critérios soberanos de Deus são inescrutáveis. Na verdade, nem Esaú nem Jacó eram "santinhos". Ambos eram cheios de falhas e defeitos. Se Jacó era enganador e gostava de levar vantagem em tudo, Esaú era extremamente carnal e desprezava os valores espirituais dos seus pais. O que mais pesou diante de Deus, ao ponto de Ele declarar que amava Jacó e aborrecia Esaú, só Ele mesmo sabe.

A importância de Esaú nas Escrituras
1. O nome "Esaú" significa "coberto de pelos" ou "peludo" (Gn 25.25). Era também conhecido como "Edom", que significa "vermelho" ou "ruivo" (Gn 25.30).
2. Em cumprimento ao oráculo em Gn 25.23, Jacó e Esaú se tornaram os pais de duas nações. Jacó foi o pai dos israelitas; Esaú, dos edomitas. As duas nações receberam o nome  pelo que cada um deles eram conhecidos. Dos descendentes de Jacó surgiu a nação de Israel; dos descendentes de Esaú, a nação de Edom. A rivalidade entre esses dius irmãos se perpetuou, segundo as Escrituras, por meio dos descendentes deles. (Dt 2.4-8; Ob 1).
3. O contraste entre Esaú e Jacó é evidente nas Escrituras. Esaú era caçador e homem do campo; e também o preferido de seu pai, Isaque. Jacó, por outro lado, era sossegado e preferia o ambiente da casa; sendo o preferido de sua mãe Rebeca (Gn 25.27-28).
4. Embora os filhos fossem gêmeos, Esaú era considerado o mais velho por ter nascido primeiro.Pelo costume daquele tempo, o primogênito herdava uma porção maior da herança de seu pai e o direito de receber o bastão da autoridade espiritual, para continuar como líder da família. Entretanto, num momento de insensatez, Esaú vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó em troca de uma simples refeição (Gn 25.29-34). Tal fato revelou o desprezo de Esaú pela herança espiritual de seus pais, muito mais valiosa do que as riquezas materiais deixadas por eles.
5. A perda do direito de primogenitura de Esaú é relatada em Gênesis 27, quando Jacó, em parceria com sua mãe, ludibriou seu pai, cego, fingindo-se de Esaú, a fim de receber a bênção patriarcal, que possuía um caráter irrevogável (Gn 27.21-41). Após saber que Jacó havia sido abençoado por Deus por meio de seu pai, Isaque. Esaú quis matar Jacó. O ódio de Esaú por Jacó parecia o mesmo ódio que Caim passou a nutrir por Abel, após Deus ter aceitado a oferta deste e recusado a oferta dele. Para evitar uma tragédia familiar semelhante, Isaque e Rebeca planejaram a fuga imediata de Jacó para Padã-Arã, terra de Labão, irmão de Rebeca (Gn 28.1-5).
6. Olhando friamente para esses dois famosos gêmeos, notamos que Esaú, de certo modo, foi mais honesto e confiável do que o seu irmão, Jacó, que havia conspirado contra ele. No entanto, Esaú pecou gravemente ao tratar a primogenitura com desprezo e vendê-la por uma refeição. Além do mais, na Bíblia são revelados outros pecados graves de Esaú. O escritor da Carta aos Hebreus afirma que Esaú, além de ser "fornicador", era também "profano" e "por um manjar vendeu o seu direito de primogenitura" (Hb 12.16).
7.Para os antigos hebreus, o direito de primogenitura de alguém tinha, de fato, um alto valor espiritual. Mas Esaú não demonstrou fé nem cautela para administrar seus privilégios e suas responsabilidades. Tal fato determinou que Jacó daria continuidade à família, sendo contado na linha direta da descendência de Abraão e de Isaque, figurando, assim, como o terceiro patriarca estabelecido pelo próprio Deus (Êx 3.15).
8. O escritor da Carta ao Hebreus chegou a dizer que Esaú "querendo ele ainda herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou" (Hb 12.17).
9. Todavia, na Bíblia, há um capítulo que mostra uma mudança de atitude por parte de Esaú, já mais maduro, quando ele perdoou e se reconciliou com seu irmão Jacó. "Então, Esaú correu-lhe ao encontro e abraçou-o; e lançou-se sobre o seu pescoço e beijou-o; e choraram" (Gn 33.4).
10. Deus também havia abençoado Esaú, ao ponto de este recusar os presentes que Jacó queria dar-lhe, dizendo: "Eu tenho bastante, meu irmão; seja para ti o que tens" (Gn 33.9). Ambos estavam abençoados, com o seu coração leve e desapegado dos bens materiais. Que coisa maravilhosa! Esse encontro maravilhoso entre Esaú e Jacó conseguiu apagar a imagem negativa das intrigas e desavenças entre ambos no passado. Uma pena que tal relacionamento amistoso e restaurado não tenha perdurado entre dos seus descendentes ao longo da história (Dt 2.4-8; 2 Sm 8.14).

Conclusão
Olhando para esses dois irmãos, Jacó parece ter errado mais do que Esaú; assim como Davi parece ter errado mais do que Saul. Entretanto, Esaú e Saul foram rejeitados por Deus, e Jacó e Davi foram favorecidos por Deus. A história de Esaú nos revela a seguinte lição: Deus tolera e perdoa muitos pecados, mas não tolera o desprezo pelas coisas espirituais. Por isso, a vida de Esaú nos ensina duras e amargas lições sobre o cuidado que devemos ter pelas coisas espirituais.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

domingo, 19 de julho de 2020

LÁGRIMAS Um Clamor do coração

Assembleia de Deus - Ministério de Madureira - Alumínio/SP: “Ele ...

As pessoas choram por vários motivos. As lágrimas sempre estiveram intimamente relacionadas ao coração humano e podem expressar emoções distintas como tristeza e alegria.
No antigo Testamento, as lágrimas eram, com frequência, um sinal de arrependimento (Lm 2.18-19). A alma de Ester se perturbou, e ela chorou pela situação terrível do seu povo (Et 8.3). As lágrimas de Ana vieram de um coração entristecido e uma alma amargurada (1Sm 1.8,10). Maria e Marta choraram pela perda de seu irmão Lázaro (Jo 11.31). A mulheres pecadora ao pés de Cristo não derramou lágrimas de remorso, ansiedade ou tristeza, mas de humildade e gratidão pela misericórdia e amor de Deus para com ela (Lc 7.38-50).
Todas nós passaremos por experiências que nos levarão a chorar. Nessas ocasiões, devemos nos apegar firmemente à promessa de que está chegando o dia em que Deus "enxugará dps olhos toda lágrima" e " não existirá... pranto" (Ap 7.17; 21.4; veja Is 25.8). enquanto esse dia não chega, ansiemos por lágrimas de arrependimento, adoração, gratidão e alegria (veja Sl 6.4-8; 126.5; 2 Tm 1.3-5).

Veja também Sl 56.8-9; 2 Tm 1.3-5; tópicos sobre Morte (1 Co 15); Emoções (Sl 42); Fruto do Espírito (Rm 15); Pesar (Is 53); Tristeza (Ap 21).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Estudo Bíblico 41 - Uma moça chamada Diná (Gn 34.1)

A curiosidade de Diná e suas consequências |

Introdução
Esse texto destaca o momento de infelicidade desta moça chamada Diná. Diná foi a única filha moça de Jacó. Seu nome significa "julgada". Segundo os estudiosos, Diná possuía cerca de 15 anos de idade quando se envolveu em paixões perigosas com Siquém, príncipe daquela terra, trazendo sérias consequências para ela, seus pais e irmãos, e os próprios homens daquela terra. Vejamos:

A importância de Diná nas Escrituras
1. Em Gn 34.1, é dito que Diná "saiu... a ver as filhas da terra". Essa frase indica que ela fez amizade com as moças mundanas que habitavam naquele lugar. Diná foi influenciada pela vida mundana de outras moças de sua idade que viviam naquela sociedade pagã.
2. Em Gn 34.2, o escritor sagrado de Gênesis afirma que "Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a". O tratamento que Diná recebeu foi o dado a uma prostituta. Era humilhante para uma moça virgem se relacionar sexualmente com alguém antes de se casarem legalmente (Gn 34.31).
3. Em Gn 34.12, o rapaz que abusou sexualmente de Diná mandou Jacó aumentar o valor do dote da moça para tentar consertar o seu grave erro. Entretanto, os irmãos de Diná fingiram aceitar a reparação até que se vingaram do ultraje que sua irmã mais nova sofreu, matando todos os homens daquele lugar (Gn 34.25-31).
4. A vida de Diná traz lições espirituais muito importantes para as moças cristãs dos nossos dias. Seu envolvimento com más companhias corrompeu sua vida moral e espiritual. Em 1 Coríntios 15.33, Paulo escreveu: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes".
5. Em 2Tm 2.22, Paulo advertiu ao jovem Timóteo acerca das paixões perigosas: "Foge, também, das paixões da mocidade..." Mas adiante, José irmão de Diná sofreu assédio sexual da parte da mulher de seu senhor, Potifar, mas conseguiu fugir das garras dela. Diná não conseguiu fugir do assédio de Siquém, príncipe daquela terra (Gn 39.7-12; 34.1-2).
6. Em 1Jo 2.15, este apóstolo advertiu sobre o perigo de os jovens se apegarem às coisas do mundo: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

Conclusão
Diná possuía 12 (doze) irmãos que poderiam servir como verdadeiras muralhas para a proteger e impor respeito aos pretendentes a ela; nada disso, porém, adiantou. Na primeira vez que a moça teve a oportunidade de sair um pouquinho para conhecer as "filhas da terra", ela se contaminou com as práticas libertinas delas! Que possamos aconselhar as nossas moças a evitarem influências negativas de pessoas que não temem a Deus. Em 1Tm 5.22, Paulo aconselhou ao jovem Timóteo: "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios. Conserva-te a ti mesmo puro."

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 14 de julho de 2020

PERDÃO Uma extensão da misericórdia de Deus

AUTOR DA VIDA: PERDÃO

Introdução
Todos os seres humanos são pecadores e, portanto, vítimas das consequências mortais do pecado (Sl 51.5; Rm 3.23; 1Jo 1.8-10). Uma vez que o pecado rompe a comunhão entre Deus e a humanidade, o perdão de Deus é sua forma de remover o pecado e restaurar essa comunhão. Seu perdão é completo (Sl 103.12; Is 1.18; Mq 7.19), eterno (Is 44.22; Jr 31.34; Hb 10.17) e está sempre disponível (Sl 86.5; 1Jo 1.9). Nas Escrituras, esse processo é descrito como limpar, purificar, apagar e lavar (Sl 51.4-9; Is 1.16; 43.25; Jr 33.8). Aqueles que não buscam o perdão de Deus estão sujeitos a serem "riscados" do Livro dos Vivos (Sl 69.28; Ap 3.5).
Apesar de a Bíblia prescrever funções sacerdotais relacionadas ao perdão (Lv 4.26), em última análise, o perdão é concedido exclusivamente por Deus. Os sacrifícios eram meios de obter o perdão por erros inadvertido (Nm 15.22-29), mas não cobriam os pecados cometidos atrevidamente contra Deus (Nm 15.30; Mc 3.29). Todo os rituais associados ao perdão na bíblia deviam ser acompanhados de contrição e compaixão, e também de penitência e confissão (Lv 5.5-6; 16.21; Nm 5.6-7). Os rituais e sacrifícios em si não conferiam o perdão. Devemos nos humilhar, reconhecer nossos erros e escolher deixar o pecado (1Rs 21.27-29; Is 1.16-17; Jl 2.12-13). Ao fazê-lo, Deus dá a cada uma de nós um novo coração e espírito, bem como o desejo e a capacidade de guardar os seus estatutos (Ez 36.24-27).
Um aspecto enfatizado com frequência é a tradução do verdadeiro arrependimento em ações práticas. Aqueles que são perdoados deixam de fazer o mal (Sl 15; 24.3-5), começam a fazer o bem (Is 1.17; Jr 7.3), inclinam o coração para o Senhor (Js 24.23) e, em resumo, abandonam o pecado e tomam o propósito de viver em retidão. Isso tudo constitui o "arrependimento". Quando nos arrependemos, recebemos o perdão d eDeus (Nm 14.18-20; 2 Cr 7.14; Is 55.7; 1 Jo 1.9). Ele perdoa o pecado (Mq 7.18), remove-o completamente (Sl 103.12) e não se lembra mais dele (Ef 1.7-8; Cl 1.14).

Veja também Sl 32; 103.11-17, Jr 31.34; Lm 3.22, nota; Lc 24.27, nota; tópicos sobre Atributos de Deus (Êx 33; Dt 4; 32; 2 Cr 19; Jó 23; 42; Sl 25; 90; 102; 119; Is 6.46; Jr 23; Rm 2; Ef 1; 1 Jo 5); Perdão (Lc 17).

Fonte: A Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira

sábado, 11 de julho de 2020

Estudo Bíblico 40 - Lições Bíblicas do Beijo (Gn 33.4)

O beijo de Deus | apenas

Introdução
Esse texto sagrado assinala o beijo da reconciliação entre Esaú e Jacó. Na Bíblia são mencionados vários tipos de beijos: o beijo entre familiares; o beijo romântico; o beijo fraterno de saudação entre irmãos, o beijo sagrado; o beijo entre amigos; o beijo enganoso e o beijo de traição. É comprovado que o beijo pode contribuir para a nossa saúde física e emocional. Pesquisas afirmam que o beijo estimula o cérebro a liberar endorfina, criando uma sensação de bem-estar. Olhando para a Palavra de Deus, vemos a importância do beijo na relação conjugal e familiar; nela é recomendado o "ósculo santo", o beijo fraterno entre os cristãos (1 Co 16.20).

A importância do Beijo nas Escrituras
1. Na antiguidade, para os gregos e os romanos, era comum o beijo entre guerreiros no retorno dos combates. Os gregos adoravam beijar, mas foram os romanos que difundiram a prática. Deixando um pouco a versão secular sobre a história do beijo, o primeiro beijo registrado na Bíblia foi o beijo fraterno entre Jacó e seu pai Isaque (Gn 27.26-27).
2. O primeiro casal mencionado na Bíblia se beijando foi Jacó e Raquel: "E Jacó beijou a Raquel, e levantou sua voz, e chorou" (Gn 29.11). Naturalmente que este primeiro beijo de Jacó em Raquel não foi um beijo romântico, embora isso ele deva tê-la beijado assim mais adiante, quando a tomou como sua esposa (Gn 29.30). Aquele primeiro beijo de Jacó em Raquel foi um beijo fraterno entre familiares, cheio de emoção pelo encontro com um parente que vivia muito distante!
3. Em Gn 31.55, é dito: "E levantou-se Labão pela madrugada, e beijou seus filhos e suas filhas, e abençoou-os; e partiu e voltou Labão ao seu lugar". Também foi um beijo fraterno de despedida entre familiares; pai e filhas, avô e netos.
4. Em Gn 33.4, é dito sobre o reencontro de Esaú e Jacó: "Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; e lançou-se sobre o seu pescoço, e beijou-o; e choraram". Foi um beijo de reconciliação e de perdão entre os irmãos.
5. Em 1 Rs 19.18, Deus disse a Elias: "Também eu fiz ficar em Israel sete mil; todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou". Os pagãos costumavam mandar beijos para os deuses e beijar as imagens.
6. No Sl 2.12, o salmista escreveu: "Beijai o Filho, para que não se ire, e pereçais no caminho; quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam". É uma alusão profética ao governo mundial do Messias, quando os reis da terra terão que se dirigir a Jerusalém para saudar o Rei do Universo como ósculo santo.
7. No Sl 85.10, é dito: "A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram." o salmista alude ao beijo entre a justiça e a paz, assinalando-as como amigas íntimas; essa união se dará no reinado do Messias.
8. Em Pv 27.6, Salomão também menciona o "beijo enganoso", dizendo: "Fiéis são as feridas que ama, mas o beijo do que aborrece são enganosos".
9. Em Ct 1.2, Salomão celebra com intensidade o beijo romântico entre o esposo e a esposa, dizendo: "Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho".
10. Em Lc 7.38, são mencionados os beijos de uma mulher pecadora nos pés de Jesus, fruto de arrependimento e contrição dela. O próprio Jesus elogiou o gesto daquela mulher (Lc 7.45).
11. Em Lc 22.48, é mencionado o beijo do traidor Judas. O próprio Jesus se dirigiu a Judas, dizendo: "Judas, com um beijo trai o Filho do Homem?" Anteriormente, Jesus havia recebido os beijos sinceros de uma mulher pecadora; agora, recebia o beijo enganoso de seu próprio discípulo!
12. Em 1 Co 16.20, o apóstolo Paulo recomendou o beijo sagrado entre os irmãos em Cristo, dizendo: "Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo". Naqueles dias, era costume os homens saudarem uns aos outros com beijos, e as mulheres saudarem uma às outras com beijos; eles evitavam saudar alguém do sexo oposto assim, para se evitar a malícia.

Conclusão
Em 1 Pe 5,14, este apóstolo também recomendou o beijo da saudação entre irmãos, dizendo: "Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor". O beijo faz parte da vida humana desde que o homem foi criado. O beijo é dado geralmente nas bochechas, na testa, nos lábios ou nas mãos. É um ato simbólico de afeto que demonstra um relacionamento íntimo entre duas pessoas, embora este relacionamento e o propósito do beijo possam variar muito. Portanto, cada tipo de beijo tem o seu propósito específico" Que possamos saber diferenciar muito bem isso!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Estudo Bíblico 39 - Transformação de Caráter (Gn 32.28)

Na Contramão ::: O bom caráter

Introdução
Nesse texto sagrado, que revela o encontro extraordinário que Jacó teve com Deus, aprendemos sobre a grande transformação que aconteceu no caráter de Jacó. É impossível alguém continuar o mesmo após ter um encontro real com o Senhor. Jacó teve o seu caráter transformado após se encontrar com o Senhor.

I. Caráter Deformado
1. Jacó aprendeu desde cedo a usar todos os meios para conseguir os seus intentos (Gn 25.29-31). Jacó inconscientemente era adepto da teoria maquiavélica de que "os fins justificam os meios".
2. O caráter deformado que Jacó carregava foi provocado pela própria criação que ele recebeu da sua mãe (Gn 27.5-13). Sua própria mãe o instigou a conseguir o que ele queria não se importando os meios utilizados.
3. Ao fugir para a casa de seu tio Labão, Jacó encontrou alguém com o caráter mais deformado ainda do que o seu (Gn 29.21-30).
4. Jacó havia enganado seu irmão e seu pai; agora achou um que o enganou dez vezes (Gn 31.7). Esta é a lei da semeadura (Cl 3.25).

II. Caráter Transformado
1. Ao encontrar-se com Deus no vau do Jaboque, Jacó teve que revelar a sua verdadeira identidade (Gn 32.27). Seu nome era Jacó, que significa "enganador" ou "suplantador". Antes, Jacó havia mentido para o seu pai, dizendo que era Esaú (Gn 27.19).
2. Quando falamos a verdade e revelamos nossas fraquezas ao Senhor, Ele nos transforma e nos abençoa. Foi isso que o Senhor fez com Jacó: "Não se chamará mais  teu nome Jacó, mas Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevalecestes" (Gn 32.28).
3. Deus transformou o caráter de Jacó, pois o Senhor lhe deu um novo nome, uma nova experiência, um toque especial, e tornou um grande vencedor (Gn 32.28-32).
4. No Sl 51.10, Davi orou, dizendo: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto". A transformação do caráter de um homem começa de dentro para fora. Deus está pronto para criar em nós um novo coração, transformado e regenerado.

Conclusão
Deus está sempre pronto para transformar qualquer caráter deformado e fazer de nós um grande campeão diante dele e diante dos homens.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

sábado, 27 de junho de 2020

Curiosidades Bíblicas

Curiosidades Bíblicas | VIDAS PARA CRISTO - ADORAÇÃO & MISSÃO - VPC

Você sabia que:

AASBAI é pai Elifelete, e aparece numa lista especial dos heróis de Davi em 2Samuel 23.34.


ABA (HEB. “PAI”) = nome aplicado a Deus em três textos do Novo Testamento ((Mc 14:36; Rm 8.15; Gl 4.6).

ABADOM (Hebr. “lugar de destruição”). Este vocábulo é encontrado várias vezes no Antigo Testamento, traduzido como “perdição”, e “destruição”  (cf. Jó 26.6; 28.22; Pv 15.11; etc.). 
Na maioria desses textos, é utilizado como sinônimo de “morte”, onde “morte e destruição” são de certa forma personificadas. Ele é usado como nome apenas em Apocalipse 9.11, onde se refere a um anjo que é o rei do abismo, um lugar totalmente maligno e reservado para os ímpios. O equivalente grego é Apoliom, usado também apenas nesse versículo. Mesmo em Apocalipse 9, este vocábulo representa mais uma personificação da morte e da destruição de que um outro nome para Satanás. De qualquer forma, contudo, tal “destruição “vem, é claro, do diabo (v.1 a estrela que caiu do céu), que traz morte e tormento. As boas novas de Apocalipse 9, contudo, são que Satanás não pode destruir os que pertencem a Deus, pela fé (v.4), A notícia triste é que, mesmo havendo tanta morte e destruição ao redor das pessoas neste mundo muitas delas sempre se recusarão a arrepender-se (v.21). 
Fonte: Quem é quem na Bíblia Sagrada – Editado por Paul Gardner



          Pra. Izabel Pereira O. Santos

          Ministério Lírio dos Vales

   Formação em Teologia
  Estudante de Psicologia

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Estudo Bíblico 38 - Lições Espirituais da vida de Labão (Gn 31.24)

Gênesis – Jacó Escolhe Seu Salário com Labão

Introdução
Esse texto revela o momento em que Deus repreendeu Labão por causa de Jacó. Labão era sogro e o tio de Jacó. Labão atravessa pela primeira vez o palco da cena bíblica quando, tendo ouvido falar do mordomo de Abraão e visto as joias de ouro dadas a Rebeca, sai imediatamente ao encontro do emissário de Abraão, com nítido interesse. A obstinação e a ganância de Labão são claramente demonstradas nas Escrituras pela duplicidade de seus gestos e de suas atitudes. Labão vivia na cidade de Padã-Arã, situada na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates; na atual Síria. Cada personagem bíblico nos traz lições espirituais importantes, tanto devido aos seus erros, como aos seus acertos.

A importância de Labão nas Escrituras
1. Na Bíblia, é destacada a importância de Labão no arranjo do casamento de Rebeca (Gn 24.33-53). Alguns acham que Betuel, o pai de Rebeca, já estava muito velho, por isso Labão estaria responsável por Rebeca.
2. Sendo o filho primogênito de Betuel, provavelmente coube a Labão responder pela família, negociando com o mordomo de Abraão o dote da moça (Gn 24.53-55).
3. Em Gn 24.50, é dito que: "Então, responderam Labão e Betuel e disseram: Do Senhor procedeu este negócio não podemos falar-te bem ou mal". A aprovação do casamento de Rebeca partiu primeiro de seu irmão, Labão, o que revela a influência dele na tomada de decisões da família. Aqui, percebemos um lampejo de fé em Labão e em seu pai, Betuel, quando reconheceram a providência divina naquele casamento.
4. Depois de alguns anos, porém Jacó, filho de Rebeca, irmã de Labão, saiu de casa para fugir de seu irmão Esaú, e foi parar na casa de seu tio "casamenteiro", Labão (Gn 29.10). Este, tendo ouvido sobre a chegada de Jacó, filho de sua irmã Rebeca, deu-lhe as boas-vindas e recebeu em paz o seu sobrinho (Gn 29.13-14).
5. Entretanto, passado algum tempo, o experiente "casamenteiro" Labão prometeu dar sua filha Raquel em casamento ao seu sobrinho, em troca de 7 anos de trabalho deste (Gn 29.18-20). Labão não demorou a mostrar as graves falhas em seu caráter desleal e ganancioso, dando a Jacó a "esposa errada", para forcá-lo a trabalhar mais 7 anos por Raquel (Gn 29.21-30). Daí em diante, Jacó começou a sentir na pelo a deslealdade e a duplicidade de personalidade do seu tio e sogro, ao ponto de querer ir embora, voltando para a terra dos seus pais (Gn 30.25.26).
6. Em Gn 30.27, Labão mostra mais um pequeno lampejo de fé, ao reconhecer a bênção do Senhor em seus negócios, dizendo a Jacó o seguinte: "Se, agora, tenho achado graça aos teus olhos, fica comigo. Tenho experimentado que o Senhor me abençoou por amor de ti". Porém, é difícil lidar com quem tem dupla personalidade. Apesar de ter conseguido persuadir Jacó a ficar com ele, Labão continuou desleal com o sobrinho, mudando dez vezes o salário de Jacó em apenas seis anos.
7. Quando a situação familiar ficou tensa, Jacó se cansou de ser enganado pelo sogro e deu o troco a Labão, fugindo secretamente com suas mulheres, seus filhos e seus bens (Gn 31.20-21).
8. Labão perseguiu Jacó, e só não lhe fez mal porque o Deus de Abraão lhe apareceu em sonhos e o advertiu, dizendo: "Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal" (gn 31.24). Por causa dessa repreensão do Senhor, Labão e Jacó acabaram afastando-se pacificamente e fizeram uma aliança perante Deus de nunca mais defraudarem um ao outro (Gn 31.44-53).

Conclusão
A lição que aprendemos com tudo isso é a seguinte: na verdade, Deus acabou usando Labão, com todos os seus defeitos, para tratar o caráter dúbio de Jacó e fazê-lo sentir na pele o quanto é dolorido ser enganado por alguém. Jacó agiu como enganador e tirou vantagem de outros; já seu tio, Labão era o "mestre" nisso. Que o Senhor nos guarde e que possamos aprender com cada lição preciosa que a sua Palavra nos traz por meio dos seus personagens!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira


quarta-feira, 24 de junho de 2020

Estudo Bíblico 37 - As lições espirituais da vida de Raquel (Gn 30.22)

História de Raquel → Quem foi Raquel na Bíblia - Estudo e História

Introdução
Esse texto sagrado revela o momento em que Deus se lembrou de Raquel. A vida de Raquel nos traz lições importantes para o nosso crescimento espiritual. Raquel era a esposa amada de Jacó. Seu nome significa "ovelha", e Raquel era também pastora de ovelhas. Apesar de ser "formoso semblante e formosa à vista" (Gn 29.17), Raquel revelou ser uma pessoa petulante e cheia de sentimentos negativos em seu interior. Entretanto, é possível enxergar virtudes nela, assim como a cada ser humano (por mais difícil que isto seja).

A importância de Raquel nas Escrituras
1. Raquel é a primeira pastora de ovelhas mencionada na Bíblia (Gn 29.9). Ela cuidava das ovelhas de seu pai, Labão, o que demonstra que ela era laboriosa e auxiliadora.
2. Raquel também é a primeira mulher beijada mencionada na Bíblia (Gn 29.11). Sua beleza física é apontada, o que a tornou uma mulher atraente aos olhos de Jacó (Gn 29.17).
3. Parece que entre eles foi amor à primeira vista. Além de ser a primeira mulher que Jacó teve contato em sua chegada a Padã-Arã, Raquel foi o grande amor da vida dele, ao ponto de oferecer sete anos de trabalho como dote de casamento por Raquel (Gn 29.18-20). Por causa do costume de a filha mais velha se casar primeiro, Leia, a irmã mais velha de Raquel, foi dada como esposa a Jacó antes de Raquel, numa manobra sagaz de seu pai, Labão, para instigar Jacó a oferecer-lhe mais sete anos de serviços em prol de Raquel. Labão onerou o dote de Raquel em 14 anos de serviço, ao perceber que Jacó estava disposto a pagar qualquer preço pela mulher que ele amava (Gn 29.22-28).
4. Por causa da manobra interesseira de Labão, Raquel e Leia tiveram seu relacionamento fraterno deteriorado, e começaram a disputar entre si para ver qual delas daria mais filhos ao seu esposo Jacó (Gn 30.6-9). Foi o primeiro "concurso maternidade" registrado na Bíblia. Nessa competição, Raquel saiu perdendo por ser estéril, enquanto sua irmã, Leia, era muito fértil. O trunfo de Leia era sua fertilidade (Gn 29.17,31).
5. Raquel pagou um alto preço por ser supersticiosa. Para obter as mandrágoras achadas por seu sobrinho Rúben, ela cedeu uma noite a Leia com Jacó (Gn 30.14-16). As mandrágoras estavam associadas ao amor e à fertilidade. A superstição popular dizia que as mandrágoras eram frutas afrodisíacas que serviam de antídoto contra a esterilidade.
6. Em Gn 30.22, está escrito: "E lembrou-se Deus de Raquel, e Deus a ouviu, e abriu a sua madre". A barganha feita por Raquel acerca das mandrágoras não lhe proporcionou o resultado almejado. Esse versículo indica que Deus, e não a superstição humana, promove a fertilidade.
7. Mesmo sendo objeto da inexplicável graça de Deus, Raquel não correspondeu bem a ela, pois furtou os ídolos de Labão e carregou consigo, numa demonstração de apego aos deuses de seu pai (Gn 31.19).
8. De acordo com Gn 35.2-4, Jacó realizou uma reforma espiritual no meio da sua família. Todos lhe entregarem os deuses que havia no meio deles e de sepultá-los debaixo do carvalho em Siquém. Isso indica uma conversão genuína de Raquel ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
9. De acordo com Gn 35.16-20, Raquel foi a primeira mulher a morrer durante o parto, mencionada na Bíblia. Ela faleceu após a dar a luz a Benjamim, o décimo segundo filho de Jacó. Ela mesma já havia almejado o nascimento de Benjamim, quando, ano nascer seu primeiro filho, deu-lhe o nome de José, dizendo: "O Senhor me acrescente outro filho" (Gn 30.24).
10. Apesar de todas as falhas, Raquel e Leia são mencionadas na história bíblica como as mulheres que edificaram a casa de Israel (Rt 4.11).  

Conclusão
As virtudes e os defeitos dessa matriarca de Israel servem para o ensino das mulheres do nosso tempo. Raquel representa as mulheres cuja ditadura da beleza exterior tenta sobrepujar a beleza do interior da mulher que teme ao Senhor. De acordo com o sábio Salomão, tal formosura se torna vã, diante da beleza do temor do Senhor (Pv 31.30).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 23 de junho de 2020

Estudo Bíblico 36 - As lições Espirituais da vida de Leia (Gn 29.31)

Amor em outubro: leia as previsões para o seu signo - 02/10/2019 ...

Introdução
Esse texto sagrado revela o momento em que o Senhor atentou para vida de Leia e a abençoou. A história de Leia nos ensina muitas coisas preciosas. "Leia" era o nome da irmã mais velha de Raquel, a qual se tornou a primeira esposa de Jacó. O nome "Leia" significa "vaca" ou "cansada". Em algumas traduções é chama de "Lia". Apesar de eclipsada ou ofuscada por sua irmã Raquel, a história de Leia mostra como Deus usa pessoas desprezadas e inferiorizadas para realizar grandes coisas. Ao contarmos a história de Raquel, é impossível não mencionar o nome de Leia, pois a história de uma está diretamente associada à história da outra.

A importância de Leia nas Escrituras
1. Enquanto sua irmã mais nova ganharia qualquer concurso de beleza que disputasse, Leia certamente nem ousaria inscrever-se, pois assim é descrita a sua aparência: "Leia, porém, tinha olhos tenros ou baços, mas Raquel de formoso semblante e formosa à vista" (Gn 29.17). Alguns estudiosos entendem que Leia sofria de miopia.
2. Dada em casamento a Jacó por meio de uma fraude do pai, Leia não teve culpa alguma, visto que os pais determinavam com quem suas filhas deveriam casar-se (Gn 29.21-26).
3. Sendo Leia preterida e desprezada por Jacó, Deus resolveu compensar a deficiência física dela fazendo-a fértil. "Vendo, pois, o Senhor que Leia era aborrecida, abriu a sua madre; porém Raquel era estéril" (Gn 29.31).
4. Apesar de ser uma das figuras tristes na história bíblica, Leia encontrou realização na maternidade, ao tornar-se mãe de Levi, que veio a ser a tribo sacerdotal de Israel (Nm 8.5-26).
Deus, por sua graça, deu a Leia compensações maiores ainda ao torná-la mãe de também Judá, de cuja tribo veio Jesus Cristo, o prometido Messias de Israel, o grande Leão da tribo de Judá *Gn 29.35; Ap 5.5).
6. O sábio Salomão já dizia: "Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o longânimo o que o altivo de coração" (Ec 7.8). Ao fim de tudo, Deus concedeu mais privilégios ainda a Leia; por exemplo, enquanto sua irmã teve uma morte prematura e foi sepultada em local improvisado (Gn 35.19), Leia morreu em ditosa velhice e foi sepultada no túmulo oficial dos patriarcas (Gn 49.31).

Conclusão
A história de Leia revela que, mesmo quando alguém não nasce com os mesmos predicados de outras pessoas e são por isso desprezadas e humilhadas, Deus, por sua infinita graça, pode fazer abundar a sua graça acima de toda a nossa deficiência.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira