terça-feira, 29 de setembro de 2020

Estudo Bíblico 51 - As semelhanças entre José e Jesus Cristo (Gn 45.3)

 


Introdução
Esse texto assinala o momento em que José se revelou aos seus irmãos, dizendo: "Eu sou José". Existem muitas coisas em comum e semelhanças entre José e Jesus Cristo, José é um "tipo" de Cristo. Quando alguém possui muitas semelhanças ou passou por situações semelhantes a de outra pessoa, ela se torna um "tipo" dessa pessoa. Vejamos alguns fatos similares na vida de José e na de Jesus.

José e Jesus Cristo
1. José era filho amado de seu pai (Gn 37.3). Jesus é o Filho amado do Pai (Mt 3.17)
2. José foi odiado pelos seus irmãos (Gn 37.4). Jesus Cristo foi odiado pelos seus irmãos (Jo 15.24).
3. José foi enviado aos seus irmãos pelo pai (Gn 37.13-24). Jesus Cristo também foi enviado ao mundo pelo Pai (Jo 3.16).
4. José foi vendido por 20 siclos de prata (Gn 37.28). Jesus Cristo foi vendido por 30 moedas de prata (Mt 26.14-15).
5. José foi tentado e venceu (Gn 39.7-21). Jesus Cristo também foi tentado e venceu (Mt 4.1-11).
6. José foi preso e esteve entre dois criminosos; um foi salvo, e outro, condenado (Gn 40.1-23). Jesus Cristo foi crucificado entre dois criminosos; um foi salvo, e outro, condenado (Lc 23.39-43).
7. José foi levantado da prisão e exaltado pelo rei do Egito (Gn 41.14-47). Jesus Cristo foi levantado da sepultura e exaltado pelo Deus Todo-Poderoso (Mt 28.18; Jo 12.32).
8. José se apresentou ao Faraó para governar o Egito; tinha 30 anos de idade (Gn 41.46). Jesus Cristo também se apresentou ao Pai para iniciar o seu ministério com 30 anos de idade (Lc 3.23).
9. José se casou com uma noiva gentia (Gn 41.45). Jesus Cristo tomou por noiva uma Igreja gentílica (2Co 11.2).
10. José foi chamado de "Zafenate-Paneia", salvador do mundo (Gn 41.45). Jesus Cristo foi designado pelo Pai como o Salvador do mundo (Lc 2.11; Jo 4.42).
11. José foi enviado ao Egito por Deus para preservar a vida do seu povo (Gn 45.7). Jesus Cristo foi enviado ao mundo por Deus para nos trazer vida, e vida com abundância (Jo 10.10).
12. José sustentou com pão todos (Gn 47.12). Jesus Cristo é o Pão da Vida que sustenta o mundo inteiro (Jo 6.48-51).

Conclusão
Só reconhecemos os traços de Cristo em personagens do Antigo Testamento quando lemos as Escrituras hebraicas com as lentes cristológicas. Lendo a Palavra de Deus com devoção, encontramos Cristo em cada detalhe e em casa situação narrada nas Escrituras.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

sábado, 26 de setembro de 2020

HORA DA REFEIÇÃO Nutrição completa

 

Introdução
   Encontramos descrições de alimentos ao longo de toda a Bíblia, desde o fruto do jardim do Éden (Gn 2.16; 3.3) até os elementos da Ceia do Senhor no Novo Testamento (1Co 11.23-26).
   Como no tempo de Salomão, na sociedade atual repleta de tensões, uma refeição tranquila ajuda tanto na digestão quanto na disposição. Uma das maneiras mais eficazes de conferir um ar de paz e graça à hora das refeições é cultivar o hábito de convidar Deus para estar presente. Oferecer uma oração expressando gratidão antes de começar a comer promove uma atitude de gratidão e tranquilidade (Sl 110.4-5; 1 Ts 5.18). A ausência de barulhos que causem distração cria um ar de calma e permite conversas que podem construir relacionamento, dar paz, expressar amor e prover encorajamento (Pv 15.17; Tg 3.18). Mesmo quando uma pessoa está comendo sozinha, pode usar a hora da refeição para descansar, refletir sobre as bênçãos de Deus ou desfrutar uma paisagem bonita.
   Há muito tempo as mulheres são associadas de forma especial à alimentação. A "mulher virtuosa" ou "mulher de força" descrita em Provérbios 31.10-31, por exemplo, esforça-se para prover o sustento físico de sua família (Sl 104.14-15). As Escrituras também enfatizam que os alimentos devem ser compartilhados de maneira regular e adequada (veja Sl 104.27; Mt 24.45). Não há um momento mais propício para edificar sua família e outras pessoas do que a hora das refeições, um período que pode prover não apenas sustento físico, mas também espiritual.
   O irmão Lourenço, um humilde monge carmelita do século XVII, expressou a oportunidade especial de serviço à hora das refeições em sua oração: "Senhor de todas as vasilhas e panelas... faze de mim um santo ao preparar as refeições e lavar os pratos! Os período em que estou atarefado não são diferentes dos períodos que dedico à oração, e, em meio aos barulhos de minha cozinha... tenho em Deus tão grande tranquilidade quanto se estivesse ajoelhado para receber o santo sacramento".

Veja também Sl 136.25-26; Pv 17.1; Mt 6.11; tópicos sobre Família (Gn 32; 1Sm 3; Sl 78; 127); Hospitalidade (1Pe 3); Nutrição (Lv 11).

Fonte: Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 25 de setembro de 2020

Estudo Bíblico 50 - Lições Espirituais da vida de José (Gn 44.14)

 


Introdução
Esse texto destaca o começo do cumprimento dos sonhos de José, com todos os seus irmãos inclinados diante dele. José é o décimo primeiro filho de Jacó e o primogênito de sua união com Raquel, sua preferida esposa. Ao contrário da maioria dos seus irmãos, que tiveram pouco destaque nas Escrituras; José foi, de longe, o filho de Jacó que teve mais destaque nas Escrituras. Resumir a grandiosa e extensa história de José em um pequeno sermão é uma tarefa difícil. Entretanto, por falta de espaço aqui, vamos focar nosso estudo nos principais pontos da vida desse tão ilustre herói da fé.

A importância de José nas Escrituras
1. O nome "José" significa "Deus acrescenta". Acredito que o nome desse importante personagem bíblico seja um dos mais comuns em pessoas do sexo masculino, no mundo cristão. Recentemente foi feita uma pesquisa em cartórios, e o nome "José" lidera a relação de todos os nomes masculinos no Brasil.
2. José era o filho predileto de seu pai, Jacó, e isso gerou muita inveja e ciúmes no clã dos 13 filhos de Jacó, sendo 12 homens e uma mulher (Gn 37.3-4).
3. Em Gn 37.5, é dito que "Sonhou também José um sonho, que contou a seus irmãos; por isso, o aborreciam ainda mais". José era um visionário; enxergava bem à frente de seus irmãos! O brilho de quem é sonhador e foi escolhido por Deus incomoda até os próprios familiares dessa pessoa!
4. Em Gn 37.19-24, vemos que os próprios irmãos de José tentaram sepultar os sonhos dele numa cova! Porém, ao venderem José como escravo para o Egito, seus irmãos estavam empurrando José para o cumprimento dos sonhos que eles mesmos temiam que se realizassem (Gn 50.19-20).
5. Em Gn 39.7-15, constatamos que José foi submetido a uma grande prova moral, ao ser assediado sexualmente pela esposa de Potifar, e José passou no teste, ao mostrar lealdade ao seu senhor humano, Potifar, e fidelidade ao seu Senhor divino, o Deus de Abraão, a quem José servia!
6. Em Gn 39.2, Moisés escreveu: "E o Senhor estava com José, e foi varão próspero; e estava na casa de seu senhor egípcio". O grande segredo do êxito de José era a presença do Senhor na sua vida!
7. Em Gn 40.23, está escrito: "O copeiro-mor, porém, não se lembrou de José; antes, se esqueceu dele". Após ter ido parar numa prisão por causa de uma calúnia, José conheceu um alto oficial de Faraó e, depois de interpretar o sonho do copeiro, que profetizava a sua reabilitação ao cargo, José alimentou a esperança de sair daquela prisão com a ajuda daquele homem. Entretanto, este só veio a lembrar-se de José dois anos mais tarde! O homem pode se esquecer; Deus, porém, não se esquece dos seus filhos (Is 49.14-15).
8. Em Gn 41.27-46, vemos que, após José traduzir o sonho do Faraó e propor um plano econômico para a nação egípcia enfrentar uma grande crise mundial, aquele governante o constituiu  como uma espécie de primeiro-ministro do Egito! Deus criou uma situação para exaltar a José, tirando-o do cárcere e levando-o a governar aquela grande nação! Deus cria situações para nos abençoar (Rm 8.28).
9. Em Gn 41.51, lemos que, ao seu filho primogênito, José chamou "Manassés", dizendo: "Deus me fez esquecer de todo o meu trabalho e toda a casa de meu pai". José não queria guardar mágoas de seu irmãos; preferiu esquecer os seus sofrimentos! Não vale  apena guardar rancores ou mágoas do passado, pois o próprio Deus não guarda rancor dos seus filhos (Is 43.25).
10. Em Gn 49.22-26, vemos que o patriarca Jacó proferiu uma das mais lindas bênçãos na Bíblia sobre o seu filho José! Vamos perceber, pela história, que a tribo de José, representada pelos seus dois filhos, Efraim  e Manassés, ocuparam lugar de destaque em Israel! Em determinados momentos, Deus se dirigia a Efraim como se estivesse falando com todo o Israel (Os 14.5-8; Zc 10.6).
11. Em Dt 33.13-17, Moisés seguiu a mesma linha do grande patriarca Jacó, proferindo também uma extensa bênção sobre José e seus descendentes!
12. Em Gn 50.19-20, constatamos que José reconheceu o propósito de Deus em tudo o que havia acontecido na sua vida, tanto os seus sofrimentos como a sua exaltação! José foi um homem de espírito nobre! Em Is 32.8, o profeta afirma que "o nobre projeta coisas nobres e, pela nobreza, está de pé".

Conclusão
A história vitoriosa de José serve de inspiração para todos nós. Além de ser um homem nobre e de uma vida moral ilibada, José foi um dos mais fiéis tipos de Cristo na Bíblia!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 24 de setembro de 2020

ATRIBUTOS DE DEUS Ele é misericordioso

 


A misericórdia é diferente da graça, uma vez que a graça concede aquilo que não é merecido, enquanto a misericórdia deixa de dar aquilo que é merecido. A misericórdia é a compaixão prática para os pecadores que não tem direito nenhum de ser tratados desse modo. "Merecer misericórdia" é uma contradição (Ef 2.4-9).
A misericórdia é apenas para os pecadores. Os anjos não recebem nem precisam dela. É um conceito divino (2Co 1.3) e está à disposição de todos, mas somente por meio do sacrifício de Cristo na cruz.
A misericórdia de Deus é grande (1Rs 3.6), terna ("entranhável", Lc 1.78), abundante (1Pe 1.3), eterna (Sl 103.17), e se encontra entretecida em todos os outros atributos de Deus. Seu grande amor dá origem à misericórdia (Ef 2.4.7); sua santidade garante a integridade desse atributo (Êx 34.6-7); sua verdade garante confiabilidade (Is 16.5); seu poder garante a duração (Sl 89,2); e sua fidelidade exige que sua misericórdia seja constante (Sl 36.5).
Os resultados da misericórdia são perdão (Is 55.7), restauração (Sl 51.2,10-11) e louvor da parte daqueles que a recebem (Sl 89.1).

Veja também Dt 4.31; Sl 86.15; 103.8,11; Lm 3.22, nota; Tt 3.5; tópicos sobre Atributos de Deus (Êx 33; Dt4; 32; 2 Cr 19; Jó 23; 42; Sl 25; 90; 102; 119; Is 6; 46; Jr 23; Rm 2; Ef 1; 1Jo 5); Acesso a Deus (Rm 10); Perdão (Sl 51; Lc 17); Culpa (2Co 8); Céu (2Tm 4); Promessas de Deus (2Pe 1).

Fonte: Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 23 de setembro de 2020

Estudo Bíblico 49 - Lições Espirituais da vida de Benjamim (Gn 43.29)

 

Introdução

Esse texto sagrado revela o caminho de José por seu irmão Benjamim. Benjamim é o décimo segundo filho de Jacó, e o segundo de Raquel, esposa preferida do patriarca. O nascimento de Benjamim trouxe graves complicações à sua mãe, Raquel, que veio a falecer por ocasião do parto. Por causa disso, enquanto ela ainda respirava, mandou colocar o nome de seu filho de "Benoni", que significa "filho da tristeza". Jacó, porém, corrigiu imediatamente o nome na "certidão de nascimento", mandando registrá-lo como "Benjamim", que significa "filho da minha destra". Benjamim teve sua sorte mudada logo após nascer. A história de Benjamim nos traz lições importantes para o nosso crescimento espiritual.

A importância de Benjamim nas Escrituras
1. De acordo com Gn 42.4, Benjamim era o protegido de Jacó, além de ser o filho caçula, era o único que lhe restava de Raquel, a mulher que Jacó amava; o velho patriarca achava que José já estava morto há anos (Gn 42.36).
2. Em Gn 42.18-24, vemos que, após provar o caráter de seus irmãos que foram comprar alimento no Egito, José exigiu que eles trouxessem ao Egito o irmão mais novo, deixando Simeão como garantia de quem Benjamim desceria ao Egito. Uma verdadeira manobra de José para matar as saudades de seu irmão caçula, Benjamim.
3. Em Gn 43.29, lemos que, ao ver o seu irmão Benjamim, que havia sido trazido ao Egito pelos seus irmãos, José o abençoou, dizendo: "Deus te abençoe, meu filho". E lhe deu uma porção cinco vezes maior do que a porção dos seus irmão (Gn 43.34).
4. Em Gn 44.1-24, lemos que, após tentar deter Benjamim no Egito, José provocou em Judá uma comovente e dramática exposição em defesa de seu irmão, a qual mexeu com as entranhas de José, levando-o a não se conter e a revelar-se aos seus irmão (Gn 45.1.-12). Portanto, apesar de não ser protagonista, Benjamim se comportou sempre como um bom coadjuvante!
5. Na Bíblia não é tecido nenhum comentário sobre o temperamento pessoal de Benjamim; porém, a descrição que Jacó deu de seu filho Benjamim, por ocasião da bênção patriarcal, oferece-nos uma pista sobre o pensamento que o patriarca nutria acerca dele: "Benjamim é lobo que despedaça; pela manhã, comerá a presa e,à tarde, repartirá o despojo" (Gn 49.27).
6. Em Jz 20.20-21, é dito: "E os homens de Israel saíram à peleja contra Benjamim; e ordenaram os homens de Israel contra eles a peleja ao pé de Gibeá. Então, os filhos de Benjamim saíram de Gibeá e derribaram por terra, naquele dia, vinte e dois mil homens de Israel". O velho patriarca conhecia muito bem o filho que tinha, e acertou quando disse: "Benjamim é lobo que despedaça" (Gn 49.27). Despedaçou seus próprios irmãos!
7. Em Jz 20.16, a Bíblia afirma que: "entre todo este povo havia setecentos homens escolhidos, canhotos, os quais atiravam com a funda uma pedra a um cabelo e não erravam". A capacidade bélica dos filhos de Benjamim era algo impressionante!
8. Em Jz 21.15, está escrito: "Então, o povo se arrependeu por causa de Benjamim, porquanto o Senhor tinha feito abertura nas tribos de Israel". O apoio dado pelos benjamitas aos filhos de Belial que abusaram da concubina de um homem israelita, na cidade de Gibeá, pertencente à tribo de Benjamim, provocou uma guerra interna; todas as demais tribos de Israel se uniram contra os benjamitas, quase provocando a eliminação dessa tribo guerreira, porém intransigente (Jz 19.1-30; 20.35-36).
9. Da tribo de Benjamim saiu o primeiro rei de Israel (1Sm 9.15-16). Entretanto, quando Saul saiu da direção divina, seus próprios irmãos benjamitas se aliaram a Davi para fazê-lo rei (1Cr 12.1-2).
10. Em Dt 33.12, Moisés também abençoou a tribo de Benjamim, dizendo: "De Benjamim disse: O amado do Senhor habitará seguro com ele; todo o dia o Senhor o protegerá, e ele morará entre os seus ombros." Quando houve a divisão do reino de Israel, Benjamim permaneceu fiel a Judá, a tribo messiânica (1Rs 12.16-24).

Conclusão
O temperamento de lobo que Benjamim possuía passou aos seus descente, os quais despedaçaram seus próprios irmãos, em conflitos internos. Entretanto, quis Deus, por sua infinita graça e misericórdia, transformar um "lobo", descendente de Benjamim, chamado Saulo de Tarso, que matava e prendia seus próprios irmãos, judeus, devido à sua fé cega no judaísmo, em uma ovelha de Cristo e premiar o mundo com Paulo, o maior apóstolo da História cristã (At. 9.1-20; Rm 11.1; Fp 3.5).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira


domingo, 20 de setembro de 2020

GRATIDÃO Um Espírito Agradecido

 


A gratidão começa com o reconhecimento de quem Deus é daquilo que ele fez. Essa emoção sincera não depende da reação de outra pessoa ou da natureza daquilo que é recebido com dádiva. A ingratidão, por outro lado, nasce de um coração que recusa se contentar, que rejeita o Doador bem com as suas dádivas (Rm 1.21).
A vida em si é uma dádiva graciosa de Deus - essa é a base de toda a gratidão. Um espírito agradecido deve ser cultivado e passado adiante por meio do exemplo, especialmente aos membros de nossa família. Isso pode ser feito de várias maneiras:
1) Lembre-se de que uma pessoa agradecida é humilde e está sempre voltada para Deus, enquanto o coração ingrato é repleto de orgulho e está sempre voltado para si mesmo. Rute demonstrou de forma muito bela esse espírito de gratidão e humildade (Rt 2.10), respondendo com bondade até as menores gentilezas.
2) Não se esqueça de dar valor às pequenas bênçãos diárias (Mt 6.11).
3) Procure as bênçãos de Deus, cuidando para não deixar passar despercebidas as dádivas ocultas, sutis ou indiretas que ele concede (Cl 4.2). Reconheça que nem tudo aquilo que você deseja será benéfico para sua vida. Deus é o Doador absolutamente sábio. Considere os planos e as prioridades dele, atentando para não perder a perspectiva mais ampla das coisas por causa de alguma interrupção trágica, porém comparativamente pequena.
4) Lembre-se de agradecer a Deus até mesmo em meio à adversidade e às provações (Hc 3.17-19; 1 Co 10.31; Fp 1.3; 2.14; 1 Ts 5.18).
5) A gratidão a Deus e aos outros deve ser expressa regularmente e em público (Sl 35.18; Jo 11.41-42). Seja agradecida pelos membros de sua família e por seus amigos chegados.
6) Mantenha um registro das bênçãos que demonstram a fidelidade de Deus para com você.
7) Complete o círculo de gratidão oferecendo ajuda a outras pessoas no Espírito de Cristo (2 Co 9.12).
Um espírito e um coração agradecidos são parte essencial da vida de santidade. A mulher que é grata e tem o coração cheio de louvor alegra o Pai e glorifica o seu nome. Uma atitude de gratidão traz consigo inúmeras bênçãos e faz de você um canal para abençoar outros.

Veja também 2 Co 2.14; 9.15; Fp 4.6; Cl 3.15; tópicos sobre Bênçãos (Gn 12); Fruto do Espírito (Sl 86; Rm 5; 15; 1 Co 10; 13; Gl 5; Ef 4; Cl 3; 2 Ts 1; Ap 2); Oferta (2 Co 9); Bondade (Pv 14); Prosperidade (Sl 5); Mordomia (Lc 16).

Fonte: Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 18 de setembro de 2020

Estudo Bíblico 48 - AS lições Espirituais do Jumento (Gn 42.26)

 


Introdução
Esse texto destaca a utilidade do jumento para o transporte de mercadorias. O "jumento" é o animal mais diretamente associado ao homem na Bíblia. O jumento é de menor porte que o cavalo e tem orelhas compridas. Por estar habituado ao deserto, o jumento teve que se adaptar a uma alimentação grosseira e escassa, o que um cavalo dificilmente suportaria. As orelhas do jumento são desproporcionalmente grandes; isto se deve ao fato de, por falta de alimentação adequada no deserto, os jumentos terem de viver longe uns dos outros. As orelhas grandes seriam uma adaptação da espécie, de modo que esses animais pudessem ouvir melhor os sons à distância e, assim, localizar seus companheiros. O jumento tem uma má e infundada reputação de desobediência e teimosia. A verdade é que o jumento é um animal muito inteligente e tem um senso de sobrevivência bastante apurado. Assim, é preciso ser mais inteligente do que o jumento para saber lidar com ele. Este importante animal, citado repetidamente na Bíblia, nos traz lições espirituais muito importantes.

A importância do jumento nas Escrituras
1. O jumento não é tão rápido nem tão potente quanto um cavalo; por outro lado, o jumento é bem mais resistente e paciente do que o cavalo. A primeira menção ao jumento na Bíblia está em Gênesis 12.16, na relação dos bens de Abrão.
2. Em Êx 13.13, é dito que tanto o primogênito do homem como o primogênito do jumento eram resgatados com um cordeiro (Êx 34.20).
3. Em Gn 16.11-12, Moisés escreveu que Ismael, filho de Abraão com Agar foi comparado a um "homem bravo" (ou "jumento selvagem") pelo próprio Deus.
4. Em Gn 49.14, na bênção patriarcal dada aos seus filhos, Jacó comparou seu filho Issacar a "jumento de ossos fortes".
5. Em Nm 22.28-30, uma jumenta foi o único animal usado por Deus para repreender o profeta Balaão, que ia por um caminho errado. Em relação a esse episódio, em que a jumenta falou como gente, assim expressou o grande sábio Jerônimo: "Moveu o anjo a língua da jumenta para que falasse, assim como o demônio movera a boca da serpente para que falasse com Eva e como o anjo moveu a boca do hipocentauro e do sátiro para falar a André".
6. Em Dt 5.14,21, o jumento é citado em dois dentre os dez mandamentos, tendo o mesmo direito que o homem ao descanso semanal de um dia.
7. Os grandes suprimentos para as necessidades básicas, mencionados na Bíblia, sem eram transportados pelos jumentos. De acordo com o texto em 1 Sm 25.18-23, Abigail, com toda pressa, tomou 200 pães, 2 odres de vinho, 5 ovelhas preparadas, 5 medidas de trigo tostado, 100 cachos de passas e 200 pastas de figo, e os pôs sobre jumentos, e os levou para suprir as necessidades alimentares de Davi e de seus valentes.
8. Em Is 1.3, o profeta confirma a inteligência do jumento, dizendo: "O boi conhece o seu possuidor, e o jumento, a manjedoura do seu dono; mas Israel não tem conhecimento, o meu povo não entende".
9. Em Zc 9.9, o profeta Zacarias previu que Jerusalém, a filha de Sião, haveria de alegrar-se porque seu Rei viria montado num jumentinho, e isso se cumpriu literalmente quando Jesus usou um jumentinho para entrar de forma triunfal em Jerusalém, ao ser aclamado como Rei (Mt 21.2,7). O respeitado Antônio Vieira chegou a chamar o jumento de "nosso irmão", devido à forte ligação do animal com o dia a dia das pessoas ao longo da história.

Conclusão
Quis Deus, por sua infinita graça, usar esse simples e tão útil animal para servir de montaria para seu Filho Jesus Cristo entrar como Rei, de forma triunfal em Jerusalém! Em 1 Co 1.28-29, está escrito que "Deus escolheu as coisas vis deste mundo, e as desprezíveis, e as que não são para aniquilar as que são; para que nenhuma carne se vanglorie perante eles".

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 17 de setembro de 2020

ATRIBUTOS DE DEUS - Ele é Eterno

 
















Deus não tem começo nem fim. Ele é o único ser auto existente. Ele existia antes do tempo e da criação (Sl 90.2). Tudo o que diz respeito a Deus é "para sempre" (Sl 102.12). Ele não teve juventude, não tem idade e nunca envelhecerá (Hb 1.10-12). "Eterno" não é o mesmo "duradouro", pois aquilo que é duradouro tem começo e envolve o tempo e a eternidade. O tempo reside em Deus que o causa, afeta e controla, mas não é controlado por ele (Sl 90.4-6).

Os atributos de Deus participam da sua eternidade. Uma vez que a eternidade não se desgasta nem se esgota, pode-se dizer o mesmo dos seus atributos (Is 40.25-28). Deus descreve seu amor como sendo "eterno" (Jr 31.3).

A eternidade é a assinatura de Deus - quem ele é (Is 63.16). Seu nome "EU SOU" expressa claramente essa existência incondicional e independente e abrange a ideia de sua presença contínua (Êx 3.14), pois ele simplesmente "é". Ao contrário de suas criaturas que estão presas ao tempo e cuja vida é curta e passageira, o Criador é eterno. Tudo que existe depende dele (Cl 1.15-17).

Veja também Gn 21.33; Is 9.6; 43.10-11; 57.15; Jr 10.10; Lm 3.22, nota; tópicos sobre Atributos de Deus (Êx 33; Dt 4; 32; 2 Cr 19; Jó 23; 42; Sl 25; 102; 119; Is 6; 46; Jr 23; Rm 2; Ef 1; 1 Jo 5); Céus (2 Tm 4).


Fonte: Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira 

domingo, 13 de setembro de 2020

Estudo Bíblico 47 - O grande segredo do sucesso de José (Gn 41.38)

 Jesus: Caminho, Verdade e Vida: Deus é Quem peleja pelas nossa causa! Deus  é Justo Juiz!

Introdução

Esse texto destaca o grande segredo do sucesso de José. Muitas pessoas atribuem o sucesso dele à excelente capacidade que o rapaz tinha para ser líder onde quer que o colocassem. Porém, por trás de todo esse sucesso de José, havia um segredo que o Faraó, mesmo sendo ímpio, logo percebeu: José era um homem em que havia o Espírito de Deus.

I. O Espírito de Deus é o segredo do sucesso dos grandes homens da Bíblia

1. Moisés era um homem em que havia o Espírito de Deus (Nm 11.17). Este era o segredo de sua extraordinária capacidade de liderança.

2. Josué, o seu sucessor, era também um homem em que havia o Espírito de Deus (Nm 27.28; Dt 34.9).

3. Gideão foi capacitado e revestido pelo Espírito do Senhor para realizar uma grande façanha militar (Jz 6.34).

4. Sansão foi capacitado e impulsionado diversas vezes pelo Espírito do Senhor (Jz 14.6).

5. Davi era capacitado de forma extraordinária pelo Espírito do Senhor (1Sm 16.13), ao ponto de ele mesmo dizer: "O Espírito do Senhor falou por mim, e a sua palavra esteve em minha boca" (2 Sm 23.2).

II. O Espírito Santo é o segredo do sucesso da igreja

1. O Espírito de Deus sempre foi o grande segredo do sucesso do ministério terreno de Jesus (Mt 12.28; Lc 4.1; 4.14; 4.18; At 10.38).

2. O Espírito de Deus foi o grande segredo do sucesso dos apóstolos (At 4.8; 8.14-15).

3. O Espírito de Deus foi o grande segredo do sucesso da igreja primitiva (At 4.31).

4. O Espírito de Deus é o grande segredo do sucesso de todos os filhos de Deus hoje (Rm 8.14).

5. Todos os homens santos falaram da parte de Deus movidos pelo Espírito Santo (1 Pe 1.21).

Conclusão

O Espírito de Deus sempre será o segredo do sucesso de qualquer ministério bem-sucedido que exalte o nome do Senhor Jesus Cristo.


Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira


sábado, 12 de setembro de 2020

FRUTO DO ESPÍRITO Longanimidade

 Longanimidade

A longanimidade engloba a paciência, a persistência, a constância e a permanência. É uma resposta ativa à oposição, e não uma resignação passiva ao inevitável. Uma palavra importante tanto no hebraico quanto no grego, "longanimidade" é um atributo de Deus (Sl 86.15), parte do fruto do Espírito Santo (Gl 5.22) e uma atitude que todas as mulheres devem ter (1 Co 13.4).

O apóstolo Paulo orou para que seus amigos colossenses tivessem perseverança, longanimidade e alegria (Cl 1.9-12). Paciência (gr. hupomone, lit "suportar debaixo de")  significa colocar-se sob um fardo ou aflição e transformá-lo em glória. Essa palavra para paciência é mais frequentemente usada para pessoas; O povo de Deus deve ser paciente com os outros, especialmente ao enfrentar adversidades (Rm 5.3-5). A paciência é uma característica do verdadeiro amor (1 Co 13.4-7).

A "longanimidade! (gr. makrothymia) é uma qualidade aplicada com mais frequência a Deus. Seu significado original é "afastar a fúria enquanto se sofre uma ofensa ou injustiça". Somente Deus pode ser completamente longânimo. Somente ele é "tardio em irar-se" (Sl 86.15). No entanto, os cristãos também podem se tornar longânimo pelo poder do Espírito Santo. Aqueles que andam no Espírito desenvolvem uma longanimidade que nenhuma circunstância é capaz de destruir e uma paciência que nenhuma pessoa pode frustrar (Ef 4.1-3).

Veja também Sl 130.5-6; Is 40.31; Lm 3.25-26; Cl 3.12; 2 Pe 3.15; tópicos sobre Ira (Ec 7); Atributos de Deus (Rm 2); Frutos do Espírito (Rm 5; 15; 1 Co 10; 13; Gl 5; Ef 4; Cl 3; 2 Ts 1; Ap 2); Sofrimento (Sl 33; Is 43; 1 Pe 5); Provações (Sl 11).


Fonte: Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira


sexta-feira, 11 de setembro de 2020

Estudo Bíblico 46 - Esquecido pelo homem e lembrado por Deus (Gn 40.23)

 Esquecidos Pelos Homens , mas lembrados por Deus ! | TOMA TUA CRUZ

Introdução

Nessa história envolveu José e o copeiro-chefe do Faraó, é revelado que o homem pode esquecer-se até mesmo daquele que o ajudou a chegar à posição em que se encontra; o nosso Deus, porém, não se esquece daqueles que lhe são fiéis; Ele mesmo cria situações para que os seus servos sejam lembrados e honrados perante Ele e os homens que estão em eminência.

I. O nosso Deus se lembra dos seus

1. Em Gn 8.1, Moisés escreveu: "E lembrou-se Deus de Noé, e de todo animal, e de toda rês..."

2. Em Gn 19.29, é dito que "Deus se lembrou de Abraão e tirou a Ló do meio da destruição". Até dos parentes dos seus servos, Deus se lembra.

3. Em Gn 30.22, o escritor sagrado afirma que "lembrou-se Deus de Raquel, e a ouviu, e a fez fecunda".

4. Em Êx 2.24-25, Moisés disse que, ouvindo Deus o gemido do seu povo no Egito, "lembrou-se Deus do seu concerto com Abraão, com Isaque e com Jacó; e atentou Deus para os filhos de Israel e conheceu-os Deus".

5. Quando chegou a hora de exaltar José, o próprio Deus criou uma situação para favorecê-lo, suscitando o sonho do Faraó, para que José fosse lembrado e honrado perante este e os seus oficiais (Gn 41.1-38).

II. O nosso Deus jamais se esquece

1. No Sl 77.9, o salmista Asafe faz uma pergunta: "Esqueceu-se Deus de ter misericórdia?"

2. Em Is 49.14-16, o Senhor responde, dizendo: "Mas Sião diz: O Senhor já me desamparou, o Senhor se esqueceu de mim. Pode uma mulher esquecer-se tanto do filho que cria, que não se compadeça dele, do filho do seu ventre? Mas ainda que esta se esquecesse, eu, todavia, não me esquecerei de ti. Eis que, nas palmas das minhas mãos, te tenho gravado..."

3. No Sl 119.49, o salmista ora ao Senhor, dizendo: "Lembra-te da palavra dada ao teu servo, na qual me fizeste esperar". 

4. Em Lc 12.6, Jesus disse que nem mesmo os pardais são esquecidos por Deus.

5. Em Hb 6.10, é dito que Deus não é injusto para se esquecer do nosso trabalho e do amor demonstrado para com o seu nome.

Conclusão

Sendo assim, creia que você jamais passa desapercebido diante de Deus. Ele jamais se esquece dos seus servos!


Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 1 de setembro de 2020

FAMÍLIA - Culto doméstico - Uma herança espiritual para compartilhar

 AGENDA

O lar deve prover um exemplo vivo do verdadeiro cristianismo. Os filhos devem ser ensinados a conversar com Deus sobre todas as coisas, desde decisões importantes até o problema simples de encontrar uma vaga para estacionar no centro da cidade (Mt 18.19-20). A fé deve ser tornar parte da vida diária. Para isso, é importante orar e ler a Bíblia em família com regularidade, infundindo a fé na rotina familiar ao reunir-se para cantar hinos, brincar com jogos sobre temas da Bíblia e conversar sobre o Senhor, as Escrituras e formas de aplicar princípios cristãos às circunstâncias diárias.

Uma herança espiritual cria um muro de segurança e proteção ao redor do lar. Que responsabilidade e privilégio maravilhoso para as mulheres prover, como esposas e mães, um ambiente como esse para os seus amados (Pv 31.18)! O privilégio de passar adiante esse tipo de herança espiritual ultrapassa os limites do círculo familiar mais próximo. AS repercussões de um lar verdadeiramente cristão podem ser amplas e continuar muito tempo depois da sua influência inicial. Permanecemos fiéis a Deus porque ele permanece fiel a nós (Sl 89.1).

O culto doméstico não precisa ser longo e formal - uma simples leitura bíblica e oração curta são suficientes. A leitura das Escrituras e a oração são tão importantes que os pais devem continuar se empenhando em fazer delas um hábito em sua família, mesmo que essa rotina seja quebrada ocasionalmente por interrupções, insucessos e imprevistos (Dt 6.7).

Poucas famílias cristãs se reúnem para orar e ler a Bíblia. No entanto, é uma experiência inestimável ouvir os pais compartilharem verdades espirituais da Palavra de Deus e ouvir sua mãe ou seu pai pedindo a benção e proteção de Deus sobre casa membro da família. Encontrar tempo, descobrir a melhor forma e ser paciente e persistente são desafios comuns para o culto doméstico. Se você se esforçar para ser constante nessa prática, seus filhos desenvolverão amor pelas escrituras e o hábito de depender do poder da oração. Toda herança familiar de fidelidade precisa começar com alguém - talvez com você.

Veja também Sl 16.3; Dn 2.23, nota; tópicos sobre Família (Gn 32; 1 Sm 3; Sl 78; 127); Herança (Pv 13); Disciplina espiritual (2Pe 3); Tradições (1 Sm 7).

Fonte: Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira