sexta-feira, 31 de julho de 2020

SOLTEIRISMO - Sozinha, mas não solitária

Estigmatizados, solteiros sofrem para provar que não são ...

Introdução

A solidão, que normalmente se refere à falta de companhia ou comunhão, faz parte da vida de todas as pessoas, e não apenas das solteiras. A solidão pode acompanhar missões especiais, momentos de decisão, a tristeza da perda, a traição, a separação da comunidade da fé e os infortúnios ( veja Gn 32.24; , Jr 15.17 ; Jó 12.4 ; Lc 7.12 ; 22,45-46,48 ; 24.17). 
A mulher solteira que tem fé reage à solidão concentrado sua devoção em Jesus e aproximando-se da comunidade da fé em busca de apoio e sabedoria. A mulher solteira que se aprofunda na palavra de Deus e na oração pode receber grande consolo e alegria. Ainda que seja solteira , uma pessoa pode sempre contar com presença de Deus , o companheiro constante e guia sempre presente de todos aqueles que creem (Jo 17.7-8).
Em muitos sentidos, a vida de solteira pode ser um chamado à santidade - quer por um período ou pela vida toda. A santidade , por sua vez , é um chamado para sermos semelhantes a Deus. Incluiu o reconhecimento de nosso lugar nele , do lugar dele em nossa vida e significa conhecer a Jesus e crer nele (Jo 17.3). A força espiritual que vem desse conhecimento de Jesus capacita a pessoa solteira a realizar a obra de Deus no mundo e ser feliz , não obstante o seu estado civil (Gl 5.22).
A santidade não consiste na autonomia arraigada no orgulho e na ambição , mas na orientação divina concedida pelo Espirito Santo. Viver em santidade é não apenas ouvir atentamente ao Senhor , mas também fazer tudo aquilo que ele ordena (Jo 2.5) . Assim , a santidade é diretamente relacionada ao conhecimento à aplicação da palavra de Deus à vida como um todo.
A palavra de Deus promete a plenitude da presença dele em nossa vida ao procurarmos conhecer e amar ao Senhor e obedecer à sua lei. Ainda que sejamos solteiras , nunca estamos sozinhas. Ainda que sejamos santas -para habitação e o uso de Deus - não precisamos ficar isoladas de outro nem viver sem um senso de propósito e realização. 

Veja também Sl 37.4;69.20; tópicos sobre santidade (Lv 20) ; oração 9Jr 33; Hb 4; 1Jo 5; 3 Jo); solidão (Ec 5); solteirismo (1Co 12); sofrimento ( Sl 33 ; Is 43; 1Pe 5) vida sacrifical (Mq 6).

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 28 de julho de 2020

Estudo Bíblico 42 - Lições Espirituais da vida de Esaú (Gn 36.8)

A primogenitura de Esaú e as lentilhas de Jacó - Teologar - Falar ...

Introdução
Esse texto destaca Esaú e a região onde ele foi habitar. O nome "Esaú" aparece em algumas  passagens bíblicas associado ao nome de Jacó não só pelo fato de serem irmãos, como também pelas circunstâncias e pelo modo como nasceram. A rivalidade entre esses irmãos gêmeos começou no útero da mãe. Ambos eram filhos de Isaque e Rebeca e netos do grande patriarca hebreu Abraão. Entretanto, um oráculo divino acerca do futuro desses dois gêmeos previa que Esaú seria servo de Jacó. Naturalmente que essa história é um prato cheio para os defensores da doutrina da predestinação. Entretanto, vamos perceber que os critérios soberanos de Deus são inescrutáveis. Na verdade, nem Esaú nem Jacó eram "santinhos". Ambos eram cheios de falhas e defeitos. Se Jacó era enganador e gostava de levar vantagem em tudo, Esaú era extremamente carnal e desprezava os valores espirituais dos seus pais. O que mais pesou diante de Deus, ao ponto de Ele declarar que amava Jacó e aborrecia Esaú, só Ele mesmo sabe.

A importância de Esaú nas Escrituras
1. O nome "Esaú" significa "coberto de pelos" ou "peludo" (Gn 25.25). Era também conhecido como "Edom", que significa "vermelho" ou "ruivo" (Gn 25.30).
2. Em cumprimento ao oráculo em Gn 25.23, Jacó e Esaú se tornaram os pais de duas nações. Jacó foi o pai dos israelitas; Esaú, dos edomitas. As duas nações receberam o nome  pelo que cada um deles eram conhecidos. Dos descendentes de Jacó surgiu a nação de Israel; dos descendentes de Esaú, a nação de Edom. A rivalidade entre esses dius irmãos se perpetuou, segundo as Escrituras, por meio dos descendentes deles. (Dt 2.4-8; Ob 1).
3. O contraste entre Esaú e Jacó é evidente nas Escrituras. Esaú era caçador e homem do campo; e também o preferido de seu pai, Isaque. Jacó, por outro lado, era sossegado e preferia o ambiente da casa; sendo o preferido de sua mãe Rebeca (Gn 25.27-28).
4. Embora os filhos fossem gêmeos, Esaú era considerado o mais velho por ter nascido primeiro.Pelo costume daquele tempo, o primogênito herdava uma porção maior da herança de seu pai e o direito de receber o bastão da autoridade espiritual, para continuar como líder da família. Entretanto, num momento de insensatez, Esaú vendeu o seu direito de primogenitura a Jacó em troca de uma simples refeição (Gn 25.29-34). Tal fato revelou o desprezo de Esaú pela herança espiritual de seus pais, muito mais valiosa do que as riquezas materiais deixadas por eles.
5. A perda do direito de primogenitura de Esaú é relatada em Gênesis 27, quando Jacó, em parceria com sua mãe, ludibriou seu pai, cego, fingindo-se de Esaú, a fim de receber a bênção patriarcal, que possuía um caráter irrevogável (Gn 27.21-41). Após saber que Jacó havia sido abençoado por Deus por meio de seu pai, Isaque. Esaú quis matar Jacó. O ódio de Esaú por Jacó parecia o mesmo ódio que Caim passou a nutrir por Abel, após Deus ter aceitado a oferta deste e recusado a oferta dele. Para evitar uma tragédia familiar semelhante, Isaque e Rebeca planejaram a fuga imediata de Jacó para Padã-Arã, terra de Labão, irmão de Rebeca (Gn 28.1-5).
6. Olhando friamente para esses dois famosos gêmeos, notamos que Esaú, de certo modo, foi mais honesto e confiável do que o seu irmão, Jacó, que havia conspirado contra ele. No entanto, Esaú pecou gravemente ao tratar a primogenitura com desprezo e vendê-la por uma refeição. Além do mais, na Bíblia são revelados outros pecados graves de Esaú. O escritor da Carta aos Hebreus afirma que Esaú, além de ser "fornicador", era também "profano" e "por um manjar vendeu o seu direito de primogenitura" (Hb 12.16).
7.Para os antigos hebreus, o direito de primogenitura de alguém tinha, de fato, um alto valor espiritual. Mas Esaú não demonstrou fé nem cautela para administrar seus privilégios e suas responsabilidades. Tal fato determinou que Jacó daria continuidade à família, sendo contado na linha direta da descendência de Abraão e de Isaque, figurando, assim, como o terceiro patriarca estabelecido pelo próprio Deus (Êx 3.15).
8. O escritor da Carta ao Hebreus chegou a dizer que Esaú "querendo ele ainda herdar a bênção, foi rejeitado, porque não achou lugar de arrependimento, ainda que, com lágrimas, o buscou" (Hb 12.17).
9. Todavia, na Bíblia, há um capítulo que mostra uma mudança de atitude por parte de Esaú, já mais maduro, quando ele perdoou e se reconciliou com seu irmão Jacó. "Então, Esaú correu-lhe ao encontro e abraçou-o; e lançou-se sobre o seu pescoço e beijou-o; e choraram" (Gn 33.4).
10. Deus também havia abençoado Esaú, ao ponto de este recusar os presentes que Jacó queria dar-lhe, dizendo: "Eu tenho bastante, meu irmão; seja para ti o que tens" (Gn 33.9). Ambos estavam abençoados, com o seu coração leve e desapegado dos bens materiais. Que coisa maravilhosa! Esse encontro maravilhoso entre Esaú e Jacó conseguiu apagar a imagem negativa das intrigas e desavenças entre ambos no passado. Uma pena que tal relacionamento amistoso e restaurado não tenha perdurado entre dos seus descendentes ao longo da história (Dt 2.4-8; 2 Sm 8.14).

Conclusão
Olhando para esses dois irmãos, Jacó parece ter errado mais do que Esaú; assim como Davi parece ter errado mais do que Saul. Entretanto, Esaú e Saul foram rejeitados por Deus, e Jacó e Davi foram favorecidos por Deus. A história de Esaú nos revela a seguinte lição: Deus tolera e perdoa muitos pecados, mas não tolera o desprezo pelas coisas espirituais. Por isso, a vida de Esaú nos ensina duras e amargas lições sobre o cuidado que devemos ter pelas coisas espirituais.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

domingo, 19 de julho de 2020

LÁGRIMAS Um Clamor do coração

Assembleia de Deus - Ministério de Madureira - Alumínio/SP: “Ele ...

As pessoas choram por vários motivos. As lágrimas sempre estiveram intimamente relacionadas ao coração humano e podem expressar emoções distintas como tristeza e alegria.
No antigo Testamento, as lágrimas eram, com frequência, um sinal de arrependimento (Lm 2.18-19). A alma de Ester se perturbou, e ela chorou pela situação terrível do seu povo (Et 8.3). As lágrimas de Ana vieram de um coração entristecido e uma alma amargurada (1Sm 1.8,10). Maria e Marta choraram pela perda de seu irmão Lázaro (Jo 11.31). A mulheres pecadora ao pés de Cristo não derramou lágrimas de remorso, ansiedade ou tristeza, mas de humildade e gratidão pela misericórdia e amor de Deus para com ela (Lc 7.38-50).
Todas nós passaremos por experiências que nos levarão a chorar. Nessas ocasiões, devemos nos apegar firmemente à promessa de que está chegando o dia em que Deus "enxugará dps olhos toda lágrima" e " não existirá... pranto" (Ap 7.17; 21.4; veja Is 25.8). enquanto esse dia não chega, ansiemos por lágrimas de arrependimento, adoração, gratidão e alegria (veja Sl 6.4-8; 126.5; 2 Tm 1.3-5).

Veja também Sl 56.8-9; 2 Tm 1.3-5; tópicos sobre Morte (1 Co 15); Emoções (Sl 42); Fruto do Espírito (Rm 15); Pesar (Is 53); Tristeza (Ap 21).

Fonte: Bíblia da Mulher
Publicado por Ana Oliveira

sexta-feira, 17 de julho de 2020

Estudo Bíblico 41 - Uma moça chamada Diná (Gn 34.1)

A curiosidade de Diná e suas consequências |

Introdução
Esse texto destaca o momento de infelicidade desta moça chamada Diná. Diná foi a única filha moça de Jacó. Seu nome significa "julgada". Segundo os estudiosos, Diná possuía cerca de 15 anos de idade quando se envolveu em paixões perigosas com Siquém, príncipe daquela terra, trazendo sérias consequências para ela, seus pais e irmãos, e os próprios homens daquela terra. Vejamos:

A importância de Diná nas Escrituras
1. Em Gn 34.1, é dito que Diná "saiu... a ver as filhas da terra". Essa frase indica que ela fez amizade com as moças mundanas que habitavam naquele lugar. Diná foi influenciada pela vida mundana de outras moças de sua idade que viviam naquela sociedade pagã.
2. Em Gn 34.2, o escritor sagrado de Gênesis afirma que "Siquém, filho de Hamor, heveu, príncipe daquela terra, viu-a, e tomou-a, e deitou-se com ela, e humilhou-a". O tratamento que Diná recebeu foi o dado a uma prostituta. Era humilhante para uma moça virgem se relacionar sexualmente com alguém antes de se casarem legalmente (Gn 34.31).
3. Em Gn 34.12, o rapaz que abusou sexualmente de Diná mandou Jacó aumentar o valor do dote da moça para tentar consertar o seu grave erro. Entretanto, os irmãos de Diná fingiram aceitar a reparação até que se vingaram do ultraje que sua irmã mais nova sofreu, matando todos os homens daquele lugar (Gn 34.25-31).
4. A vida de Diná traz lições espirituais muito importantes para as moças cristãs dos nossos dias. Seu envolvimento com más companhias corrompeu sua vida moral e espiritual. Em 1 Coríntios 15.33, Paulo escreveu: "Não vos enganeis: as más conversações corrompem os bons costumes".
5. Em 2Tm 2.22, Paulo advertiu ao jovem Timóteo acerca das paixões perigosas: "Foge, também, das paixões da mocidade..." Mas adiante, José irmão de Diná sofreu assédio sexual da parte da mulher de seu senhor, Potifar, mas conseguiu fugir das garras dela. Diná não conseguiu fugir do assédio de Siquém, príncipe daquela terra (Gn 39.7-12; 34.1-2).
6. Em 1Jo 2.15, este apóstolo advertiu sobre o perigo de os jovens se apegarem às coisas do mundo: "Não ameis o mundo, nem o que no mundo há. Se alguém ama o mundo, o amor do Pai não está nele.

Conclusão
Diná possuía 12 (doze) irmãos que poderiam servir como verdadeiras muralhas para a proteger e impor respeito aos pretendentes a ela; nada disso, porém, adiantou. Na primeira vez que a moça teve a oportunidade de sair um pouquinho para conhecer as "filhas da terra", ela se contaminou com as práticas libertinas delas! Que possamos aconselhar as nossas moças a evitarem influências negativas de pessoas que não temem a Deus. Em 1Tm 5.22, Paulo aconselhou ao jovem Timóteo: "A ninguém imponhas precipitadamente as mãos, nem participes dos pecados alheios. Conserva-te a ti mesmo puro."

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

terça-feira, 14 de julho de 2020

PERDÃO Uma extensão da misericórdia de Deus

AUTOR DA VIDA: PERDÃO

Introdução
Todos os seres humanos são pecadores e, portanto, vítimas das consequências mortais do pecado (Sl 51.5; Rm 3.23; 1Jo 1.8-10). Uma vez que o pecado rompe a comunhão entre Deus e a humanidade, o perdão de Deus é sua forma de remover o pecado e restaurar essa comunhão. Seu perdão é completo (Sl 103.12; Is 1.18; Mq 7.19), eterno (Is 44.22; Jr 31.34; Hb 10.17) e está sempre disponível (Sl 86.5; 1Jo 1.9). Nas Escrituras, esse processo é descrito como limpar, purificar, apagar e lavar (Sl 51.4-9; Is 1.16; 43.25; Jr 33.8). Aqueles que não buscam o perdão de Deus estão sujeitos a serem "riscados" do Livro dos Vivos (Sl 69.28; Ap 3.5).
Apesar de a Bíblia prescrever funções sacerdotais relacionadas ao perdão (Lv 4.26), em última análise, o perdão é concedido exclusivamente por Deus. Os sacrifícios eram meios de obter o perdão por erros inadvertido (Nm 15.22-29), mas não cobriam os pecados cometidos atrevidamente contra Deus (Nm 15.30; Mc 3.29). Todo os rituais associados ao perdão na bíblia deviam ser acompanhados de contrição e compaixão, e também de penitência e confissão (Lv 5.5-6; 16.21; Nm 5.6-7). Os rituais e sacrifícios em si não conferiam o perdão. Devemos nos humilhar, reconhecer nossos erros e escolher deixar o pecado (1Rs 21.27-29; Is 1.16-17; Jl 2.12-13). Ao fazê-lo, Deus dá a cada uma de nós um novo coração e espírito, bem como o desejo e a capacidade de guardar os seus estatutos (Ez 36.24-27).
Um aspecto enfatizado com frequência é a tradução do verdadeiro arrependimento em ações práticas. Aqueles que são perdoados deixam de fazer o mal (Sl 15; 24.3-5), começam a fazer o bem (Is 1.17; Jr 7.3), inclinam o coração para o Senhor (Js 24.23) e, em resumo, abandonam o pecado e tomam o propósito de viver em retidão. Isso tudo constitui o "arrependimento". Quando nos arrependemos, recebemos o perdão d eDeus (Nm 14.18-20; 2 Cr 7.14; Is 55.7; 1 Jo 1.9). Ele perdoa o pecado (Mq 7.18), remove-o completamente (Sl 103.12) e não se lembra mais dele (Ef 1.7-8; Cl 1.14).

Veja também Sl 32; 103.11-17, Jr 31.34; Lm 3.22, nota; Lc 24.27, nota; tópicos sobre Atributos de Deus (Êx 33; Dt 4; 32; 2 Cr 19; Jó 23; 42; Sl 25; 90; 102; 119; Is 6.46; Jr 23; Rm 2; Ef 1; 1 Jo 5); Perdão (Lc 17).

Fonte: A Bíblia da Mulher

Publicado por Ana Oliveira

sábado, 11 de julho de 2020

Estudo Bíblico 40 - Lições Bíblicas do Beijo (Gn 33.4)

O beijo de Deus | apenas

Introdução
Esse texto sagrado assinala o beijo da reconciliação entre Esaú e Jacó. Na Bíblia são mencionados vários tipos de beijos: o beijo entre familiares; o beijo romântico; o beijo fraterno de saudação entre irmãos, o beijo sagrado; o beijo entre amigos; o beijo enganoso e o beijo de traição. É comprovado que o beijo pode contribuir para a nossa saúde física e emocional. Pesquisas afirmam que o beijo estimula o cérebro a liberar endorfina, criando uma sensação de bem-estar. Olhando para a Palavra de Deus, vemos a importância do beijo na relação conjugal e familiar; nela é recomendado o "ósculo santo", o beijo fraterno entre os cristãos (1 Co 16.20).

A importância do Beijo nas Escrituras
1. Na antiguidade, para os gregos e os romanos, era comum o beijo entre guerreiros no retorno dos combates. Os gregos adoravam beijar, mas foram os romanos que difundiram a prática. Deixando um pouco a versão secular sobre a história do beijo, o primeiro beijo registrado na Bíblia foi o beijo fraterno entre Jacó e seu pai Isaque (Gn 27.26-27).
2. O primeiro casal mencionado na Bíblia se beijando foi Jacó e Raquel: "E Jacó beijou a Raquel, e levantou sua voz, e chorou" (Gn 29.11). Naturalmente que este primeiro beijo de Jacó em Raquel não foi um beijo romântico, embora isso ele deva tê-la beijado assim mais adiante, quando a tomou como sua esposa (Gn 29.30). Aquele primeiro beijo de Jacó em Raquel foi um beijo fraterno entre familiares, cheio de emoção pelo encontro com um parente que vivia muito distante!
3. Em Gn 31.55, é dito: "E levantou-se Labão pela madrugada, e beijou seus filhos e suas filhas, e abençoou-os; e partiu e voltou Labão ao seu lugar". Também foi um beijo fraterno de despedida entre familiares; pai e filhas, avô e netos.
4. Em Gn 33.4, é dito sobre o reencontro de Esaú e Jacó: "Então, Esaú correu-lhe ao encontro e o abraçou; e lançou-se sobre o seu pescoço, e beijou-o; e choraram". Foi um beijo de reconciliação e de perdão entre os irmãos.
5. Em 1 Rs 19.18, Deus disse a Elias: "Também eu fiz ficar em Israel sete mil; todos os joelhos que não se dobraram a Baal, e toda boca que o não beijou". Os pagãos costumavam mandar beijos para os deuses e beijar as imagens.
6. No Sl 2.12, o salmista escreveu: "Beijai o Filho, para que não se ire, e pereçais no caminho; quando em breve se inflamar a sua ira. Bem-aventurados todos aqueles que nele confiam". É uma alusão profética ao governo mundial do Messias, quando os reis da terra terão que se dirigir a Jerusalém para saudar o Rei do Universo como ósculo santo.
7. No Sl 85.10, é dito: "A misericórdia e a verdade se encontraram; a justiça e a paz se beijaram." o salmista alude ao beijo entre a justiça e a paz, assinalando-as como amigas íntimas; essa união se dará no reinado do Messias.
8. Em Pv 27.6, Salomão também menciona o "beijo enganoso", dizendo: "Fiéis são as feridas que ama, mas o beijo do que aborrece são enganosos".
9. Em Ct 1.2, Salomão celebra com intensidade o beijo romântico entre o esposo e a esposa, dizendo: "Beije-me ele com os beijos da sua boca; porque melhor é o seu amor do que o vinho".
10. Em Lc 7.38, são mencionados os beijos de uma mulher pecadora nos pés de Jesus, fruto de arrependimento e contrição dela. O próprio Jesus elogiou o gesto daquela mulher (Lc 7.45).
11. Em Lc 22.48, é mencionado o beijo do traidor Judas. O próprio Jesus se dirigiu a Judas, dizendo: "Judas, com um beijo trai o Filho do Homem?" Anteriormente, Jesus havia recebido os beijos sinceros de uma mulher pecadora; agora, recebia o beijo enganoso de seu próprio discípulo!
12. Em 1 Co 16.20, o apóstolo Paulo recomendou o beijo sagrado entre os irmãos em Cristo, dizendo: "Todos os irmãos vos saúdam. Saudai-vos uns aos outros com ósculo santo". Naqueles dias, era costume os homens saudarem uns aos outros com beijos, e as mulheres saudarem uma às outras com beijos; eles evitavam saudar alguém do sexo oposto assim, para se evitar a malícia.

Conclusão
Em 1 Pe 5,14, este apóstolo também recomendou o beijo da saudação entre irmãos, dizendo: "Saudai-vos uns aos outros com ósculo de amor". O beijo faz parte da vida humana desde que o homem foi criado. O beijo é dado geralmente nas bochechas, na testa, nos lábios ou nas mãos. É um ato simbólico de afeto que demonstra um relacionamento íntimo entre duas pessoas, embora este relacionamento e o propósito do beijo possam variar muito. Portanto, cada tipo de beijo tem o seu propósito específico" Que possamos saber diferenciar muito bem isso!

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira

quarta-feira, 1 de julho de 2020

Estudo Bíblico 39 - Transformação de Caráter (Gn 32.28)

Na Contramão ::: O bom caráter

Introdução
Nesse texto sagrado, que revela o encontro extraordinário que Jacó teve com Deus, aprendemos sobre a grande transformação que aconteceu no caráter de Jacó. É impossível alguém continuar o mesmo após ter um encontro real com o Senhor. Jacó teve o seu caráter transformado após se encontrar com o Senhor.

I. Caráter Deformado
1. Jacó aprendeu desde cedo a usar todos os meios para conseguir os seus intentos (Gn 25.29-31). Jacó inconscientemente era adepto da teoria maquiavélica de que "os fins justificam os meios".
2. O caráter deformado que Jacó carregava foi provocado pela própria criação que ele recebeu da sua mãe (Gn 27.5-13). Sua própria mãe o instigou a conseguir o que ele queria não se importando os meios utilizados.
3. Ao fugir para a casa de seu tio Labão, Jacó encontrou alguém com o caráter mais deformado ainda do que o seu (Gn 29.21-30).
4. Jacó havia enganado seu irmão e seu pai; agora achou um que o enganou dez vezes (Gn 31.7). Esta é a lei da semeadura (Cl 3.25).

II. Caráter Transformado
1. Ao encontrar-se com Deus no vau do Jaboque, Jacó teve que revelar a sua verdadeira identidade (Gn 32.27). Seu nome era Jacó, que significa "enganador" ou "suplantador". Antes, Jacó havia mentido para o seu pai, dizendo que era Esaú (Gn 27.19).
2. Quando falamos a verdade e revelamos nossas fraquezas ao Senhor, Ele nos transforma e nos abençoa. Foi isso que o Senhor fez com Jacó: "Não se chamará mais  teu nome Jacó, mas Israel, pois como príncipe lutaste com Deus e com os homens e prevalecestes" (Gn 32.28).
3. Deus transformou o caráter de Jacó, pois o Senhor lhe deu um novo nome, uma nova experiência, um toque especial, e tornou um grande vencedor (Gn 32.28-32).
4. No Sl 51.10, Davi orou, dizendo: "Cria em mim, ó Deus, um coração puro e renova em mim um espírito reto". A transformação do caráter de um homem começa de dentro para fora. Deus está pronto para criar em nós um novo coração, transformado e regenerado.

Conclusão
Deus está sempre pronto para transformar qualquer caráter deformado e fazer de nós um grande campeão diante dele e diante dos homens.

Fonte: Bíblia do Pregador Pentecostal

Publicado por Ana Oliveira