sábado, 27 de junho de 2020

Curiosidades Bíblicas

Curiosidades Bíblicas | VIDAS PARA CRISTO - ADORAÇÃO & MISSÃO - VPC

Você sabia que:

AASBAI é pai Elifelete, e aparece numa lista especial dos heróis de Davi em 2Samuel 23.34.


ABA (HEB. “PAI”) = nome aplicado a Deus em três textos do Novo Testamento ((Mc 14:36; Rm 8.15; Gl 4.6).

ABADOM (Hebr. “lugar de destruição”). Este vocábulo é encontrado várias vezes no Antigo Testamento, traduzido como “perdição”, e “destruição”  (cf. Jó 26.6; 28.22; Pv 15.11; etc.). 
Na maioria desses textos, é utilizado como sinônimo de “morte”, onde “morte e destruição” são de certa forma personificadas. Ele é usado como nome apenas em Apocalipse 9.11, onde se refere a um anjo que é o rei do abismo, um lugar totalmente maligno e reservado para os ímpios. O equivalente grego é Apoliom, usado também apenas nesse versículo. Mesmo em Apocalipse 9, este vocábulo representa mais uma personificação da morte e da destruição de que um outro nome para Satanás. De qualquer forma, contudo, tal “destruição “vem, é claro, do diabo (v.1 a estrela que caiu do céu), que traz morte e tormento. As boas novas de Apocalipse 9, contudo, são que Satanás não pode destruir os que pertencem a Deus, pela fé (v.4), A notícia triste é que, mesmo havendo tanta morte e destruição ao redor das pessoas neste mundo muitas delas sempre se recusarão a arrepender-se (v.21). 
Fonte: Quem é quem na Bíblia Sagrada – Editado por Paul Gardner



          Pra. Izabel Pereira O. Santos

          Ministério Lírio dos Vales

   Formação em Teologia
  Estudante de Psicologia

quinta-feira, 25 de junho de 2020

Estudo Bíblico 38 - Lições Espirituais da vida de Labão (Gn 31.24)

Gênesis – Jacó Escolhe Seu Salário com Labão

Introdução
Esse texto revela o momento em que Deus repreendeu Labão por causa de Jacó. Labão era sogro e o tio de Jacó. Labão atravessa pela primeira vez o palco da cena bíblica quando, tendo ouvido falar do mordomo de Abraão e visto as joias de ouro dadas a Rebeca, sai imediatamente ao encontro do emissário de Abraão, com nítido interesse. A obstinação e a ganância de Labão são claramente demonstradas nas Escrituras pela duplicidade de seus gestos e de suas atitudes. Labão vivia na cidade de Padã-Arã, situada na Mesopotâmia, entre os rios Tigre e Eufrates; na atual Síria. Cada personagem bíblico nos traz lições espirituais importantes, tanto devido aos seus erros, como aos seus acertos.

A importância de Labão nas Escrituras
1. Na Bíblia, é destacada a importância de Labão no arranjo do casamento de Rebeca (Gn 24.33-53). Alguns acham que Betuel, o pai de Rebeca, já estava muito velho, por isso Labão estaria responsável por Rebeca.
2. Sendo o filho primogênito de Betuel, provavelmente coube a Labão responder pela família, negociando com o mordomo de Abraão o dote da moça (Gn 24.53-55).
3. Em Gn 24.50, é dito que: "Então, responderam Labão e Betuel e disseram: Do Senhor procedeu este negócio não podemos falar-te bem ou mal". A aprovação do casamento de Rebeca partiu primeiro de seu irmão, Labão, o que revela a influência dele na tomada de decisões da família. Aqui, percebemos um lampejo de fé em Labão e em seu pai, Betuel, quando reconheceram a providência divina naquele casamento.
4. Depois de alguns anos, porém Jacó, filho de Rebeca, irmã de Labão, saiu de casa para fugir de seu irmão Esaú, e foi parar na casa de seu tio "casamenteiro", Labão (Gn 29.10). Este, tendo ouvido sobre a chegada de Jacó, filho de sua irmã Rebeca, deu-lhe as boas-vindas e recebeu em paz o seu sobrinho (Gn 29.13-14).
5. Entretanto, passado algum tempo, o experiente "casamenteiro" Labão prometeu dar sua filha Raquel em casamento ao seu sobrinho, em troca de 7 anos de trabalho deste (Gn 29.18-20). Labão não demorou a mostrar as graves falhas em seu caráter desleal e ganancioso, dando a Jacó a "esposa errada", para forcá-lo a trabalhar mais 7 anos por Raquel (Gn 29.21-30). Daí em diante, Jacó começou a sentir na pelo a deslealdade e a duplicidade de personalidade do seu tio e sogro, ao ponto de querer ir embora, voltando para a terra dos seus pais (Gn 30.25.26).
6. Em Gn 30.27, Labão mostra mais um pequeno lampejo de fé, ao reconhecer a bênção do Senhor em seus negócios, dizendo a Jacó o seguinte: "Se, agora, tenho achado graça aos teus olhos, fica comigo. Tenho experimentado que o Senhor me abençoou por amor de ti". Porém, é difícil lidar com quem tem dupla personalidade. Apesar de ter conseguido persuadir Jacó a ficar com ele, Labão continuou desleal com o sobrinho, mudando dez vezes o salário de Jacó em apenas seis anos.
7. Quando a situação familiar ficou tensa, Jacó se cansou de ser enganado pelo sogro e deu o troco a Labão, fugindo secretamente com suas mulheres, seus filhos e seus bens (Gn 31.20-21).
8. Labão perseguiu Jacó, e só não lhe fez mal porque o Deus de Abraão lhe apareceu em sonhos e o advertiu, dizendo: "Guarda-te, que não fales a Jacó nem bem nem mal" (gn 31.24). Por causa dessa repreensão do Senhor, Labão e Jacó acabaram afastando-se pacificamente e fizeram uma aliança perante Deus de nunca mais defraudarem um ao outro (Gn 31.44-53).

Conclusão
A lição que aprendemos com tudo isso é a seguinte: na verdade, Deus acabou usando Labão, com todos os seus defeitos, para tratar o caráter dúbio de Jacó e fazê-lo sentir na pele o quanto é dolorido ser enganado por alguém. Jacó agiu como enganador e tirou vantagem de outros; já seu tio, Labão era o "mestre" nisso. Que o Senhor nos guarde e que possamos aprender com cada lição preciosa que a sua Palavra nos traz por meio dos seus personagens!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira


quarta-feira, 24 de junho de 2020

Estudo Bíblico 37 - As lições espirituais da vida de Raquel (Gn 30.22)

História de Raquel → Quem foi Raquel na Bíblia - Estudo e História

Introdução
Esse texto sagrado revela o momento em que Deus se lembrou de Raquel. A vida de Raquel nos traz lições importantes para o nosso crescimento espiritual. Raquel era a esposa amada de Jacó. Seu nome significa "ovelha", e Raquel era também pastora de ovelhas. Apesar de ser "formoso semblante e formosa à vista" (Gn 29.17), Raquel revelou ser uma pessoa petulante e cheia de sentimentos negativos em seu interior. Entretanto, é possível enxergar virtudes nela, assim como a cada ser humano (por mais difícil que isto seja).

A importância de Raquel nas Escrituras
1. Raquel é a primeira pastora de ovelhas mencionada na Bíblia (Gn 29.9). Ela cuidava das ovelhas de seu pai, Labão, o que demonstra que ela era laboriosa e auxiliadora.
2. Raquel também é a primeira mulher beijada mencionada na Bíblia (Gn 29.11). Sua beleza física é apontada, o que a tornou uma mulher atraente aos olhos de Jacó (Gn 29.17).
3. Parece que entre eles foi amor à primeira vista. Além de ser a primeira mulher que Jacó teve contato em sua chegada a Padã-Arã, Raquel foi o grande amor da vida dele, ao ponto de oferecer sete anos de trabalho como dote de casamento por Raquel (Gn 29.18-20). Por causa do costume de a filha mais velha se casar primeiro, Leia, a irmã mais velha de Raquel, foi dada como esposa a Jacó antes de Raquel, numa manobra sagaz de seu pai, Labão, para instigar Jacó a oferecer-lhe mais sete anos de serviços em prol de Raquel. Labão onerou o dote de Raquel em 14 anos de serviço, ao perceber que Jacó estava disposto a pagar qualquer preço pela mulher que ele amava (Gn 29.22-28).
4. Por causa da manobra interesseira de Labão, Raquel e Leia tiveram seu relacionamento fraterno deteriorado, e começaram a disputar entre si para ver qual delas daria mais filhos ao seu esposo Jacó (Gn 30.6-9). Foi o primeiro "concurso maternidade" registrado na Bíblia. Nessa competição, Raquel saiu perdendo por ser estéril, enquanto sua irmã, Leia, era muito fértil. O trunfo de Leia era sua fertilidade (Gn 29.17,31).
5. Raquel pagou um alto preço por ser supersticiosa. Para obter as mandrágoras achadas por seu sobrinho Rúben, ela cedeu uma noite a Leia com Jacó (Gn 30.14-16). As mandrágoras estavam associadas ao amor e à fertilidade. A superstição popular dizia que as mandrágoras eram frutas afrodisíacas que serviam de antídoto contra a esterilidade.
6. Em Gn 30.22, está escrito: "E lembrou-se Deus de Raquel, e Deus a ouviu, e abriu a sua madre". A barganha feita por Raquel acerca das mandrágoras não lhe proporcionou o resultado almejado. Esse versículo indica que Deus, e não a superstição humana, promove a fertilidade.
7. Mesmo sendo objeto da inexplicável graça de Deus, Raquel não correspondeu bem a ela, pois furtou os ídolos de Labão e carregou consigo, numa demonstração de apego aos deuses de seu pai (Gn 31.19).
8. De acordo com Gn 35.2-4, Jacó realizou uma reforma espiritual no meio da sua família. Todos lhe entregarem os deuses que havia no meio deles e de sepultá-los debaixo do carvalho em Siquém. Isso indica uma conversão genuína de Raquel ao Deus de Abraão, Isaque e Jacó.
9. De acordo com Gn 35.16-20, Raquel foi a primeira mulher a morrer durante o parto, mencionada na Bíblia. Ela faleceu após a dar a luz a Benjamim, o décimo segundo filho de Jacó. Ela mesma já havia almejado o nascimento de Benjamim, quando, ano nascer seu primeiro filho, deu-lhe o nome de José, dizendo: "O Senhor me acrescente outro filho" (Gn 30.24).
10. Apesar de todas as falhas, Raquel e Leia são mencionadas na história bíblica como as mulheres que edificaram a casa de Israel (Rt 4.11).  

Conclusão
As virtudes e os defeitos dessa matriarca de Israel servem para o ensino das mulheres do nosso tempo. Raquel representa as mulheres cuja ditadura da beleza exterior tenta sobrepujar a beleza do interior da mulher que teme ao Senhor. De acordo com o sábio Salomão, tal formosura se torna vã, diante da beleza do temor do Senhor (Pv 31.30).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 23 de junho de 2020

Estudo Bíblico 36 - As lições Espirituais da vida de Leia (Gn 29.31)

Amor em outubro: leia as previsões para o seu signo - 02/10/2019 ...

Introdução
Esse texto sagrado revela o momento em que o Senhor atentou para vida de Leia e a abençoou. A história de Leia nos ensina muitas coisas preciosas. "Leia" era o nome da irmã mais velha de Raquel, a qual se tornou a primeira esposa de Jacó. O nome "Leia" significa "vaca" ou "cansada". Em algumas traduções é chama de "Lia". Apesar de eclipsada ou ofuscada por sua irmã Raquel, a história de Leia mostra como Deus usa pessoas desprezadas e inferiorizadas para realizar grandes coisas. Ao contarmos a história de Raquel, é impossível não mencionar o nome de Leia, pois a história de uma está diretamente associada à história da outra.

A importância de Leia nas Escrituras
1. Enquanto sua irmã mais nova ganharia qualquer concurso de beleza que disputasse, Leia certamente nem ousaria inscrever-se, pois assim é descrita a sua aparência: "Leia, porém, tinha olhos tenros ou baços, mas Raquel de formoso semblante e formosa à vista" (Gn 29.17). Alguns estudiosos entendem que Leia sofria de miopia.
2. Dada em casamento a Jacó por meio de uma fraude do pai, Leia não teve culpa alguma, visto que os pais determinavam com quem suas filhas deveriam casar-se (Gn 29.21-26).
3. Sendo Leia preterida e desprezada por Jacó, Deus resolveu compensar a deficiência física dela fazendo-a fértil. "Vendo, pois, o Senhor que Leia era aborrecida, abriu a sua madre; porém Raquel era estéril" (Gn 29.31).
4. Apesar de ser uma das figuras tristes na história bíblica, Leia encontrou realização na maternidade, ao tornar-se mãe de Levi, que veio a ser a tribo sacerdotal de Israel (Nm 8.5-26).
Deus, por sua graça, deu a Leia compensações maiores ainda ao torná-la mãe de também Judá, de cuja tribo veio Jesus Cristo, o prometido Messias de Israel, o grande Leão da tribo de Judá *Gn 29.35; Ap 5.5).
6. O sábio Salomão já dizia: "Melhor é o fim das coisas do que o princípio delas; melhor é o longânimo o que o altivo de coração" (Ec 7.8). Ao fim de tudo, Deus concedeu mais privilégios ainda a Leia; por exemplo, enquanto sua irmã teve uma morte prematura e foi sepultada em local improvisado (Gn 35.19), Leia morreu em ditosa velhice e foi sepultada no túmulo oficial dos patriarcas (Gn 49.31).

Conclusão
A história de Leia revela que, mesmo quando alguém não nasce com os mesmos predicados de outras pessoas e são por isso desprezadas e humilhadas, Deus, por sua infinita graça, pode fazer abundar a sua graça acima de toda a nossa deficiência.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 17 de junho de 2020

Estudo Bíblico 35 - Lições Espirituais da vida de Jacó (Gn 28.20-22)

Jacó Luta com o Anjo no Vau do Jaboque | Anjos, Imagens biblicas ...

Introdução
Esse texto Sagrado destaca o momento em que Jacó fez um importante voto ao Senhor. Jacó entrou para a história como o símbolo daqueles que gostam de "levar vantagem em tudo". Porém, apesar de na Bíblia serem reveladas as graves falhas no caráter deste afamado neto de Abraão, não há como se negar sua influência e seu extraordinário legado espiritual deixado para a sua posteridade. Apesar de seu nome não ter o mesmo "peso espiritual" do nome de seu avô, Abraão, o nome de Jacó é citado nas Escrituras mais vezes do que o nome de Abraão. Isso se deve ao fato de o nome de Jacó estar associado ao nome da nação escolhida por Deus, Israel. Este foi o novo nome dado a Jacó pelo próprio Deus (Gn 35.10). Da vida deste extraordinário patriarca podemos extrair lições preciosas para o nosso crescimento espiritual.

A importância de Jacó nas Escrituras
1. Em Gn 25.21, é dito que Jacó nasceu em resposta às orações de seu pai, Isaque. A Bíblia está repleta de histórias de crianças que nasceram em resposta às orações dos seus pais.
2. Em Gn 25.22-23, a resposta às orações de Isaque foi dupla; Rebeca ficou grávida de gêmeos. As duas crianças já lutavam e competiam entre si no ventre materno, ao ponto de Rebeca se desesperar. Então, o Senhor lhe deu a revelação do por que disso, dizendo que os dois meninos gêmeos, seriam progenitores de duas nações e que o maior serviria o menor.
3. No dia de seu nascimento, Jacó e seu irmão, Esaú, pareciam disputar, numa pista de atletismo, para ver quem cruzava primeiro a linha de chegada ao mundo (Gn 25.25-26). Talvez, por causa de uma questão anatômica, os dois não tenham podido cruzar juntos a linha de chegada. Entretanto, Esaú foi declarado o primogênito pela parteira, apesar de Jacó ter nascido agarrado ao calcanhar do irmão.
4. Todavia, Jacó não se deu por vencido; na primeira oportunidade, ele conseguiu "apropriar-se" da "bênção da primogenitura" que seria por direito concedida ao seu irmão "mais velho", Esaú (Gn 25.27-34).
5. O nome "Jacó" significa "suplantador" ou "enganador". De acordo com os relatos bíblicos, Jacó fez jus ao significado do seu nome, pois enganou algumas pessoas e tirou vantagem delas. Ele enganou: seu irmão, Esaú (Gn 25.29-34); seu pai, Isaque (Gn 27.1-29); seu tio e sogro Labão (Gn 30.25-43; 31.1-24).
6. Em Gn 31.20, é dito que "Jacó logrou a Labão, o arameu, não lhe dando saber que fugia". Olha que para enganar Labão não é brincadeira. Pois, se Jacó gostava de enganar as pessoas; Labão era o "mestre" do engano. Labão já havia enganado seu sobrinho cerca de dez vezes (Gn 31.41).
7. Mesmo cheio de falhas e defeitos de caráter, a graça divina nunca abandonou a Jacó, e ele teve experiências com Deus mais profundas ainda do que seus pais. E, dentre tantas experiências, gostaria de destacar três importantes: A primeira foi o encontro com Deus em Betel (Gn 28.10-22); a segunda foi o seu dramático encontro com Deus no Vau de Jaboque (Gn 32.22-32); e a terceira foi o seu reencontro com Deus ao retornar de Harã (Gn 35.9-13).
8. Em Gn 32.24, a Palavra de Deus afirma que:"Ficou ele só; e lutou com ele um varão, até que a alva subia". Essa experiência de Jacó com Deus no vau do Jaboque foi o divisor de águas da sua vida. O vau de Jaboque passou a ser a linha divisória do antes e depois da vida de Jacó.
9. Essa experiência de Jacó no vau do Jaboque lhe deixou marcas físicas e espirituais. Jacó estava acostumado a levar vantagem sobre outros. Porém, pela primeira vez na narrativa em Gênesis, Jacó havia sido incapaz de derrotar um oponente. Entretanto, mesmo tendo a articulação de seu quadril deslocada por um Ser misterioso, Jacó se recusou a soltá-lo até receber uma bênção; ele ainda saiu vitorioso da luta quando o próprio Deus admitiu a sua vitória, dizendo: "Já não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel, pois, como príncipe, lutaste com Deus e com os homens e prevalecestes" (Gn 32.28).
10. Em Gn 35.9-10, é dito que "E apareceu Deus outra vez a Jacó, vindo de Padã-Arã, e abençoou. E disse-lhe Deus: O teu nome é Jacó; não se chamará mais o teu nome Jacó, mas Israel será o teu nome. E chamou o seu nome Israel". Essa passagem bíblica revela Deus confirmando o que Ele já havia prometido a Jacó no vau de Jaboque. Há promessas que Deus nos fez lá atrás; e, de vez em quando Ele renova essas promessas em lugares diferentes e usando pessoas diferentes para fortalecer a nossa fé. Ao mudar o nome de Jacó para Israel, Deus estava não só transformando o caráter de Jacó, mas também estava suscitando uma nação dele; pois "Israel" é o nome oficial da nação escolhida por Deus.

Conclusão
A história de Jacó é muito extensa e rica de ensinamentos. Entretanto, ao observarmos esse pequeno resumo de sua longa vida, descobriremos lições profundas para o amadurecimento cristão. Seus erros e seus acertos suas falhas e fraquezas não anularam o propósito de Deus para vida dele. A graça de Deus é maior do que o pecado. A graça de Deus cobriu a vida de Jacó. Deus nunca desistiu de Jacó, apesar de suas graves falhas e defeitos. Deus nunca desiste de você, meu irmão! A graça de Deus cobre todo nós. "Onde abundou o pecado, superabundou a graça!" (Rm 5.20).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira 

segunda-feira, 15 de junho de 2020

Estudo Bíblico 34 - Lições Espirituais da vida de Isaque (Gn 27.1)

Isaque, um caráter pacífico | Blog do Marcos Lino

Introdução
Esse texto sagrado fala da velhice de Isaque. Ele entrou para a história como o tão aguardado "filho da promessa" e herdeiro do grande legado deixado por seu pai, Abraão. Embora não tenha ocupado o mesmo espaço na história bíblica que seu pai, Abraão, e que seu filho Jacó; Isaque é o elo de ligação do mais famoso e influente "trio patriarcal" da Bíblia. Como os filhos das grandes celebridades e pessoas importantes dos nossos dias, Isaque sempre viveu à sombra de seu famoso e extraordinário pai. Entretanto, acerca de Isaque pode ser dito o seguinte: Que culpa tem o príncipe de ter nascido num palácio e ser filho de rei? O nome "Isaque" significa "riso" e condiz com as circunstâncias em que sua mãe, Sara engravidou (na velhice) e como o modo sereno e alegre de viver dele.

A importância de Isaque nas Escrituras
1. Isaque foi o primeiro homem na Bíblia a ter o seu nome mencionado por Deus antes mesmo de nascer (Gn 17.21).
2. Isaque teve um dos nascimentos mais aguardados da Bíblia, e isso rendeu a ele o título de "filho da promessa" tão aguardado por seus pais (Gn 21.1-7).
3. Isaque era um filho tão submisso ao seu pai que não mostrou nenhuma resistência a este quando foi submetido à sua mais terrível e dramática provação no monte Moriá (Gn 22.1-18).
4. Isaque era um homem sereno e apreciador da natureza; ele pacientemente esperou Deus preparar uma esposa para ele (Gn 24.63-67).
5. De acordo com Gn 25.5,11, Isaque herdou tanto o rico patrimônio material de Abraão como o seu grandioso legado espiritual, ao ser abençoado por Deus, logo depois da morte de Abraão.
6. De acordo com Gn 26.8), Isaque era um homem carinhoso para com a sua esposa, Rebeca, e desfrutava de um feliz relacionamento amoroso com a sua companheira. Isaque gozava a vida com a mulher que ele amava (Ec 9.9). Dos três famosos patriarcas, ele foi o único praticante da monogamia, ao ser marido de uma só mulher.
7. Em Gn 26.1-6,vemos que Isaque enfrentou sua primeira grande crise após a morte de seu pai, Abraão. Em meio à fome que sobreveio à terra, Isaque saiu vitorioso dela, pois Deus confirmou a sua presença com ele, dizendo: "Não desças ao Egito. Habita na terra que Eu te disser" (v.2). Isaque foi obediente; permaneceu em Gerar.
8. O resultado da obediência de Isaque trouxe prosperidade e riqueza à sua vida nos seguintes termos: "E semeou Isaque naquela mesma terra e colheu, naquele mesmo ano, cem medidas, porque o SENHOR o abençoava. E engrandeceu-se o varão e ia-se engrandecendo, até que se tornou mui grande" (Gn 26.12-13).
9. Em Pv 10.22, está escrito: "A bênção do SENHOR é que enriquece, e ele não acrescenta dores". Esse versículo se cumpriu na íntegra na vida de Isaque!
10. A bênção de Deus na vida de Isaque gerou inveja nos que estavam à sua volta e lhe causou alguns aborrecimentos; porém mais uma vez, seu jeito sereno e tranquilo de resolver as coisas evitou várias confusões com os filisteus. Isaque abriu mão de alguns poços de água potável, preferindo sofrer prejuízo, ao ponto de os seus próprios inimigos se rederem a ele dizendo: "Havemos visto, na verdade, que o SENHOR é contigo; pelo que dissemos: Haja, agora, juramento entre nós, entre nós e ti; e façamos concerto contigo. Que nos não faças mal, como nós te não temos tocado, e como te fizemos somente bem, e te deixamos ir em paz. Agora, tu é os bendito do SENHOR" (Gn 26.28-29).

Conclusão
Isaque que não teve uma vida tão agitada quanto a de seu pai, Abraão, nem tão evasiva quanto a do seu sucessor Jacó; daí o fato de sua história conter menos capítulos na Bíblia sobre os seus feitos, embora Isaque tenha vivido mais tempo do que Abraão e Jacó. A vida serena e tranquila de Isaque lembra a vida de paz e prosperidade que Salomão teve. Ambos viveram daquilo que seus pais construíram.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

domingo, 7 de junho de 2020

Estudo Bíblico 33 - Prosperando na Adversidade (Gn 26.12)

A psicologia da resiliência: prosperando na adversidade

Introdução
Nesse texto sagrado percebemos como Deus prosperou Isaque, inclusive durante a adversidade. Mesmo em meio à fome que assolava a terra naqueles dias, Deus prometeu abençoar Isaque onde ele estava habitando.

I. Segundo a orientação Divina
1. Deus aconselhou Isaque a não descer ao Egito (Gn 26.2). Muitas vezes somos tentados a buscar facilidades no Egito.
2. Deus renovou a promessa de abençoar Isaque e a sua descendência, como havia prometido a Abraão (Gn 26.3-4). O que nos motiva são as promessas de Deus quanto à nossa vida.
3. Isaque obedeceu a Deus, ficando em Gerar (Gn 26.6). Deus quer exaltar-nos no mesmo lugar que muitas vezes fomos humilhado. 
4. No Sl 32.8, o Senhor promete orientar-nos e guiar-nos: "Instruir-te-ei o caminho que deves seguir; guiar-te-ei com os meus olhos".

II. A bênção do Senhor é que enriquece
1. "E semeou Isaque naquela messa terra e colheu, naquele mesmo ano, cem medidas, porque o Senhor o abençoava" (Gn 26.12). Quando Deus resolve abençoar-nos, em pouco tempo recuperamos as perdas.
2. "engrandeceu-se o varão e ia-se engrandecendo, até que se tornou mui grande" (Gn 26.13). A bênção do Senhor nos enriquece (Pv. 10.22).
3. A nossa prosperidade desperta inveja em outras pessoas que estão à nossa volta (Gn 26.14). Em Sl 112.10, o salmista afirma que o impio invejoso chega a se enraivecer e se consumir por causa da prosperidade do justo.
4. Entretanto, é o próprio Deus que se compraz na prosperidade do seu servo (Sl 35.27).

Conclusão
A nossa prosperidade vem do Senhor. E Ele nos faz prosperar mesmo na adversidade. A fome podia estar assolando a terra; o servo de Deus, porém experimentava fatura e abundância em meio à escassez, porque o Senhor promete abençoar toda obra das nossas mãos (Dt 28.12-13).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

quinta-feira, 4 de junho de 2020

Estudo Bíblico 32 - Visão de curto prazo e visão de longo prazo (Gn 25.31)

Tenha foco no curto prazo, mas com visão de longo prazo ...

Introdução
Nessa passagem Bíblica, que narra o momento em que Esaú vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó, duas visões diferentes são apontadas. Jacó possuía visão de longo prazo, e Esaú possuía visão de curto prazo. As pessoas que possuem visão de curto prazo, são imediatistas e precipitadas. Porém, as pessoas que pensam a longo prazo, são prevenidas, pacientes e pensam no futuro.

I. Visão de Curto Prazo
1. Esaú pensava apenas a curto prazo, pois o direito de primogenitura lhe asseguraria o benefício da porção dobrada apenas no futuro; por isso Esaú disse: "Eis que estou a ponto de morrer; e para que me servirá logo a primogenitura?" (Gn 25.32).
2. Esaú pensava apenas em satisfazer a vontade do seu estômago naquele momento (Gn 25.30). Aquele guisado iria satisfazer a sua fome apenas naquele momento. Deus não quer dar-nos uma solução paliativa. Ele pensa em dar-nos uma solução definitiva para os nossos problemas e satisfazer plenamente os nossos anseios.
3. Ao levantar os olhos e contemplar a aparente beleza de Sodoma, Ló também tinha apenas uma visão de curto prazo (Gn 13.10-13).

II. Visão de Longo Prazo
1. Jacó possuía visão de longo prazo, pois o direito de primogenitura, além de assegurar porção dobrada ao primogênito, no futuro, garantia que ele herdasse o cajado da autoridade espiritual que estava sobre o patriarca da família (Gn 25.31). Por isso, Jacó queria tanto o direito de primogenitura, o qual lhe asseguraria um futuro pleno.
2. Abraão possuía visão de longo prazo, por isso, após ele se separar de Ló, o Senhor assegurou o seu futuro e o da sua descendência, dizendo: "Levante, agora, os teus olhos e olha desde o lugar onde estás para a banda do norte, e do sul, e do oriente, e do ocidente; porque toda esta terra que vês, te hei de dar a ti e à tua semente, para sempre". (Gn 13.14-15).
3. Em Ec 11.1, Salomão nos ensina a termos uma visão de longo prazo,dizendo: "Lança o teu pão sobre as águas, porque, depois de muitos dias, o acharás". Devemos plantar hoje para colhermos amanhã.

Conclusão
Precisamos trocar a nossa visão de curto prazo por uma visão de longo prazo. O que parece ser bom hoje pode não ser mais amanhã. E o que parece ser ruim hoje pode tornar-se uma bênção no futuro. Os que pensam apenas a curto prazo são guiados pela vista. Porém os que tem uma visão de longo prazo, caminham por fé.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira